DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 20, Capítulo 96.

PARTE VINTE: GRANDES HERÓIS!

Capítulo 96

Traduzido por Virgílio212


Pan estava ansiosa. O momento tão esperado havia chegado: ela teria que enfrentar uma versão alternativa de seu avô. Ao seu redor, sua família e amigos podiam ver sua hesitação. Goten, seu tio, foi o primeiro a intervir, tentando aliviar a tensão.

— Pan, agora que você venceu Baddack, você vai lutar contra Kakarotto, Vegeta, Cell, Goku e depois Vegetto! Todos saiyajins! Parece que tudo está se encaixando para você esmagar todo mundo!

— Cell? Um saiyajin? — Bra perguntou, surpresa.

— Cell é quase tão saiyajin quanto eu, tenho certeza que metade de suas células vem dos outros.

— Perfeito! — Trunks respondeu, sorrindo. — Tenho certeza que vocês dois farão filhos maravilhosos!

Enquanto Goten retrucava infantilmente para o amigo, Pan voltou-se para o pai:

— Papai... Você acha que eu vou ganhar?

— Eu não sei, Pan. — ele disse, olhando para ela. — Esse Kakarotto não revelou todos os seus poderes. Tudo que vimos é que ele pode se transformar em super saiyajin.

— Já eu... não posso...

— Claro que pode. Você tem medo de fazer isso, mas eu sei que você consegue.

Videl interveio por sua vez, colocando-se ao lado da filha:

— Pan... é só um torneio. Você pode desistir se quiser.

Intervindo na conversa, Goku se aproximou das duas:

— Videl, não acho que ela deveria desistir.

Ajoelhando-se diante da neta, acrescentou:

— Sua mãe está certa, é só um torneio, você não nem nada a perder. E mesmo se você morrer, não tem problema.

— Mas eu não quero morrer, mesmo que por pouco tempo!

— Deveríamos parar falar da morte com um tom tão casual! Principalmente com uma criança! — protestou Videl, umas das poucas do grupo que ainda não compreendia bem a visão dos outros quanto a esse assunto.

É verdade que, na Terra, os saiyajins usavam muito às Dragon Balls. Eles haviam sofrido muitas vezes com a morte e também com a ressureição. Para eles a morte já não era mais a fatalidade irreversível que governava o universo...

— E de qualquer maneira, eu vou perder. Por que morrer em vão?

Vegeta, que voltava do Universo 12, ouviu seu apelo. Saltando sobre o muro baixo, ele disse:

— Perder? Morrer em vão? Estou ouvindo isso mesmo?

Pan virou-se para Vegeta, amuando ligeiramente:

— Por favor, é só um torneio...

— Essa sua atitude... Estou decepcionado com você, Pan.

Videl esbravejou, frustrada com seu marido.

— Gohan, você não vai dizer nada? Você deveria falar para ela desistir!

— Videl, você não entende. Pan quer testar seus limites. Eu não gosto da ideia, mas sei como meu pai e os amigos dele pensam, e ela é como eles.

— Por que você está desapontado? — Pan perguntou, uma faísca repentina em sua voz.

O olhar de Vegeta era severo, seu braço direito levantado.

— Porque você é uma saiyajin, descendente de Gohan e Goku!

Videl, irritada, murmurou:

— E eu, não conto em nada...?

Grunhindo, o príncipe gesticulou atrás dele para Bra, Goten e Trunks. Os dois meninos, surpresos, ficaram de repente com os olhos arregalados. Bra, no entanto, permaneceu alheia, imaginando pela centésima vez por que ela estava ali.

— Pensei que você não fosse como esses preguiçosos, que você fosse uma lutadora de verdade! Mas, eu estava errado, você é uma perdedora!

Pan gritou com raiva:

— Não! É só que...

Goku retomou o diálogo:

— Pan, você não deve temer a derrota. Nem procurar por ela.

Depois de alguns segundos, ele acrescentou:

— Quem é a pessoa mais forte do mundo?

— Meu pai. — Pan respondeu instantaneamente, sem hesitação.

Vegeta se absteve de reagir a esta afirmação que, segundo ele, era falsa. Compreendendo rapidamente qual era a linha de pensamento de seu rival, ele o deixou falar.

— Nós concordamos nisso. No entanto, seu pai perdeu praticamente todas as lutas que travou.

— É verdade... — disse o próprio. — Não fui capaz de derrotar Nappa, Vegeta, Freeza ou mesmo seus homens de elite. Eu também não consegui derrotar os ciborgues. Minha primeira vitória só conquistei depois de muitas derrotas, contra o Cell.

— Gohan também derrotou Bojack, mas depois não conseguiu derrotar Buu. — Vegeta acrescentou antes de murmurar. — Nem mesmo Dabura...

— Foi a mesma coisa comigo. Perdi muitas lutas. — confessou Son Goku enquanto Gohan olhava com reprovação para Vegeta.

— Mas eu estou com medo...

— Pan, se você tem medo em um torneio, terá ainda mais medo no dia em que o destino do mundo estiver em suas mãos.

Son Gohan voltou a dizer depois de seu pai:

— Também fiquei apavorado na minha primeira luta de verdade... é normal. Mas estamos todos com você, você não tem nada a temer.

— Ei, Pan. — Vegeta disse de repente.

A filha de Gohan olhou para ele sem dizer uma palavra. Todos se viraram para o Príncipe Saiyajin, imaginando o que ele tinha a dizer.

— Você se lembra quando eu pedi para você desistir contra o Kakarotto para deixá-lo comigo?

— Acho que sim...

Pan perguntou-se se ele iria dizer a ela para desistir agora, já que ela não parecia querer lutar...

— Esqueça o que eu disse na rodada passada. Massacre esse lixo do Kakarotto!

Todos ficaram sem palavras. A expressão de Pan mudou rapidamente, seu espanto dando lugar a um largo sorriso:

— Ok! Eu vou lutar!

Enquanto isso, na área do Universo 13, também acontecia uma discussão entre Vegeta e o oponente de Pan:

— Não se esqueça, Kakarotto. Sem crises de loucura.

— Pfft! Eu sei me controlar. — respondeu com desdém.

O guerreiro saiu voando, deixando Vegeta falando sozinho:

— Na verdade... não, você não sabe não.

— Você tem que admitir que é difícil seguir as exigências de um meio-saiyajin pretensioso. — disse Raditz. — Especialmente porque ele está escondendo informações importantes. Desde quando mantemos nossa palavra em situações como essa?

— Sempre foi do nosso feitio tomar as decisões que mais nos beneficiavam, especialmente em situações como está, onde estamos em uma posição de fraqueza. — Vegeta respondeu.

— Basicamente, isso significa que estamos agindo com cautela, como na época em que trabalhávamos para Freeza. — acrescentou Nappa.

— Precisamente, Nappa. — Vegeta confirmou, quase parabenizando-o.

— Eu odeio lembrar daquela época. — disse o homem alto e careca, rangendo os dentes.

— Nós também. Mas não se esqueça que no final, fomos nós os vencedores.

No ringue, Pan esperava Kakarotto com pés os firmes. O último, bufando de despeito, imediatamente se transformou em super saiyajin. Ele agora era praticamente invencível contra um inimigo do nível dela, tudo que ele precisava fazer era esperar até que ela percebesse e desistisse. Claramente não era nada para se entusiasmar.

— Tente me bater, criança.

Cerrando os punhos, Pan se envolveu em seu próprio Ki, gritando quando uma aura branca a envolveu.

"Mas que poder ridículo... E eu tenho que ser gentil com isso?!"

Pan investiu contra seu oponente o mais rápido que pôde, seu punho esquerdo estendido. Kakarotto, de braços cruzados, desviou sem esforço do golpe, movimentando apenas a cabeça. Era como se ela estivesse se movendo em câmera lenta.

— Vegeta, seu cretino...

Pan tentou chutar seu oponente, mas o saiyajin evitou o golpe com um movimento de tronco, esquivando-se facilmente com os braços ainda cruzados.

— Não obedecemos às ordens de ninguém...

Erguendo a mão direita, de forma rápida e sem demonstrar esforço, Kakarotto jogou sua oponente para trás usando as costas da mão, tratando-a como um mero mosquito

A garota caiu de pé no ringue, apoiando-se com uma das mãos e esfregando a bochecha dolorida com a outra.

Mas, sempre esperançosa, a filha de Gohan atacou novamente.

— Droga... — Kakarotto pensou, perdendo a paciência.

Pan tentou várias abordagens, mas nenhuma pareceu funcionar frente ao poder avassalador de seu adversário. Suas tentativas não passavam de brincadeiras infantis para Kakarotto. Ela ainda ousou acreditar!

— Chega dessa bobagem, entendeu?! — ele gritou para a garota, chutando-a com força no rosto. Seu corpo foi lançado ao ringue, caindo vários metros adiante.

Irritado, Kakarotto gritou:

— Você está no lugar errado, verme estúpido! Apenas desista uma vez!

Com mais calma, mas com os dentes cerrados, ele continuou:

— Por que eu sempre pego os estranhos? Eu quero quebrar cada vértebra dela, esmagá-la...

Então, com um sorriso perturbador no rosto, ele continuou:

— Mas eu sei lidar com minha frustração! Veja, Vegeta! Eu não sou louco! Ha! Ha! Ha!

Olhando para suas mãos, ele murmurou:

— Já estou sentindo falta do gosto de sangue... não posso continuar com essa brincadeira. Vamos acabar com isso! — o saiyajin gritou, voando em direção a Pan.

— Ka... Me... Ha... — Pan se levantou, começando a carregar seu Ki entre as mãos.

Kakarotto aumentou sua velocidade e se viu em cima dela em uma instante, se movendo muito mais rápido do que os sentidos da garota podiam captar, agarrando-a pelos pulsos e puxando-a para cima, ele disse:

— ... Meha-nada! Eu conheço bem essa técnica patética!

— Me! Ha!!! — a pequena gritou de qualquer maneira.

Tendo lembrado naquele preciso momento de uma história que ouviu de seu avô, ela lançou o ataque de energia com os pés, que acabara de colocar contra o peito de Kakarotto.

O golpe, repentino e poderoso, pulverizou a armadura saiyajin — considerada extremamente resistente — e empurrou Kakarotto alguns metros para trás. Quando ele se levantou, o resto de sua armadura, completamente destruída, caiu no ringue com um estrondo. O rosto de Kakarotto não havia perdido o sorriso demoníaco e retorcido, muito pelo contrário.

— A filhinha do papai vai sofrer...

Pan avançou contra seu oponente, esperando por um ataque surpresa. Mas Kakarotto, rápido como um raio, agarrou seu tornozelo cujo pé estava destinado a seu rosto. Mas Pan tinha um último truque na manga. Desde o início da luta, ela manteve o Nyoï Bô nas costas. Agarrando-o em uma das mãos, ela o fez crescer de repente. O cajado vermelho atingiu o saiyajin insano no rosto. A pancada fez com que ele soltasse Pan, que aproveitou da oportunidade para desferir vários socos e chutes antes que ele finalmente a agarrasse pela mão.

— Pirralha estúpida!

Nenhum dos ataques de Pan até agora haviam causado-lhe qualquer dano, algo que não aparentava sinais de mudança. No entanto, ele estava envergonhado por ter levado tantos golpes! E o último com o cajado fez seu rosto formigar. Isso é o que ele ganha por ser bonzinho! E a criança ainda não aparentava sinais de desistência, droga! Uma vez que estivesse partida em dez pedaços, ela finalmente entenderia! Por que ele foi proibido de seguir o caminho mais lógico?

Batendo Pan várias vezes contra o chão, a mente de Kakarotto começou a vagar por seu passado:

"Mate todos os humanos, Kakarotto!", "Não mate o comandante, Kakarotto!", "Tenha calma, irmãozinho!", "Mate todos os humanos!", "Não mate a garota, Kakarotto!". Suas ordens não são sequer consistentes! E depois, o louco sou eu!

Encontrando-se no precipício da inconsciência, Pan tentou com todas as suas forças gritar que estava desistindo. Mas nenhum som escapou de sua garganta cansada. A pior parte, o saiyajin entendeu o que ela estava tentando fazer e começou a gargalhar o mais alto possível para que ninguém ouvisse a garotinha.

— Pobre verme patético! Há tanto humanidade em você, como eu poderia poupá-la? Eu matei todos eles, todos os seus lutadores miseráveis! Lá estão eles, eu me lembro!

Kakarotto disse, olhando para o Universo 9 abaixo.

— Aqueles dois! O careca e o cara de cabelo comprido, eu os cacei por anos! Eles tentavam constantemente me segurar na tentativa de dar aos humanos a oportunidade de fugir de suas pequenas cidades! E então eles mesmos fugiam de mim! Levei um bom tempo para finalmente matá-los, mas foi tão satisfatório! E ele...

Por último seu olhar recaiu sob o anão barbudo.

— Kulilin... — sua voz parecia mais fraca, abandonando toda a insanidade prévia. Pela primeira vez desde o inicio do torneio todos presenciaram algo além de sua loucura, um olhar triste e apologético.

Foi um choque quando ele o viu de pé no Universo 9. Mesmo após todo esse tempo foi capaz de reconhecê-lo tão facilmente... Kulilin era... seu único remorso. Ele se lembrou da vez em que eles brincaram juntos em um lago... Mas as memórias se foram tão rápido quanto vieram. Expulsando-as a força, Kakarotto se socou repetidamente no rosto:

— Esqueça! Esqueça! Mate os humanos!

Kakarotto então olhou para Pan, que estava jogada sob o chão. Quando foi que ela acabou abatida desse jeito? Ele não conseguia lembrar, mas também não se importava o suficiente.

— Eles eram tão indefesos... Tão ingênuos... Tão fracos! Quem não sabe se proteger merece morrer!

Exausta, Pan continuava a pensar em uma forma de vencer. Mas tudo em vão, pois ela já sabia mais que ninguém que sua derrota estava próxima.

"É você quem protegerá a Terra agora!", as palavras de seu avô vieram a sua mente. — Papai... Vovô... Não sou párea para esses monstros... Sou muito jovem... Sou muito fraca...

Ajoelhando-se ao lado de Pan, que estava deitada de bruços, Kakarotto sussurrou para ela:

— Você quer saber o que eu costumava fazer com criancinhas humanas?

Esse era o gatilho que ela precisava, a palha que quebrou as costas do camelo! Apesar de todos os seus medos e fraquezas, sua raiva de repente ferveu em forma de um ódio intenso contra Kakarotto. Como ele ousa dizer isso a ela com esse sorriso sádico? Quem se importa se ele estava atacando-a com intenção de matar? As coisas que ele fez na Terra antes de ser levado pelos outros saiyajins, são imperdoáveis!

— O que você fez com as criancinhas... O que você fez com toda a humanidade... É intolerável! — a raiva de Pan se manifestou na forma rugido selvagem, seus punhos cerrados. — Eu jamais vou te perdoar!

A visão de Pan foi tomada pela cor vermelha. Uma raiva intensa tomou o controle do seu corpo e deu a ela uma força até então desconhecida. Seus olhos foram de preto para verde, uma aura dourada cercou seu corpo e cada fio de cabelo em sua cabeça ficou rígido com uma maravilhosa tonalidade amarela. O próprio ar ao redor dela parecia enfurecido.

Surpreso, Kakarotto deu um passo instintivo para trás. Ela havia se transformado em super saiyajin diante de seus olhos!

— Veja só, ainda lhe resta alguns traços saiyajins! — ele disse, sorrindo enquanto a garota se levantava.

Seu olhar cruzou com o de Pan. Por um momento Kakarotto pensou que a luta continuaria por mais tempo, que ele conseguiria finalmente se soltar! Sua animação, porém, durou muito pouco:

— Eu desisto.

— Como é?!

Pan ficou parada por alguns segundos na frente de Kakarotto, encarando-o sem dizer nada. Permitindo que sua nova força fluisse através de seu corpo, seu batimento cardíaco acelerou — causando-lhe dor. Seu corpo claramente estava sendo afetado pelo peso deste novo poder. Lutar agora, mesmo estando mais forte que antes, seria inútil.

Virou as costas para Kakarotto, ela disse:

— Eu ganhei uma força incrível. Papai estava certo. Mas, eu ainda não tenho nenhuma chance contra você...

— Covarde! Vire-se e lute comigo! — Kakarotto ordenou. — Não se atreva a desistir!

Em resposta, a garota realmente se virou, mas apenas para declarar a ele:

— Mas não vai ser assim para sempre! Em breve meu poder vai ser muito maior que o seu! E eu vou defender a Terra de vilões como você! Mas, enquanto isso, acho que vou deixar Vegeta lidar com você na próxima rodada.

— Vitória de Kakarotto do Universo 13! — um dos vargas declarou enquanto Pan se retirava do ringue, retornando ao Universo 18.

Atrás dela, o saiyajin parecia estar em negação, seu corpo completamente imóvel.

— Inacreditável... Ela acalmou Kakarotto! — disse Vegeta do Universo 13.

Antes de Pan deixar o ringue, Kakarotto finalmente se recuperou de seu choque o suficiente para se mover. Foi ele quem permitiu que essa garota se tornasse uma super saiyajin! E, não só ela virou as costas para ele, mas ela o insultou ainda mais ao desistir! Não, isso não!

Tomado pela raiva, ele avançou em direção a Pan. Sentindo seu ataque, a garota conseguiu se virar bem a tempo... mas ela sabia que não tinha mais forças para evitar tal ataque. O rosto de Kakarotto ainda era o de um psicopata. Seu punho voou em direção ao rosto da garota, supostamente esse era seu julgamento divino, a punição por suas ações. E assim, seus anjos da guarda entraram em ação.

Aparecendo instantaneamente entre ela e Kakarotto estavam as figuras de seu pai e de sua contraparte, Son Gohan do Universo 16. Eles se moveram tão rapidamente que parecia que haviam se teletransportado. Ambos estavam lado a lado como se estivessem em sintonia, palmas abertas, mãos estendidas para Kakarotto, formando uma barreira inquebrável. O punho de Kakarotto atingiu com um estrondo uma das palmas que de repente apareceu em seu caminho. E ainda assim o Son Gohan que ele tocou não se mexeu nem um micrômetro.

E eles não foram os únicos. Um pouco mais atrás, Vegeta do Universo 18, transformado em super saiyajin 2, tinha tomado uma posição bem mais agressiva. Assim como os Gohans, ele estava parado, então teria sido por sua própria movimentação que Kakarotto acabaria sendo atingido. Mas Vegeta não tinha a palma da mão aberta, nem mesmo o punho fechado. Ele tinhas as pontas dos dedos indicador e médio apontadas na direção do golpe do saiyajin enfurecido. Com seu alto nível de poder, enfrentando um super saiyajin comum, Vegeta era indestrutível. E com a velocidade que Kakarotto estava, seus dois dedos virariam uma faca. Se Kakarotto não tivesse sido parado pelos Gohans, ele com certeza teria sido decapitado por Vegeta...

Son Goku, entretanto, não se moveu. Afinal, ele sabia que o filho ia reagir, não desejando atrapalhar. Surpreendeu-o que Vegeta decidiu o contrário. Talvez, porém, o príncipe apenas quisesse fazer uma declaração a Pan, de que sua luta não foi em vão. Mais um lembrete de como Vegeta era muito diferente agora do que era algumas décadas atrás.

A interferência de Gohan foi incrivelmente rápida, mas isso era de se esperar. Por mais tensa que a luta tenha sido, o fato de ele ter agido tão rápido não estava só atribuído as suas emoções. Seu poder, concedido pelo Kaioh-shin Ancião, permitia a ele que tivesse acesso a toda sua força muito mais rápido que Vegeta, que ainda teve que passar por uma transformação. Ainda assim, a velocidade que ele atingiu o nível dois e apareceu no local da luta? Impressionante. Goku não pôde conter sua animação: Ah, sim. Eles certamente se enfrentariam neste torneio, e será uma partida inesquecível! Certamente nem Cell, nem Majin Buu ou Uub impediriam que eles se encontrassem...

Finalmente, outra pessoa interveio, e está não era um anjo da guarda de Pan, mas sim o de Kakarotto: Vegeta do Universo 13 apareceu atrás de seu companheiro e estava segurando-o pelos ombros.

Kakarotto foi efetivamente bloqueado, e Pan estava a salvo. Todos se encararam silenciosamente por alguns segundos, tempo de um Varga se aproximar de forma cautelosa, provavelmente para declarar desclassificação.

Vegeta do Universo 18 foi o primeiro a quebrar o silêncio:

— Na próxima rodada, será só você e eu. E pode ter certeza que eu resolverei esta pequena situação.

— Eu concordo. — disse sua contraparte do Universo 13.

Ambas as partes pareciam mais relaxadas agora e, após cuidadosa consideração, o Varga finalmente decidiu não desqualificar ninguém da participação na próxima rodada. Na verdade, esta situação foi quase a mesma da primeira rodada, quando Vegeta do Universo 13 impediu Kakarotto de matar Kat do Universo 6... mesmo quando ela tentou desistir.

Pan foi acompanhada de volta à área do Universo 18 por seu pai e Vegeta, Goku recebeu todos com um sorriso. Sua neta estava perfeitamente segura graças às reações extremamente rápidas de Gohan e Vegeta. Agora ele poderia parabenizar a garota por sua conquista junto com todos.

Desenhado por:

BK-81       64 65

Gogeta Jr      

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