DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
Esse Comic está finalizada!
Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
Aviso! As ilustrações neste capítulo contêm nudez sem tabus. Se preferir não ver, clique aqui:
Quando a Rainha destrói o invasor
Tradução: Gokan
Revisão: Virgílio & Shadow
Uma rajada de ar concentrada esmagou a base da cauda de Hanasia. Em seguida, a ponta de uma mão golpeou-a com uma força tremenda.
A dor se espalhou por todo o corpo da Rainha. Mas a dor do golpe, não do corte. Pois teve sucesso. Contraindo todos os músculos ao máximo, ela havia fortalecido-a o suficiente.
O General Chatterton olhou surpreso para sua mão dolorida sobre a cauda não cortada.
Ele preparou um segundo golpe, mas desta vez Hanasia teve tempo de reagir. A cauda amarela se afastou dele enquanto o resto de seu corpo se aproximou. Com o cotovelo, ela esmagou o general sobre o chão e o enterrou lá. Vendo que o demônio do frio ainda estava se levantando e tentando entender o que havia acontecido, ela cuspiu uma grande e concentrada esfera de energia onde o general estava. O solo tremeu e rachou, mas o dano permaneceu focado ali.
Agora Hanasia tinha a vantagem. Era certo. O outro estava morto ou não muito longe disso, e ela era superior, nessa dupla transformação, ao demônio do frio.
Falando nisso, por que ele não estava atacando-a?
Ice Kurima estava curvado. Ele estava olhando para o chão. E estava se concentrando. Mais e mais energia escapava de seu corpo. E seus músculos cresceram.
— Ah não! Mais uma transformação! — Hanasia percebeu. Ela voou na direção do inimigo. Em um instante ela estava em cima dele e o socou enquanto este estava concentrado-se. O golpe explodiu o chão e pedaços de pedra voaram para todos os lados. Mas ela percebeu, pelo toque, que ela não tinha esmagado seu corpo como planejado. Com as duas mãos, ele parou seu punho.
Ice voou a uma velocidade surpreendente. Ele não tinha se transformado, ele era o mesmo de antes, mas seus músculos estavam muito maiores. Ele não era mais um lagarto esguio e brilhante, mas sim um lagarto musculoso e brilhante. E acima de tudo, ele estava rodeado por uma aura esférica que mostrava estar no auge de seu poder.
Hanasia queria interceptá-lo durante o voo, mas ele rapidamente evitou o golpe. Ele voou ao redor dela e lançou-se em um ataque como um touro. Sua cabeça atingiu-a dolorosamente de lado e quase quebrou uma de suas costelas. Mas ainda não tinha acabado. Ele girou em torno dela novamente e bateu em outro lugar. E de novo e de novo, tão rápido que ela não conseguia acompanhar, e a cada vez ele batia com muito mais força do que no início da luta.
Ele terminou com uma grande esfera de energia que ela não pôde evitar. Hanasia caiu no chão. Ela não tinha imaginado por um momento que seu oponente não estava dando seu melhor antes.
Mas era importante que ela não desistisse agora. Ela se levantou novamente e encarou o demônio. Este último estava coberto de feridas, provavelmente pela primeira vez na vida, mas acima disso obviamente ele estava gostando da luta. Ele agora estava sorrindo, certo de sua vitória. Seu poder total era claramente superior...
À distância atrás dele, Hanasia viu muitos pontos estranhos. Ela entendeu enquanto sentia o fluxo de energias que era um grande grupo de saiyajins, todos voando em uma nave e distantes uns dos outros. Uma formação muito estranha, especialmente porque permaneceram parados no mesmo lugar. Eles planejavam fazer o que ela estava pensando?
Ela também sentiu Mahissu em sua cabeça. Eles não estavam fazendo nada. Eles estavam esperando e ela entendeu o porquê: ela era muito grande.
Ela tinha que contar a eles. Mas como? Ela tentou se conectar a mente de Mahissu. Apesar do declínio no discernimento que vinha com a transformação em um oozaru, ela podia compensar com a nova precisão de sua transformação em uma super saiyajin. Muito rapidamente, ela pôde percebê-lo perfeitamente. Ela estava em sua cabeça.
— Mahissu... Mahissu!
— Hanas... minha Rainha? — Mahissu respondeu em voz alta.
— Atire, atire! Não tenho medo de nada! — ela gritou em pensamento.
— Chiin-Lee Sapindaceae Rosids. — disse um oficial quando ele entrou. — Estou no comando do exército e tenho o poder de trazer nossas naves para o combate se eu considerar necessário.
— Eu sei. — respondeu Chiin-Lee. — Mas não faça isso.
— A super saiyajin é um soldado excepcional, mas ela acabou de ser ultrapassada e não tem mais como assumir a vantagem. Não podemos arriscar perdê-la. Devemos atirar, isso vai distraí-lo na melhor das hipóteses.
— Você não percebe que seus tiros só vão criar fumaça. O nível de ambos está bem acima de nossos exércitos. No entanto, agora temos um grupo de saiyajins que podem combinar suas energias de uma forma muito focada.
— Eles não vão atirar em sua Rainha. Mesmo esses bárbaros têm um senso de...
— Vejam as luas! — gritou Mahissu. — ele estava de frente para a parede de saiyajins e de costas para o campo de batalha, não seguindo sua própria ordem.
Os saiyajins incialmente afastados cresceram, logo todos se encontraram lado a lado, os pés de um tocando os ombros do outro, formando-se como uma pirâmide de acrobatas, exceto que não eram equilibristas, eles estavam apenas voando. Uma enorme parede marrom de repente começou aparecer.
— Disparem! Disparem! A Rainha ordena!
E não houve hesitação. Talvez a pequena sensação de que colocariam sua Rainha em perigo havia sido eliminada pela adrenalina de se transformar em macacos gigantes. Cem bocas se escancararam e lançaram centenas de megatons de pura destruição em direção ao campo de batalha.
Ice Kurima viu aquelas esferas de energia vindo em sua direção. Elas não iam diretamente nele, não, todas iam na direção dele, seguindo trajetórias curvadas. Ele estava com medo, então ele riu. Ele riu intensamente. Porque atrás dele estava sua oponente gigante. Essa Super Coisa levaria a pior. Ele se virou para rir na cara dela, mas não conseguiu encontrá-la. Sem saber como sentir energia, ele teve que procurá-la com os olhos. Isso era um absurdo. Um massa tão grande não desapareceria assim do nada...!
Uma luz embaixo dele chamou sua atenção. E uma mão agarrou seu tornozelo. Ele se lembrou daquele corpo humanoide que estava lutando contra antes deste se tornar um gigante. A diferença era que ela agora estava toda rosa, e ela não tinha mais sua cauda marrom. Ela a havia arrancado.
Por curiosidade boba, e não motivado por segundas intenções, já que demônios do frio não se interessam por sexo, ele queria ver como sua oponente ficava sem roupa. E em vez de contra-atacar, ele perdeu um momento encarando-a.
Hanasia o puxou com força e sua aura explodiu com poder. Ela o puxou, até o ponto em que conseguiu girá-lo ao seu redor. E as esferas de energia dos oozarus mergulharam sobre eles.
Foi lá que Péronipé, e seu chefe Chili, perderam a vida. As esferas de energia formaram uma parede bastante lenta, mas enorme, e uma os acertou. Então, conforme caíam sob a gravidade, eles se chocaram contra mais duas esferas de energia em uma segunda rodada.
Os atiradores gastaram todas as suas energias sem restrições. E eles cuspiram e cuspiram de novo.
Hanasia se lançou sobre os ataques e chocou seu oponente contra cada esfera de energia dentro de seu alcance. Ela o usou como se estivesse segurando um taco de beisebol girando e acertando cada esfera de energia como um rebatedor. Ice Kurima sofreu quatro impactos frontais, em seguida, colocou os braços sobre o rosto, antes de receber outros dois. Ele então começou a chutar e balançar o rabo, mas só tocou a ponta do braço que o segurava.
Hanasia continuou a se mover com uma precisão terrível para evitar as esferas de energia, filtrá-las e esmagá-las contra seu "bastão".
Ice explodiu sua aura e a nona esfera de energia contornou-o. Desequilibrada, Hanasia também recebeu uma das esferas de energia, mas ela não a soltou. Ela conseguiu esmagá-la na aura de Ice, enfraquecendo-a, foi assim por mais alguns ataques, antes de finalmente deixá-lo ir. Ele imediatamente retomou seu voo, ainda deslizando pelas bolas de energia.
Ambos os oponentes passaram o minuto seguinte evitando as rajadas que continuaram até que os atiradores perdessem o fôlego.
À distância, no mar, centenas de explosões produziram maremotos impressionantes.
Ice Kurima, assim como Hanasia, estava sem fôlego.
— Você está acabado. — disse o demônio por entre os dentes cerrados.
— Você não tem uma grama de energia sobrando. — respondeu a Rainha. — Eu venci. — ela colocou as duas mãos para os lado, dobrando levemente os dedos na direção do chão, ambas as palmas seguindo a mesma orientação. Ela disse a si mesma que esta posição era interessante para carregar sua energia.
Pela última vez, com seus últimos recursos, Hanasia concentrou seu poder em suas mãos. Uma poderosa esfera de energia nasceu lá sob o olhar assustado de Ice.
— Atrevida! — ele gritou, esticando o dedo no ar e criando uma esfera de energia sobre ele. Mas esse simples ato o causou dor. Ele entendeu, sem demonstrar, que estava dando tudo de si por muito tempo e que havia sofrido muitos ataques. Usar 100% de seu poder o havia exaurido.
Já a transformação em um super saiyajin dava um impulso de energia muito mais estável e permanente. Hanasia não conseguia acompanhar o nível máximo de seu oponente, mas aqui ela tinha a vantagem de resistência. E também devemos ser claros: esse demônio teve uma vida fácil e nunca teve que se esforçar tanto por tanto tempo em sua vida.
— Eu, um demônio, não vou perder para uma macaca nua!
— Você também está nu. — Hanasia disse com um sorriso, e apontou as duas mãos para frente, mantendo a mesma posição. — Canon Garik!
O demônio esticou seu braço para frente, e sua bola de energia eletrificada foi recebida pelo ataque, que passou por direto por ela e se chocou contra o corpo de Ice. Hanasia então aumentou seu poder, colocando tudo o que tinha no ataque, e o feixe de energia atravessou o peito de Kurima.
Um estranho chocalho metálico, um som que ninguém imaginava poder ouvir da boca de um ser orgânico, acompanhou a queda do demônio do frio, que se espatifou no chão.
Hanasia se aproximou e pousou, exausta.
— Ser... inferior... — disse o demônio com músculos rasgados, barriga dilacerada e olhos esbugalhados. — Você... não tem direito...
— Você ainda está vivo... mas isso é impossível! Eu vou acabar com você com chutes na cabeça até que esse áspero e imundo barulho que está saindo de sua garganta pare!
De repente, Ice cuspiu sangue púrpura e, parecendo perceber que o fim se aproximava, uma luz terrível brilhou em seus olhos. O medo da morte.
— Salve-me...
— Como é?
— Poupe-me... por favor...
Hanasia olhou para o rosto suplicante e moribundo de seu oponente. Apesar da diferença de forma e estrutura que separava os dois seres, ela viu que ele realmente tinha medo de morrer e sentiu seu desespero. Aquilo fez um nó, em algum lugar no fundo de seu estômago. Foi pena que a atacou, esse sentimento muito raramente sentido, teoricamente presente em todas as formas de vida... mas ausente da atual geração de demônios do frio, inexistente em espécies animais pouco evoluídas, totalmente esquecido em algumas espécies aqui e ali na galáxia, mas não necessariamente beligerante, e não visto entre os saiyajins, é claro.
Hanasia e um certo Goku foram e serão os únicos saiyajins a experimentar esse sentimento naturalmente.
Ela percebeu que mesmo um monstro que desencadeou massacres contra pessoas inocentes, e hoje é responsável por dezenas de milhares de mortes, poderia inspirar pena.
Hanasia então levantou o pé e bateu na cabeça dele dezenas de vezes, por dois minutos inteiros, até que ele não fizesse mais nenhum som.
O cabelo da Rainha ficou preto e ela deu alguns passos antes de cair em um monte. Este banco improvisado foi o resultado de uma das muitas crateras que se espalharam pelo campo. Outros teriam se sentado em um braço ou dedo esticado oozaru, mas ela preferia não.
À distância, a tropa de atiradores transformados voavam em direção ao campo de batalha, comemorando.
Ela estava sorrindo porque havia vencido a luta (mesmo que alguns elementos externos tornassem o duelo um tanto tendencioso), mas seus olhos também expressavam imensa melancolia com a realidade de seus muitos camaradas falecidos.
General Chatterton não cederia à melancolia.
Ele havia saído de seu buraco usando os pés e as mãos. Suas costelas quebradas e seu corpo completamente dolorido pelo simples empurrão do macaco dourado o fizeram lembrar do abismo de diferença que existia entre eles, o guerreiro mais poderoso da corte, os demônios do frio, bem como o único ser capaz de enfrentá-los.
Este ser, que estava cansado. Certamente muito mais do que ele, Chatterton. Ele subiu no corpo de um macaco, escondendo sua energia, e a procurou com os olhos, seu dispositivo de escuta e de varredura quebrados, pelo macaco amarelo gigante. Sem sinal dela. Mas o general não era bobo.
Além do grupo de macacos correndo em direção a eles, e os fujões voltando para o centro da luta, apenas um saiyajin estava em repouso, e este, bem ao lado do corpo de Kurima. Como ele havia suspeitado, esta guerreira teve sucesso em matá-lo. Metade dos príncipes já tinham caído sob seu punho!?
O general ainda tinha bastante energia. Ele colocou as duas mãos à sua frente e apontou para a pessoa a ser eliminada. Ele se concentrou e usou uma técnica de modificação de energia extremamente rara para carregar com força total. Em um instante, ele tinha o suficiente para atirar uma esfera de energia, que destruiria este super saiyajin e mataria todos os sobreviventes ao redor. Em alguns momentos, aquele lugar seria o leito de um novo mar.
Mas seu alvo desapareceu.
Ele entendeu que ela estava atrás dele. Ele ouviu o pequeno som do vento amarelo que cercava a guerreira. Ele sentiu a palma da mão da saiyajin apoiada na parte de trás de sua armadura. Ele ficou paralisado por um momento e, sem nem mesmo ser capaz de disparar seu ataque, ou dizer uma palavra, foi apunhalado por Hanasia.
Chatterton caiu sobre um carpete marrom, que ele pintou com seu sangue avermelhado. Ele não ficou surpreso nem desapontado. Ele era o general Chatterton e sabia que morreria em batalha. Nas mãos do guerreiro mais poderoso do universo, ele realmente não tinha do que reclamar.
— Miss Chiin-Lee Litchi Chinensis Sapindaceae Rosids. Hoje sou responsável por dizer que você está sendo promovido.
Tchin sorri.
— O sucesso dessa batalha, as lições que aprendemos com ela, a morte de um segundo desses demônios, e muitos mais, são todos méritos em parte seus. Você honrou o papel de coordenador-chefe de armamentos junto da super saiyajin Hanasia, bem como o de correspondente particular desta última, acrescentado em seu lugar de chefe adjunto do departamento de assuntos do Guerreiro Milenar. Este último é transformado em um departamento de guerras Saiyajin no programa contra os invasores e o império dos Demônios do Frio.
O departamento de guerra foi retirado de você. No entanto, você continua sendo uma consultora e terá que responder a qualquer solicitação que trate deste assunto. Suas outras responsabilidades também são retiradas, para dar-lhe, a seu pedido, o papel de principal contato e principal tomadora de decisões dos assuntos reais saiyajins, por meio dos seguintes saiyajins: a Rainha e o conselheiro. Você também é diretora de orçamento, e coordenadora de todas as operações militares, seja para a invasão atual, ou não, a partir do momento em que afeta os saiyajins. Dependendo do grau, você terá entre 1 e 19 votos no assunto. Finalmente, você recebe o posto de ajudante geral de grau 2.
— Então eu sou sua supervisora agora.
— Absolutamente correta, exceto quando estivermos no mar.
— Obviamente.
— Qual será sua primeira ação, general?
— Eu irei pessoalmente à capital saiyajin Real.
Ela saiu da sala com o ar espantado de seu interlocutor.
Os macacos gigantes haviam se transformado de volta em saiyajins nus e mortos no chão. No céu, tênues restos de luas brilhavam fracamente, mas mesmo os saiyajins vivos e com cauda não eram mais sensíveis a elas. A capital era apenas uma massa de pedras e crateras, como o resto da região. Mas pedras não importam.
Se nenhum saiyajin sentiu forte emoção com a morte de seus companheiros, eles ainda estavam diante de um caso completamente novo, o que os chocou profundamente. Centenas e centenas de mortos. No mesmo dia. Famílias inteiras devastadas. Outros, deixando a escolha de uma criança órfã ou de um velho sem descendência. No massacre geral, habilidade e idade tiveram pouca influência na sobrevivência.
Alguns já haviam começado a atirar os corpos de seus amigos e destruí-los com uma ou duas esferas de energia, com a ajuda de outros sobreviventes. Mas Hanasia pediu que parassem.
— Há muitos mortos e não há vivos o suficiente para honrá-los. Deixe os saiyajins de outras aldeias virem, nós teremos o funeral de todos de uma vez em um só dia.
Hanasia vagou entre os corpos. Ela tinha visto aquele no palácio. E aqui... Nizouki. Pelo menos aquele velho sádico não pregaria a menor peça nela de novo... mas o pensamento não a aliviou. E ele... estava dizendo algo a ela. E... outra pessoa de sua aldeia. A emoção a oprimiu. Mas ela queria evitar chorar na frente de seus súditos, que eram cada vez mais numerosos ao seu redor. E Hanasia finalmente chegou a Cétinia, que tinha o sorriso de um anjo morto. No topo de seu estômago, um pequeno e profundo buraco foi a causa de sua morte. Este pequeno buraco, foi Hanasia quem o criou. Com este pensamento, ela se sentiu culpada, e então com raiva. Rangendo os dentes e se enfurecendo, ela sentiu faíscas elétricas correndo por si e se perguntou se não iria se transformar em uma super saiyajin sem querer.
Então ela viu os corpos de vários invasores e se certificou de suas mortes.
Mahissu, agora o novo conselheiro da Rainha, aproximou-se dela. Ele estremeceu porque ele e ela, como a maioria dos saiyajins presentes, estavam totalmente nus. Os saiyajins não eram muito tímidos e estavam acostumados com esse tipo de situação, geralmente depois de uma noite de lua cheia, mas entre os dois era um pouco diferente.
Ele estremeceu novamente porque ela estava coberta de feridas e não tinha mais cauda de macaco, mas não parecia estar com dor. Ele, como muitos outros, ainda tinha porque se deformara quando as bolas no céu desbotaram.
Mahissu queria parabenizar a Rainha. Ele também queria dizer uma palavra tranquilizadora para ela, porque percebeu que ela estava profundamente atingida. Ele queria dizer muitas coisas para ela, como que a amavaa, que se orgulhava de ela ser Rainha, que a admirava, que a amava, que achava isso mesmo coberta de sangue, sem cauda de macaco, com cabelos queimados e bagunçados e olhos vermelhos, ele a achava a mais bonita dos saiyajins, que ela tinha uma força tremenda e que ele a amava.
— Vou ter uma história incrível para contar. — disse ele.
Então ele bateu com o punho no próprio rosto, com força suficiente para quebrar o queixo. Hanasia não percebeu, porque ele só fez isso em seus pensamentos.
Hanasia virou a cabeça para ele.
— Maxi... Mahissa.
— Mahissu. — sussurrou baixinho e confuso, o saiyajin com quem ela já havia dormido várias vezes.
— Mahissu, não quero que você perca nenhum nome dos guerreiros que morreram aqui. Esta história deve estar completa. Aqui, pode até ser escrita, ou o que for. Mas todos aqui são heróis. O que os tsufurujins chamam de guerra nada mais é do que uma série de milhares de duelos ou brigas entre vários grupos. É grande porque há muitos deles. Você tem que contar de todos eles e se lembrar de todos eles.
— Mas... — disse o contador olhando em volta, o número infinito de pessoas preocupadas deixando-o tonto. — Há muitos...
— Venha aqui. — Hanasia disse ignorando seu comentário, e pontuando seu pedido com um braço que o forçou a segui-la de qualquer maneira.
— Esta é Cétinia, ela é minha amiga. Ela era muito forte. Ela matou muitos invasores, mas a batalha foi tão confusa e tão terrível que ela foi morta por sua própria Rainha. Fui atacada, Mahissu, por uma força que nunca conheci. Foi o invasor que fez isso comigo, foi terrível. Eu matei minha amiga. Posso dizer que ele está morto. Oh sim, e morreu lentamente. Encontrei pedaços dele no campo de batalha. Eu não ligo pra isso. Mas se outras pessoas vierem, talvez eles também tenham seu poder. Isso nunca deve acontecer de novo, entendeu? Nós saiyajins não temos que suportar ataques de invasores confusos e daqueles que matam nossos irmãos e irmãs às dezenas por minuto.
O contador de histórias não seguiu os pensamentos de sua Rainha.
— Então vou para o céu, onde fica o país deles, e vou invadi-lo. Vou encontrar e matar todos. Todos aqueles demônios do frio. Não há muitos deles. Vou matar todos eles.
Os recém chegados saiyajins trouxeram comida, Hanasia comeu e se vestiu. Várias horas se passaram desde sua luta e ela não se sentia mais cansada, quando na verdade estava exausta. Ela subiu alguns decímetros.
— Peça aos tsufurujins para construir uma aldeia para todas as pessoas que estão aqui, e algo que o permita falar com toda a multidão, para organizar o funeral do grupo. Você pode fazer isso sem mim, quando eu voltar tudo estará resolvido.
E ela foi para o céu.
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