DB Multiverse
Dragon Ball Multiverse, o romance
Escrito por Loïc Solaris & Arctika
Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade
Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!
Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...
Intro
Parte 0 :0Parte 1 :12345
Round 1-1
Parte 2 :678910Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930
Lunch
Parte 7 :3132333435Round 1-2
Parte 8 :3637383940Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970
Night 1
Parte 15 :7172737475Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990
Round 2-1
Parte 19 :9192939495Parte 20 :96979899100
Round 2-2
Parte 21 :101102103104105Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115
Night 2
Parte 24 :116117118119120Round 3
Parte 25 :121122123124125Capítulo 120
Traduzido por Virgílio212
No apartamento do Universo 14, os ciborgues gêmeos acordaram e se levantaram em sincronia. Após trocarem de roupa, ambos saíram do quarto, seguindo um ao outro em direção à sala central do apartamento. Sua mesa para surpresa de ambos estava organizada com um café da manhã abundante e altamente luxuoso.
E, ocupando uma das cadeiras, estava... aquele mesmo ciborgue parasita do outro universo!
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— Bom dia! O café da manhã está servido! — anunciou Yamcha do Universo 9, sorrindo.
— Bem, acho que já está na hora do garçom se retirar. — disse #17 de forma seca.
— Sem chances. — respondeu Yamcha. — Decidi fundar um grupo de autoajuda para as antigas vítimas de Gero. O #16 não pôde vir, disse que iria passar um tempo com sua mãe.
#17 aproximou-se com o propósito de intimidá-lo. #18 estava na porta de seu quarto, indiferente a toda a situação. Ele tinha visto como esse humano insuportável dominou sua irmã no torneio. Mesmo que #17 se orgulhasse, talvez erroneamente, de ser mais forte que ela, ele não podia dar-se o luxo de provocar esse tal de Yamcha: todos os três ali sabiam disso.
— "Sua mãe" por sinal, — continuou o convidado não convidado, seguindo a cortar um pedaço de pão que estava sobre a mesa. — é Trunks. Uma versão alternativa de meu filho.
Os ciborgues do Universo 14 não conseguiam entender ao certo onde ele queria chegar.
— E sim, eu tenho um filho... Somos humanos o suficiente para seguirmos com nossa linhagem. E você, minha cara, tem uma filha no Universo 16 e no 18. Lá, você deixou o passado onde ele deveria ficar, para trás, vivendo uma vida feliz. Fiquei sabendo disso tudo de um cara que na verdade é bem legal quando o conhece, mesmo se tratando de um saiyajin.
#17 estava agora ao lado da mesa. Seus dentes rangiam.
— Não seria de seu interesse a felicidade por trás de ter um filho? — questionou Yamcha, virando-se para 18; sua pergunta carregando um tom tão simplório quanto se perguntasse quantos cubos de açúcar havia em seu café.
#18 arregalou os olhos em choque com a pergunta. Mas antes que ela mesma pudesse responder, seu irmão lançou a mesa para frente com um violento movimento de sua mão, mirando-a em Yamcha.
— Chega! — ele gritou.
Yamcha facilmente parou a mesa com uma de suas mãos, utilizando-se da outra para agarrar uma garrafa de suco que estava prestes a derramar. Contudo, o restante da comida sobre a mesa foi espalhado pelos quatro cantos da sala.
Suspirando, #18 moveu-se rapidamente para o lado, evitando um copo vazio e dois pães que acabaram seguindo em sua direção. Quando ela voltou a encarar a cena à sua frente, notou que a expressão de Yamcha havia repentinamente mudado.
— Sua velocidade de reação... — disse ele, franzindo a testa.
— O que foi? — ela respondeu irritada.
Yamcha levantou-se da cadeira e avançou imediatamente contra ela, seu punho erguido. #18 deu um passo para o lado buscando evitar o golpe, mas Yamcha imediatamente mudou a mão que pretendia acertá-la, lançando seu punho esquerdo sobre ela. Levantando ambas as mãos, ela viu-se capaz de parar o punho do convidado indesejado, que não pareceu ter vontade de seguir atacando-lhe.
— Você está muito mais forte que ontem. — disse o ciborgue do Universo 9, espantado. — O que aconteceu durante a noite?
— Não faço ideia do que esteja falando. Recomendo que saia logo daqui.
— Você está mais rápida e forte... Mas não é por muito... Quase como se estivesse nova! Como se você tivesse recebido uma manutenção durante a noite!
— Mas então tudo o que você nos disse ontem... — disse #17, ainda atrás dele antes de jogar-se em sua direção com o punho erguido, parando seu movimento pouco antes de acertar seu alvo. — Já não vale mais? Somos tão fortes quanto éramos antes?
— Não. Você não, apenas ela.
#17 estremeceu-se de raiva com o comentário.
— Como é...?!
— Sua companheira foi reparada e teve sua bateria recarregada. Não você. Você não sofreu nenhuma mudança. — disse Yamcha, que não fazia ideia de que os ciborgues neste universo eram irmãos.
O irmão rangeu os dentes de ciúmes. Ele não se importava com o porquê, apenas que tinha sido deixado de fora! Yamcha então finalmente decidiu assumir de volta o controle da situação:
— Serei honesto, minha cara #18... Mesmo tendo de volta sua força original, suas chances neste torneio ainda são nulas. E no fim de tudo, daqui a algum tempo você precisará de manutenção outra vez. Em suma, este estranho acontecimento não muda nada do que eu vos disse. Então, sim, meu dito ainda vale.
— Você parece desesperado. — retrucou #17. — Tudo que eu vejo é uma prova de que existe algo muito mais eficaz de você que ainda é capaz de nos ajudar. Vou encontrar tal coisa e tudo ficará bem para nos dois. Você pode ir embora quando quiser.
— Hum... Espera aí um instante... — acrescentou sua irmã. — Então, seguindo o que você disse, nós temos nossa força original de novo. Isso quer dizer que você e eu...
— Temos força cibernética equiparada, sim.
— Tudo bem, então poderei finalmente concluir nossa luta. #17, bloqueie a porta.
— Você está falando sério? — disse seu adversário, atônito. — Você quer lutar? Aqui dentro?
— Não... Eu quero te matar!
Ao dizer a frase, ela seguiu-a com um chute poderoso na altura do torso contra Yamcha. Este último atirou-se para trás e colocou-se em posição defensiva. #17 jogou-se em direção à porta enquanto se preparava para atacar Yamcha, dado que este parecia totalmente focado em sua irmã.
#18 deu a entender que iria em direção a Yamcha, mas de repente deu um passo para o lado e avançou contra um dos cantos da sala. Quando a atenção do guerreiro caiu sobre ela, esta já estava de braços esticados agarrando o armário da sala enquanto executava um movimento de rotação, pretendendo jogá-lo em sua direção. Ao fazê-lo, ela manteve-se logo atrás deste, buscando um ataque surpresa.
Tal armadilha era demasiadamente simples para um guerreiro como Yamcha. Ele não bloqueou o armário, que o atingiu e passou por seu corpo com a força equivalente a uma leve brisa. Em vez disso, ele utilizou seu tempo para acertar um soco muito bem posicionado em sua oponente, que vinha logo atrás dele, cuja posição exata ele facilmente previu devido à sua experiência. A lutadora foi arremessada para o outro lado da sala, parando apenas ao colidir com a parede perpendicular ao ciborgue.
— É melhor pararmos por aqui, é o mais sensato a se fazer. Conheço meu corpo de ciborgue muito melhor do que qualquer um de vocês, e ainda o treinei ao máximo.
Independentemente de seus avisos, os gêmeos avançaram novamente.
Yamcha suspirou e respondeu o avanço deles à altura. Ele agarrou o punho estendido de #17 antes de acertá-lo e o girou em torno de si uma única vez antes de jogá-lo em direção à sua gêmea, que não conseguiu evitá-lo, resultando na colisão de ambos contra a mesma parede da qual ela acabara de se levantar. Sem pausa alguma, ambos se ergueram. Enfurecidos, voltaram ao ataque contra o ciborgue que consideravam seu inimigo, que permaneceu imóvel. Este esquivou-se de cada golpe lançado por seus oponentes, bloqueando alguns deles intencionalmente na tentativa de mostrar o quão fracos ambos eram em comparação com ele.
Irritada, #18 pegou a mesa e a lançou para #17, que a agarrou no ar e a arremessou novamente contra Yamcha, quebrando-a antes de atingir seu alvo. O guerreiro agarrou cada pedaço da mesa com uma única mão, como se não fosse nada. #18 apareceu atrás dele, ambas as mãos juntas acima de sua cabeça, pronta para desferir um golpe forte o suficiente para nocautear Yamcha de uma vez por todas. Mas o lutador, experiente como era, já esperava por tal movimento e apareceu atrás dela, desferindo uma cotovelada poderosa em sua nuca antes mesmo que ela pudesse notar que ele já não estava mais à sua frente, retirando-a momentaneamente da luta. Isso foi a gota d'água para #17, que liberou toda sua energia através de uma aura violenta e instável. A sala inteira sofreu os efeitos, com os móveis acabando destruídos e as paredes sendo rachadas pela pressão de sua energia. Ele avançou para uma última ofensiva, mas antes que pudesse sequer alcançar seu alvo, recebeu um poderoso chute nas costelas que o deixou sem ar, levando-o a ficar de joelhos.
Visivelmente sem paciência para tudo aquilo, Yamcha cruzou os braços, aguardando que ambos se recuperassem.
Não havia um único objeto no apartamento que não estivesse reduzido a destroços. Os dois assassinos caídos finalmente começaram a se recompor, confiando na energia que acreditavam ser infinita para alcançar a vitória. Ambos não sentiam cansaço, mas estavam claramente incomodados com o desenrolar dos acontecimentos. Ambos sentiam a mesma coisa: a incerteza após todos os seus avanços terem sido completamente cortados por alguém semelhante a eles vindo de outro universo.
— Parem de pensar que podem resolver tudo através de lutas. De qualquer modo, o torneio está prestes a ser retomado. Arrumem-se e vamos logo. Estarei esperando vocês no corredor. Humpf!
Bufando, Yamcha se retirou do apartamento, batendo a porta atrás de si. #17 não ousou tentar detê-lo: sabia que sua performance havia sido objetivamente pior que a de #18 durante a luta.
No corredor escuro, o ex-bandido, agora um ciborgue reabilitado, se apoiou contra a parede. Cruzando os braços, permitiu-se finalmente respirar fundo, recuperando o fôlego após a batalha intensa.
— Bem, não sou um psicólogo muito bom... Mas tenho que admitir que essa luta foi bastante divertida, hehe...
No apartamento dos saiyajins do Universo 13, Kakarotto exibia uma alegria tão natural que qualquer observador poderia erroneamente presumir que ele era alguém psicologicamente equilibrado. Seus olhos, normalmente selvagens, agora exibiam uma aura de calma incomum. Vegeta observava-o com uma expressão desanimada, sem vontade de proferir seus habituais comentários sarcásticos sobre seu subordinado.
— Ah! Que dia maravilhoso! Estou me sentindo incrível, sinto-me capaz de enfrentar um exército inteiro sozinho! Ainda bem que eu ainda estou participando do torneio para levar nosso universo para a próxima fase, senão nossa performance teria sido realmente vergonhosa!
Vegeta franziu a testa em resposta, soltando um grunhido de reprovação.
— Não se preocupe, Vegeta. Eu vou vingar você! Sua performance pode não ter sido ideal, mas não vamos descartá-lo.
Raditz se afastou discretamente do centro da sala, optando por não intervir, sabendo exatamente onde tudo isso iria acabar.
— Ele está de mau humor desde que morreu! Vamos lá, você pode até me chamar de Imperador Kakarotto, se quiser!
A aura de Vegeta explodiu e, num instante, ele alcançou o seu estado de super saiyajin nível dois, sua mão direita já encontrando-se contra a garganta de seu melhor inimigo, que havia tentado futilmente resistir transformando-se em seu estado de super saiyajin de nível um, pressionado contra o chão.
Kakarotto deu o seu melhor para resistir, mas mesmo utilizando o máximo de suas forças, seu poder ainda era vastamente superior à transformação de nível superior à qual Vegeta estava usando.
Este último permaneceu liberando sua energia enquanto mantinha Kakarotto contra o chão. Através de um grito do qual originou uma explosão de luz que, mesmo breve, pareceu durar para sempre para Kakarotto, não só as características faciais de Vegeta mudaram como seu cabelo tornou-se incrivelmente longo.
Este afastou sua mão do pescoço de Kakarotto, que viu-se incapaz de levantar-se, pois mesmo sem o contato, a energia liberada por ele era tão grande que a pressão vinda com tal era o suficiente para mantê-lo pressionado contra o chão. Satisfeito com sua superioridade esmagadora, Vegeta disse:
— Enquanto você se viu ocupado apaixonando-se e batendo em crianças, lutei contra toda nossa espécie e alguns inimigos que teriam te reduzido a cinzas! A única razão pela qual você ainda compete é pela mísera chance de um empate, e é pelo meu prazer ao te ver ser desmembrado diante de milhões de espectadores que deixarei sua demonstração da arrogância seguir sem nenhuma retaliação de minha parte... Sua humilhação no ringue será tudo de que eu preciso... Além disso, espero que você saiba que seu próximo adversário leva meu nome. Tive tempo de sentir sua força durante o ataque daquele chiclete. E eu rio antecipadamente enquanto busco ser o primeiro da fila para ver você ser massacrado por mim mesmo. Você, que nunca sequer ultrapassou o nível um! Ande, saia da minha frente, agora!
O mal-humor retornou a Kakaroto que, uma vez livre das garras de seu imperador, levantou-se e imediatamente foi em direção à porta. Murmurando com bastante clareza enquanto o fazia, mas sem realmente dizer nada para ninguém. Os outros estavam acostumados a vê-lo falar sozinho, mesmo com outras pessoas ao seu redor.
— Vegeta, ele não sabe de nada. Sou muito mais forte do que ele pensa... Tive uma visão ontem à noite e descobri algo muito melhor que o segundo nível, terceiro ou até mesmo um quarto... Ele vai ver... Ele vai ver!
Na sala principal do apartamento do Universo 11, como de costume, Majin Buu transformava a comida colocada sobre a mesa em diversos doces, os quais engolia avidamente, como de costume sob o olhar atônito de seu mestre. O varga designado para este universo retirou-se da sala com lágrimas nos olhos, vendo o almoço que trouxera cuidadosamente preparado tornar-se nada mais que doces. Normalmente Babidi teria repreendido seu servo por ações tão infantis, porém uma exceção excepcional apresentava-se neste caso: afinal, seu Buu teria uma nova partida a disputar. O fato de que Majin Buu venceria era uma certeza em sua mente e, como tal, não queria fazer nada que viesse a afetar sua performance. Ele comentou, eufórico:
— Você vai vencer, não é, Buu?
— Oh, claro! — respondeu o Gênio, falando com certa dificuldade devido à sua boca cheia. — E vou lembrar de tocar o ringue antes de atacar meu adversário!
— Eh...? — respondeu o feiticeiro, sem saber se havia escutado corretamente. — Bem, sim... de fato, parece que você finalmente entendeu.
Dabura, sentado em outro canto da sala, viu-se perplexo. Era a primeira vez em todo esse tempo que aquela massa de chiclete demonstrava nem que um simples lampejo de inteligência. Tal ato despertou um mau pressentimento em seu subconsciente; seu mestre, entretanto, ainda encontrava-se surpreso, mas também satisfeito.
Enquanto isso, distante da arena, uma ansiedade peculiar reinava dentro da nave dos Demônios do Frio. O Príncipe Freeza e o Rei Cold enfrentariam adversários que eram de fato impressionantes, conhecidos por ostentarem o título de guerreiros lendários: os Super Saiyajins. Tal sensação permeava boa parte de seus soldados, enchendo-os de preocupação. O que seria de seus subordinados se seus soberanos acabassem derrotados? Será que se tornariam vítimas de seus temperamentos explosivos?
Freeza encontrava-se atônito, encarando para fora da janela de seus aposentos. O técnico a quem ele havia atribuído a tarefa de encontrar quaisquer rastros referentes a Ginyu entrou timidamente pela porta e colocou-se de joelhos pouco atrás de si, esperando que seu mestre comentasse sua chegada. Mas por alguns momentos, um silêncio gélido reinou, fazendo com que o soldado tremesse de medo. Então, o demônio do frio disse:
— Onde estão os resultados? Encontramos o miserável? Em qual corpo ele está?
— O C-Capitão Ginyu ainda não foi encontrado, meu senhor... — o soldado inicialmente gaguejou, sua voz instável. — Vasculhei todo o banco de dados e reduzi em muito a lista de possíveis suspeitos. Tenho certeza de que nos próximos dias descobrirei seu receptáculo atual.
Freeza não respondeu, o técnico não conseguiu ver sua expressão devido a estar de costas. De repente, a cauda do demônio rompeu o silêncio outra vez com um estalo agudo, partindo parte do chão a poucos centímetros do recruta que agora estava aterrorizado. Ele comentou, em uma voz suave e certamente cruel:
— Continue sua investigação. Assim que você o encontrar, me avise imediatamente. Mas aconselho-o fortemente a não falhar comigo, não porque vou te matar, mas porque farei com que você deseje que eu o faça.
O soldado prostrou-se, suando profusamente, e retirou-se silenciosamente. Freeza o encarou sair e permaneceu imóvel por alguns minutos, depois saiu da sala em direção à sala onde acontecia a refeição. Ginyu não era sua principal preocupação no momento. Ao entrar na sala, percebeu que seu pai, sentado no centro da mesa imperial, estava com os olhos fechados e os braços cruzados, enquanto o irmão parecia desconfortável ao seu lado. Ele foi para o lado perpendicular ao de seu irmão na mesa e começou a comer. Coola quebrou o silêncio o qual julgou estar ficar desconfortável:
— Eu realmente não acho que vamos vencer esse torneio. — disse ele em tom exasperado. — Fui derrotado por um Super Saiyajin e seus oponentes atuais parecem ser ainda mais fortes que aquele que me derrotou. Por que não aproveitar a distração causada pelas lutas para encontrar uma forma de localizar as Esferas do Dragão? Com o foco nos confrontos, poderíamos mais facilmente...
— Não. — Cold respondeu em voz alta. — Eu derrotarei facilmente aquela idiota. Esses macacos gostam de desafios, não é? Basta provocá-la até que concorde em não utilizar nenhuma transformação. Sem acesso a tal poder, garanto-lhe que mal nos servirão de aperitivo. Além disso, tenho uma pequena surpresa reservada para ela...
Um sorriso sádico formou-se em seu rosto, sob o olhar atônito de Coola, que se perguntava como ele mesmo não havia pensado nessa ideia. O irmão ouviu atentamente a sugestão do pai, que estava longe de ser absurda, e pensou num acontecimento antigo ocorrido algumas décadas antes, com o qual sonhara naquela noite, e que poderia tirar vantagem dessa informação...
Após estarem todos bem alimentados e preparados, os membros de cada universo retornaram aos seus respectivos espaços, um rebuliço indescritível tomando conta da arquibancada enquanto o faziam; a animação pela rodada atual superando até mesmo a anterior. Os organizadores, vargas e namekuseijins, também retomaram seus postos, completamente alheios aos acontecimentos que transcorreram na noite anterior. No espaço dos Kaioh-shins, Buu ainda estava firmemente selado na mão do Grande Kaioh-shin, um fato que tranquilizou aqueles ainda presentes na arena.
Cell, por sua vez, sequer saiu do lugar onde permaneceu durante a noite, sempre preparado para lutar. Durante a noite, algo estranho chamou sua atenção no canto do olho, mas ele decidiu não prestar atenção àquele evento. Seus pensamentos permaneciam focados em seu próximo oponente: este homem chamado Tapion, que tinha sob seu controle uma criatura particularmente estranha, até mesmo para os seus padrões. Não havia dúvidas em sua cabeça de que venceria; longe disso na verdade, mas ele esperava ter algum semblante de desafio em sua próxima luta. Algo que ele sabia que não seria o caso, dado que ele conhecia bem a fraqueza de seu oponente, o portador da criatura... Talvez se forçasse-o a melhorar durante o combate, empurrando-o a aprender uma forma melhor de controlar sua criatura, ele poderia encontrar a agulha no palheiro pela qual tanto preza. Levado por seus pensamentos, um sorriso malicioso tomou conta de seu rosto, fazendo-o voltar seu olhar para o Universo 3, de onde aquele misterioso velho acabara de emergir montado em sua bola de vidro, assim como o guerreiro com a espada, o qual encarou-o de volta, evidentemente preocupado. Imerso em sua própria mente, Tapion esperava com todas as forças que a revelação da noite anterior permitisse a ele superar esse ser misterioso de poder avassalador, sem que ele próprio sofresse a ira deste. Ele tinha total consciência do quão fraco e frágil ele era diante de um adversário dessa magnitude.
No espaço reservado para o Universo 18, Uub olhou para o centro da arena e disse, surpreso:
— Hein?! O ringue sumiu?!
Seus companheiros logo notaram sua ausência, tomandos pela mesma confusão que o afligia. Os espectadores através da arena iam aos poucos notando o mesmo, imaginando com entusiasmo, e com uma fração de cautela, o que de novo estava reservado desta vez. A voz feminina de uma varga começou a ecoar pela arena:
— Bom dia a todos e sejam bem-vindos à terceira rodada no torneio multiverso! O ringue mudou novamente; agora, é um disco plano no chão.
— O quê? — questionou Son Goku do Universo 18. — Um disco, você diz, mas onde?
Indo até a mureta, ele se inclinou, intrigado para descobrir do que tudo isso se tratava. No todo, o próprio solo do asteroide serviria agora como a superfície de combate, uma forma oval gigantesca, tal como a arena, que permitiria combates de maiores escalas e, portanto, mais espetaculares. Os espectadores aplaudiram em peso a reformulação dos organizadores.
— A gravidade foi multiplicada por dez novamente! — continuou a varga. — Além disso, a parede de proteção invisível também mudou. Agora, ela tem uma forma cilíndrica e só é ativada durante as lutas!
Os gritos de excitação dos espectadores aumentaram ainda mais na intensidade. Parte dos participantes restantes, aqueles que não estavam tomados por incertezas e dúvidas, também foram tomados por um novo entusiasmo; através desses confrontos mais intensos, eles certamente poderiam se divertir ainda mais.
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