DB Multiverse
Dragon Ball Multiverse, o romance
Escrito por Loïc Solaris & Arctika
Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade
Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!
Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...
Intro
Parte 0 :0Parte 1 :12345
Round 1-1
Parte 2 :678910Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930
Lunch
Parte 7 :3132333435Round 1-2
Parte 8 :3637383940Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970
Night 1
Parte 15 :7172737475Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990
Round 2-1
Parte 19 :9192939495Parte 20 :96979899100
Round 2-2
Parte 21 :101102103104105Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115
Night 2
Parte 24 :116117118119120Round 3
Parte 25 :121122123124125Capítulo 58
Traduzido por Virgílio212
— Próxima luta, Zangya do universo 6 contra Son Bra do universo 16. — o varga anunciou repentinamente.
— Essa luta, eu também estou animado para vê-la! — Goku disse ao mesmo tempo em que Vegeta encarava o espaço do universo 16.
Bra era de fato o maior mistério do universo 16, mais intrigante do que o próprio Vegetto. E finalmente ela iria entrar em ação, algo muito aguardado por todos ali.
— Zangya... a namorada do Bojack! — ela disse, percebendo enquanto olhava para o universo 6 à sua direita, que ela seria capaz de gastar todos os seus nervos e fúria contra ela.
— "Son" Bra? Pff. — Trunks resmungou logo atrás da filha de Vegetto.
— Ha ha! Ela pediu para mudar o nome na hora do registro! — Goten riu dele. — Eu também sou irmão dela, não se esqueça disso!
— Você vai sofrer! — Bra murmurou de forma ansiosa, os punhos cerrados na frente do rosto.
Seu pai, vendo que ela estava dominada pelas emoções, sentiu que algo tinha que ser feito, especialmente depois do que havia acontecido no espaço. Ele colocou a mão no ombro dela:
— Bra, espere. A gente precisa de dois minutos. — ele disse ao varga presente em seu espaço.
Não era um pedido, mas sim uma ordem, e o passarinho sabia que Vegetto não aceitaria "não" como resposta. Isso o incomodava porque normalmente eliminariam na hora qualquer pessoa que não aparecesse após o anúncio... além do mais, o guerreiro nem sequer pareceu esperar a resposta, ele apenas avisou, só isso.
O varga olhou para Vegetto, que tinha quase o dobro do seu tamanho, depois para Bra, que permanecia com os punhos cerrados, mas que, na sua cabeça, se perguntava o que seu pai poderia querer com ela. Pedir um tempo antes de uma luta não estava nas regras. Mas o varga pensa duas vezes antes de dizer isso a Vegetto: afinal, foi ele quem lutou e até derrotou o louco do Broly! Talvez eles devessem isso a ele... de qualquer forma, mesmo se eles estivessem alguns segundos além do tempo da desqualificação, provavelmente não teria problema...
— Er... ok. — ele respondeu timidamente sem consultar nenhum de seus superiores.
Vegetto sorriu para o varga e empurrou Bra para dentro do espaço deles.
— Vamos conversar a sós.
Eles caminharam por alguns metros e pararam na primeira porta à esquerda, que Vegetto abriu.
— Entre e sente-se.
Os apartamentos verdadeiramente proporcionam o conforto adequado a todos. Vegetto e sua filha pararam para apreciar.
Esta sala, bem iluminada e clara graças às paredes brancas, era simples e arrumada. Parecia estranhamente com um pequeno apartamento na Terra. Uma cama foi colocada em um canto. Uma mesa e duas cadeiras estavam no meio da sala. Ao lado da porta da frente havia uma estante cheia de livros. Ninguém ainda havia se aventurado no conteúdo deles: estavam na língua deles, ou na dos vargas? Ninguém sabia, ao menos por agora. Do outro lado da porta havia uma pequena cômoda no canto da parede. Do lado oposto, outra porta levava a outra sala e, da mesma forma, uma cômoda e uma estante de livros foram colocadas em cada um de seus lados.
Vegetto se sentou primeiro. Bra hesitou, mas logo fez o mesmo. Seu pai cruzou os braços e olhou para ela.
— Eu a proíbo de machucar esse Zangya. E matá-la. Você vai derrotá-la em um só golpe, sem violência desnecessária.
— O quê? — ela gritou, levantando-se e batendo na mesa com as duas mãos. Por que seu pai estava sugerindo tal coisa para ela? Finalmente ela tinha uma válvula de escape para sua frustração! Ela explicou de forma frenética: — Mas é a namorada do Bojack! Esta é a oportunidade perfeita para fazê-lo sentir o que nós sentimos! Estará nas regras e ele terá merecido, aquele desgraçado! Esta partida até parece que foi perfeitamente decidida para...
— ... treinar sua resistência à raiva. — cortou seu pai de forma seca, desafiando-a com o olhar.
Bra ficou em silêncio por um momento. Outra lição de moral sobre controle da raiva! Não era nada novo. Durante anos fazendo missões no espaço, enquanto vidas ou planetas inteiros estavam em jogo, Vegetto não hesitou em dar lições aos seus alunos, ou ordens que tornariam a missão mais difícil. Podia ser engraçado às vezes, mas quando ele tentava ajudar em seu — oh, tão reticente — auto-controle, era uma tortura. A pior parte era que você não podia desobedecer às ordens de Vegetto, fazer isso é ir contra as leis da física.
— Você perdeu a cabeça de novo, no espaço. — ele disse de forma calma antes que Bra falasse de novo, gritando:
— É, eu salvei sua vida!
Bra iria adicionar um monte de coisas, mas Vegetto não deu tempo a ela. O argumento não o derrubou.
— E eu agradeço por isso. Você foi incrível lá em cima. Você e Gohan lidaram com isso muito bem. Mas, para ser honesto, seu método não foi muito eficaz. Você se concentrou na luta contra Buu, enquanto Gohan se concentrou apenas nos pedaços dele que foram para Broly. Parar a absorção deveria ter sido nossa prioridade, não a luta. Suas habilidades teriam sido mais eficazes se você tivesse permanecido no nível abaixo. Foi uma coisa boa o fato de que Buu estava apenas brincando com a gente. Na verdade, ele é um oponente formidável, muito mais do que o que destruí na época.
— Ah, sim, questione meus métodos. Senhor "eu bati como louco no único cara do torneio que não podia ser machucado."
— Eu me diverti em condições controladas. Não em uma luta onde a sobrevivência de todos os universos estava em jogo. Você pode imaginar a imortalidade e invencibilidade de Buu somadas a um poder infinito?
— Condições controladas você diz? Ridículo. Você está sendo desonesto aí.
— Alguns outros participantes têm mais recursos do que você imagina. Eles poderiam assumir se chegasse a isso. Mas esse não é o ponto. O que quero dizer é que você machucou seu irmão e quase me matou. O que aconteceu no espaço é mais uma prova de sua maior fraqueza.
Ele se levantou, acomodando sua cadeira embaixo da mesa adequadamente e estendeu a mão, convidando a filha a pegá-la.
— Você não consegue usar todo o seu poder sem destruir tudo ao seu redor. Você tem que saber como se controlar.
Bra se levantou por sua vez e seguiu os passos de seu pai, que continuou seu monólogo:
— Faça o seu melhor. Caso contrário, cancelarei sua inscrição no torneio.
Os olhos de Bra se arregalaram e ela praguejou de raiva.
— Suprima sua raiva, é uma ordem.
Essas últimas palavras bloquearam Bra. Ela conteve sua raiva dentro de si e seguiu seu pai pelo corredor. Soltando sua mão quando eles saíram, Bra olhou para o espaço 6. Zangya ainda estava lá, conversando com Bojack:
— Eu disse que ia desistir! — ela disse com as mãos na cintura.
— Não desistiu coisa nenhuma. — ordenou Bojack. — Não há covardes na gangue Bojack. Não vivos.
Seu olhar era gélido: suas ordens, suas ameaças, ela sempre às seguia! Custou a vida de vários membros da gangue... Zangya não tinha escolha.
Ela sabia que mesmo se perdesse ou morresse em um torneio, ele poderia perdoá-la. Mas se ela o desobedecesse, ele a mataria depois do final do torneio, depois que os organizadores ressuscitassem a todos.
Bojack raramente dava ordens. Ele apenas dizia onde e quando iriam atacar. Os métodos, os detalhes, ele não se importava. Bojack não dava a mínima para nada. Infelizmente, ele odiava os covardes, os fracos, e preferia os imprudentes e os tolos. Se Bojack não fosse o homem mais forte de seu universo, ele já teria morrido dez vezes por sua falta de cuidado. Zangya, calculista e raciocinadora, achava cada vez mais difícil suportar as ordens caóticas de seu mestre. Mas agora que o grupo deles era tão pequeno, ela não podia ir embora sem ser percebida.
Furiosa, ela saiu voando, seus longos cabelos ruivos fluindo com o vento, e colocou os pés no ringue.
— Bem, pelo menos estou contra uma criança...
Bra voou para o ringue, já rodeada por uma aura, seu olhar raivoso, seus dentes cerrados. Chegando na frente de sua oponente.
— Vamos.
— Ei! Eu pensei você que tinha fugido! — disse Zangya, esperando desestabilizar sua oponente com algumas provocações. — Preparada para acabar como sua amiguinha? — ela disse, sorrindo.
Isso teve o efeito desejado: Bra acabara de ficar inquieta. Ela pensou em Pan, e imediatamente foi tomada pela raiva, dando-lhe uma energia que logo se transformou em uma poderosa aura. Ela se transformou em uma super saiyajin instantaneamente.
— Uh-oh , começou mal... — comentou Vegetto, que não se mexeu nem mesmo um pouco: não iria intervir. Se ela não fizesse nada para se controlar, ela simplesmente iria se desqualificar, e isso seria ruim para ela.
— Que merda... — Bra respirou fundo, o ringue começando a partir e se desfazer em volta da guerreira, pedaços esvoaçantes em volta dela. Zangya deu um passo para trás. O olhar que viu em Bra fez seu sangue congelar, talvez até mais do que o de Bojack. E ela sentiu a força dela aumentar continuamente, até que gritou um grande estrondo, esticando os braços para cima. Sua energia explodiu, formando uma aura estranha ao redor dela que se elevou longe no céu, mas também para baixo, perfurando facilmente o anel até o chão.
— Incrível! Ela também é mais forte que nós ? — Goku se perguntou.
Vegeta, Piccolo e Gohan ao lado dele também ficaram surpresos. A força que Bra exibia em super saiyajin era muito maior do que a deles usando a mesma transformação. Por quanto tempo ela poderia manter esse nível de energia? Foi apenas um breve momento enquanto ela se transformou? Ou era resultado de uma raiva que duraria apenas alguns segundos?
Cercada por essa aura e tremendo pela raiva, Bra, olhando para Zangya, completamente assustada, cerrou seu punho direito e se preparou para atacar. Como Son Goku no início do torneio, como Kakarotto do universo 13 contra Kat, ela apenas atacou o vento à sua frente na direção de seu inimigo. O golpe jogou Zangya contra o escudo que protegia a plateia, com uma violência terrível. O escudo resistiu, já o corpo da guerreira ruiva não era tão forte assim.
Ela caiu caiu pesadamente sobre o chão,, bem no espaço 17. O Cell Júnior, ajoelhado ao lado dela, tentou verificar se ela ainda estava viva, junto com um namekuseijin e um varga que estavam se aproximando. Ninguém parecia capaz de saber o que realmente matou Zangya: foi o golpe de Bra ou o choque contra o escudo de energia?
Bra parou por um momento com o punho erguido para frente, e então começou a recuperar o fôlego.
Sua energia diminuiu, reduzindo para cercá-la apenas. Abaixo, o varga já começava a contagem enquanto o namekuseijin tocou o pescoço da guerreira ruiva.
— 12 segundos... — disse o varga, com o cronômetro na mão.
— Não há necessidade de contar, ela está morta. — declarou o namekuseijin de forma simples.
Bra afrouxou os punhos e seu cabelo voltou à cor original. Vegetto apareceu na frente dela, enquanto o namekuseijin carregava Zangya para o espaço 6.
— Eu fiz o que pude. — disse a adolescente, de cabeça baixa diante do pai.
— Eu sei. — ele respondeu, antes de acrescentar. — Eu sei que você não queria matá-la.
Bra se sentiu um pouco reconfortada com essas palavras, mas ainda estava triste por ter falhado.
— Você passou. Você se controlou bem. — declarou Vegetto.
Bra ergueu a cabeça e olhou para o pai. Uma massa de sentimentos tomou conta dela. Ela estava com muita raiva de si mesma por não ser capaz de se controlar perfeitamente, de ficar sempre à deriva. Cada uma das vezes que ele pediu para ela se controlasse, e cada vez que ela falhou. E o pior foi ter acontecido aqui, ela arriscou sua vaga no torneio! E, no entanto, mesmo com essa motivação, esse objetivo de continuar, ela se deixou levar mais uma vez. Sua raiva ardente se misturou com frustração, mas também com o alívio de poder, mesmo assim, continuou no torneio. Bra mal conseguiu conter as lágrimas de raiva.
Juntos, eles voltaram ao espaço 16. Ela olhou para o espaço 6 junto de Piccolo e Gohan, onde um namekuseijin estava chegando com Zangya.
— Isto aqui não é um necrotério, coloque esse monte de carne inútil em outro lugar. — Bojack disse, os braços cruzados, sem nem mesmo olhar para o corpo de Zangya sem vida nos braços do namekuseijin, que pareceu não entender.
— E ele nem mesmo liga para a namorada dele... — disse Bra baixinho, espantada.
— Eu não acho que eles estavam juntos. — Gohan esclareceu — No nosso universo, ele mesmo a matou, só para me distrair.
— E só agora você me fala!? — Bra quase gritou
— O que isso teria mudado? — Trunks perguntou, se aproximando.
— Eu não teria descontado nela assim se soubesse que Bojack não se importava se eu a matasse!
— Sinto muito... — disse Gohan, e ele realmente sentia.
Assim como em todo outro universo, Zangya havia se tornado apenas mais uma das vítimas de Bojack...
Bujin sentou-se em um dos bancos de seu espaço. Ele tirou algumas das bandagens que estava usando, seus ferimentos menores já haviam sumido. Claro, o grupo Bojack tinha poderes incríveis e sua costela quebrada estava quase consertada. Mas o que sobrou do grupo Bojack? No início eram tantos, tão orgulhosos! Uma verdadeira tropa de piratas que espalham o terror em seu caminho. Mas essa tropa só tinha diminuído, e tudo isso por causa de seu líder, Bojack.
Bojack era poderoso, carismático e não recebia ordens de ninguém. Mas ele não era um líder. Ele era um idiota. Apenas o idiota mais poderoso do universo. Se Zangya estivesse à frente do grupo, ainda haveria muitos deles. Eles não teriam sido presos pelos Kaiohs. Eles estariam no topo. Bojack, por outro lado, apenas levou este grupo de super-lutadores à ruína.
Além disso, este torneio iria mudar as coisas. Bujin tinha poderes mágicos, mas como o único restante, estava longe de ser o suficiente para fazer alguma diferença. Se uma batalha geral se aproximasse, Bojack poderia morrer. Ó doce esperança. Se tudo correr bem, quem disse que ele não vai matar Bujin e Zangya por capricho? E se perdesse, talvez ele não pudesse suportar que existissem duas testemunhas de sua vergonha.
O que é certo, ele pensou, é que desde sua última grande luta, desde a morte de Bido e Gokua, a atmosfera estava podre. Este torneio faria a diferença, para o melhor ou para o pior. Mas pelo menos as coisas vão mudar.
Ele olhou para o grupo que compartilhava seu universo. Todas eram mais ou menos fracas, mas com alguns poderes mágicos. Mas não era nada impressionante. Francamente, o que elas estavam fazendo lá? Eles estavam escondendo alguma coisa.
O ringue acima dos vinte espaços começou a se reformar. A próxima luta seria anunciada em breve. Enquanto Bra e Son Gohan pareciam estar conversando sobre Zangya e Bojack, Piccolo se aproximou de Vegetto:
— O que você vai fazer então? Vai cancelar a inscrição dela?
— Eu pensei sobre, mas não. Ela realmente deu o seu melhor, eu sei disso. Você também, certo?
— Sim... porém...
— Não se preocupe, eu ainda vou continuar a monitorá-la.
— Próxima luta! — o anfitrião varga anunciou de repente. — Eleim do universo 19 contra #16 do universo 12!
— Você não desistiu? — Trunks perguntou quando viu seu amigo se aproximar.
— Por respeito ao adversário... com certeza ele não gostaria de vencer sem lutar. E além disso este universo me interessa particularmente.
Trunks ficou um pouco surpreso com a resposta. Quando #16 voou para o ringue, ele se lembrou de seu primeiro encontro com o grande guerreiro e sua amizade nascente depois que sua mãe, Bulma, o consertou...
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