DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 12, Capítulo 59.

Capítulo 59

Traduzido por Virgílio212


A primeira vez que Trunks do universo 12 viu #16 foi no passado, ou seja, no passado e em outro universo, quando ele voltou para lutar contra os terríveis ciborgues #17 e #18 com Son Goku e todos os outros. Ao contrário do que havia acontecido em seu universo, os dois gêmeos discordaram das instruções de Gero sobre deixar #16 em sua caixa.

Certamente em seu universo, como os gêmeos acordaram sem testemunhas no local, eles deixaram o laboratório sem demonstrar interesse.

E ao contrário dos avisos de Gero, e diferente dos ciborgue gêmeos, #16 era calmo. Ele falava muito pouco e, acima de tudo, não gostava de lutar ao lado de seus companheiros contra os guerreiros Z. Ele preferia contemplar a natureza e deixar com que os animais se aproximarem dele.

A segunda vez que Trunks encontrou o grande androide, ele estava protegendo #18 de Cell. Ele era um dos aliados lá, mas Trunks não tinha confiança nele, algo que ele mencionou com Kulilin quando o pequeno homem levou os ciborgues danificados até Bulma para conserto. Ele foi informado um pouco mais tarde que #16 lutou contra Cell depois que Piccolo foi derrotado, para impedi-lo de absorver #17. Mas isso não foi o suficiente para dizer se ele era bom. E mesmo quando Trunks o viu novamente no torneio de Cell como um combatante que iria lutar contra Cell Perfeito, ele não passou nenhuma confiança ao viajante do tempo.

Por outro lado, seu sacrifício, embora desnecessário, foi revelador. Trunks se perguntou se talvez ele estivesse realmente errado, se os outros, que confiavam neste androide, como sua mãe, estavam certos... e acima de tudo, foi também graças a #16 que Gohan ultrapassou seus limites para se tornar o super saiyajin 2.

De volta ao seu futuro após o torneio de Cell, o filho de Vegeta contou tudo para sua mãe, em grandes detalhes. Bulma nunca soube da existência de um terceiro androide...

Nos primeiros meses após Trunks exterminar os dois gêmeos de seu mundo, ele foi o motor que ajudou a reconstruir o mundo, usando de sua força. Mas Bulma estava pensando em obter alguma ajuda.

— Você se lembra daquele androide #16 de quem você me falou? — Bulma perguntou a seu filho uma manhã enquanto tomavam café da manhã.

Trunks não respondeu imediatamente, olhando para ela por alguns segundos, imaginando o que se passava em sua mente.

— Claro, por quê?

— Ele ainda pode estar no laboratório de Gero, nas montanhas...

É verdade que Trunks não havia pensado nisso. Neste mundo, Gero poderia tê-lo desmontado antes de ativar os números 17 e 18... mas ele também poderia apenas tê-lo deixado em sua caixa, em modo de espera...

— É possível, sim... é melhor eu ir verificar se ele não apresenta nenhum perigo.

— Não foi isso que eu quis dizer! — apressou-se em esclarecer sua mãe. — Ele pode ser útil.

— Você quer estudar sua carcaça?

— Não, estou falando dele ser útil na reconstrução, como uma pessoa. Nós poderíamos acordá-lo.

— Isso é impossível, não podemos confiar em humanos artificiais! Você sabe disso tanto quanto eu!

— Mas pelo que você me disse, ele é diferente dos outros, não é? Você disse que ele amava a natureza e não machucava os humanos.

— Mas isso é diferente! Ao voltar pela primeira vez no passado, para matar Freeza no lugar de Goku, eu já havia modificado o futuro! Tudo é diferente aqui!

— Trunks, precisamos de ajuda para reconstruir o nosso mundo, para garantirmos um futuro melhor... e temos a possibilidade, uma pequena chance, de ganhar um aliado forte como você capaz de reconstruir edifícios, ele até poderia trabalhar dia e noite se necessário! Não seria ótimo?

— Humanos artificiais só vivem para destruir coisas, mãe! Não para construí-las!

— Olha, se minha contraparte do passado o consertou, então ele deve ser bem diferente dos gêmeos. Se você pelo menos fosse pegá-lo e o trouxesse até mim, eu poderia dar uma olhada nele!

— E arriscar que ele a mate assim que for ativado? Nunca! Já perdi tantos entes queridos, você é tudo que me resta, nunca vou arriscar sua vida!

— Certo, então tudo que você tem que fazer é me proteger, ou sempre estar perto desse androide para detê-lo caso ele se torne perigoso.

— Eu não vou fazer isso!

— Trunks... eu sei que você está bravo porque eles mataram seu pai, seu mentor, seus amigos... mas... talvez possamos perdoá-lo... se #16 pode nos ajudar a reconstruir, isso não é um coisa boa? — Bulma tentou convencer seu filho, falando com uma voz calma e suave.

Trunks hesitou. Ela estava certa sobre uma coisa: ajuda não seria recusada de forma alguma! Mas por que #16? Logo uma criação de Gero! O único ser que ele odiava mais do que os próprios gêmeos! Ele não tinha a coragem de ir encontrar uma criação de seu pior inimigo para torná-la seu amigo!

— Está fora de questão! — gritou Trunks, levantando-se e batendo as palmas na mesa. — Eu lutei contra eles, eu sei do que estou falando!

— Eu sei! — Bulma gritou em retorno, tentando fazer seu filho entender seu ponto de vista. Ela então continuou, com mais calma. — Não ficarei aqui parada enquanto eu poderia estar ajudando a humanidade dando-lhe uma ajuda tão grande! Se você não quiser ir trazê-lo até mim, eu irei sozinha!

Trunks não respondeu, ainda encarando a mãe, claramente determinada. Ela deve ter pensado nisso por um bom tempo e já tomado sua decisão: e nada poderia mudar isso. Ela adicionou:

— Você ficou muito forte, poderia detê-lo quando quiser...

Trunks, nesse assunto, era um pouco receoso. Toda sua raiva e tristeza tornavam difícil ver uma criação de Gero como qualquer coisa além de hostil. Irritado, ele caminhou em direção à saída da casa, mas parou ao abrir a porta. Ele ficou lá por alguns segundos, antes de se virar:

— Tudo bem, vou buscá-lo se você realmente quiser ver. Mas ao menor gesto repentino, eu não hesitarei em pulverizá-lo.

Ele correu e se transformou em super saiyajin, voando a toda velocidade. O voo iria acalmá-lo um pouco. Ele não entendia por que, ou como, sua mãe tomou a decisão de usar um humano artificial... depois de tudo que eles haviam passado, parecia loucura...

Trunks demorou a encontrar o laboratório de Gero nas montanhas, fazendo um amplo reconhecimento. Então, quando ele chegou ao seu destino, ele cessou sua transformação de super saiyajin. Ele procurou sem entusiasmo por uma maneira de entrar... a porta principal desapareceu há muito tempo, destruída por ciborgues vinte anos antes. Mas depois de um tempo ele ainda encontrou uma passagem para se esgueirar. O interior estava uma bagunça. Parecia que cem bombas explodiram lá dentro, destruindo tudo. Não havia lâmpada acesa, não havia eletricidade naquele local... Trunks fez uma esfera de energia aparecer sobre a palma de sua mão esquerda, usando-a para conseguir ver.

Ele não gostava mesmo deste lugar. O local de nascimento de seus piores inimigos, assassinos... era a terceira vez que ele estava ali. A primeira vez foi para impedir Gero e acabar com os ciborgues antes que eles acordassem... mas já era tarde. A segunda vez foi com Kulilin para encontrar um ponto fraco nos ciborgues, entre os planos de Gero. E agora ele estava lá para acordar um humano artificial: o reverso de sua missão original! Por outro lado, ele esperava não encontrar nada...

Mas sua caixa estava lá, virada e danificada, mas lá. Trunks a pegou com sua mão direita. O vidro estava quebrado, revelando o corpo do "número 16". O filho de Bulma quebrou o resto do vidro e verificou a integridade do humano artificial.

Ele estava em condições terríveis. Ele estava sem o antebraço direito e a mão esquerda, toda sua perna direita estava esmagada, o pé direito completamente torcido. Seu peitoral havia sofrido um choque e estava afundado vários centímetros. Felizmente, sua cabeça não havia sofrido nenhum dano. Trunks ficou na frente do androide por um momento, imaginando se ele deveria levá-lo... ou destruí-lo e mentir para sua mãe, dizer-lhe que não havia mais nada no local. Ele pensou por muito tempo... e finalmente decidiu levá-lo. Afinal, nada o estava obrigando a ser amigável com ele!

Depois de procurar nos escombros por quaisquer peças e projetos que pôde achar, ele trouxe o ciborgue de volta para as ruínas da Capsule Corp.. Bulma começou imediatamente a trabalhar e analisar a criação genial de Gero. Ela passou muito tempo nisso, dormindo apenas algumas horas por pouco mais de uma semana. Com os poucos planos que Trunks trouxe, ela foi capaz de entender o aspecto principal, como o androide funcionava...

— Na verdade, ele não é um ciborgue. — disse ela enquanto seu filho voltava da cafeteira, o local que fazia a única bebida de sua mãe nos últimos dias. Trunks olhou irritado para o enorme ser, entregando-a outro copo de café. — Na verdade. — ela continuou. — É um androide, um robô.

— E o que isso muda? — ele perguntou.

— Isso muda tudo. E explica tudo. É por isso que o número 16 não foi violento. Existem dois tipos de robôs: os que possuem inteligência artificial básica, e que fazem exatamente o que lhes é pedido, e os que possuem o sistema LABAN. Este sistema é a inteligência artificial mais próxima de um cérebro humano. E é isso que #16 tem. Isso não me surpreende. Nenhum robô básico pensaria rápido o suficiente para lutar e acompanhar grandes guerreiros como você.

— Eu escutei você. E sua vassoura não faz exatamente o que lhe é pedido.

(Nota do tradutor: o acrônimo francês "LABAI", em PT-BR "LABAN", tem uma sonoridade extremamente parecida com a palavra francesa para vassoura: "balai". Neste caso Trunks está fazendo um trocadilho, de muito mau gosto.)

— LABAN, não vassoura. Este sistema lhe dá livre arbítrio. Um robô equipado com essa inteligência deveria ser considerado um cidadão, não uma máquina. Com esse livre arbítrio, o androide pode escolher não obedecer ao seu criador, e foi isso que o #16 fez. Você me disse que ele continuava dizendo a Goku que o mataria, mas ele não o fez.

— Ele colocou Cell em primeiro lugar.

— E isso é o livre arbítrio.

— Tudo que me lembro é que ele nunca fez o que dizia que ia fazer.

— Ele é independente, assim como você, ou como qualquer outra pessoa. É bem seguro. Nenhuma inteligência que usa do LABAN jamais agiu mal, as estatísticas comprovam. Eles são sempre super legais. Aposto que é por isso que Gero abandonou o design de #16. Ele não queria ir e matar Goku. Ainda assim, ele tinha muito poder. Então Gero desativou #16, sequestrou os gêmeos e criou ciborgues de verdade, metade máquina e metade humano, porque no fim do dia um cérebro humano é mais fácil de se controlar do que uma inteligência LABAN.

— Super legais?

— Você ficará surpreso. Não terá nada a ver com os números 17 e 18. Absolutamente nada.

— Mesmo assim, ele os seguiu o tempo todo!

— Ele deve ter se sentido ligado a eles, talvez até responsável. E não se preocupe com os detalhes. No final, ele nunca agiu senão para o bem.

Trunks rosnou e recolheu uma dúzia de canecas sujas vazia, todas com cheiro de café.

No dia seguinte, depois de verificar se a maioria de seus sistemas estavam intactos, ela tentou liga-lo, como um teste. Ele poderia até abrir os olhos, falar...

Trunks foi informado, é claro, e para essa fase de testes ele estava lá. Ele pretendia mostrar sua superioridade ao androide...

Bulma dedilhou em seu console. Cliques foram ouvidos, depois silêncio. #16 finalmente abriu os olhos após alguns segundos, como se estivesse saindo de um coma. Ele olhou em volta antes de olhar para Trunks, que disse:

— Dezesseis?

O androide podia ouví-lo perfeitamente. Ele respondeu:

— Sim.

— Son Goku morreu anos atrás. — disse o semisaiyajin esperando que, tendo perdido sua razão de ser, ele ficasse completamente dócil.

— Ok. — respondeu #16, uma resposta que o filho de Bulma não gostou muito.

— Pelo que eu sei... parece que você quer proteger a Terra, a natureza, e a vida em geral, certo? Você é bondoso, e... super legal.

#16 não respondeu imediatamente, pois detectou o sarcasmo. E ele estava verificando seus sistemas. Ele não conseguia mover nada além de sua cabeça. Ele entendia sua situação, mas não a do mundo. Ele estava em um laboratório e reconheceu a filha do Doutor Brief. Então Trunks retomou:

— Isso também se aplica a humanos? Você vai ajudar e protegê-los?

— Sim. Também gosto de humanos. — disse o androide, sorrindo.

Isso era o suficiente?. Ele poderia mentir, Trunks não tinha dúvidas. E mesmo que se encaixasse com o que ele tinha visto dele no passado, ainda havia uma probabilidade de que desse errado... então ele decidiu dar um passo a mais:

— Uma última coisa... — ele disse.

Concentrando-se, Trunks explodiu seu ki, seu cabelo se levantando na cabeça enquanto mudava de roxo para dourado, seus olhos ficando verdes, sua massa muscular aumentando... sua mãe estava impressionada, e um pouco preocupada também.

— Você pode escanear meu poder #16? Vê como sou forte?

— Sim.

— Você vê que sou muito mais forte do que você?

— Sim você é. Muito mais forte e muito mais do que Gero poderia imaginar.

— Tenho certeza. — ele sorriu.

Trunks voltou ao normal. Ele não disse nada por longos segundos, sua mãe o encarando, esperando por uma resposta positiva de seu filho. Ele ainda estava olhando para #16, que prendia seu olhar nele.

— Então, o negócio é o seguinte. — disse Trunks para alívio de Bulma. — Nós podemos consertar você, colocá-lo de volta em pé, em boas condições de funcionamento. Mas você nos dará seu tempo, sua energia e seu poder para ajudar a reconstruir a humanidade. De acordo?

— Seria um grande prazer.

Trunks adicionou mais uma ameaça:

— E se você agir de algum modo que seja prejudicial aos humanos, eu irei destruí-lo imediatamente, assim como destruí #18 e #17. Fui claro?

— Foi bem claro. — finalmente respondeu o ciborgue, sorrindo novamente.

Então ele entendeu. Seu relógio interno mostrava que muitos anos haviam passado. Gero, portanto, fez outros modelos depois dele, e estes causaram muita destruição. Eles devem ter matado Son Goku, mas não pararam por aí. E o filho de Vegeta, Trunks, cresceu e se tornou um menino crescido, e passou a vida se aprimorando, ultrapassando-os e destruindo-os.

Bulma se levantou. Para ela, isso era o suficiente. Seu filho se juntou a ela:

— Bem... vamos tentar... eu não confio em você, mas...

— Tenho certeza de que tudo vai ficar bem. — disse a mãe para consolá-lo.

— Mãe ... vamos reconstruir #16!

Eles levaram dois meses para consertar seus membros danificados e colocá-los de volta onde precisavam estar. Durante aqueles dois meses, #16 ficou acordado, até conversando muito com a mãe de Trunks, este que não estava muito feliz com isso. Mas ele deixou pra lá: enquanto esse androide não pudesse se mover e fazer nada além de falar, tudo estava bem.

A ideia que Trunks tinha sobre #16, de que ele ainda era acima de tudo uma criação de Gero e poderia ser perigoso, não mudou quando Bulma reativou todas as suas funções. O trabalho de Bulma tinha sido ótimo: #16 podia realmente se mover e usar suas mãos como novas! Afinal, ela havia conseguido construir uma máquina do tempo, então reconstruir um robô era moleza!

Após vários dias vagando pela Capsule Corp., a fim de verificar se #16 não iria apresentar falhas, Bulma decidiu apresentá-lo ao mundo como uma de suas criações para ajudar na reconstrução: afinal, eles não podiam dizer a verdade. A que #16 foi construído pelo mesmo idiota que criou #17 e #18. Trunks ainda não era fã dessa ideia, mas ele tinha que admitir que #16 parecia amígavel...

Com Trunks ainda ao seu lado, #16 ajudou a cidade primeiro. Ele poderia carregar vigas muito pesadas sozinho, grandes blocos de concreto... ele podia voar e carregá-los até o topo de um edifício, muito mais rápido do que qualquer guindaste teria feito. Logo as pessoas já estavam agradecendo, parabenizando-o... a notícia correu rapidamente pelo mundo: foi dito que um robô criado pela famosa Bulma da Capsule Corp. estava ajudando seu filho Trunks a reconstruir o mundo. #16 estava até começando a receber cartas de fãs e era popular entre as crianças. Todos o adoravam.

Mesmo assim, Trunks continuou a suspeitar dele e a menosprezá-lo. Quando perguntou para #16 por que ele ajudou os humanos, e ele respondeu "porque eu gosto deles", o saiyajin respondeu:

— Você não gosta deles, você é uma máquina, não tem sentimentos nem coração, não tem humanidade, não sabe do que está falando.

Esse tipo de observação de Trunks era comum. Era raro que ele falasse com o androide para outra coisa senão dar-lhe ordens e colocá-lo no chão. No entanto, número 16 nunca revidou. Sempre sorrindo, ele estava sempre tentando agradar aos humanos, e cumprir as ordens de Trunks e Bulma.

Naquela época, Trunks e #16 estavam longe de serem amigos...

Trunks até teve pesadelos em que viu #16 com o sorriso sádico de um ciborgue, mãos manchadas de sangue e muitos corpos ao seu redor. Ele estava surpreso que Bulma não tinha os mesmos tipo de sonhos.

— Quando eu era mais nova, a casa sempre estava cheia de robôs. Eles eram todos gentis e prestativos. Não tinha problema.

— #16 não é a mesma coisa!

— Sim, é exatamente a mesma cosia.

Trunks a ignorou. #16 foi uma criação maligna. Mais cedo ou mais tarde ele faria algo errado.

— Os dois lutadores já estão posicionados no ringue! A luta pode começar! — o anunciante Varga disse em seu microfone, tirando Trunks de suas memórias.

#16 estava sorrindo, novamente. Ele esperava a primeira ação de seu oponente, Eleim.

Este ativou o sistema de radar de sua armadura: um visor apareceu instantaneamente na frente de seus olhos, revelando várias informações importantes para ele:

"Nenhum sinal de vida detectado, nem mesmo um glóbulo vermelho! É só um robô de combate, não um ser humano. Não preciso pegar leve." pensou.

Retirando a máscara de seus olhos, ele esticou o braço esquerdo para frente, apoiado pelo braço direito, e gritou enquanto pulava para trás:

— Ultra Waver Ball!

Era o mesmo ataque que Xeniloum usou contra Buu. A bola luminosa era relativamente lenta, ou seja, tão devagar que se conseguia seguir com os olhos, mas fatalmente destrutiva!

— Se aquilo me tocar, estou morto! — disse #16, analisando a situação e fornecendo a resposta apropriada.

— Quando você se esquivar. — Eleim pensou enquanto pairava no ar. — Você ficará mais vulnerável aos meus próximos tiros!

Mas #16 não se esquivou. Suas mãos foram desconectadas de seus antebraços, revelando um armamento devastador.

— Hell's Flash! — ele gritou, apontando os braços para a bola de energia que estava agora a dois metros de distância dele.

A explosão foi violenta. Eleim não esperava por isso, ele estava um pouco perto demais: ele teve que cobrir o rosto para se proteger da explosão. Este foi um erro do qual #16 usufruiu: assim que ele lançou seu ataque, ele rapidamente se moveu para ficar atrás do guerreiro do universo 19 e chutá-lo com força nas costas. Eleim caiu como uma pedra no ringue, próximo da cratera formada pela explosão.

Rolando para o lado, ele se esquivou de #16, que o teria acertado com um ataque devastador. Mas este não deu trégua ao oponente: ele controlou suas mãos à distância e as fez voar para atacar Eleim. Este último foi bastante habilidoso, tinha bons reflexos além de que era bom em adivinhar de onde os golpes lhe iam ser dados: ele saltou para evitar a primeira mão, e voltou-se para a segunda que ia se aproximando e disparou o dispositivo de seu braço direito. Atingindo o alvo e destruindo-o.

#16 recuperou sua mão direita, correndo na direção de Eleim enquanto seu braço esquerdo disparou um feixe de energia à queima-roupa. Mais uma vez, Eleim mostrou flexibilidade e destreza apoiando-se com as duas mãos no braço do ciborgue para evitar o ataque, mantendo as pernas abertas para evitar o raio letal. Em seguida, ele chutou seu rosto com força, antes de receber um soco no coração de #16.

Os dois lutadores se distanciaram.

"Sua armadura o torna tão resistente quanto um ciborgue! Mas seus golpes e velocidade sobre-humana se deviam a um corpo melhorado e treinado!" analisou corretamente #16.

"Se eu não tivesse minha armadura, ele teria explodido meu coração... ele é muito forte, tenho que tomar cuidado..." Eleim analisou ao mesmo tempo.

Essa luta se mostrava difícil para os dois lutadores, que não podiam mais confiar na força para vencer, mas sim em explorar as fraquezas um do outro e usar de suas melhores estratégias...

Desenhado por:

BK-81       64 65

Gogeta Jr      

Xman      

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