DB Multiverse
DBM Universo 4: Buu
Escrito por Arctika
Adaptado por Shadow the Hedgehog
Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...
Parte 1 :0
Parte 2 :123456
Parte 3 :78910111213
Parte 4 :14151617181920
Capítulo 9
Traduzido por Virgílio212
Revisão por Cheddar de Hotdog
Ruínas. Cinzas. Corpos em pedaços.
Rios de sangue.
Montes às centenas.
Poeira estelar.
Planetas riscados do mapa.
"Eu sou seu mestre, Majin Buu, você deve me obedecer!"
"Bem, graças a você o Universo será meu, meu escravo, ha ha ha ha!"
O prazer da morte. De destruir.
Os ossos que quebram. O coração que cessa o seu pulsar.
A fagulha de vida que desaparece nas vistas.
E uma prazerosa satisfação diante de tal espetáculo estelar.
Mas também, um desejo de independência, de liberdade. É salutar.
Guiado apenas por um instinto assassino e voraz.
Vendo a morte como um prazer. Como um jogo. Uma sede de sangue que não há como evitar.
Mesmo após absorver um deus. Mesmo após evoluir.
Insultos. Depois, um cachorro. Em seguida, um homem no chão. Atingido por um criminoso.
O desencadeamento de uma fúria sem limites.
O medo de ficar preso em um deserto branco, à eternidade atribulado.
A raiva de ser superado.
O filho do herói. Finalmente assimilado.
E, enquanto seu triunfo estava assegurado...
"Eu sou a fusão de Vegeta e Kakarotto... Vegetto, por assim dizer..."
"Vamos, você ficou mudo? Não estou tendo diversão alguma aqui."
"Ou você já está cheio? Nesse caso, peço desculpas por ter sido insultuoso."
"Irei pulverizá-lo assim, sem qualquer esforço."
Impotência.
Frustração.
A SEDE DE SANGUE.
Buu subitamente abriu os olhos. Ele olhou à sua volta, desorientado e perdido em suas memórias. Completamente confuso, ainda afetado pela introspecção que acabara de realizar. Ele balançou a cabeça por alguns momentos, recuperando os sentidos.
Já fazia uma hora que Buu estava sentado, pernas cruzadas, mãos sobre barriga, olhos fechados, sobre um pedaço de rocha flutuando pacificamente no espaço. Ele estava se preparando para cometer um verdadeiro reinado de terror sobre um mundo tranquilo, povoado por pessoas inocentes. Por isso, decidiu reviver as experiências mais desagradáveis de sua vida, aquelas que o deixavam furioso, agressivo. Que o frustraram, colocando-o em um estado de fúria. Ele aproveitou para meditar sobre tópicos que lhe interessavam cada vez mais: sua personalidade, sua existência e seus sentimentos.
Ele havia deixado o planeta ensanguentado há três dias. Iniciando sua caótica viagem através de testes preliminares. Sem hesitar uma única vez, havia destruído remotamente os mundos em que identificava vida. Não tendo problemas para enviar-lhes uma descarga de energia. Sem arrependimentos. Sem obstáculos. Suas absorções não pareciam carregar sequer um semblante de desconforto. Mas agora, ele iria resolver assuntos mais sérios. Retornar ao que um dia ele foi.
Não era uma criança, fora de controle ou completamente louca.
Não era mais o balão gorducho, nauseante por sua absurda inocência.
Não...
Aquele que invadiu o palácio celestial na Terra. Quem enfrentou Gotenks e depois Son Gohan. Que não tinha paciência, que havia aniquilado todas as vidas humanas só para aterrorizar Piccolo, de forma a pressioná-lo a dar-lhe o que queria.
Buu, no entanto, temia que as novas manifestações de suas absorções provocassem restrições em si. Tinha medo de não ser o mesmo, livre e irrestrito. No fundo, ele duvidava de quem era.
Um demônio? Um herói?
Ou uma pobre criatura solitária e insaciável?
Quando estava na Terra, obcecado por adversários poderosos, descontrolado e não restrito, ele não se fazia esse tipo de questionamento. Apenas desejava batalhar. Lutar e vencer.
Agora, ele havia evoluído. Havia ganhado conhecimento, faculdades. Começado a compreender o universo e o que o rodeia. Mas e quanto a ele? Não compreendia o seu próprio corpo, as interações com as suas vítimas, a evolução do seu metabolismo. Estava tão obcecado com as consequências de seu mecanismo de absorção que decidiu perder um tempo para explorar o próprio corpo, a partir do interior, ansioso para conhecer cada pedaço dele mesmo. Os absorvidos acumularam-se na nova sala que lhes estava reservada, mas ela se adaptaria sozinha a qualquer mudança, a qualquer recém-chegado.
Buu herdou tudo. Seus poderes. Suas memórias. A forma de agir, de pensar. Suas crenças, suas memórias, seus valores. E, mesmo que de forma sutil, tudo isso impactou o seu próprio jeito de ser.
Buu sempre viu prazer em matar. Mesmo sendo o poderoso guerreiro que enfrentou Gotenks, sua última alegria. Adorava ser violento e impiedoso. Estava em sua natureza profunda. A brutalidade era deleitável. Mas não foi capaz de destruir o mundo que acabara de salvar. Como a Terra. Mesmo que tivesse ganho paciência, e agora sabia aproveitar as pequenas maravilhas da vida, não queria mudar fundamentalmente. Queria ser ele mesmo.
Era, portanto, hora de realizar uma nova experiência, para esclarecer as coisas. E para isso, lembrou de duas coisas: os acontecimentos menos agradáveis da sua vida, bem como as fontes que uma vez o embriagaram de prazer e contentamento.
Obedecer aos feiticeiros. Os seus insultos, as suas ambições.
Ver Satan agonizar diante de seus olhos. A raiva que sentiu.
A frustração de ser dominado por Son Gohan, e ainda mais por Vegetto.
Vegetto... Ele quase chegou a se arrepender, aquele...
Mas também, a euforia de reduzir mundos a pó. Tirar vidas. Transformar inocentes em doces. Comê-los e digeri-los. Deleitar-se com o seu medo e sofrimento. Vê-los tremer apenas com a menção de seu nome. Não era apenas um passatempo, um hobby.
Se tratava de uma necessidade. Um desejo irreprimível.
E ele não havia partido, longe disso.
Todo este tempo em que ele foi amável, havia reprimido sua sede por violência e brutalidade. Ele queria saciá-la, liberá-la.
Mas o problema era que isso o levava de volta à sua condição original: um escravo sem cérebro. E agora estava acima disso.
O que ele deveria fazer? Que caminho deveria seguir?
Ele estava se perdendo.
Ele tinha que decidir quem era. E quem ele seria.
No dia seguinte...
Buu havia encontrado um novo mundo a poucos parsecs de lá. A sua percepção de poderes e sinais de vida continuou a melhorar com o passar do tempo, aprendendo a melhor identificar o espaço à sua volta. O Kaioh-shin que havia absorvido também era de grande ajuda. A divindade protetora do Universo, somada a seu aprendiz, acabava sendo um grande facilitador quando se tratava de detectar sinais de vida.
Ele poderia usar a memória deste importante absorto para instantaneamente visitar todos os mundos existentes que continham vida, mas isso não seria nada divertido. Buu preferia usufruir de seus sentidos e sua energia, além de vagar por aí de forma aleatória. Ele tinha toda a eternidade pela frente. Podia tomar seu tempo para tal.
Um breve momento foi tudo que precisou para retornar ao planeta que acabara de se interessar por. Foi imediatamente capturado pela aparência deste mundo a partir do espaço. Não era um astro gêmeo da Terra, mas o belo azul que caracterizava a atmosfera ao mesmo tempo que era impressionante, era assustador. Buu revisitou as imagens dos terráqueos em seu mundinho azul, dúvidas nascendo.
Sucederia em desencadear a sua crueldade e sadismo natural?
Três semanas.
Ao final dessas três semanas, Buu se fixou no objetivo de erradicar a população depois de lentamente fazê-la sofrer. Mas, além disso, ele queria a todo custo lutar contra a crescente influência do bem que estava se infiltrando nele. Ele não tinha chegado tão longe para que Son Goku e seus amigos o transformassem no maior samaritano do Universo. Ele gostava de ajudar o povo da Areia, mas seu objetivo final quase havia desaparecido de sua mente, consumido pelo remorso e uma sensação de serenidade. Caridade era uma noção muito perigosa. E Buu queria continuar sendo puro egoísmo, como quando absorveu todos aqueles músicos e cientistas.
Para ajudá-lo, ele tinha memórias de Piccolo e Son Goku, sobre a encarnação anterior do namekuseijin: Piccolo Daimaoh, o chamado rei demônio que mergulhou o mundo no terror e no caos. Um bom modelo a ser seguido. Freeza também, esse foi um exemplo relevante. Vegeta também não era tão ruim como uma inspiração de puro egoísmo. Mas também, e acima de todos, a si próprio, acima de qualquer limite ou moral.
Ele cerrou os punhos, suas íris vermelho-sangue lampejando com fúria.
Seu retorno era iminente.
O retorno da maior das ameaças.
Buu foi apressado e sem pausas em direção à superfície, novamente a parte nevrálgica do planeta, lá, onde sentia a maior presença de forças vitais.
Como em muitos outros mundos que ele visitou, havia sinais de uma civilização avançada. Mas a que ponto, ele ainda não sabia. Mas o lugar que podia contemplar o céu parecia ser uma capital murada, bastante rústica e antiga, podendo ver um castelo erguendo-se no coração da cidade. Era sem dúvida a maior cidade deste mundo, pois ali sentia o maior número de habitantes. Mas havia muitos mais por toda a superfície. Se tratava de um astro densamente povoado.
Mais gente para subjugar, aterrorizar e transformar em deliciosos chocolates.
Buu já havia realizado genocídios nos meses anteriores.
Mas seus pensamentos eram roídos pelo remorso.
Ele tinha de superar o arrependimento.
Buu pousou no coração da cidade, no que parecia ser uma grande praça, no centro da qual havia um obelisco de tamanho considerável. Inscrições desconhecidas foram gravadas em sua lateral.
“Outra língua para aprender”, suspirou Buu internamente.
O Gênio começou a vagar pela praça, sem saber por onde começar a sua obra de destruição.
Quando era uma criança, Bibidi não anunciava sua chegada e na maior parte do tempo jogava-o direto nas cidades sem aviso prévio. Ele não perdia um instante em usar o Gênio para devastar um mundo após o outro.
Seu filho Babidi, por sua vez, havia se apresentado telepaticamente e demonstrado os talentos de Majin Buu, com o propósito de tirar Piccolo e as crianças saiyajins de seu esconderijo, além de aterrorizar os terráqueos.
Agora que estava por si só e no controle, Buu tentou diversas entradas triunfais desde que deixou a Terra. Mas era para impressionar os habitantes e marcar sua chegada a um planeta. Durante os genocídios que perpetrou, ele não se sobrecarregou com futilidades e explodiu o planeta ou os continentes com um gesto rápido, sem perder muito tempo.
Lá, ele teria que tomar seu tempo, como antes.
Como na Terra.
Deveria apresentar-se à população? Como Cell? Forçando os habitantes a realizar uma resistência irrevogavelmente vã e desesperada?
Ir atrás do líder do país? Como Piccolo Daimaoh? Mergulhando o mundo em terror sob seu constante governo maligno?
Ou começar devagar, em uma escala menor, e agir como um indivíduo irresponsável, frívolo e distante? Era o seu estilo. Embora odiasse a grande forma de balão gorducho que devia ao Grande Kaioh-shin, via-se obrigado a admitir que se divertiu muito, durante o tempo em que não estava mais sob o domínio de Babidi.
Que seja, iria de forma gradual.
Buu entrou no que parecia uma rua comercial, composta de lojas com vitrines opulentas. Ele podia ver telas de TV dentro de alguns estabelecimentos. Estritamente falando, eles não eram dispositivos como os possuídos pelos terráqueos, mas sua função era semelhante: transmitir imagens ao vivo. As telas apresentavam um alien em particular, vestido de forma sumptuosa. Sem dúvida o líder, que estava naquele castelo mais adiante. Mas Buu não se importou, por agora. Na verdade, ele realmente não se importava. Com esse chefe. Com esse mundo. Nem mesmo queria demonstrar interesse por esse tipo de tecnologia alienígena. Bom, talvez um pouco, no fundo, mas essa não era sua prioridade imediata. Estava muito preocupado com o início do massacre que planejava.
...
O que?
Ele se importou?
Buu arregalou os olhos no meio da rua, voltando os olhos para si.
Era verdade. Ele não possuía curiosidade, apenas vontade de se divertir, de brincar!
Ele sorriu de forma doentia, um brilho de crueldade em seus olhos.
Suas absorções não pareciam ter efeito sobre ele naquele preciso momento.
Ele voltaria a ser ele próprio torturando os fracos.
Buu olhou à sua volta. Transeuntes que não prestavam atenção, que viviam seu cotidiano normalmente, sem suspeitar da presença de seu algoz. Assim como os terráqueos que sofreram com sua aparição... É um ciclo de terror intenso.
Se Buu não conseguiu desferir o golpe final nos dois mundos que ele poupou, foi porque ele se importou com eles. Principalmente pela saudade de seus prisioneiros, mas também porque seu estado de espírito cresceu em afeto. Mas esse aspecto o impediu, representou um problema para ele. E a falha foi devido a esses saiyajins. Buu queria se convencer disso e verificar.
Ele iria dar um tiro de advertência para Son Goku e seus amigos, assassinando impiedosamente aquelas pessoas inocentes que não pediram nada.
Primeiramente, comer.
Buu entrou em uma loja que parecia servir comida nativa. O estrangeiro atrás do balcão disse com um grande sorriso:
—Saudações, estrangeiro! Algo que prende seu interesse?
Buu voltou seus olhos escuros para ele, fazendo o lojista tremer. Este último sentiu a atmosfera esfriar após o aparecimento desse estrangeiro com o corpo rosa.
O Gênio de repente quebrou a janela do balcão e engoliu avidamente toda a comida, sob os olhos aterrorizados do vendedor. Ele lambeu os lábios e disse consternado:
—Mmh... Eu conheço muito melhor. Os terráqueos realmente tinham os melhores sabores.
—Um... Um ladrão!!— gritou o lojista, tentando escapar para fora.
Buu o deteve com um golpe certeiro na nuca, que estalou com um som alto. O corpo do alienígena se achatou contra uma parede e caiu no chão, e Buu olhou para ele, perplexo.
Aqui está. O desconforto. O arrependimento.
Ele se sentiu mal por ter matado aquele pobre sujeito que estava tranquilamente ganhando a vida. Que provavelmente tinha uma família para sustentar. No entanto, esse estrangeiro era insignificante, indigno de consideração, ou mesmo de existir aos olhos de um ser como Buu. Era muito melhor do que isso. O tirano Freeza teria zombado antes de virar os olhos silenciosamente em outra direção. Era isso que Buu queria recuperar. Indiferença. Como ele poderia voltar a ser o demônio sanguinário, desconectado e frio que era apenas alguns meses atrás?
"Majin Buu, você o deixou escapar! Você está muito lento, sua lesma!".
"Uma boa ideia? Mas você é um idiota!"
"Eu não posso tolerar um poder maior que o meu!"
"Você tem dez segundos para desistir e deixar este planeta."
"Ma... Ma... Majin Buu! Fuja!"
Aqueles poucos fragmentos do passado vieram à sua mente. Além da resipiscência, Buu sentiu uma fúria profunda percorrer seu ser, invadindo cada parte de seu corpo.
Sempre com ordens. Sempre com insultos. Sempre se gabando.
Todos eles o desprezaram. Ou o evitaram. Estava sempre sozinho. Incompreendido.
Seu poder. Sua força. Seu desejo de lutar. Sua dominação. Seu apetite. E, acima de tudo, o prazer de matar.
Foi isso que deu sentido à sua existência desde o início.
"Por... Por favor! Eu farei o que você quiser - Argh!"
"Eu matei todos os terráqueos. Agora eu quero lutar."
Milhares, não, milhões de gritos de sofrimento e agonia, quando fez Piccolo fraquejar. Um prazer supremo para seus ouvidos e seu desejo de supremacia.
Ele se viu outra vez em uma época muito distante, sob as ordens de Bibidi. Perseguindo um pobre guerreiro que tentou defender seu povo. Ele se lembrou da sensação do frágil corpo que se espalhava pelos seus golpes. O gosto de sangue jorrando em seus lábios, que ele saboreou. Da última centelha de vida abandonando o guerreiro, derrotado por meros golpes fracos. Ele não percebeu a fraqueza de seu oponente.
Ele nunca tinha dado importância a detalhes tão triviais.
Para o inferno com esses sentimentos fúteis, que tudo serviam para enfraquecê-lo..
Havia sofrido milhares de tormentos para chegar lá. Havia sido manipulado. Preso por cinco milhões de anos na escuridão absoluta. Em seguida, foi caçado, espancado, pulverizado, e considerado a ameaça suprema. Todos fugiram, temendo a criatura que era. Apenas uma pessoa em todo o Universo ofereceu-lhe uma amizade real e sincera, mas o mal firmado nos corações humanos incitou sua própria natureza maligna a se manifestar.
Isso é verdade.
Ele era naturalmente inclinado ao lado negro da existência. Ele era a pura personificação do mal. E isso, ele seria para sempre. Visto como uma ameaça a ser erradicada, temida e combatida de qualquer maneira.
Ele lutou por sua sobrevivência, foi humilhado por seres que fizeram de tudo para eliminá-lo, mas apesar de todas as adversidades, ele subiu até o topo.
Ele era o mais forte, o mais poderoso, o ser supremo. Ele não podia se sobrecarregar com o mais leve sinal de compaixão, quem dirá por um fraco para qual sua vida miserável girava em torno de um pequeno açougue de bairro. Ninguém no Universo poderia se opor a ele.
Apenas Vegetto havia sido uma verdadeira ameaça. Mas, no final, os saiyajins pertenciam a ele. E ele não ia deixar suas emoções o manipularem outra vez. Era como se eles estivessem lutando por dentro, e isto, ele não iria permitir.
Buu saiu da loja, avistando na rua algum tipo de artista fazendo malabarismo com objetos e usando poderes presumivelmente telecinéticos, sendo admirado por uma pequena multidão ao seu redor.
Buu caminhou até ele, e, usando de uma poderosa esfera de energia, dispersou a multidão que o rodeava. Ele não se preocupou em controlar sua força, matando-os a sangue frio. O artista mal teve tempo de descobrir o que estava acontecendo antes de ser rapidamente absorvido por Buu, que riu alto enquanto gritos de terror ecoavam ao seu redor ao avistarem os corpos sem vida.
Sim, ele finalmente se encontrou!
O lamento dentro dele era quase silencioso, quase inexistente.
Três semanas de pura felicidade vinham e o aguardavam.
O demônio sem coração e impiedoso estava prestes a ser liberto uma vez mais.
Alguns dias depois.
Buu correu ao longo dos muros de um beco, zombando enquanto era perseguido por soldados com longos bastões elétricos. Ele queria uma pequena perseguição e estava se divertindo ao despistar os peões militares no coração da cidade. Desde a mudança de humor no dia em que chegou, ele foi notado pelas forças do que acabou sendo o imperador de todo o planeta. Um imperador que era capaz de fazer Vegeta e seu pai sentirem inveja, gabando-se de seu patético sangue real. Um imperador deveria ser mais carismático. Imperador Buu? Não, isso não parecia bom.
Era muito melhor ser um demônio que cultiva a desordem e o medo entre os seres vivos.
Buu saltou da parede para trás, suas costas se contorcendo de forma graciosa enquanto pousava suavemente entre os soldados. Quando o último se voltou para ele, ele perfurou seus corações, deleitando-se com a vida, deixando seus olhos em uma última expressão de puro terror.
—Ha ha ha ha! Vocês não vão me parar! Eu sou Buu, o ser mais forte do Universo! E suas vidas frágeis não valem nada comparadas à minha!— exclamou o Gênio, revelando sua aura.
Buu voou rapidamente pelo ar, deixando a estreita rua para sobrevoar o distrito da capital. Ele formou algumas pequenas concentrações de Ki em suas mãos para jogá-las por todo o lugar. Logo depois, inúmeras explosões ocorreram, causando mais uivos e uma cacofonia de choro e lamentações.
Buu sorriu ao ver que era capaz de suprimir o mal-estar que ainda estava em sua mente. Assim como com os saiyajins, sua raiva agia como um motor que fazia todo o resto desaparecer. Ele estava explorando as memórias de Son Gohan, quando sua fúria sem limites lhe permitiu ofuscar Cell com seu novo super saiyajin 2. Ele era orgulhoso, confiante e impiedoso.
Isso é o que Buu queria recuperar. A indiferença. A apatia. O mal.
Era tudo culpa dos terráqueos e dos saiyajins. Foi o pecado de seus absorvidos.
Eles o restringiram com suas emoções supérfluas.
Ele não foi capaz de destruir a Terra ou o Mundo de Areia por causa deles. Ajudou pessoas doentes, famintas e atormentadas. Esta não era sua verdadeira natureza. Não foi ele. Ele não dava a mínima para aquelas vidas comuns. Agora via claramente a influência de seus absorvidos como uma ameaça, um problema a ser solucionado. Não permitiria ser transformado por dentro.
E para ensinar-lhes uma lição, iria tiranizar este mundo nos próximos dias. Esta lição de história de Piccolo Daimaoh foi verdadeiramente inspiradora.
“Esse namekuseijin realmente entendeu o significado da vida”, Buu refletiu soltando outra onda explosiva de Ki pela cidade.
O Gênio pousou em uma diferente rua, cobrindo o chão desta havia pedaços de parede e cacos de vidro. Os prédios haviam sido parcialmente destruídos e o ar era tomado por uma fumaça negra. Alguns sobreviventes se abraçaram, chorando e gritando, enquanto outros rastejavam lutando para levantar.
Um deles estremeceu e virou-se, olhos arregalados de medo, ouvindo uma voz doce e gelada em suas costas:
—Ótimo, ótimo... esse é o olhar que eu queria ver.— disse Buu, esboçando um sorriso malicioso de braços cruzados. Vou te dar dez segundos para fugir. Um... Dois...
O alienígena deu um grito de pânico e tentou correr na direção oposta, sem sucesso. Ele caiu no chão, sangue pingando de sua perna ferida. Buu zombou e esmagou sua vítima com um chute nas costas, esmagando seu esqueleto.
Ele sentiu um pequeno formigamento na cabeça, seguido por uma leve dor em seu coração. Aparentemente, ele ainda tinha o que era necessário para matar um inocente a sangue frio. No entanto, quando este se tratava de um verme como um ex-soldado de Freeza, sua satisfação era clara. Ele se deleitou com a bondade e a luta contra a corrupção. Ele era a encarnação de tudo isso.
Isso o deixou descontente. A raiva cresceu ainda mais dentro dele.
E era dessa raiva que ele precisava.
Ele olhou para os outros sobreviventes que o observavam, aterrorizados, e lambeu os lábios enquanto caminhava em direção a eles.
Ele faria seu nome temido outra vez.
PARE!
Interrompendo a história por um momento, eu sei o que você deve estar dizendo a si mesmo neste ponto. O que você quer dizer com Buu apenas negar o que aconteceu no capítulo anterior? Ele parecia adorar esse alienígenas torturados pelos ex-soldados de Freeza! Porque ele mudaria de ideia tão repentinamente?
Você está testemunhando uma de minhas mudanças de temperamento. Lembram do show que fiz no segundo round quando Vegetto foi nocauteado? Eu culpei minhas múltiplas personalidades. Isso não é mentira, mas também não é verdade. Era uma desculpa, e uma desculpa mais ou menos verdadeira.
Naquele momento da história, eu realmente não compreendia o impacto real que os absorvidos tinham em minha mente. Eu estava tipo, “Mas, caramba, mesmo dormindo, esses idiotas saiyajins me restringem, eles me fazem um cara bom! Piccolo e Vegeta chegaram ao lado certo da cerca, vai ser a minha vez!”, e em cinco milhões de anos de existência, não tinha sentido o menor remorso uma vez sequer, nem mesmo culpa.
Se você se colocar no meu lugar neste instante, entenderá que, além de uma luta contra a influência de meus absortos, é uma luta para conservar minha identidade. De um Gênio do mal que não dá a mínima para os outros. É uma pena, porque olhando para trás, existia uma boa chance de eu ter decidido pulverizar o Universo e aniquilar mundos às centenas, tanto pela raiva quanto pela tentação do mal. A experiência do bem foi benéfica, mas levou a conclusões erradas, como você viu. Se esta parte da minha história parece confusa e repetitiva para você, não se preocupe. É até um reflexo do meu estado de espírito, perdido e confuso por uma súbita e profunda reflexão sobre minha identidade.
Mas não se preocupem, queridos amigos! Sem a intervenção de uma certa pessoa, eu teria acabado assim, mas graças a ela, o universo não experimentou a ira do Majin ressuscitado. Porque sim, eu não seria muito diferente da minha forma original, teria apenas destruído as galáxias resolvendo tudo com violência. Enfim, estou indo um pouco longe demais na história. Convido você a contemplar meu declínio no mal e o amor por tais atos, e um retorno a um equilíbrio mental mais ou menos estável.
Espere, vou apresentar isso a você em forma de diário, afinal, essas histórias são como segredos que estou compartilhando com você...
~Sétimo dia~
Depois de espalhar o medo na capital deste mundo desinteressante, e de dar-me a conhecer pelo meu nome habitual, o de Buu, fui perseguido e atacado pelas tropas imperiais. Eu pulverizei todos eles sem qualquer dificuldade. Estes seres eram fracos e seu armamento lamentável. Como você pode se proclamar imperador com um exército tão pequeno?
Enfim, houve uma reação notável em um instante. Encontrei uma criança. Uma alienígena, estava completamente apavorada quando a vi. Eu sei, era minha culpa. Mas, apesar da minha raiva, ela conseguiu me tocar. Emocionalmente, eu a entendi bem. Mas não quero me questionar, eu decidi ser uma aberração. Tudo para ensinar aqueles idiotas em mim que eles não podem fazer nada contra o grande Buu. E fazer parte da minha perfeição não permite a eles fazerem o que quiserem com minha mente. Sempre serei um destruidor.
Então, como posso dizer isso... Eu peguei a criança e a enviei direto para o espaço. Doeu meu coração e, sem dúvida, esse destino foi um pouco cruel demais, mas eu sou cruel. A satisfação de torturar meus absortos era maior do que minha sensação de desconforto. É tão bom ser um monstro apenas para causar terror nos mocinhos. Gosto do meu papel como vilão. Minha natureza vilanesca. Meu personagem de vilão. E meu poder de vilão.
~Nono dia~
Eu invadi o Palácio Imperial. Eu cheguei lá sem dificuldades. Andei devagar, passo a passo, e os inimigos vieram em massa para me impedir.
Seus bastões elétricos atravessaram meu corpo como se estivessem passando pela água. Eles também tinham armas de longo alcance, uma mistura entre uma besta e um rifle, que dispara munição de energia. Eu absorvi um usuário de cada arma. Disse a mim mesmo que eles tinham experiência na fabricação e uso de suas ferramentas. Preciso de um cientista para completar esse conhecimento, para não esquecer.
Eu os decapitei, um por um. Aumentei ainda mais minha crueldade implacável. Quanto mais o tempo passa, mais meu sadismo se torna natural e brutal. Eu gosto disso. Usar a força para devastar povos e mundos é o objetivo gravado em meu ser. Este retorno ao lar é uma bênção que realmente aprecio. Não é comida, mas é ainda melhor. A destruição é um prato que pode ser comido em qualquer estação do ano.
Buu chegou na frente do imperador, este último foi comovente e decepcionante. Ele tinha uma espécie de cetro que lançava raios, seu poder mal foi o suficiente para me causar formigamento. Eu o quebrei na frente de seus olhos desesperados. Outro soldado atrás de mim criou lâminas em suas mãos e tentou me fatiar. Mas eu antecipei isso e me separei de mim mesmo. Eu adoro fazer esse tipo de truque. Conforme ele atravessou as duas partes do meu corpo, eu imediatamente me refiz, absorvendo-o no processo. Eu pensei sobre seu poder ser útil depois, mas na época eu o fiz simplesmente porque era engraçado. A absorção tornou-se mais uma arma do que um meio para evoluir.
Para conhecer cada pedacinho deste mundo e saber o que fazer para ocupar meu tempo, também absorvi o soberano. Eu então assumi o controle de forma direta, anunciando através daquele tipo de televisão um joguinho próprio, inspirado no namekuseijin Rei demônio: A cada doze horas, vou pulverizar um país aleatório. No final do período que define, a superfície será destruída, apagada. A menos que alguém seja capaz de me trazer alguma comida deliciosa. Eu me senti como um deus meticuloso sendo comprado com comida. Mas já experimentei a arte culinária deste mundo antes, duvido que alguém possa me satisfazer com sua deplorável qualidade.
~Décimo quinto dia~
Uma semana se passou. A maior parte do planeta foi destruída por meus ataques furiosos. Aldeias, cidades totalmente vaporizadas por minúsculos Kikohas impotentes. Eu amo ser dominante. É para isso que eles deveriam ser usados, esses prisioneiros estúpidos selados em meus casulos. Me deixem mais forte.
Muitos idiotas tentaram resistir a mim durante minha semana de terror. Seus restos alimentam os vermes. Outros me imploraram para salvar suas vidas. Transformei-os em grãos de areia, que então joguei em uma das recém-formadas correntes de magma causadas pelos meus ataques no planeta.
Este mundo era próspero antes de eu chegar. Todos pareciam viver felizes e de forma decente. Enfim, talvez tenha havido batalhas, conflitos. Mas não consigo parar de pensar nisso. Agora, transformei este pequeno paraíso no inferno. No final, posso ter feito literalmente o inverso do experimento anterior. Desta vez, eu degradei a superfície e as profundezas deste planeta para torná-lo um lugar terrível e insuportável. E me sinto mais confortável nesse sentido.
Não nasci para salvar. Não apareci para ajudar. Fui criado para destruir, para tomar tudo que desejo de forma brutal. Fui feito para dominar e esmagar os mosquitos irritantes que choram e imploram por sua existência miserável e irrelevante.
Em suma, sem o lado escravo do Majin, essa natureza maligna de ser ainda é a que conheço melhor. Eu me sinto melhor cercado de caos e destruição.
PARE!! De novo.
Eu paro com esse estilo de escrita por aqui. Por favor, me conte se vocês gostaram dessa maneira de contar as coisas. Talvez eu volte com isso no futuro.
...
Na realidade, eu faço o que eu quero, é verdade. Portanto, você não terá escolha.
Na madrugada do vigésimo dia...
Novamente, Buu vagou pelas ruas. Era tudo desolação e fumaça. Ele eliminou quase toda a população deste mundo. O castelo não passava de ruína fumegante que desmoronava de um lado para o outro. A terra foi enegrecida com as trevas espalhadas por Buu, ou, de forma menos poética, com as cinzas que se acumularam no solo. Os continentes se separaram gradualmente, revelando fontes de magma vermelho ardente. Vulcões se formaram e terremotos estavam ocorrendo em todo o planeta. Quanto aos oceanos, eles haviam evaporado. O mundo era ainda mais parecido com o inferno do que se poderia imaginar na concepção terrestre. Até o céu tinha as cores das chama e da escuridão.
Este mundo estava definhando. Nenhuma vida mais poderia permanecer nele. E isso agradava Buu. O destino deste planeta não importava para ele. Ele agora estava em frente ao obelisco que vira no primeiro dia. Em sua loucura destrutiva, ele havia usado seu mecanismo de absorção muitas vezes, com o único propósito de exterminar os habitantes de alguma outra forma. Ele havia tentado de tudo, até a pior transgressão, capaz de traumatizar cada grama de moralidade. E por suas absorções, Buu agora era capaz de traduzir o texto gravado na rocha do pilar.
E grande foi sua decepção. Foi apenas uma ode à glória do imperador. Nem mesmo alguma profecia deixada por uma raça antiga, ou o registro escrito de uma era secreta que já passou. Apenas uma canção. Este estado de coisas irritou o Gênio, que teria achado essas reviravoltas poéticas em um tom muito interessante dois meses antes.
Mas no final deste experimento, Buu finalmente chegou a conclusões. E sua sensibilidade artística não passava de uma memória distante, um objetivo relegado a segundo plano.
Buu cortou bruscamente o obelisco ao meio, que desabou com um baque. Os olhos do Gênio brilharam com uma explosão de ódio, enquanto ele voava para a única torre do castelo ainda de pé, para contemplar este mundo pela última vez.
Ele se lembrava claramente de tudo o que havia experimentado desde que deixou a Terra, quase um ano atrás, ou mesmo alguns dias. Ele explorou muitos mundos e fez descobertas importantes. Sejam civilizações, povos, tecnologias, costumes ou artes, ele tinha curiosidade sobre tudo. Ele experimentou gentileza, amizade, prática artística, interesse científico e altruísmo por fracos mortais oprimidos.
Em uma imagem paralela, ele revisou sua jornada desde o nascimento. Não era nada agradável, mas ele estava revivendo sua jornada quando criança, sua vida como uma criança obesa. E sua luta desesperada contra os terráqueos para sobreviver e se sobressair sobre os mais fortes. Tudo o que aprendeu, as conexões que desenvolveu, a evolução pela qual passou. Até se tornar um ser superior.
E agora, vendo aquela superfície cataclísmica e vulcânica, devastada por seu poder absoluto e para seu simples prazer, a dúvida desapareceu de seu espírito
Ele tinha vivido apenas no ódio e no combate. Ele não podia deixar o bem guiar seus pensamentos e ações, pois o mal era sua razão de ser. Se ele queria chegar ao topo em qualquer área imaginável, isso tinha que ser feito com sangue e violência.
A experiência do mundo das areias pretendia apenas explorar aquele aspecto samaritano em que seus primeiros absorvidos, os saiyajins, haviam causado em si. Entender pelo que eles estavam lutando, o que os motivou a lutar contra ele e tentar erradicá-lo a todo custo.
Por que enfrentar um oponente que é forte demais para eles? Por que defender até o fim um pequeno planeta insignificante e um povo atormentado pelo crime e pelo egocentrismo?
Em qualquer memória que pudesse tirar deles, os humanos eram uma praga que pouco se importavam com algo além do seu dinheiro e seus pequenos prazeres egoístas. Eles eram ratos, e agora ele se perguntava por que os havia poupado. O amor que os terráqueos tinham nele pelo pequeno planeta azul tornou-se novamente um mistério para Buu, que por um momento imaginou a Terra no estado do mundo que tinha à sua frente. A perspectiva não era tão ruim.
O resultado desta última experiência foi indiscutível.
Preferia ser temido, de forma a causar terror e desespero em todos esses seres vivos que para ele eram pouco melhores do que minhocas. Foi o mal dentro deles que o criou, que o levou a ser quem ele era e é agora. Ele era o castigo para este universo desprezível e decadente. E iria saborear sua futura aniquilação.
Buu estendeu a mão horizontalmente, preparando-se para acabar de vez com a existência deste mundo despedaçado. Uma enorme esfera de energia formou-se perto de sua palma aberta, cintilando com um lilás elétrico, contendo um poder enlouquecedor de destruição.
Naquele preciso momento, sem que o Gênio percebesse, seu olhar era exatamente o mesmo de quando nasceu.
A de um assassino obcecado em destruir qualquer sinal de vida.
Quando começou o gesto de arremesso movendo o braço ligeiramente para trás, já preparado para enviar a monstruosa esfera de Ki em direção ao solo, ele sentiu uma energia tênue adentrar a atmosfera. Perplexo, Buu interrompeu seu ataque. Ele olhou para o céu, seguindo a assinatura de energia cada vez mais perto.
Um visitante?
Quem desejaria pousar em um mundo tão danificado? Mesmo no espaço, qualquer ser são conseguiria ver que este mundo era apenas caos, até mesmo tóxico.
Talvez... Será que finalmente um inimigo veio para destruí-lo?
Buu aterrissou suavemente na praça devastada, pronto para lutar. Se fosse finalmente uma luta a sua altura, então este astro moribundo seria o campo de batalha perfeito. Ele mataria dois coelhos com uma cajadada só ao destruir este inimigo junto ao planeta.
Rapidamente, o estranho apareceu e Buu viu que era uma nave espacial. Admirado, ele se perguntou. Que indivíduo viria intencionalmente direto para ele em uma aeronave, e com tão pouca força? Era quase certo que não se tratava de um lutador forte, para grande decepção de Buu.
Ele poderia destruir este meio de transporte em um piscar de olhos, mas estava confuso. Não que a situação fosse curiosa, mas porque ele havia decidido não se preocupar com mais nada. Mas essa energia era familiar para ele...
Momentos depois, a nave pousou a cerca de vinte metros de Buu. O Gênio não fez nenhum gesto, como se estivesse desconectado. Ele vagamente reconheceu esta presença. E ele foi atingido por uma onda de emoções, sentimentos que havia enterrado sob camadas de crueldade e perversidade.
A porta da nave se abriu, revelando um ser humano em um macacão de alta tecnologia. Um capacete cobria seu rosto, mas Buu reconheceu seu olhar, sua silhueta. E diversas memórias voltaram para ele, como uma avalanche repentina.
Memórias pertencentes a Son Gohan.
Juntamente, um efeito bola de neve, típico de todos os terráqueos.
À sua frente estava Videl.
Novos avatares: Filmes e Soldados
54 novos avatares estão disponíveis!Soldados dos Frost Demons e personagens dos filmes DBZ! Entre na sua página de perfil, selecione "ALL", clique em "como me mostrar apenas os avatares adicionados mais recentemente" para vê-los! Coloridos e reunidos por HomolaGábor, Argelios, ZenBuu e Ammar.