DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
Esse Comic está finalizada!
Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
A batalha de Plant
Traduzido por Shadow the Hedgehog
Não era apenas o exército da rainha reunido acima da capital neste dia. Quase todos os habitantes locais estavam lá, assim como as pessoas das áreas circundantes e muitos saiyajins que ainda estavam lá por causa da festa.
Exceto pelas fileiras do exército, eles eram uma enorme nuvem negra bagunçada. Jovens e velhos, homens e mulheres, todos prontos para lutar contra esses invasores. Empolgados, motivados, tinham acabado de ouvir a fala da sua Rainha que ressoou no céu graças ao orbe mágico.
— Eu me pergunto como os tsufurujins vão conseguir fazer isso — perguntou um saiyajin ao que estava do seu lado.
— Já eu me pergunto por que nunca os vemos — respondeu o outro.
Pequenos canhões em plataformas voadoras passavam pelo céu. Alguns pousaram e ficaram escondidos em matagais ou se enterraram. Outros pairaram no ar e atiraram várias vezes. Os projéteis eram estranhas bolas de energia, que lentamente subiram para o céu.
— Que engraçadas essas coisas.
— Se for para atirar bolas de fogo, a gente pode muito bem fazer isso sem essas merdas tsufurujins.
— Só que não, é isso que vai substituir a lua.
— Ah.
Os saiyajins se afastaram e as pequenas bolas de energia pareceram explodir no céu. Tornando-se enormes bolas luminosas, e o céu foi invadido por dez luas cheias.
Diante desse incrível espetáculo, todos ficaram mudos por um momento, e sentiram a faísca característica de eletricidade que percorreu os seus corpos e eriçou por um momento os pelos das suas caudas de macaco. Aí os seus dentes ficaram mais afiados, os pelos cresceram por toda parte e o tamanho deles foi crescendo, crescendo…
Eles tiveram que se afastar uns dos outros porque eram uma enorme massa de macacos peludos cobrindo a planície, e eles estavam pisando nos pés uns dos outros. Alguns conseguiam manter a sua levitação, mas poucos saiyajins conseguiam dominar o voo dessa forma e as oportunidades de treinamento eram escassas.
Enquanto eles se maravilhavam juntos ao se verem assim, como macacos gigantes em plena luz do dia, um grande barulho foi ouvido vindo do espaço, e milhares de naves chegaram ao mesmo tempo. Com as portas já abertas, os imensos cargueiros do império já deixaram sair um exército de soldados de armadura e em boa ordem, centenas de pequenas naves de combate, e alguns brutamontes espalhados, todos guerreiros de grande poder.
— Mas o que é isso!?!?
— Monstros gigantes! Por… toda parte!
Os soldados se perguntaram onde eles estavam. Essa multidão de animais aos berros não era nem um pouco parecida com a tropa local que eles esperavam.
Na nave de comando, as telas mostravam o espetáculo lá fora: um verdadeiro zoológico.
— Em apenas dez segundos, General, todos eles se transformaram em monstros gigantescos!
— Isso é… incrível. Mas não muda o nosso programa. Matem todos eles!
— Soldados! Esses monstros são os nativos contra os quais vocês devem lutar. Eles mudaram de forma, mas não se deixem enganar!
— General, isso não é normal. Se eles podem se transformar como um demônio do frio, por que não fizeram isso no vídeo do Senhor Chilled?
— É bem como eu pensei, este planeta inteiro é uma armadilha, e este é só outro dos truques deles.
— General — disse um tenente. — Vimos no vídeo que foram essas bolas luminosas que os transformaram.
O General olhou para a tela de captura externa. Os macacos gigantes soltaram gritos aterrorizantes e pularam sem dificuldade por centenas de metros, tornando desnecessária qualquer fuga pelo céu. Os soldados de infantaria estavam sendo varridos. As pequenas naves de combate foram esmagadas como moscas.
— Encontrem… um jeito de destruir essas bolas — disse o General. — Mesmo que, temo eu, uma vez que a transformação é feita, já é tarde demais…
Os tiros das naves e dos soldados de infantaria mal esquentaram os pelos dos monstros gigantes. E estes últimos cuspiram bolas de fogo com um poder insanamente poderoso. Todos eles enfurecidos, talvez até em berserk, eles não só atiravam nas naves de grande porte, mas também em grupos de inimigos, sem se preocupar muito em acertar seus companheiros. Apesar disso, cada tiro dado funcionava amplamente a seu favor.
As naves-almirantes se afastaram, mas grande parte delas foram destruídas de qualquer maneira.
— Não fomos avisados de que lutaríamos contra monstros tão mais poderosos do que um guerreiro da corte! — gritou o General. — Até mesmo os nossos soldados de elite estão caindo um após o outro!!! E cadê o esquadrão Hot!?
— Eles… ainda não saíram — disse um soldado, com vergonha de trazer tal notícia.
O General correu para a outra sala da nave. Lá estavam eles, sentados em sofás em silêncio, assistindo à batalha como um torcedor assiste a um jogo de futebol.
— Vocês estão de brincadeira comigo!? — gritou o General. — Estamos perdendo lá embaixo! Os outros guerreiros da corte já saíram!
— Silêncio — disse Chili para a única autoridade a bordo abaixo de Deus. — Assira está pensando.
Chili não era apenas impressionante pelos seus dois metros de altura e seus olhos brilhantes. Cada uma das suas palavras correspondia ao carisma de dez senhores da guerra. E, como sempre, quando ele falava, tanto o subalterno quanto o grande general obedeciam.
— Não podemos sair agora — disse Mipan, cuja cabeça chegava na altura da cintura do Chili. — Que bagunça! Todo um exército profissional derrotado por animais sem coleira. Ridículo. Não posso fazer uma aparição pública nisso.
— Hmm… — comentou Assira pensativamente. As grandes veias da sua cabeça pareciam pulsar, em sua careca.
— Guerreiro da corte morto! — clama Péronipé. — Três monstros nele! Estavam juntos, não é acaso!
O imenso Péronipé era muito mais ligeiro do que a sua linguagem, ou a sua falta de jeito com uma máquina que tenha mais do que dois botões, sugeria. Ele simplesmente colocou as suas capacidades intelectuais onde realmente seria mais útil para ele.
— Bem notado, Péronipé — acrescentou Assira. — Os gorilas podem ser divididos em dois grupos com os quais devemos ter cautela. O primeiro é um exército regular, eles são ordeiros e muito eficientes. Eles atacam os guerreiros da corte em conjunto, e não atiram uns nos outros.
O General não tinha percebido isso. Ele queria lhes dizer que deveriam sair e lutar, mas ficou paralisado com a única frase do Chili.
— O segundo grupo são civis. Mas eles ainda são muito poderosos. Como eles não possuem roupas - pelo menos, não mais - apenas as suas ações permitem saber a que grupo pertencem.
— Você acha que devemos atacar o exército primeiro? — perguntou Mipan.
— Certamente. 97% dos nossos soldados foram massacrados e não mataram um único símio. 65% do exército de elite está morto, e eles mataram apenas 35 primatas. As naves de pequeno porte estão todas destruídas e acabaram com só um macaco. Os disparos das naves-almirantes mataram 12 hominídeos. Mas restam apenas 3 delas, incluindo a nossa, e como elas fugiram, então não estão mais disparando.
— Eu não imaginei que tínhamos chegado neste ponto. Parece haver muitas centenas deles! Talvez cheguem a mil?
— Ainda não terminei. Os guerreiros da corte mataram 66 macacos, mas dois guerreiros já foram mortos. Só restam Igmar, que está cansado, Talon e a gente. O guerreiro que matou Chilled não está aqui.
Hanasia estava encostada em uma parede. Dentro da sua câmara real na capital, ela não estava olhando pela janela. Ela não podia se transformar em um macaco gigante. Ela não podia se envolver.
Apesar dos seus olhos fechados, ela podia sentir toda a batalha do lado de fora. Eles estavam ganhando, ao que parece, mas eram principalmente os buchas que haviam sido dizimados. Os guerreiros mais fortes se saíam bem e era impossível que os invasores não tivessem outros recursos em suas mangas.
— Se Vossa Majestade estiver como um macaco gigante, igual aos outros saiyajins, os alienígenas nunca irão reconhecê-la — havia dito um conselheiro, que estava torcendo por uma vitória fácil naquele momento.
— Não, eu emitiria muita energia. Não nos controlamos muito bem quando transformados, e eles saberiam imediatamente que sou eu.
Então lá estava ela. Aguardando.
De cabo a rabo, os guerreiros da corte Igmar e Talon pareciam ser os únicos sobreviventes do campo de batalha. Em uma hora de luta, o maior exército já convocado pelo império foi varrido.
Os soldados de elite sobreviventes se reagruparam e atacaram os inimigos várias vezes, com sucesso, mas foram esmagados sob o número de monstros gigantes, que não hesitaram em bater uns nos outros para acertar um soldado, como quem daria um tapa em alguém para matar um mosquito .
— Droga… Huf, huf… Acho que nem matamos metade deles!
— O que… o esquadrão Hot está fazendo? Esses filhos da puta estão esperando que todos nós fiquemos exaustos para saírem como heróis!
Os macacos se lançaram sobre eles. Os dois guerreiros voaram para desviar e atacaram juntos na coluna vertebral de um macaco, que caiu instantaneamente.
Talon apenas sentiu o vento bater contra ele. Era um macaco que havia o evitado alguns minutos antes. Ele se lembrava dele porque não conseguia tocá-lo. Eis que a mão gigante deste primata esmaga as suas costas. Talon se virou para retomar o seu voo e evitar o próximo golpe, mas o inimigo já havia sumido. A massa gigante do seu oponente já o havia circundado novamente e acabou com ele com uma poderosa bola de fogo que o consumiu e se perdeu no céu.
Satisfeito consigo mesmo, Nizouki voltou-se para o outro guerreiro da corte.
— Veja — disse Assira. — Este é um "elite" entre o exército regular. Eu localizei oito deles assim. Incluindo dois já mortos.
— Vamos embora — disse Chili. — Vamos evitar que o Igmar morra, ele me deve 300 brouzoufs.
Na sala de controle geral dos tsufurujins, Chiin-Lee e toda a equipe se parabenizava pelo sucesso total do plano.
— É incrível! Os reforços saiyajins das outras aldeias nem chegaram, e a batalha já está ganha! Sem nossas naves e sem a Rainha!
— Sim. Definitivamente, o poder dos saiyajins na lua cheia é insano. Sem dúvida, depois disso, receberemos ainda mais solicitações por ajuda em outras batalhas no universo.
— Eles estão destruindo as "luas"! — disse um técnico. — Eles tentaram todos os tipos de ataques de lasers que tinham e, finalmente, encontraram um que funciona.
— Nós vamos criar outras — diz um tsufurujin. — Diga a eles para disparar os canhões.
— Não! — Chiin-Lee interrompeu. — Os canhões só dispararão novas luas quando nove décimos das atuais forem destruídas! Assim, eles vão pensar que o que estão fazendo é inútil. Ou, na melhor das hipóteses, que não podemos criar novas.
— Certo.
— Além disso, quando os senhores atirarem, usem apenas uma pequena parte dos canhões. E não mudem de canhão até que um deles seja destruído. Façam o máximo para que eles não saibam onde as armas estão.
— Perfeito, podemos aguentar por muito tempo assim. E a menos que eles estejam escondendo alguma surpresa de nós, temos a certeza de vencer.
O esquadrão Hot saiu da nave-almirante.
Nizouki sentiu uma dor aguda. Como uma agulha atravessando o seu corpo. Ele viu um ser saindo do seu ventre. Um guerreiro passou por ele como se fosse manteiga. Não tinha como prever isto, ele próprio não acreditava. Sua visão turvou. Ele sentiu o frio entrar no seu corpo através do ferimento e caiu no chão.
— Você macaco morrer! — Péronipé mandou uma bola de fogo para outro saiyajin, que morreu instantaneamente.
— Ai adoro, a gente com certeza precisa esfolar toda essa pele, ela deve valer uma fortuna! — disse Mipan, girando entre os punhos que eram maiores do que ele. Ele mudou de direção e chutou um inimigo na cabeça, que caiu no chão.
— O senhor é da elite do exército regular — disse Assira a um macaco gigante que era efetivamente o principal instrutor a cargo do exército. — O senhor eliminou um guerreiro da corte, 27 soldados de elite, 83 soldados, 32 naves e uma nave-almirante.
Assira agarrou o dedo do macaco que tentou o socar, e puxou todo o seu corpo para a frente. Assustado, o instrutor do exército da rainha caiu para a frente e seu rosto ficou a poucos metros do seu pequeno oponente, que estava com as mãos estendidas à sua frente.
Assira lançou uma poderosa bola de fogo à queima-roupa, e o macaco continuou caído no chão, mas sem a cabeça.
— Massacre os seus companheiros! — gritou Chili para um macaco. Este comando ecoou na cabeça do saiyajin, que começou a girar os olhos. Ele não estava mais no chão, mas no meio de um mar tempestuoso. Vozes perfuraram seus ouvidos, braços estavam saindo da água e tentando agarrá-lo e afundá-lo.
Então ele mordeu um dos braços, até sangrar, com uma raiva descontrolada. Mas o braço era de outro saiyajin, que começou a gritar. Ainda tomado pela loucura, ele então lhe deu um soco no estômago que destruiu suas costelas e o matou.
Hanasia sentiu essas quatro forças que acabaram de chegar, muito mais poderosas que as outras. E ela também sentiu as forças de todos os seus súditos morrendo um após o outro em uma velocidade alucinante.
— Eles estão sendo massacrados! Eu sabia que havia demônios do frio entre eles!
Ela se jogou na direção da janela, depois parou. Ela se virou e foi até o armário. Rasgou algumas roupas e as enrolou na cabeça até não poder ver mais nada. Então ela voou na direção das forças que sentia, explodindo a baía de vidros duplos da câmara real.
Assira sorriu e mandou algumas bolas de fogo para varrer o campo. Sete saiyajins foram atingidos, um foi ferido.
— O Mipan matou dezessete, eu doze e o Péronipé vinte e um. O Chili deixou cinco macacos loucos e matou onze. Eles não sabem mais em quem confiar. A luta começou há um minuto e já viramos a mesa. É apenas uma questão de tempo até que tenhamos matado todos eles. A menos que…
Seu olhar caiu sobre Hanasia, que estava vindo de longe, a toda velocidade.
— A menos que um civil não-transformado em monstro gigante, encapuzado e muito suspeito interrompa as operações.
— Hanasia saiu! — disse um tsufurujin da sala de controle na frente da sua tela.
— Isso tinha que acontecer. Mesmo como macacos gigantes, nossos saiyajins obviamente não podem fazer nada contra esses guerreiros da corte.
— É o esquadrão Hot! — berrou um conselheiro militar do exército rebelde em uma outra tela. — Eles estão entre os melhores guerreiros da corte!
— Realmente, eles são eficazes. Os saiyajins estão caindo um após o outro. Sozinhos, eles fazem um trabalho melhor do que todo o exército…
— Os senhores devem ter muita cautela com eles. São conhecidos por terem bons planos de ataque e por enfrentarem o mesmo adversário em conjunto.
— Teríamos que dar um fone de ouvido à Hanasia para este tipo de situação…
— Eu já havia proposto isso para ela — disse Chiin-Lee —, mas ela recusou.
Hanasia sentiu a energia do guerreiro mais próximo a ela. Ele não estava se movendo e claramente a notou. Ela se dirigiu direto para ele.
— Elemento altamente suspeito com velocidade impressionante — disse Assira ao restante do esquadrão pelo rádio.
No último momento, ele voou para o lado para evitar a colisão. Mas, para a sua surpresa, ela não continuou sua trajetória como uma bala de canhão, e na verdade mudou abruptamente de direção e ficou em cima dele no mesmo instante.
Ele ficou em posição de ataque e gritou: "Grande peri… !!". Mas ele nunca terminou a sua frase, esmagado pelo golpe da Hanasia.
Os outros três membros do esquadrão Hot se viraram para ver o seu conselheiro estratégico mais eficaz cair no chão, seu corpo deformado, claramente já morto. E eles sabiam que Assira não era fraco.
— Péro! — gritou Chili na escuta, assumindo diretamente o papel de organizador por meio da sua qualidade de chefe. — Você ataca, você não se aproxima! Mipan! Você o distrai!
Péronipé disparou uma série de bolas de fogo muito poderosas contra o novo oponente. Mipan se aproximou e começou a circundá-la como uma vespa.
Hanasia sentiu os ataques enérgicos e a força do pequenino hiperativo que provavelmente estava tentando fazer o velho truque do “Você não sabe onde eu estou!”, o que não funcionou. Mas ela também sentiu as energias dos saiyajins atacando outros saiyajins. E isso a deixou com raiva.
Ela não se transformou. Mas ela explodiu a sua aura e isso causou uma onda de choque no ar que se espalhou por todo o lugar. Os macacos gigantes caíram no chão ou simplesmente perderam o equilíbrio. Os ataques de energia diminuíram instantaneamente. Mipan parou, surpreso.
E Hanasia se lançou em direção à terceira energia, aquela que não havia se movido desde a sua chegada. Era o chefe, isso era certo. Ela passou pelas bolas de fogo sem problemas, que se chocaram contra a planície, criando crateras enormes. Chili entendeu que ele era o alvo e ficou em posição de ataque. Quando ela se aproximou, ele mandou algumas chamas para os lados e deu um soco. Mas ela agarrou o seu punho e o apertou com força o suficiente para fazê-lo gritar.
— Liberte… a mente… dos meus companheiros! — ela ordenou.
As chamas se moviam até ela, mas com o seu braço livre, ela apagou todas elas com um movimento preciso, apesar de claramente não poder ver nada. Sua cabeça estava no nível do torso do Chili e ela não se ergueria.
— A guerra é assim — respondeu Chili. Ele disse isso de uma forma que sabia que seria muito perturbadora. — Todos os truques são permitidos.
As palavras, suas formas mais do que a sua fonética, perfuraram a mente da Hanasia. Quem falava assim? O que era esse poder avassalador na voz? Obviamente, um ser muito diferente de todos os outros.
Então aquilo era um demônio do frio em plena posse dos seus poderes, que ela impediu de acontecer na sua primeira luta?
Chili sondou a mente da sua oponente. Uma cabeça forte, mas já perturbada. Ela não representaria nenhum problema.
— Atacar de novo? Péro não quer bater Chili!
— Não — disse Mipan. — O chefe a está hipnotizando. Esta máquina de matar irá massacrar os macacos de forma mais eficaz do que Kuriputonitu aniquila os Supamans de ameixa que infestam o palácio de um Senhor Slump.
— Que o que?
— Quero dizer que vamos vingar o Assira da maneira mais terrível. É esse guerreiro que vai acabar com a guerra matando todos os amigos que veio ajudar.
— Bem feito!
Hanasia arregalou os olhos. Mas em vez de ver uma luz fraca atravessando os tecidos na sua cabeça, ela estava em uma densa floresta negra. Pinheiros retorcidos se deformavam e se moviam ao redor dela. Alguns galhos roçaram nela e foi uma sensação insuportável. Ela não estava mais segurando o punho do seu oponente, enquanto movia seus membros por todo o lugar para quebrar os galhos, fazendo movimentos como se estivesse tentando se livrar de um enxame de insetos ao redor da sua cabeça.
De repente, as árvores ficaram ainda mais altas e se alongaram com gargalhadas, por todos os lados. Aquilo tinha que parar, e ela voou em direção a uma delas, cujo tronco gigante ela perfurou com todo o corpo.
A árvore soltou um grito, que parecia vir de longe, abafado pelo riso das outras árvores. O corpo da Hanasia estava coberto de sangue. De sangue saiyajin. E aquele grito, ela conhecia muito bem.
Hanasia arrancou o capuz e a floresta negra foi substituída por um crepúsculo luminoso. Ela se virou e viu a sua amiga desmaiando. Suas mãos gigantes de macaco seguravam a sua ferida aberta, da qual o sangue jorrava em grandes quantidades.
— Cétinia!! Nãããoooo!!!
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