DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 15, Capítulo 72.

Capítulo 72

Traduzido por Virgílio212


Son Goku se aproximou do espaço 9, enquanto sorria. Kulilin e Tenshinhan estavam conversando juntos. Yamcha estava ao lado deles e escutava tudo. Quando eles viram o saiyajin do Universo 18 se aproximando, eles ficaram em silêncio e o deixaram se aproximar.

— Oi! — disse Goku. — Fico feliz em ver todos vocês aqui!

Nenhum dos membros do espaço 9 o respondeu de imediato. Goku continuou a falar com Kulilin:

— No nosso universo, você não veio para participar do torneio. Eu deveria ter insistido, seria interessante ver vocês conversarem, mas sua esposa e sua filha o impediram de vir.

O trio do Universo 9 ficou muito surpreso ao ouvir isso.

— Eu tenho uma esposa ? — Kulilin perguntou.

— Sim, a propósito, ela está em dos outros universos... é aquela ali. — ele apontou para #18 depois de procurá-la por um segundo.

— Eu não acredito! — disse Yamcha. — Ele conseguiu uma beleza dessas, ele?!?

— Ha! — Videl estava escutando tudo, embora um pouco afastada. — Eu sabia que você estava interessado nela!

— Ei, princesa, não diga esse tipo de coisa quando a Bulma estiver por perto! Meus atos são bastante honrosos e bem intencionados.

— Claro. — disse ela. — Se essa tal de número dezoito fosse feia e cheia de espinhas, você com certeza ainda teria feito contato com ela.

— Mas ela é muito jovem para mim. — comentou Kulilin, olhando para sua esposa de um universo alternativo, #18 do Universo 14.

— Você esquece que ela é uma ciborgue. — disse Yamcha. — Ela não conhece a velhice, pelo menos não por enquanto.

— Você nunca a viu? — perguntou Son Gohan que tinha acabado de chegar com sua esposa e filha.

— Não...

– Hum… estranho, Gero não deu as caras? No entanto, você também é um ciborgue, Yamcha... Como isso aconteceu?

– É realmente uma longa história... Mas nos conte sobre vocês primeiro: nós conhecemos os saiyajins, e eles eram... maus. Conhecemos o outro de você, o pequenino, mas diferente dele você parece ter tido uma boa formação.

Ele estava certo: não existiam mais puros que Son Goku e Son Gohan. Nem mais ingênuos que Goku também.

— Sim, eu sou um saiyajin. — respondeu o último. — Mas, eu cheguei na Terra quando eu era apenas um bebê. Fui criado por Son Gohan, meu avô.

— Son Gohan? — repetiram Kulilin e Yamcha.

— Vocês o conhecem?

— Ele era meu mestre de artes marciais. — respondeu Yamcha.

Goku pensou rapidamente. Se ele nunca pousou na Terra, ele nunca matou seu avô... o que talvez explique como ele poderia ter sido o mestre de artes marciais de Yamcha... Mas ainda precisava adivinhar como eles se conheceram...

— Devo assumir que Son Gohan tenha te ensinado boas maneiras? — Kulilin perguntou.

Segundo ele, Son Gohan era o tipo de pessoa capaz de transformar alguém de natureza má em uma boa pessoa.

— Com certeza. Quando eu era um bebê, eu era muito agressivo e violento. Uma vez, eu caí de cabeça e desde então eu tornei alguém amigável...

— Talvez isso explique a diferença entre você e Kakarotto do Universo 13. — Tenshinhan interveio.

— Sem dúvidas. — Son Gohan disse. — Este último obviamente matou todos na Terra, antes de ser encontrado pelos últimos saiyajins.

Os terráqueos do Universo 9 ponderaram todos os possíveis cenários que poderiam ter vindo a acontecer. A chegada de um bebê saiyajin à Terra poderia resultar em um universo cheio de saiyajins malignos, ou em um universo cheio de boas pessoas. Este bebê não vem para a Terra, e os saiyajins eventualmente desaparecem, derrotados pelos terráqueos.

— Como nos conhecemos? — Kulilin perguntou.

— Fomos ambos treinados pelo Mestre Kame.

— Oh.

Fazia sentido. Se ele foi mesmo criado por Son Gohan, este último também um discípulo de Mestre Kame, era lógico que eles se encontrassem.

— E como ele está? — ele perguntou novamente.

— Fiel à forma, eu diria.

— Entendo... ele não mudou nada de universo para universo. Haha!

Fazia o velho Kulilin muito feliz saber que seu mestre estava vivo e bem no Universo 18. Era bom saber que ele poderia confiar nos saiyajins deste universo. Mas para uma amizade, ainda era preciso esperar para ver.

— Eu tenho uma pergunta para você. — disse Yamcha, aproveitando o momento. — Como está a Bulma?

— Muito bem. Ela não veio. Eu me pergunto o por que de qualquer maneira...

Três pessoas apareceram no corredor dos apartamentos do espaço 9. Son Goku e seu filho não tiveram problemas em reconhecê-los, mesmo que uma dessas três pessoas parecesse muito diferente do habitual... familiar, mas ainda assim diferente.

Bulma começou a conversar com Videl, enquanto o velho Kaioh-shin da espada tinha a mão sobre a bochecha direita, avermelhada. Certamente, ele havia feito algum pedido inapropriado para a senhora.

— Ei, Bulma! — Son Goku disse acenando para ela.

Ela olhou para ele, surpresa.

— Sim, eles conhecem a todo nós, ao que parece. — Kuririn a informou, levantando uma sobrancelha.

— Ou quase. — Gohan interveio olhando para o quarto personagem. — Trunks?

— Sim. — respondeu o próprio, surpreso com o tom da "pergunta". Parecia-lhe que ninguém, exceto o universo ao qual ele pertencia, o conhecia.

— Você é filho de Bulma e…

Gohan voluntariamente deixou sua pergunta sem conclusão, esperando por uma resposta direta, o que Yamcha fez, apontando para si mesmo com o polegar:

— E meu. Falando nisso, preciso saber... Quem é o pai desse Trunks do Universo 12 que se parece com o do seu universo?

— Vegeta. — Goku respondeu.

O ex-bandido do deserto começou a ficar vermelho de raiva:

— Eu sabia, filho da puta!

— Eu com um saiyajin? Você só pode estar louco!

— Não se preocupe, Bulma. — Gohan a confortou rapidamente. — Em nosso universo, você está muito feliz com ele. Ele era ruim, mas agora ele está no lado bom. Vocês também tem uma garota que você pode ver ali…

Bulma e Yamcha não disseram nada, olhando para Bra por alguns segundos à distância. Então Bulma sorri:

— Ela é diferente... Ela não está participando?

— Não.

— Assim como a nossa. Não estava nem um pouco interessada. Ela nem mesmo veio. — a mãe de Bra do Universo 9 informou.

— E você, ao contrário da nossa Bulma, está mais interessada nesse torneio que ela. — adicionou Gohan.

— Digamos que estou aqui "por precaução". Sem mim, Yamcha não iria longe.

— Haha! É ela que me mantém indo, literalmente. Graças a ela, não sou como os do Universo 14, não tenho problemas com manutenção.

— Sim, você lutou bem. — disse Goku, voltando para conversa. — Me impressionou! Você é muito diferente do Yamcha que conhecemos! E não apenas em poder também.

— Ah, eu estava me perguntando se em outros universos eu era menos poderoso... Bem, enquanto eu estiver vivo está ótimo! Estou vivo, certo?

— Claro!

Yamcha sorriu. Saber que ele estava vivo era reconfortante. Isso deu a ele uma boa impressão do Universo 18, que parecia cada vez menos "perigoso". E por falar em pessoas perigosas, ele tinha que salvar algumas delas. Ele olhou para o espaço 14, onde os dois ciborgues #17 e #18 estavam. Ele então tomou uma decisão:

— Bom, vou deixar vocês por vocês, preciso ir ver os participantes Universo 14. Você vem? — ele perguntou a sua esposa.

— Sim.

— Tenshinhan, me fale sobre você! — Son Goku disse enquanto Yamcha pulava a mureta. — Você se saiu bem durante sua luta!

— Obrigado, mas tenho certeza que você ficaria entediado...

— Ah, que nada!

Não que a história de Tenshinhan não os interessasse, mas Gohan e Videl queriam conversar com outra pessoa. Videl fez um sinal para sua contraparte enquanto se aproximavam uma da outra. Sentindo-se excluído, Kulilin aproveitou a oportunidade para conversar com o velho Kaioh-shin e Trunks.

Por alguns segundos, nem Videl nem Gohan souberam o que dizer. Eles se entreolharam fazendo tantas perguntas que nenhum deles parecia saber por onde começar.

A guerreira do Universo 9 olhou alternadamente para sua contraparte, seu marido alternativo, e sua filha, que continuava olhando para ela. Ela teve um pouco de dificuldade em imaginar o que poderia ter acontecido: como ela poderia ter se apaixonado por um cara que, embora fosse um bom partido, não parecia do tipo que gostasse de brigar, como seu companheiro atual? Era como se ao contrário dela que havia dedicado sua vida quase toda as artes marciais, essas pessoas do Universo 18 preferiam uma vida pacífica. O que teria acontecido para que sua vida fosse assim tão diferente?

— Sua luta foi ótima. — Gohan finalmente disse. — Nunca imaginei que você pudesse ser tão forte! Que tipo de treinamento você teve?

— Tive os melhores professores.

— Ei, me diga! Você tem uma filha chamada Pan? — a filha de Gohan interrompeu.

— Pan? Uh, não, eu tenho um filho que é mais novo que você.

— Então… eu tenho um irmãozinho? Você ouviu isso, mãe? — ela disse com um grande sorriso, virando-se para sua mãe.

— Ah, sim.

Essa informação a pegou desprevenida. Videl ainda estava se perguntando como essa versão dela conseguiu permanecer treinando artes marciais em vez de viver uma vida familiar pacífica. Para ela, ainda era estranho se ver vestida assim.

Um filho... Apesar de que ela nunca trocaria a filha por um filho, a ideia de ter um filho nunca a desagradou. Pelo menos aconteceu em outro universo. Ao lado dela, Son Gohan também sonhava com um filho, como poderia ser, seu nome... mas preferiu voltar primeiro ao tópico inicial:

— Há quanto tempo você conhece o Kaioh-ken?

— A pouco mais de vinte anos... Aprendi cedo para poder aumentar minha força desde cedo.

— Ela esqueceu de dizer que era principalmente para me treinar mais rápido. — Trunks interveio se aproximando.

— Você também é forte? Não me surpreenderia na verdade, afinal, você é filho de Bulma. — disse Gohan

— Ah, eu parei ultimamente com as lutas, mas já fui muito bom sim. Parei no Kaioh-ken aumentado dez vezes.

— O Kaioh-ken? Você também o domina?

— Sim.

— Mas, quem te ensinou isso em primeiro lugar?

— Mestre Kulilin e Mestre Tenshinhan.

— E com quem eles aprenderam isso?

— Com o senhor Kaioh, aquele que o criou. — Trunks respondeu.

Fazia sentido, claro. Significava que eles morreram uma vez, provavelmente em uma época em que a Terra estava sendo ameaçada...

— Espero que você vença sua partida. — disse Videl a Pan. — Cuidado, os saiyajins são cruéis, ele não vão te dar uma vitória facíl. Você conhece o Kaioh-ken?

— Não…

— Ela é filha e neta de saiyajins. Meu pai, que a treina, não a ensinou. Ele prefere que ela aprenda a se tornar uma super saiyajin.

— Aquela coisa com o cabelo dourado? — Trunks perguntou.

— Sim.

— Espero que você não acabe como a outra Pan...

Todos congelaram, em silêncio. A observação pareceu cruel, mas era justificada.

— Bojack é imensamente mais forte do que o oponente que você lutou. — seu pai disse a ela.

— Muito?

— Ela não teve sorte. — Videl do Universo 9 disse, suavemente.

— E esse Kakarotto, quão forte ele é? — Trunks perguntou, interessado na luta futura de sua meia-filha do outro universo.

— Não sabemos, eles se chamam de "Super Saiyajins"… Potencialmente, ele é como meu pai, muito forte... Mesmo que Pan se torne uma super saiyajin, Kakarotto ainda teria mais experiência...

— Pai… vou ver o Universo 16!

Gohan olhou para ela e acenou "sim" sem realmente entender.

— Voltarei para te ver, mãe!

Videl do Universo 9 ficou um pouco envergonhada, mas acenou de volta. A adolescente correu para o espaço 16.

— Videl, conte-me sobre seu treino. — perguntou sua contraparte, interessada.

Após a reação de sua filha, Son Gohan ficou impressionado com a de sua esposa. Mas, ele era inteligente: em ambos os casos, ele poderia adivinhar o motivo de tal reação, mesmo que só um pouco.

Eles conversaram com Videl e Trunks por um tempo, suas histórias sendo ligadas. Perto deles, Son Goku continuou a conversar com Tenshinhan, que, minuto a minuto, foi relaxando sua cautela e desconfiança, para talvez em breve se tornar um amigo do saiyajin.

Yamcha deixou o espaço 9 para ver os ciborgues. Ao longo do caminho, ele rapidamente pensou nos que viviam no Universo 18, particularmente se perguntando com quem eles viviam e onde. Então, chegando perto do espaço 14, sua atenção se concentrou apenas nos ciborgues. Ele estendeu a mão para #17. O ciborgue respondeu sem sequer se mexer:

— Você teria vencido se fosse contra mim.

Yamcha ficou surpreso com essa reação puramente hostil. Ele quase retrucou, mas mudou de ideia no último momento: não iria ajudar em nada a começar uma discussão agora. Talvez tenha sido sua única boa ideia.

Yamcha não era estúpido e estava cheio de boas intenções. Mas, ele queria fazer o papel de um mestre cheio de sabedoria, aquele que pode trazer alguém de volta ao lado bom. Se seu antigo mestre, Son Gohan, era realmente desse tipo, ele ainda era um estudante no campo. Ele não tinha sido capaz de ensinar a ele tudo o que ele deveria tê-lo feito.

O ex-número 17 não sabia como fazer com que os outros acreditassem nele, confiassem nele. Ele era desajeitado, às vezes até se fazia de bobo. Ele contou anedotas, nem todas verdadeiras, esperando que eles entendessem, em vão. Foi pior ainda quando entenderam que as história não eram verdadeiras!

Seria difícil convencer os ciborgues... quem sabe até impossível. Por muitos anos, décadas, eles viveram sozinhos, matando todos em seu caminho. Eles eram assassinos, sem um pingo de humanidade. Eles eram completamente diferentes de Yamcha e daqueles que viviam nos Universos 16 e 18. Estaria os esforços de Yamcha fadados ao fracasso?

Com #17 ignorando-o totalmente e #18 sentada sem trocar sequer um olhar com ele, Yamcha decidiu deixar o local para voltar mais tarde. Talvez após perdessem no torneio eles fossem dessem ouvidos a ele?

Para isso, Yamcha planejava voltar e ver como eles estavam no final da segunda rodada.

Desenhado por:

Light Lawliet43      

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