DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 23, Capítulo 111.

PARTE VINTE E TRÊS: ETERNOS INIMIGOS

Capítulo 111

Traduzido por Virgílio212


Após a arena passar por alguns reparos, um dos vargas anunciou:

— A próxima luta terá início. Vegeta do Universo 13 contra Raichi do Universo 17! Por favor, subam até o ringue!

Sem enrolação, os dois protagonistas da batalha atual voaram até a superfície do asteroide. Vegeta viu-se encorajado por Nappa e Raditz, que o incentivavam a atropelar essa escória tsufurujin. O único do grupo que torcia contra era Kakarotto, afirmando que seria uma vergonha interuniversal se Vegeta fosse derrotado pelo velho. Os dois lutadores se encararam. O saiyajin notou que Raichi ainda estava flutuando, sem tocar o chão. Seus instintos o instigavam a atacar imediatamente, mas ele não era conhecido por se deixar levar por eles. Sabia que, enquanto o velho não tocasse a arena, o combate não teria realmente começado. Preferindo iniciar uma discussão enquanto esperava a oportunidade de atacar, disse:

— Então, você é o tsufurujin que exterminou os saiyajins do seu universo.

— Isso te enfurece? — respondeu Raichi. — Você é livre para sentir o que quiser, apenas saiba que seu ódio não se compara ao meu, ao dos tsufurujins que...

— Não é bem assim, velho! — Vegeta o interrompeu, um sorriso no rosto. — Os tsufurujins eram seres fracos, incapazes de se defenderem. Eles não mereciam viver. Se você, sendo um deles, foi capaz de destruir os saiyajins de seu universo, é porque eles eram ainda piores. Fez um grande favor ao extingui-los. Não há lugar para espécies cuja força é inexistente. Eles não têm o mínimo direito de existir. O universo pertence apenas aos fortes!

Raichi estremeceu de raiva, cerrando os punhos. O discurso de Vegeta o deixou furioso. Como esse primata ousava menosprezar sua espécie e acreditar que tinha o direito de negar a vida a centenas de milhares de indivíduos sob o pretexto simples de que não eram suficientemente fortes? Apesar das diferenças, esses valores não eram tão diferentes daqueles pregados pelos Kaioh-shins no que diz respeito ao controle. Enquanto o papel deles era justamente proteger a vida dos seres considerados inferiores e orientá-los pelo caminho correto, essa escória real acreditava que tinha o direito de exterminá-los. Pensamentos de superioridade desse tipo eram uma prerrogativa comum usada por tiranos, e, como tal, Vegeta não era melhor do que Freeza. Furioso, o tsufurujin gritou:

— É precisamente por isso que vocês todos devem ser erradicados! Vocês não passam de monstros! Acabei com vocês em meu universo e agora farei o mesmo em outros! A escória dos saiyajins finalmente será erradicada, e as almas do meu povo poderão, enfim, descansar em paz!

— Saiba que enfrentará dificuldades com isso, seu velho tolo. — Vegeta sorriu, se preparando. — Eu mesmo derrotei aquele que eliminou todos os saiyajins em meu universo. Seu destino será o mesmo que o dele.

— Está se referindo a este aqui e à sua pequena família, presumo?.

À estas palavras, três figuras surgiram no ringue. Todos ficaram chocados ao ver Freeza, Coola e Cold do Universo 8 no ringue, todos em suas formas originais, encarando um perplexo Vegeta. Os demônios do frio por sua vez ficaram boquiabertos ao se verem na arena. Os três trocaram olhares, sem entender bem o que estava acontecendo. Entre os vargas, a agitação era grande.

— Mas... Esses não são os participantes do Universo 8?!

— O que está acontecendo?

— Fiquem calmos. — gritou o varga encarregado pelos monitores. — Foi Raichi quem os fez aparecer. A energia que os criou veio da esfera sobre a qual ele está sentado. Estou certo de que nenhum deles existia até pouco tempo atrás. Além disso, o computador não detecta nenhuma vida vindo deles. Em resumo, Raichi subiu ao ringue sozinho, e essas criaturas podem participar da luta. Como elas tocaram a superfície do ringue e vieram dele, podemos dizer que Raichi finalmente tocou o ringue e que a luta pode oficialmente começar.

— Ah, ele não tinha tocado o ringue?

— Não, ele não tinha.

Vegeta do Universo 13 sorriu. Oficialmente, a luta havia começado. Vendo o sorriso na feição de seu oponente, Raichi se viu tomado pela fúria e enviou de imediato os demônios do frio em direção ao saiyajin, gritando:

— Vinguem-se! Façam seu carrasco sofrer!

Freeza, Coola e Cold, ou pelo menos seus fantasmas, se lançaram sobre Vegeta, que se transformou imediatamente em super saiyajin 2. Ele disse:

— Isso é uma piada, não é? Eu superei esses caras há muito tempo!

Sem enrolação, o príncipe moveu-se a uma velocidade tremenda até à frente do patriarca. Com um soco violento no peito, fez o sangue do antigo imperador jorrar. Este nem mesmo teve tempo de soltar um grito de dor, desfazendo-se de imediato, não deixando nenhum rastro de sua existência para trás. O saiyajin se virou para os outros, lambendo os lábios de maneira sádica, ele disse:

— Cômico. Parece que vou me divertir um pouco, sim. Venham, matar-vos-ei novamente.

As versões dos dois irmãos, presentes como participantes, estavam estupefatos. Isso se devia não apenas à magnitude do poder de seus fantasmas no ringue, que não hesitaram em liberar toda a sua energia em resposta à provocação do saiyajin, mas também pelo fato de terem testemunhado-o acabar com Cold com um único golpe... Cold, que havia derrotado um super saiyajin logo na luta anterior! O pai deixou-se dominar pelo nervosismo; afinal, ele havia feito questão de provocar os saiyajins depois de vencer Baddack. Agora, entretanto, ao presenciar o poder de Vegeta, ele lamentou não ter pensado melhor antes de deixar-se levar pela impulsividade. Sua mente eventualmente o levou a sua próxima adversária, a filha de Vegetto, um ser de poder inigualável, e sentiu-se preocupado. Preocupado principalmente ao lembrar das palavras que Baddack lhe dissera algum tempo atrás. Se a derrota viesse, certamente viria dela. No entanto, ele não deixou-se atingir por tais pensamentos; estava determinado a mostrar que sua raça era a mais poderosa entre todos os universos.

Enquanto Cold seguia com seu raciocínio, seus filhos testemunhavam um espetáculo de tirar o fôlego. No ringue, Coola continuava avançando em direção à sua forma de aumento, uma transformação conhecida por muitos dos participantes. Seu irmão, por outro lado, não deixou de acompanhá-lo! Seus músculos continuavam a se expandir, e novos espinhos surgiam em suas costas. Freeza também assumiu uma nova forma, equiparando-se aquela exibida por seu irmão. Surpreso, o verdadeiro Freeza disse:

— Oh, eu posso fazer isso também?

— Não seja ridículo. — Coola cortou-o, visivelmente irritado. — São apenas ilusões!

O irmão mais velho estava tenso com a ideia de que o caçula pudesse decidir treinar e alcançar o mesmo nível adicional de evolução que ele. Isso colocaria em risco seus planos de superar seu pai e se tornar o número um em seu universo. Por outro lado, Son Goku e Vegeta do Universo 18 estavam visivelmente animados com a demonstração.

— É, estou impressionado. — disse Goku. — Se ele tivesse decidido treinar em nosso universo, como eu lhe aconselhei, poderíamos ter tido uma luta e tanto. Uma pena, de fato.

— Pelo menos ele teria sido menos patético. — ironizou Vegeta, soando como se momentaneamente esquecesse que havia sido morto pelo próprio. — Mas Trunks ainda teria sido capaz de derrotá-lo. Nenhum deles jamais seria capaz de se equiparar a um super saiyajin de sangue real. Alguém até poderia questionar como conseguiram reinar por tanto tempo sendo tão fracos.

Não muito longe dali, Cell riu. O ser perfeito, também constituído pelas células de Freeza e Cold, sabia desde seu nascimento que os demônios do frio tinham potencial para evoluir muito além de seus poderes naturais com anos de esforço e treinamento. Ele próprio não precisava dessas tais formas de aumento, já que ele naturalmente encontrava-se auge de sua evolução física. No entanto, as possibilidades oferecidas por suas células retiradas de diferentes raças eram vastas, e o poder contido nas células dos demônios do frio havia contribuído significativamente para fortalecer sua própria força, em paralelo com suas células saiyajins.

Sob os olhares curiosos dos participantes do Universo 8, Freeza e Coola se moveram rapidamente aos dois lados de Vegeta do Universo 13, cada um desferindo um soco poderoso contra o saiyajin, que bloqueou cada golpe com um único dedo. Surpreso, ele sorriu:

— A força deles não é muito diferente da dos originais. Nada de interessante afinal de contas.

Debochado, ele agarrou os braços dos dois fantasmas e os arremessou de forma brutal para frente, ambos deixando uma trilha no chão do ringue por onde passaram. Os dois irmãos logo se recuperaram e ficaram de pé, lado a lado. Raichi disse:

— Meus fantasmas são mais poderosos que os originais. Sob o meu comando, eles dominam melhor seus poderes e cooperam para obter eficiência máxima. Será difícil para você enfrentá-los.

Erguendo as mãos, os dois demônios responderam à ordem usando a técnica do Tsuibi Kienzan, criando os discos de energia "remotamente" controlados, com os quais Son Goku estava familiarizado, tendo-os visto em ação contra Freeza em Namekusei e também contra Cell durante seu torneio. Os irmãos lançaram os discos afiados contra Vegeta, que habilmente esquivou-se de cada um dos frisbees mortais, mantendo os braços cruzados enquanto o fazia. A trajetória dos discos continuou reta por mais alguns segundos antes de retornarem e se dirigirem novamente a Vegeta. Ele mais uma vez desviou de cada um deles sem demonstrar nenhum esforço visível, como se estivesse fazendo isso apenas para zombar de seus oponentes. Após desviar, ele avançou em direção a Coola e desferiu um poderoso chute na bochecha esquerda dele, fazendo-o cair no chão. No entanto, a cauda do demônio se enrolou em sua outra perna, desequilibrando o saiyajin, que não conseguiu reagir rápido o suficiente para evitar ser agarrado. Ele se viu momentaneamente arrastado por Coola, que o lançou diretamente contra Freeza. Este último deu um forte golpe com o cotovelo direito no rosto de Vegeta, e devido à força do golpe, ele foi novamente arremessado, dessa vez em direção aos Kienzan que se aproximavam. Raichi, por sua vez, zombou do príncipe:

— Acabou. Você será feito em pedaços, saiyajin!

Em resposta, Vegeta sorriu. Ele parou abruptamente no ar, surpreendendo seus oponentes, e liberou sua energia através de um Shōgekiha que foi forte o suficiente para anular os discos que estavam prestes a atingi-lo. Ele disparou uma onda de energia em direção aos dois irmãos, que saltaram para os lados para evitar o ataque, causando uma explosão que também afetou Raichi. Este último reapareceu através da fumaça, com o solo ao seu redor completamente destruído, e atrás de um escudo que não parecia nem mesmo rachado. O saiyajin zombou ironicamente:

— Eu sabia! Os Tsufurujins não passam de covardes!

Raichi se enfureceu e ordenou que seus fantasmas se preparassem para lançar uma onda de energia conjunta contra o arrogante saiyajin. O poderoso ataque atingiu o braço estendido de Vegeta, que permaneceu zombando:

— Como eu disse, cômico... agora é minha vez. Final Garlic... Cannon!

Uma onda de energia muito mais poderosa do que a de Freeza e Coola superou a dos dois demônios, que foram instantaneamente desintegrados pelo ataque de Vegeta, que acabou atingindo o escudo da arena. Na cabine dos vargas, os organizadores já viam-se em pânico:

— Ele conseguiu enfraquecer o escudo! Reforcem as proteções. Do jeito que está, se ele lançar ataques mais fortes do que esse, os espectadores serão atingidos!

Na espaço do Universo 18, Vegeta não demonstrou qualquer reação. O ataque de sua contraparte era, de fato, poderoso, uma combinação de duas de suas técnicas mais fortes, executada com um único braço. No entanto, isso estava muito longe de impressioná-lo; ele era capaz de fazer muito melhor. Seu olhar se voltou para Cell, que, da mesma forma, estava com os braços cruzados, igualmente entediado. Depois de derrotar Kakarotto, ele sabia que enfrentaria Cell na próxima rodada, desde que este vencesse Tapion, o que ele não duvidava que aconteceria. No espaço do Universo 13, Nappa e Raditz estavam sorrindo, enquanto Kakarotto grunhia de desgosto. Entre os demônios do frio, os três líderes do universo estavam impressionados com o incrível poder do saiyajin, que acabara de destruir fantasmas mais fortes do que eles, sem nenhum esforço. Vegeta do Universo 13 aproveitou a oportunidade para provocar Raichi:

— Isso foi particularmente satisfatório! Você tem mais desses truques? Talvez eu possa pedir à la carte? Adoraria enfrentar as forças especiais desses idiotas, isso sim me traria boas lembranças!

Raichi respondeu, com ressentimento em sua voz:

— Você... você que massacrou tantos povos, majotariamente inocentes, exterminando espécies inteiras... será capaz de fazer o mesmo com... seu próprio povo?

Erguendo os braços ao céu, múltiplas silhuetas apareceram em resposta ao seu movimento. O surgimento de centenas de saiyajins, dentre eles homens, mulheres e alguns Oozarus gigantes, deixaram Vegeta completamente atordoado. Entre o grupo estavam rostos familiares. Logo na primeira fila estava seu falecido pai, o Rei Vegeta, que estendeu o braço em sua direção, dizendo com uma voz paternal, mas ainda mantendo o tom esperado da realeza:

— Meu filho...

Ao seu lado, outros entes queridos de Vegeta também estavam de pé, como sua prima e Gerkin, um de seus mentores quando criança, que trouxeram memórias à mente do príncipe. Entre elas, seu pai que lhe ensinava a gloriosa história dos saiyajins, sua prima segurando-o nos braços, Gerkin ensinando-o como criar uma lua artificial. Tais lembranças levaram a outras, como o seu primeiro massacre, o momento em que descobriu seu orgulho em ser príncipe e os sonhos quanto ao destino grandioso que ele tinha sobre o futuro...

No Universo 18, um pensamento terrível atravessou a mente de Son Gohan, que questionou:

— Você acha que Broly está entre eles? — disse ele, preocupado.

— O quê? — disse Son Goku, compreendendo o perigo no que o filho havia dito. — Você não acredita mesmo que esse cara seja capaz de copiar o enorme poder do...

Ele não conseguiu sequer completar a frase; ao olhar para o ringue, seus olhos arregalaram-se. Atrás dos inúmeros saiyajins ali presentes, a grande estatura do Lendário Super Saiyajin fez com que ele se destacasse dos demais, a visão de sua cabeça muito acima das outras demonstrava que ele ainda estava em sua forma base. Aparentemente, sua natureza de fantasma parecia ter contido seus impulsos assassinos, dado que ele parecia sob controle. No entanto, os membros do Universo 18, que até o momento pareciam os únicos a terem notado a presença do demônio de seus pesadelos, permaneceram em guarda.

Enquanto isso, Vegeta do Universo 13 não disse uma única palavra sequer, assim como sua contraparte do Universo 18. Para este último, rever seu povo não o afetou de forma alguma. Foi há muito tempo que ele entendeu que a perda do povo saiyajin não era algo digno de se chorar, devido à sua natureza orgulhosa. Mas também porque sua verdadeira família, aquela que lhe deu um propósito na vida, estava na Terra, não em um planeta patético que carregava seu nome, como ele disse a sua contraparte do Universo 10 no início do torneio. Para aquele do Universo 13, no entanto, era uma história diferente. Ele permanecia calado, assombrado pelas memórias de sua juventude. Raichi se deleitou com tal desespero, dizendo:

— Sim... pelo visto, você não sabe ao certo como reagir. Mesmo para um monstro como você, a nostalgia é uma arma poderosa, que pode...

Sorrindo sadicamente, Vegeta do Universo 13 nem mesmo deixou Raichi terminar sua explicação. Apontando dois de seus dedos para o exército de fantasmas, ele brutalmente explodiu a cabeça de sua prima, fazendo com que seu sangue artificial jorrasse contra o escudo brandido por Raichi, que, chocado, não entendeu bem o que acabara de acontecer. Aproveitando-se da surpresa, o príncipe moveu-se na direção de seu falecido pai, o Rei Vegeta, e agarrou a parte de trás de sua cabeça, forçando-a contra o chão de forma violenta. Fazendo todo o ringue tremer com a pressão desse movimento, ele disse:

— Então, pai, você algum dia se achou digno de ser chamado de "Rei"? Veja como seu filho o supera, rei medíocre!

Sem perder um segundo sequer, Vegeta apareceu atrás de Gerkin, colocando sua mão sobre sua armadura. Sentindo o toque, o antigo mentor do príncipe não ousou nem mesmo se virar. Com as mãos trêmulas e uma gota de suor escorrendo por seu rosto, ele gaguejou:

— V... Vegeta?

— Gerkin. — respondeu o interessado. — Na época, lembro-me de ter ficado impressionado com sua força...

— Ah... Ah, obrigado...

Sem se mover um centímetro sequer, Vegeta lançou uma onda de energia que atravessou o corpo de Gerkin, deixando um buraco cônico em seu abdômen. Rindo, ele disse:

— Perceba que eu disse "na época"...

Continuando com sua destruição desenfreada, ele partiu para cima de outro saiyajin. Sorrindo de forma banal, quase afetiva, ele disse:

— E você! Brincamos juntos quando crianças, certo? Nem me lembro sequer do seu nome!

Com essas palavras, ele decapitou o saiyajin com um único movimento de sua mão, fazendo-o desaparecer em fumaça, algo que se repetiu conforme ele acabava com cada vez mais dos saiyajins ali presentes, perfurando o peito dos Oozarus com ondas de energia, esmagando continuamente as cabeças dos guerreiros e guerreiras que se jogavam desesperadamente sobre ele na tentativa de acertarem um único golpe sequer. De volta no espaço de seu universo, seus camaradas tinham seus comentários quanto a toda essa situação:

— Que sortudo! — reclamou Raditz. — Eu bem que gostaria de me vingar de todos caras que me humilharam no passado.

— Poderíamos pisotear todos eles sem nenhum problema. — continuou Nappa. — Somos realmente a elite das elites!

— Eu também! — gritou Kakarotto, saliva escorrendo por seus lábios. — Eu quero matar uns saiyajins!

— Qual é, você nem os conhece... — disse Nappa, consternado.

— Foda-se! — respondeu o irmão de Raditz, seus olhos tomados pela loucura. Eu quero, isso é tudo que importa!

A psicopatia de Kakarotto neste momento nem mesmo se comparava à de seu superior, que, no topo da arena, encontrava-se em êxtase enquanto torturava e matava seus congêneres um a um. Ele não se importava se um dia eles haviam sido seus servos, camaradas ou até mesmo professores; seu rosto não mostrava nenhum traço de pena enquanto massacrava cada um deles. Alguns saiyajins tentavam resistir, lutando como podiam, mas através de suas mãos todos encontravam o mesmo fim. Abaixo da arena, no corredor do universo pertencente a Raichi, o Universo 3, Baddack já estava tomado pela inquietação. Ver seus antigos companheiros controlados já tinha sido um choque extremo para ele, tornando-se ainda pior ao vê-los sob o controle absoluto da escória tsufurujin. No entanto, a angústia de ver seus companheiros controlados não se comparava à raiva que invadiu seu corpo ao presenciar Vegeta do Universo 13 exterminando os membros de sua raça sem hesitação alguma.

O príncipe desprezível continuou a esmagar a cabeça de seus antigos companheiros um por um, até chegar ao seu antigo esquadrão, o mesmo ao qual ele pertencera na época em que conquistavam planetas em nome de Freeza, antes de receber o dom da premonição. Seu coração, já repleto de ressentimento, foi inundado por uma nova onda de energia, a energia de um ódio profundo que começou a se manifestar sob a forma de pequenos relâmpagos ao seu redor. Vegetto do Universo 16, juntamente com Vegeta e Goku do Universo 18, captaram essa energia emanando do saiyajin. Os outros estavam muito absorvidos pela luta que ocorria acima para perceberem. Reconhecendo sinais do nível 2 emergindo em seu "pai" biológico, Vegetto sorriu. No entanto, a decepção tomou conta dele ao sentir Baddack gradualmente se acalmar e se retirar para seus aposentos. Mesmo um saiyajin puro, enfurecido ao ver seus amigos sendo desmembrados, foi capaz de se controlar e acalmar sua amargura. Talvez ele devesse visitá-lo com Bra, quem sabe ela seria capaz de aprender alguma coisa com ele...

Enquanto Vegeta do Universo 13 se divertia como um louco, uma mão imponente repousou-se em seu ombro e uma voz profunda que ele reconheceu facilmente disse a ele:

— Ora, ora, Vegeta, você está se deixando levar, não acha? Está massacrando sua própria raça agora?

— Hum? — ele respondeu, virando-se.

Diante dele estavam seus camaradas do Universo 13: Nappa, Raditz e um Kakarotto perfeitamente calmo e sereno, o que o deixou com uma sensação estranha. O verdadeiro filho de Baddack, no entanto, estava apenas confuso, sem compreender por que seu fantasma mantinha essa expressão neutra. O que ele estava esperando para fazer o maldito Vegeta sofrer? Por que ele não parecia tomado por esse impulso furioso de acabar com a raça desse idiota arrogante?

E então, como Vegeta reagiria?

Desenhado por:

Homola Gábor      

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