DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 18, Capítulo 88.

Capítulo 88

Traduzido por Virgílio212


Vuunvenly. Este suntuoso planeta hospedou uma das espécies mais pacíficas de toda à galáxia. Por milhares de anos, eles construíram luxuosos palácios, arranha-céus e monumentos. Em algum momento eles foram conquistados pelos demônios do frio que, também, viram o planeta como uma obra de arte. Eles não o destruíram, do contrário, eles se estabeleceram lá. Vuunvenly ganhou em visitantes, em reputação, em beleza, em cultura. Muitos povos passaram pelo planeta, às vezes iam até lá para aproveitar sua aposentadoria. Vunnvenly tornou-se a capital universal da cultura, uma joia de beleza, assim como a capital do Império de Lorde Freeza.

Em incontáveis ​​universos, este centro multicultural universal escapou da destruição e até mesmo do governo dos demônios do frio. Mas, já em outros...

Universo 8, mais de trinta anos atrás...

Freeza pairou várias centenas de metros acima do solo. Assustado, ele contemplou o dano causado por um guerreiro formidável: um saiyajin. Freeza se viu obrigado a enfrentá-lo depois de perceber que ele era mais poderoso do que todos os outros saiyajins que ele havia conhecido, mais poderoso até do que o poder combinado das Forças Especiais Ginyu. Um grupo que tinha cinco membros, que resultou em um combate dos cinco contra o saiyajin e um de seus cúmplices... Mas Freeza foi obrigado a se transformar, a atingir sua forma original para conseguir lutar contra e eliminar o saiyajin. A luta resultou na destruição total da capital.

Antes próspera e alegre, agora parecia um enorme campo de batalha. Para onde quer que olhasse, via apenas desolação, ruínas, fumaça espessa subindo alto no céu. Ele olhou sob seus pés: a área estava cercada por uma dúzia de grandes crateras, as Forças Especiais Ginyu estavam ali, esperando que seu mestre viesse e desse a eles as notícias não muito animadoras. Apertando os dentes, o demônio do frio flutuou até o chão, onde pousou suavemente.

As Forças Especiais se aproximaram. Ajoelhando-se, seu líder Ginyu olhou para baixo em submissão. Sua armadura estava rachada e ele tinha vários hematomas por todo o corpo. Atrás dele, um pouco mais machucado que seu líder, Butta segurava Jeece em seus braços, inconsciente e ferido. À direita de Butta, Reecom estava um pouco mais atrás. Este último parecia ter recebido a maior quantidade de danos. Sua armadura foi provavelmente destruída e o lado direito de sua túnica foi rasgada. Ele tinha inúmeros hematomas. Quanto ao último, Guldo, mesmo suas melhores unidades médicas não podiam fazer nada por ele...

Freeza estava fora de si. Com os punhos cerrados, ele gritou:

— A capital do meu império! Destruída! Uma jóia de beleza, de grandeza! Não sobrou nada!

O fato de que seus ataques foram responsáveis ​​pela maioria dos danos não passava de um pequeno detalhe. Tinha que haver um bode expiatório já que a culpa certamente não era dele! Ginyu olhou em sua direção:

— É minha culpa, Mestre. Não pude conter o saiyajin. Assumo total responsabilidade!

Freeza bateu seu rabo com força no chão, jogando pedaços de rocha e poeira no ar.

— Oh, sério? — ele disse, endireitando sua postura.

Sua raiva estava tão intensa que só havia uma única forma de acalmá-la. Ele apontou um dedo para Ginyu. Atrás de Freeza, alguns guerreiros de seu exército se aproximaram.

Ginyu ficou paralisado. Ele já havia adivinhado o que vinha a seguir. Ele hesitou por um momento pensando se reagiria, mas não o fez. E no segundo seguinte, um fino raio violeta o perfurou, bem no meio de seu peito. Ginyu ficou paralisado, todos os seus músculos enrijeceram ao mesmo tempo, e sua respiração engatou. Ao seu redor, os outros membros das Forças Especiais ficaram chocados. Butta largou Jeece, que continuava desmaiado. Eventualmente, os músculos do capitão das Forças Especiais perderam força e finalmente se soltaram. Ele caiu para trás, imóvel.

— Encontrem um novo nome para o grupo de vocês! Já sofri o suficiente com as travessuras desse servo lamentável! Chega de danças estúpidas! — gritou Lorde Freeza. — Vão e queimem este corpo!

Nenhum dos membros se moveu, no entanto. Primeiro, não era seu trabalho queimar cadáveres. Segundo, aquele era o líder deles, e todos tinham grande respeito por ele. Eles nunca fariam uma coisa dessas.

Como ninguém se mexeu, um dos homens de Freeza decidiu tentar uma iniciativa. O jovem Pôar aproximou-se com um passo lento e hesitante, depois, percebendo que não lhe haviam feito nenhum comentário ruim, apressou-se. Ele pegou o corpo de Ginyu passando o braço esquerdo dele por cima de seu ombro, então o arrastou até uma das edificações. Lentamente ele chegou ao seu destino: um incinerador. Ele largou o corpo para programar a máquina. Ginyu estava deitado de bruços no chão e Pôar olhou para ele por um momento... dando-lhe um chute nas costelas. A ideia lhe pareceu satisfatória: Que prazer poder bater em alguém que era mil vezes mais forte sem sofrer nenhuma punição! Mas, ele tinha acabado de machucar o pé ao chutar o peitoral preto da armadura de Ginyu.

Ele cuspiu no cadáver, insultando-o de todos os nomes, e então voltou à máquina para finalizar a sequência de incineração. Quando estava tudo pronto, ele se voltou para o corpo. Ele estava de costas, inerte.

De costas?

Pôar aproximou-se, se ajoelhando. Ginyu abriu os olhos de repente, gritando alguma coisa, logo tudo ficou confuso na mente do jovem Pôar. Um flash ofuscante, a sensação de asfixia enquanto algo entrava e saía de sua boca, logo sua visão estava turva, seguida de uma dor extremamente aguda no meio do peito... Ele via embaçado, estava com muita dor. Também estava com frio, agora deitado no chão. Ele tentou ouvir, mas não conseguiu escutar nada reconfortante. Então ele sentiu que estava sendo carregado e colocado em uma superfície que aparentava ser menos dura que o chão. Então, uma sensação de movimento como se estivesse em uma esteira. Logo a sensação de frio desapareceu. Um calor, reconfortante à primeira vista, o envolveu. O calor, tão suave, começou a incomodá-lo, a queimá-lo. Mas ele já não tinha forças para gritar, nem para lutar.

O corpo de Ginyu já não existia mais, mas seu espírito agora vivia em outro corpo, graças a uma técnica formidável, a Troca de Corpos. Ginyu tornou-se Pôar, e Pôar morreu em seu lugar.

Freeza estava em sua cápsula antigravidade. Cabeça inclinada para frente, lábios tocando os dedos entrelaçados, ele ainda estava pensando naquela mesma informação. Para ele, havia apenas uma conclusão a se fazer após a revelação feita por Buu:

— É óbvio agora... O Capitão Ginyu não está morto... Ele está escondido entre meus homens! Mas em qual corpo ele está atualmente?

Pensou nas pessoas mais próximas a ele, excluindo imediatamente seu pai e irmão. Restavam os membros das Forças Especiais Ginyu, os homens de Cooler e os vários membros mais ou menos importantes, como a tripulação de sua nave...

Mas era impossível saber...

Ginyu era uma pessoa muito inteligente, um bom estrategista que planejava seus movimentos com antecedência. Como um ator desempenhando vários papéis com perfeição, ele sabia se comportar de maneira diferente dependendo da situação.

Estar no corpo medíocre de Pôar não o incomodava. Era melhor do que estar morto, além de que aquele era apenas um palco e um corpo temporário. No entanto, ele sabia que não deveria mudar de corpo muito rápido, se não acabaria levantando suspeitas. Ginyu, portanto, desempenhou o papel de Pôar por vários dias, até que ouviu falar de um ataque a um planeta cujo nome não significava nada para ele.

Guerra e combate eram pretextos perfeitos! Pôar então foi se cadastrar como voluntário para participar dessa batalha. Ginyu calculou e preparou seu plano até nos mínimos detalhes. O chefe da força de ataque chamava Némokid. Ele era o comandante. Embora insignificante, sua força ainda era maior do que a que Ginyu possuía atualmente. Ele estava sempre cercado por dois guarda-costas, escondidos em um posto blindado, longe da frente de combate. Foi fácil para o pequeno Pôar escapar das fileiras, esconder-se nas sombras, mover-se rapidamente, mas com precisão, para chegar a este comandante. Então, em voz alta, gritou:

— O inimigo está aqui! Eles estão vindo pelas nossas costas!

Sob ordens do capitão Nemokid, claramente afetado, os dois guarda-costas saíram. E o resultado era o que Ginyu já esperava: ficaram os dois sozinhos. Ele usou sua técnica e imediatamente trocou de corpo. Ele era Nemokid. À sua frente, havia um Pôar que não estava entendendo nada além de uma única coisa: ele tinha sido enganado. O novo capitão Nemokid o eliminou com um ataque de energia de baixa potência, mas forte o suficiente para explodi-lo.

Quando os dois guarda-costas retornaram, encontraram os restos do corpo de Pôar e se entreolharam. Ginyu rapidamente interveio:

— Esse traidor tentou me assassinar em nome do inimigo! Limpem isso! Tenho uma batalha a vencer.

Ginyu estava preparado para desempenhar cada um de seus papéis conforme necessário. Nemokid estava lá para vencer uma batalha. E era isso era o que ele ia fazer. Onde o exército do verdadeiro Nemokid estava perdendo terreno, Ginyu venceu facilmente. Após esta batalha, Ginyu pensou no próximo passo. Nemokid era bem velho. Já estava bem perto da aposentadoria, o que o impediria de estar em campo próximo de gente poderosa. Ginyu seria forçado a trocar de corpo em um futuro próximo. Além disso, ele não tinha ideia de como era sua antiga vida, se ele tinha família, ocupações... E essas coisas eram um problema...

De volta à capital, Ginyu lembrou-se de uma promessa feita a um velho amigo doente, que esteve acamado pelos últimos anos. Um amigo perfeito para cobrir seus rastros novamente. Ele o conhecia há décadas: como ele, esse soldado participou de muitas batalhas antes de adoecer. Ele era uma daquelas raras pessoas em quem Ginyu podia ter total confiança: um verdadeiro amigo.

Ele foi mantido vivo artificialmente no quarto de algum tipo de lar para moribundos. Sem o auxilio das maquinas, ele morreria em poucos minutos. Seu espírito viveria, mas em um corpo fraco, quase paralisado.

Ginyu não perdeu muito tempo e contou tudo a ele. Felizmente, seu amigo ainda podia o ouvir e entender: ele lhe ofereceu o corpo de Nemokid, um velho soldado pronto para a aposentadoria.

O novo investigador de Freeza, Nabana, estava indo bem. Ele verificou uma série de coisas e descobriu o nome do paciente que este capitão havia visitado trinta anos atrás. Um fato estranho, pois nos anos anteriores a este momento, o capitão Nemokid nunca havia visitado ninguém na capital.

Estudar os arquivos para encontrar Ginyu não era uma tarefa fácil. Depois de várias horas, Nabana disse a si mesmo que seguir dezenas e centenas de vidas para encontrar o detalhe que desmascararia Ginyu exigiria uma enorme dose de sorte. Então ele usou sua cabeça, sua lógica e ele confiou em parte no acaso.

Se esse Nemokid era de fato Ginyu, e ele tinha ido visitar alguém morrendo, teria sido para trocar de corpo? Freeza adivinhou: muitos dariam de tudo para desfrutar de uma vida tranquila longe do tumulto da capital ou das guerras. E se fosse para sobreviver? Um moribundo que adquirisse o corpo de um aposentado não teria motivos para revelar a verdade. "Se Ginyu tivesse levado o corpo do paciente para se livrar do Nemokid, ele teria que pular para o corpo de uma enfermeira depois..." pensou Nabana. O investigador procurou a primeira enfermeira que voltou para ver o paciente após a visita de Nemokid... Não... Não a primeira, seria muito fácil. Mas a segunda por outro lado...

Como Ginyu era altamente inteligente, Nabana suspeitava disso. Ele teria que tentar pensar como ele para encontrá-lo. Ginyu nunca teria pego o primeiro corpo que aparecesse... Nabana verificou os relatórios sobre a segunda enfermeirq: depois de dois erros médicos no mesmo dia, então uma suposta perda de memória que a impediu de encontrar sua casa na mesma noite, ela tirou licença médica.

Seis meses depois, ela morreu de um terrível acidente sob os olhos de seu filho de sete anos... Após mais algumas pesquisas Nabada descobriu que seguindo o evento o filho veio a obter notas perfeitas nas aulas, quando era, na opinião de Nabana, um imaturo idiota com problemas psicológicos: um retardado.

Durante várias horas, Nabana examinou relatórios, transcrições e outros documentos administrativos relativos ao filho da enfermeira. Ele não encontrou nada até sua prisão aos vinte e dois anos, após vários pequenos crimes, seguidos por um roubo que deu errado. Estudos psicológicos posteriores mostraram que o jovem sofria de um sério problema com uma personalidade dividida. Um deles teria suplantado totalmente o outro: não havia mais esse filho pródigo com notas perfeitas, ele era apenas uma pessoa que dizia ter certeza de ser um policial.

Na época, era insanidade. Hoje, Nabana sabia qual era a verdade. Ginyu havia adquirido o corpo de um membro da equipe policial... Mas qual deles? Nabana teria que checar cada um deles e isso a levaria o resto da noite.

Ginyu se sentia seguro depois de tantos anos. Dezesseis anos depois de sua “morte”, ele ainda estava vivo, e ninguém sabia disso. Mas ele sabia que não podia deixar nenhum rastro pelo caminho percorrido. Ele não se permitiria cometer nenhum erro.

Agora no corpo de um policial, ele começou a traçar um grande plano para recuperar sua posição e força.

Desenhado por:

BK-81       64 65

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