DB Multiverse
DBM Universo 16: A fusão de duas vidas.
Escrito por Syl & Salagir
Adaptado por Virgílio212 & comunidade
No momento em que Vegetto entrou no corpo de Buu, ele fez uma escolha: manter o escudo (U16) ou desfazê-lo (U18). Esta é a história do que aconteceu depois… Embora Vegetto tenha salvado o Universo, Son Goku e Vegeta, eles definitivamente desapareceram...
Parte 1 :12345678
Parte 2 :91011121314
Capítulo 8: Livre de um peso.
Traduzido por Virgílio212
Vegetto não era capaz de acreditar. Ele teve oportunidades de ver belíssimas paisagens durante sua vida, mas esta certamente ia além de todas as outras. E pensar que este planeta era seu agora... Kibitoshin interrompeu sua linha de pensamento:
— Este planeta é ideal: seu solo nunca foi utilizado e por isso é muito fértil, o ar é tão puro quanto no domínio dos deuses, nós somos os primeiros seres inteligentes a pisar aqui. Ou seja, não há risco algum de ele ser descoberto. Existem alguns animais aqui e ali além de algumas criaturas estranhas, mas nada muito perigoso. Mesmo que não seja um planeta gigante, ainda é grande o bastante para crescer sementes o suficientes para alimentá-lo. Nós calculamos que você vai ser capaz de crescer cerca de um milhão de sementes por ano.
— Incrível... — foi a única palavra que veio à cabeça de Vegetto enquanto ele olhava ao redor, seus olhos brilhando como o de uma criança que finalmente havia ganhado o brinquedo que queria por tanto tempo. Kibitoshin riu.
— Voltaremos mais tarde. Tenha certeza de memorizar este lugar.
Vegetto acenou com a cabeça, gravando o local em sua memória, então eles se foram. Quando o saiyajin abriu os olhos ele já estava no reino dos deuses. Ele então disse a Kibitoshin:
— Posso ir para casa agora?
— Sim. — disse seu mestre, sorrindo. — Resolva-se com sua família, então volte e me diga como você planeja usar seu planeta. Então iremos decidir o que fazer, dependendo de...
— Certo!
Vegetto levou os dedos indicador e do meio à testa e concentrou-se na sala de estar da Corporação Cápsula. Ele deu a seu mestre um último sorriso antes de desaparecer. Quando ele saiu, Kibitoshin soltou um grande suspiro. O velho, surgindo do nada, caminhou em sua direção e perguntou-lhe:
— Então? Ele se saiu bem?
— Muito bem... Por sinal, tenho algo de suma importância para lhe comunicar...
O velho franziu a testa, parecendo sério. Ele murmurou:
— Acho que sei o que é, mas por favor me diga.
Kibitoshin sentou-se e convidou seu superior a fazer o mesmo com um aceno de mão, a informação foi saudada pelo Roh Dai Kaioh-shin tanto por acenos de cabeça quanto por sobrancelhas franzidas.
Bulma, jogada em seu sofá, pensava sobre Vegetto e seu futuro. O que seria dele? O que seria dela? E quanto a Trunks, Chi-Chi, Gohan e Goten? O que iria acontecer com eles também? Sabendo que só obteria uma resposta com o tempo, ela se virou ao sentir uma corrente de ar. Extremamente cansada, ergueu à cabeça para descobrir de onde vinha a sensação e seus olhos caíram sobre Vegetto, dois dedos na testa e um sorriso no rosto. Ele deu uma piscadela para ela. Bulma o abraçou feliz:
— Você já acabou! Eu sabia que você conseguiria rápido! E o que aconteceu? Você está com fome?
— Calma lá! — interrompeu Vegetto. — Uma coisa de cada vez. Sim, consegui, tenho muitas coisas pra lhe contar e, sim, eu estou com muita fome!
Bulma riu e disse, piscando para ele:
— Então a cozinheira Bulma preparará os melhores pratos para você! E durante esse tempo, você vai me contar sobre seus quatro dias!
Eles foram para a cozinha, onde Vegetto contou em detalhes seu treinamento enquanto Bulma cozinhava quinze pratos diferentes ao mesmo tempo. Duas horas depois, eles terminaram e se sentaram para comer. O saiyajin decidiu focar no que mais importava:
— Escute Bulma, eu tenho que lhe contar uma coisa muito importante. — ele disse na pausa entre dois pedaços de frango.
— De que gênero? — Bulma perguntou, embora soubesse do que se tratava.
— Sobre amor. Faz alguns meses que nasci, e eu pude decidir algumas coisas: o que eu quero, para onde vou, o que eu penso e... quem eu amo.
— E então? — Bulma pessionou, ansiosa pela resposta.
— Eu lhe disse que o beijo do outro dia não foi acidental, aconteceu pois eu queria. E agora eu quero viver com você e ter um relacionamento estavél com você. Não é Vegeta que está amando você através de mim, sou eu quem a ama.
Assim que ouviu isso, Bulma sentiu uma felicidade intensa tomar conta dela. Ela também tinha começado a amar Vegetto, e não o Vegeta nele. Amava suas peculiaridades, suas expressões faciais e seus gestos. Ela tinha certeza disso. Ela havia superado seu marido. Ela pegou suas mãos e, enquanto lágrimas tomavam conta de seus olhos mesmo que sorrise, ela disse:
— Eu sinto o mesmo! Quer dizer... Parece tão clichê, mas eu sei como você se sente porque tenho os mesmos sentimentos! Eu também quero que você venha morar aqui...
— Mas... Você vai tolerar que eu vá embora dia sim, dia não? E quanto ao meu status como "marido" de Chi-Chi?
— Eu já tolero eles. — respondeu Bulma. — Para falar a verdade, não importa. Você estará aqui todos os outros dias, já é o bastante!
Vegetto sorriu para ela, ciente de que Vegeta raramente estava na casa. Resolveram contar a todos de uma vez, para que a notícia não pegasse ninguém de surpresa. É por isso que naquela mesma noite eles convidaram todo o grupo para vir. Uma hora depois, toda a equipe Z estava lá. Bulma os fez sentar na sala, como quando dava notícias, e ficou ao lado de Vegetto quando ele falou:
— Olha, eu decidi ter um relacionamento com Bulma. É ela quem eu amo.
Todos sorriram, sem surpresa.
— Bem, isso estava óbvio! — disse Chi-Chi lançando um olhar que pedia desculpas para Kulilin, que respondeu com um encolher de ombros.
— Mas você está bem? — Bulma perguntou a Chi-Chi, preocupada.
— Claro! Não estou apaixonada por Vegetto, ele se parece muito com seu marido! — ela brincou, rindo.
Bulma suspirou de alívio. Ela temia um ataque, como quando Chi-Chi descobriu que eles se beijaram, mas aparentemente ela também havia feito paz com seus sentimentos. Bulma preparou alguns kebabs, que todos se apressaram em comer antes que o faminto saiyajin os devorasse por inteiro. A noite passou com alegria e bom humor para todos. No final, Vegetto reuniu os convidados com uma cara um pouco mais séria. Ele queria falar com eles sobre seu novo planeta.
— Escutem, agora temos que providenciar a organização do meu planeta.
Ele fez uma pausa para se certificar de que todos estavam focados e então continuou:
— Preciso de ajuda para começar. Chi-Chi, você poderia me ajudar a estabelecer os limites, meninos, você poderiam me ajudar a arar...
— Não se preocupe Vegetto. — Chi-Chi disse com um sorriso. — Você sabe o que vamos fazer? Todos nós vamos para seu planeta por um período indefinido de tempo. Uma vez lá, vamos plantar as primeiras sementes, então você verá se deseja colocar algumas pessoas para trabalhar...
— Eu poderia cuidar dos salários! — ofereceu Bulma.
— De qualquer forma, não se preocupe. — Chi-Chi retomou. — Você fez muito por nós, isso é o mínimo que podíamos fazer.
Todos concordaram e garantiram que tudo ficaria bem. Vegetto sorriu de volta para eles com alívio. Antes de partir, #18 piscou para Vegetto, ato que este respondeu com uma pequena risada e um aceno.
Ele tinha um peso a menos na consciência, já era um grande passo em frente.
Quando chegou a hora de ir para cama, Vegetto ficou um pouco tímido. Bulma perguntou a ele:
— O que está acontecendo?
— Bem... acho que perdi o hábito...
— Vamos! Eu não vou o comer! — ela riu, dando um tapinha no espaço vago ao lado dela.
Vegetto fungou e tirou a camiseta e a calça antes de pular na cama. Bulma colocou um braço sobre seu peito e começou a brincar com ele. Estranhamente, o saiyajin estava um pouco nervoso. Bulma perguntou outra vez:
— O que está acontecendo?
— Não sei, eu... — Vegetto gaguejou.
A terráquea riu de forma divertida e desceu um pouco a mão na direção do estômago de Vegetto. Ele ficou ligeiramente tenso. Ela respirou em seu pescoço e o sentiu estremecer. Agora que eles estavam juntos, onde estaria o mal se... Ela deu um beijo em seu pescoço. Ele suspirou levemente. Ela então decidiu beijar sua orelha. O suspiro foi mais alto. Ela sorri, maquiavélica. Aparentemente, seus encantos estavam longe de deixá-lo indiferente. Ela subiu em cima dele. Ele deu a ela um olhar quente. Também não parecia que ele via algum mal. Ele colocou as mãos nos quadris dela e começou a acariciá-los suavemente enquanto ela retribuía com uma salva de beijos de borboleta em seu peito. A noite prometia ser longa...
Quando o saiyajin abriu um olho, fechou-o novamente, incomodado com o brilho da luz. Bulma na verdade tinha uma imponente janela em seu quarto que dava para uma longa varanda: ideal para que o sol enchesse o quarto. Vegetto passou a mão na testa e sorriu com os acontecimentos do dia anterior. Bulma ainda estava dormindo, deitada no peito de seu amante. Em uma onda de ternura, Vegetto acariciou a bochecha de sua amada e beijou sua testa suavemente. Este toque gentil a despertou. Ela se agitou e bocejou suavemente, em seguida, levantou a cabeça para beijar Vegetto. Este se levantou e disse baixinho:
— Eu tenho que ir ver Kibitoshin...
Vegetto abriu os olhos e tirou os dois dedos da testa. Encontrava-se mais que uma vez no domínio dos deuses. O lugar estava deserto por enquanto, mas ele podia sentir a energia de Kibitoshin se aproximando, alertado pela presença de seu ki no local. Segundos depois, ele estava parado na sua frente, sorrindo como sempre.
— Então. — disse ele. — Você já pensou em como vai cuidar de seu planeta?
— Sim. — Vegetto respondeu com um meio sorriso. — Eu e minha família vamos ficar lá por tempo indeterminado, cuidar das plantas, da instalação, a instalação de uma coisa ou outra...
— Quando você planeja ir?
— O mais cedo possível. Quanto mais cedo tudo for feito, menos terei a oportunidade de morrer de fome...
— Eu entendo. Bem, que assim seja. Agora que você dominou minha técnica, administre seu planeta como achar melhor.
Vegetto deu a ele um olhar agradecido. Ele colocou a mão no ombro do lado oposto e disse, com um sorriso genuíno pintado em seu rosto:
— Não sei se conseguirei retribuir tudo que você fez por mim.
— Não se preocupe. — Kibitoshin sorri. — — Você sabe, levando em conta a destruição de Buu, isso é o mínimo.
Vegetto agradeceu a Kibitoshin mais uma vez antes de desaparecer. Foi ai que o deus mais velho apareceu, dizendo:
— Ele não parece mau...
— Eu sei, mas... — sussurrou Kibitoshin, sem qualquer traço de seu prévio sorriso no rosto.
— Entendo. Seu poder, é isso?
Kibitoshin acenou com a cabeça, seus punhos cerrados.
Bulma esperava por aquele que agora era seu amante. Ela sabia que não demoraria muito, mas ainda estava com medo do que poderia acontecer. Ela se levantou e começou a andar, consumida pela expectativa, quando ele apareceu na frente dela. Ela deu a ele um olhar questionador que ele respondeu com um aceno de cabeça.
Ela sabia o que isso significa... Eles podiam partir...
Trunks sempre foi um menino calmo e inteligente. Na idade em que algumas pessoas correm em todas as direções e batem nos brinquedos que não querem funcionar, ele ficava quieto e analisava com calma o problema em seu cérebro infantil. Foi ele quem ajudou Goten a terminar seu primeiro quebra-cabeça de quinze peças, foi ele quem encontrou as chaves que sua mãe havia perdido, foi ele quem aprendeu a voar primeiro, foi ele quem teve a ideia do disfarce durante o tenkaichi budokai, e foi ele quem entendeu primeiro os movimentos da fusão. Resumindo, Trunks era um menino talentoso.
Ou seja, foi com pleno conhecimento do fato que resolveu espionar seus pais para saber um pouco mais. Claro, ele manteve Goten informado de todas as suas descobertas. Foi assim que os dois amigos souberam da partida muito antes de qualquer outra pessoa. Quando Vegetto voltou, eles foram os primeiros a saber que a partida era iminente. Goten pulou de alegria atrás do sofá. Trunks estava igualmente animado. As primeiras palavras que Vegetto falou em seu retorno foram:
— Vocês dois acabaram de nos espionar?
Os dois meninos pularam com tanta força que o sofá caiu para trás. Vegetto perguntou:
— Você não pensou que eu não iria sentir suas forças, por mais diminuídas que estejam, pensou?
— Uhh... — Trunks gaguejou.
— Quando é a partida? — Goten disse, encantado.
— Assim que todos chegarem. Estou contando com vocês para buscá-los ou devo chamá-los?
— Conte conosco! — os dois meninos gritaram em uníssono enquanto corriam para fora.
Vegetto suspirou de forma pesada.
— Isso nos dará pelo menos duas horas de paz...
Do lado de fora, os dois jovens voavam por entre as nuvens.
— Ouça Goten! Você você vai avisar sua família, eu vou cuidar de Kulilin!
— Sem problemas! Até logo Trunks!
E assim os dois meninos foram em seus caminhos separados.
Goten sentiu o vento açoitar seu rosto com gosto. Seu coração estava cheio de alegria e entusiasmo, tanto que ele se transformou para acelerar o ritmo. Depois de voar sobre várias paisagens, ele pousou na frente de sua casa. Chi-Chi saiu.
— Ah, meu querido. Como foi seu fim de semana com Trunks?
— Mãe, papai está de volta. Nós estamos indo!
— Ok, deixe-me ficar pronta. E Goten...
— Sim?
— Deixe seu cabelo ficar preto novamente. Essa cor faz você parecer um delinquente.
O cabelo de Goten caiu quando ele colocou a mão atrás da cabeça com um largo sorriso, dizendo:
— Oh é verdade, desculpe...
Por sua vez, Trunks disparou como uma flecha pelo céu. Ele acompanhou um cardume de pássaros voando sobre os mares por um tempo quando viu a ilhota de mestre Kame. Ele pousou gritando:
— Kulilin! Mestre Kame! #18!
As três pessoas saíram, Maron nos braços da mãe. Esta última diz:
— Trunks, o que o traz aqui?
— Nós estamos indo! Papai voltou do domínio dos deuses e está tudo pronto!
— Ótimo! — Kulilin disse com um largo sorriso.
— Mas eu devo ficar. — Kame disse com pesar.
— O que quer dizer, mestre? — perguntou o pai da família.
— Se eu for, quem vai cuidar da tartaruga?
— Mas ela pode vir conosco. — respondeu o discípulo.
Mestre Kame balançou a cabeça de um lado para o outro tristemente.
— Realmente não posso acompanhá-los... A menos que #18 absolutamente insista que eu vá? — repetiu o velho lascivo, com as bochechas vermelhas e o nariz sangrando.
A ciborgue atingiu o velho com força antes de dizer:
— Nem nos seus sonhos, seu velho pervertido!
Mestre Kame, de bruços, suspirou de decepção e disse:
— Nesse caso, vá... Eu sei o que valho para você agora...
Eles voaram para longe, mas não sem dar uma última olhada na casa de Kame.
Quando eram nada mais uma estrela no céu, Kame levantou-se e correu aos risos para ligar o seu novo computador.
— Hehehehe... A casa está um pouco quieta, o que significa...
Sorrindo como louco, ele abriu seu novo site favorito, encontros.ball. Ele então começou a inserir suas características:
Homem dinâmico a procura de uma jovem de seios fartos para um amor à beira-mar. De preferência uma mulher não violenta e apaixonada por tartarugas.
Mestre Kame riu ainda mais alto enquanto abria sua caixa de entrada.
Enquanto isso, Trunks, Kulilin, #18 e Maron estavam voando sobre o mar...
— Você acha que Mestre Kame vai se sentir solitário durante a nossa ausência? — Kulilin perguntou culpado.
— Você tá brincando? O velho é engenhoso. — #18 respondeu, ápatica.
Meia hora depois, eles pousaram na frente da Corporação Cápsula. Trunks percebeu que Goten já estava lá, mas faltava alguém...
— Onde está Gohan? — Trunks perguntou.
— Não sei. — respondeu seu irmão, não fosse de sangue, mas de coração. — Quando fui buscar minha mãe, ele não estava.
— Acho que ele tinha um encontro com a Videl. — disse Chi-Chi.
— E você não se importa que seu filho querido saia com uma garota? — Kulilin perguntou, zombando dela.
Todos sabiam que Chi-Chi não aceitava Videl na família porque ela era rica. Chi-Chi não pareceu notar a observação e disse a Vegetto:
— Você deveria ir buscá-los.
O saiyajin acenou com a cabeça antes de realizar o gesto usual que o levaria até seu filho. Ele detectou seu Ki e foi embora.
Na quarto de Videl, a atmosfera era elétrica, para dizer o mínimo. Gohan se colocou montado em sua namorada, beijando-a apaixonadamente. Videl pegou a mão dele e a colocou em seu seio. Gohan então se interrompeu, vermelho de desejo e vergonha:
— Você quer... que... agora?
Videl mordeu o lábio inferior e acenou com a cabeça, dizendo:
— Eu quero. Eu te amo, Gohan.
Encorajado, o meio saiyajin começou a tirar a camiseta da namorada quando sentiu um ki bem atrás dele. Ele saltou e rapidamente se levantou, reconhecendo o Ki de seu pai. O último, perplexo, olhava para eles. Gohan gaguejou:
— P... p... papai? O que diabos está fazendo aqui?
— Sinto muito. Nunca pensei que pudesse surpreendê-lo a ponto de... Felizmente, não saí dez minutos depois!
Videl puxou rapidamente sua camisa, envergonhada. Vegetto disse a eles:
— Estamos partindo para o nosso novo planeta. Você vem?
— Uh... Ok... — disse Gohan.
— Deixe-me preparar algumas roupas. — Videl disse pegando uma bolsa.
Os dois homens deixaram a sala, cada um evitando o olhar do outro. Vegetto quebrou o silêncio:
— Desculpe ter chegado assim...
— Tudo bem... — Gohan respondeu, muito envergonhado.
— Não, não está... principalmente considerando que é sua primeira vez.
Gohan passou de muito envergonhado para extremamente envergonhado. Ele corou como uma beterraba e começou a achar seus tênis muito interessantes. Ele passou o tempo os encarando enquanto esperava a chegada de Videl.
— Certo, está tudo pronto! Vamos ?
Os amantes colocaram as mãos no saiyajin que se teletransportou na frente da Corporação Cáspsula. Todos estavam finalmente reunidos. Vegetto foi buscar a reserva de sementes dos deuses que o mestre Karin havia preparado. Finalmente, tudo estava preparado. Chi-Chi percebeu:
— Aliás, você ainda não batizou o planeta
— Oh, é verdade. — Vegetto percebeu. — Mas não tenho ideias...
— Você cultiva sementes dos deuses lá, chame-o de Senzu. — Kulilin propôs.
— Você não é original. — Bulma suspirou. — Chame-o pelo que representa, é muito mais poético!
Vegetto olhou para o chão enquanto Kulilin dava a Bulma um olhar assassino. Então o saiyajin ergueu a cabeça, parecendo decidido.
— Este planeta é minha última esperança de sobrevivência, pois sem ele estou condenado a morrer de fome. Proponho chamá-lo de Última Esperança...
— Parece bom. — disse Chichi com um sorriso.
— Parece um pouco melodramático, mas sim, é bonito. — Bulma disse.
— Então vamos para a Última Esperança! — Kulilin gritou, pegando as mãos das duas pessoas ao seu redor.
Bulma finalmente colocou a mão no ombro de Vegetto, que sorriu para ela antes de colocar dois dedos em sua testa. Ele reviveu o verde, o céu puro, as árvores majestosas, a beleza deste lugar florescendo na primavera...
E desapareceu.
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