DB Multiverse
Dragon Ball Multiverse, o romance
Escrito por Loïc Solaris & Arctika
Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade
Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!
Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...
Intro
Parte 0 :0Parte 1 :12345
Round 1-1
Parte 2 :678910Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930
Lunch
Parte 7 :3132333435Round 1-2
Parte 8 :3637383940Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970
Night 1
Parte 15 :7172737475Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990
Round 2-1
Parte 19 :9192939495Parte 20 :96979899100
Round 2-2
Parte 21 :101102103104105Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115
Night 2
Parte 24 :116117118119120Round 3
Parte 25 :121122123124125Capítulo 119
Traduzido por Virgílio212
Mantendo o ritmo, Buu deixou a grande arena, ciente de que os demônios do frio do oitavo universo não descansavam nos apartamentos disponibilizados. Preferiram, de fato, manter-se isolados na nave da qual vieram, uma abordagem mais eficiente para planejar estrategicamente o que fariam com o torneio ou simplesmente evitar interações com os demais habitantes da arena. Essa situação revelou-se conveniente para Buu, que havia dispersado partes de si por toda a nave, não detectando mais presenças ativas. Livre de preocupações com possíveis patrulhas, percorreu os corredores, divertindo-se ao bater e quicar nas paredes, como se fosse uma bola em uma superfície 2D. Ao chegar ao quarto de Freeza, entrou por uma abertura acima da porta, apenas para variar. Olhando para o demônio do frio com tristeza, murmurou para si mesmo:
"Bem, suas chances são realmente mínimas, então vou precisar inovar um pouco. Vamos ver... já sei! Se eu fizer isso e imaginar que... Isso mesmo!"
Colocou sua antena sobre a cabeça de Freeza, implantando uma memória na mente do demônio do frio. Considerando a iminente luta contra Son Goku, reconheceu que Freeza não teria chances de vencê-lo em combate direto, dada a disparidade de poder, centenas de vezes maior a favor do saiyajin. Para proporcionar a Freeza uma chance de sucesso, sugeriu uma abordagem diferente para utilizar suas habilidades psíquicas extraordinárias. Contudo, como justificar esse novo poder sem despertar suspeitas? Freeza perceberia facilmente qualquer manipulação.
"Com uma memória falsa... é isso. Vamos dizer que você encontrou um feiticeiro em um planeta distante, e ele ensinou a você como criar um mundo psíquico moldável à sua vontade, concedendo-lhe certa vantagem. Tudo que você precisa fazer é conectar sua mente à do seu oponente e convidá-lo para este mundo. Oh, meu caro. Eu sei que não tem sido fácil para você, e mesmo com esse poder, não tenho dúvidas de que Goku ainda o vencerá, afinal, ele faz parte de mim."
Buu saiu do quarto em direção ao de Cold, já com uma ideia em mente. Ao se aproximar, compartilhou seus conhecimentos com ele, como fizera com os outros:
"Quando enfrentar um saiyajin, basta conversar, e ele concordará com qualquer coisa que torne a luta mais interessante. Além disso, ela é filha de Vegetto, tão arrogante quanto ele próprio, e você não terá problemas em impor quaisquer condições a ela. Com base no que sei sobre quem você é, tenho certeza de que a diversão está garantida. Seus filhos em especial terão uma surpresa e tanto."
Deixando a nave, Buu retornou à arena para visitar o último dos lutadores que reservara para o final.
"E agora, XXI, o mistério do universo cinco. Quando se trata de Gast, obviamente é melhor eu nem tentar me aproximar. Entretanto esse mago realmente desperta minha curiosidade; de alguma forma, ele conseguiu desclassificar Vegetto, e eu sequer consegui ouvir quais encantamentos usou. Me pergunto o que posso descobrir com ele."
"Tenha cuidado", uma voz ecoou em sua cabeça, que ele reconheceu como pertencente ao Grande Kaioh-shin. "Tenho um mau pressentimento em relação a essa pessoa. Vegetto eu reconheço como uma ameaça que não podemos tratar levianamente, mas este XXI apresenta-se de uma forma tão intrigante quanto. Pelo que ouvi do Rô Kaioh-shin, havia um ser em seu universo com o mesmo nome que era verdadeiramente impiedoso. Seria surpreendente se esse velho não tivesse nenhuma conexão com ele, já que carrega o mesmo nome. Você está livre para investigá-lo, mas tenha cuidado."
"Não se preocupe", Buu respondeu. "Serei o mais discreto possível e tentarei aprender o máximo sobre ele."
Ele posicionou-se diante da porta, tentando detectar quaisquer sinais de atividade do outro lado. No entanto, do lado de fora, não sentiu nada de especial ou particularmente hostil. Lentamente, atravessou a porta, parando repentinamente ao fazê-lo, boquiaberto. A visão diante de seus olhos o paralisou por completo, um questionamento tomou conta de seus lábios surpresos:
— M-Mas... O que aconteceu com o apartamento?
Este não se assemelhava em nada aos outros que ele visitou. Nem mesmo poderia ser chamado de apartamento, dadas suas características: não havia paredes, móveis ou chão, apenas um vasto espaço branco, levemente semelhante à Sala do Tempo localizada na Plataforma Celeste de Dendê. A única presença notável era uma espécie de fumaça preta, alguns metros à sua frente. O gênio foi incapaz de identificar a composição desta, apenas percebendo que claramente não era natural. Através da fumaça, pôde distinguir algumas luzes que, espantando-o ao fazer, logo tomaram a forma de dois pares de olhos que o encaravam diretamente. Um silêncio de exatamente três segundos reinou, sem que nada acontecesse; então, uma voz profundamente grave e desumana emergiu da névoa:
— Você?!
Num único instante, um braço estendeu-se, emergindo da fumaça, de onde surgiu uma onda de energia que atingiu a cabeça voadora em cheio. Buu viu-se incapaz de reagir, ainda atordoado com tudo aquilo. Vendo-se consumido pela energia, conseguiu declarar:
— Ei, mas...?! Que poder...!
E então reduzido a cinzas, ele desapareceu. Ainda com o braço estendido, o personagem imerso na fumaça questionou aquele que o acompanhava:
— Como ele conseguiu entrar?
Uma voz diferente da primeira surgiu, carregando um tom igualmente sério:
— Isso foi uma pergunta para mim? Você quer mesmo que eu lhe responda?
— Não. — retrucou o primeiro. — Minha pergunta para você é: como posso derrotar facilmente a #18 neste torneio?
No espaço designado ao Universo 1, a esfera que agora era Buu começou a tremer violentamente, arrastando consigo o braço do Grande Kaioh-shin. Em pânico, o jovem Kaioh-shin do Leste gritou:
— O que está acontecendo?! Ele está tentando se libertar? Vou avisar os vargas!
— Não! — retrucou o grande Kaioh-shin, estendendo sua outra mão. — Não tenha pressa. Ele apenas espirrou, não foi?
— Oh... sim... por favor, me perdoem. — respondeu Buu com um tom envergonhado.
O jovem Kaioh-shin estreitou os olhos, visivelmente não convencido apesar de não expressar nada verbalmente. Telepaticamente, seu líder questionou o Gênio:
"O que foi? O que aconteceu?"
"Esse... esse cara... Ele claramente não é normal. Não só o apartamento dele não estava lá, substituído por um vazio branco, mas eram dois, e nenhum deles parecia com o lutador que conhecemos! Eu acabei chamando sua atenção e o ataque que ele lançou em sequência me desintegrou por completo, até a menor das minhas células. Até agora, apenas Vegetto foi capaz disso! Eu não diria que essa pessoa é mais poderosa que Vegetto ou até eu próprio, mas devo admitir que a eficácia do seu ataque e a energia por trás deste foram altíssimas. Acho que temos razões para nos preocupar com o futuro."
"Hum", pensou o Grande Kaioh-shin. "Isso verdadeiramente me preocupa. Você poderia voltar na próxima noite e tentar aprender mais? Devemos garantir que a segurança daqueles nesta arena seja assegurada, devemos descobrir a identidade por trás desta figura misteriosa e quais são seus planos."
"Deixe comigo", retrucou Buu. "Mas terei que ser ainda mais cuidadoso; será complicado. De qualquer forma, boa parte do meu objetivo foi concluído. Teremos um espetáculo e tanto amanhã."
"Você sabe muito bem o que eu penso de suas ações", disse o grande Grande Kaioh-shin com um tom estranhamente sombrio. "Intervir desta forma vai contra todas as regras que eu aprovei e pode levar a todos a tirarem conclusões precipitadas quanto a sua índole."
"Qual o pior que pode acontecer?" respondeu-lhe o Gênio com um tom divertido. "Vamos acompanhar de perto o desenrolar dos eventos de amanhã, e então presenciaremos todas as grandes surpresas ainda não reveladas. Veremos se você irá falar a mesma coisa após assistir as lutas."
Com a última das discussões cessando, o silêncio noturno retomou seu lugar no asteroide, sem que ninguém suspeitasse dos eventos ocultos daquela noite, eventos que, mesmo desconhecidos a aqueles que participavam do torneio, viriam a perturbar o restante deste e de suas vidas.
Dr. Raichi estava parado ao lado de sua esfera, tocando-a com um ar nervoso. Tapion saiu de seu quarto, questionando-o:
— Tem algo te incomodando, Raichi? Você me parece estranhamente nervoso esta manhã...
— Todos os meus fantasmas já estão recarregados. Normalmente, o processo demora muito mais que uma única noite.
— Este apartamento parece ter propriedades estranhas. Da minha parte, sinto que sou capaz de fazer algo novo com Hidegan, algo que certamente me permitirá vencer o torneio.
Raichi permaneceu pensativo e, como sempre, cauteloso.
— Nada disso é coincidência. Algo nos visitou ontem à noite. Não gosto nem um pouco disso.
— Esse algo está do nosso lado, então!
Raichi não respondeu, perdido em sua preocupação. Ele não conseguia acreditar na ideia de que esse algo pretendia apenas ajudar e tinha toda a intenção de descobrir a verdade por trás deste novo mistério. Quem sabe, talvez tal informação viesse a ser útil para ele no futuro; mas por enquanto, cautela era necessária devido à necessidade de manter seu foco em suas próximas batalhas.
Levantando-se primeiro entre seu universo, Uub chegou ao chuveiro do quarto compartilhado antes dos outros. Sob um jato fino e frio de água, ele permaneceu pensativo, o som levando-o à cachoeira de sua aldeia, a única água corrente presente no lugar onde cresceu.
— Por que consigo me lembrar tão bem desse sonho? Será que tudo isso aconteceu mesmo?! O dia de ontem parece que foi há meses atrás... Passei semanas falando com aquela Anju falsa para aprender a usar magia... mas as memórias não desapareceram, ao contrário do que normalmente acontece com sonhos quando se acorda! Será que eu realmente consigo...?
Depois de seco e vestido, Uub deixou a arena e seguiu para um passeio matinal entre as colinas rochosas através do asteroide. Já longe, escondido da arena pelos relevos, parou e concentrou-se.
— Só preciso tentar...
Enquanto o restante daqueles de seu apartamento já estavam acordados e quase todos do lado de fora, os dois meio-saiyajins mal tinham se levantado.
Son Goten e Trunks tinham acabado de se vestir e se preparavam para acompanhar o restante do grupo quando um deles disse:
— Ei, já te ocorreu a ideia de que a dança da fusão poderia ser feita de forma diferente?
— Engraçado, eu estava pensando a mesma coisa! Veio até a mim através de um sonho...
— Ei, acho que sonhamos com a mesma coisa... Vamos tentar?
Goten olhou para a porta; ela estava fechada.
— Certo!
Ambos ajustaram seus respectivos poderes para que se tornassem iguais. Esse elemento crucial para a fusão tornou-se casual para eles. Ali, ao mesmo tempo, executaram os movimentos em sincronia... eram tantos, e eles os realizaram tão rapidamente! Em menos de um segundo, a complexa nova coreografia estava completa, com ambos tocando a ponta de seus dedos.
E então, houve uma luz. Tinha sido um sucesso. Sem a necessidade de uma única palavra ser dita, logo uma única pessoa restava na sala.
— Deu certo... Isso é incrível! — disse Gotenks. — E essa não é a única vantagem... sinto que, se quisesse, eu poderia até mesmo...
E então, em um único instante, como se um comando fosse seguido, a fusão se desfez.
— A capacidade disso é enorme. — disse Trunks.
— Podemos nos fundir em um instante... e interromper a união quando quisermos!
— Isso é simplesmente perfeito! — disse Trunks. — Eu até tenho uma ideia para aproveitarmos ainda mais desse novo truque...
Ele se inclinou na direção do amigo para sussurrar sua proposta, que sorriu ao ouvi-la. A luta contra o antigo inimigo deles seria um verdadeiro espetáculo.
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