DB Multiverse

DBM Universo 16: A fusão de duas vidas.

Escrito por Syl & Salagir

Adaptado por Virgílio212 & comunidade

No momento em que Vegetto entrou no corpo de Buu, ele fez uma escolha: manter o escudo (U16) ou desfazê-lo (U18). Esta é a história do que aconteceu depois… Embora Vegetto tenha salvado o Universo, Son Goku e Vegeta, eles definitivamente desapareceram...


Parte 1 :12345678
Parte 2 :91011121314
[Chapter Cover]
Parte 1, Capítulo 1.

Capítulo 1: O fim da luta contra Buu.

Traduzido por Virgílio212


Vegetto encarou seu inimigo, seus dourados cabelos de pé. Portava os brincos que haviam permitido a fusão de Goku & Vegeta, bem como um par de luvas e botas deste último. Sua túnica era um azul escuro, trajando-a sobre uma camisa alaranjada que era presa por um cinto do mesmo azul da túnica. Um sorriso vitorioso ocupava seu rosto, sua mente focada no plano que viria a seguir.

‘Devo libertar meus amigos… Mas como?’ questionou, assistindo o invencível chiclete que era seu oponente. Pensou em adentrar o monstro, mas e se não pudesse sair? Buu cerrou seus punhos, uma expressão de puro ódio tomando seu rosto:

— Maldito! Isso…

— … Não deveria ter acontecido? — finalizou Vegetto, sorrindo astuto, retomando — Não se preocupe. Também estou surpreso… — deu uma breve pausa, seu sorriso crescendo. — … Que sou mais forte que você agora, quero dizer.

Buu fechou ainda mais seus punhos. Uma veia pulsou em sua testa, ameaçando explodir a qualquer momento. Gotas de suor escorreram por seu rosto rosado. Sussurrou um palavrão através de seus dentes cerrados, continuando a dizer em voz alta:

— Você não me dá outra escolha…

O monstro concentrou-se, juntando suas forças para o próximo ataque. Vegetto assistiu-o, curioso para ver o que tinha em sua mente. Buu contraiu seu estômago a ponto de sentir cócegas através de seu esôfago, armazenando o máximo de ar em ambas bochechas. Deixando sua boca entreaberta expeliu o ar armazenado através de um sopro, liberando com ele uma estranha substância branca comparável a uma leve névoa. Repetiu o movimento outras quatro vezes, porém de forma mais rápida. Aos poucos a névoa tomou a forma de fantasmas que tinham sua cabeça idêntica a de Buu; em meio a risos todos encararam Vegetto. Atrás dos mesmos, o original gritou:

— Tome isso! O ataque Kamikaze dos Super Fantasmas!

— Entendi… — disse Vegetto, adotando uma posição de combate. — Uma das técnicas de Gotenks…

— Você conhece essa? — disse Buu. — Então você deve saber o quão forte ela é! Se eles te tocarem, vão explodir!

O monstro fez um gesto na direção do saiyajin:

— Atacar! — ele ordenou.

Os cinco fantasmas voaram na direção do guerreiro, que apenas desapareceu ao vê-los se aproximar. Re-aparecendo à esquerda de todos, seu braço esticado para lançar um ataque:

— Eu tenho algo pra vocês! — ele gritou, criando cinco esferas de ki em seus dedos.

Os fantasmas explodiram assim que as esferas atingiram seus alvos. Assim que a fumaça dissipou Vegetto sorriu, proclamando:

— Você realmente achou que isso ia funcionar? É um ataque criado por uma criança. Parece até que está desesperado.

Buu gritou, deixando-se consumir pela raiva.

No reino dos deuses, Rô Dai Kaio Shin estava fulminante:

— Pare de brincar! Acabe com ele agora, idiota!! Droga… Vegetto se tornou muito forte para levar a luta a sério…

— Eu esperava que você fosse mais forte… — disse a fusão, seus braços cruzados na altura do peito. — Sequer estou aquecido...

— Isso não é justo, vocês se fundiram!! — exclamou Buu, atirando-se contra Vegetto com um golpe de cotovelo; ataque esse que Vegetto bloqueou apenas com a sola de suas botas.

— Sim, e? — retrucou o saiyajin, bloqueando mais alguns ataques. — Não é você que absorve as pessoas?

Depois de vários golpes de Buu terem sido bloqueados apenas pelos pés e joelhos do guerreiro, este último disse, entretido:

— Viu isso? Posso derrotá-lo usando apenas as pernas!

Não muito longe dali Dendê voava em direção ao combate, em seus braços carregando Mr. Satan.

— O que… O que é todo esse barulho?

— É a luta de Goku. — respondeu o pequeno namekuseijin, aumentando a velocidade.

No mesmo instante, um poderoso chute foi desferido contra Buu, quebrando o nariz do monstro no processo.

— Você é tão fraco! — provocou Vegetto. — Você não pode me derrotar, não importa o que fizer!

Ambos sentimentos de dor e raiva se apagaram do rosto de Buu, sendo substituídos por um cruel sorriso.

— Ei… Você gosta de doce de café? — perguntou ao super saiyajin, que levantou as sobrancelhas em surpresa.

Buu jogou sua antena na direção de seu oponente, um grande raio saindo de sua ponta. O ataque o atingiu, transformando-o em um pequeno doce que caíra na mão de seu oponente. O sorriso no rosto do monstro tornou-se ainda maior.

— Sim!! Peguei você, seu desgraçado!!! Tudo isso porque você estava se achando!

Os olhos de Kibitoshin tinham em si uma mistura de surpresa e desespero enquanto observavam a bola de cristal, ao seu lado o mais velho ficou horrorizado.

— Seu idiota! Eu sabia. Tudo está perdido agora! — afirmou Rô Dai Kaio Shin.

— Ahah! Agora que você é um doce não há nada que possa fazer! Eu vou te comer, acabou! — gritou Buu para Vegetto, agora em sua palma.

O monstro estava prestes a abrir seu punho para devorar o saiyajin, que, em um movimento inesperado avançou contra seu rosto. Tomado pela dor, Buu cobriu seu rosto com as mãos, soltando o doce no processo. Este último havia começado a voar por conta própria, uma voz saindo de si:

— Opa. Eu sinto muito, mas parece que ainda sou muito mais forte que você. Agora o seu adversário é o doce mais forte do mundo! O que vai fazer?

Surpreso, Buu encarou o pequeno doce:

— O que?

— Você ainda está com problemas! — exclamou o doce. — Agora que sou pequeno vai ser ainda mais difícil para que você me machuque. Tome isso!!

O doce jogou-se sobre o estômago do monstro, dobrando sua cintura e retirando todo seu fôlego com o ataque, na sequência, acertando um golpe certeiro em seu queixo. Buu fez um movimento para tentar agarrar o doce, que não aparentou ter dificuldade alguma de desviar ao adentrar sua boca, saindo pela nuca e arrancando sua antena no processo.

— Oooh, sinto muito por isso. Você disse que queria me comer, então eu fui para sua boca, mas parece que te machuquei… Então, vai querer mais um pouco?

Revoltado, Buu devolveu a Vegetto sua forma original.

— O que? Não vai querer que eu continue como um doce? Parece que você não tem mais nenhum truque na manga…

Kibitoshin respirou tranquilo ao ver o guerreiro retomar sua forma, enquanto Rô Dai Kaio Shin, ainda fulminante, continuava a gritar com sua bola de cristal:

— Chega! Acabe com ele agora!!!

— Bem, eu estou cansado de todo esse jogo. Vou acabar com isso. Você tem dez segundos para começar a rezar. — o saiyajin começou a contagem.

‘O que você está esperando?’ pensou Vegetto. ‘Você não pode fazer nada além daquilo…’

Buu instintivamente havia colocado seu braço a frente do rosto. Vegetto terminava de pronunciar o 5.

‘O que fazer agora? Eu não tenho escolha, tenho que absorvê-lo… Mas como?’

Um sorriso se abriu em seu rosto ao lembrar que a antena que Vegetto havia cortado continuava ali. Ele a fez levitar até as costas de seu oponente, este que não só havia percebido o perigo como queria ser acertado pelo tal. Quando a contagem de Vegetto atingiu 10, o pedaço de chiclete se expandiu para cobri-lo por completo. O guerreiro concentrou sua energia de forma a gerar um escudo que tomou efeito logo antes de seu oponente o capturar.

Quando abriu seus olhos já estava dentro de Buu. Sorriu, gotas de suor desciam por seu rosto. O escudo havia funcionado! Agora era hora de liberar a todos.

Ao mesmo tempo, Buu vibrava. Finalmente ele havia absorvido todas as ameaças em seu caminho! Agora era apenas viajar para o próximo lugar com vida e destruí-lo também! E faria o mesmo com todo ser vivo! Kibitoshin estava à beira do desespero, a única esperança de derrotar Buu foi arruinada. Caiu de joelhos, escutando um chamado do mais velho:

— Vegetto não foi absorvido, olhe! Buu não mudou, Vegetto deve estar dentro dele…

Kibitoshin se levantou, sua esperança restaurada. Talvez tudo ainda não estivesse perdido...

A forma que a risada de Buu ecoava por todo seu corpo chegava a ser ensurdecedor para Vegetto, este comemorando o sucesso de seu plano.

— Agora posso remover o escudo…

Seus olhos tornaram-se pensativos, um único momento de hesitação fez nascer dúvidas sobre desfazer sua atual proteção. Com a mente tomada por pensamentos de ‘e se’ o guerreiro acabou por se convencer a não desfazê-lo.

Vegetto sobrevoou os interiores de Buu por alguns segundos, tempo o suficiente para encontrar Trunks, Goten, Gohan e Piccolo, cada um aprisionado dentro de uma espécie de casulo rosa que estava preso tanto no chão quanto no teto do labirinto.

— Bem, agora devo tirá-los desses casulos para que possamos sair daqui...

Ele esticou a mão contra um dos casulos, carregando uma esfera de energia.

— O que tiver que ser, que seja… Vou começar com Gohan…

O monstro rosa tomou vôo com seus braços levantados em direção ao ponto mais alto do céu, um vitorioso sorriso ocupando seu rosto… Mas algo estava errado. Normalmente ele deveria se transformar depois de absorver qualquer pessoa, não deveria ser diferente dessa vez! Ele encarou as mãos. O que estava acontecendo? Por um segundo um bizarro formigamento percorreu da base de sua espinha até a ponta de seu cérebro. Buu colocou as mãos sobre a cabeça, sentindo a temperatura no local onde armazenava aqueles que havia absorvido subir, e com ela seu medo também começava a crescer...

Foram não mais que alguns momentos até sua aparência ser alterada. Olhando para sua mão Buu percebeu que lá não havia mais dedos, a mesma aparência de quando havia absorvido Piccolo. Encarou suas roupas, descrente. Aquilo deveria parar, agora!

Vegetto finalizou o resgate, preparando-se para deixar o lugar com todos quando a sua frente viu… Buu. Em uma miniatura de si mesmo dentro de seu próprio corpo. Surpreso, Vegetto ergueu as sobrancelhas. Buu perguntou-o:

— O que você pretende fazer?

— Sair com todos. Por quê? — a fusão respondeu-o, um tom sarcástico em sua voz.

— Eu não vou deixar você fazer isso!! — gritou Buu.

O saiyajin esticou sua mão na direção de uma das paredes do local:

— Não faça nada precipitado ou eu vou fazer um buraco em seu corpo!

O monstro rosa sorriu.

— Bem, faça como quiser, eu imploro. — ele riu.

Vegetto soltou os dois casulos que tinha em sua mão direita para mirar na parede, atirando um enorme esfera de energia contra a mesma. O ataque criou um pequeno túnel que logo fechou a si mesmo. O saiyajin arregalou seus olhos com descrença, encarando Buu em busca de explicações. Este que riu novamente:

— Você está minúsculo. O que esperava? Aqui você está em meu território. Até enfraquecido eu tenho a vantagem!

— Bem, eu apenas tenho que te enfraquecer um pouco mais. — disse Vegetto de forma calma, sua mão segurando o cabo de ligação do quinto casulo.

Os olhos de Buu se arregalaram de medo, gritando:

— Não toque nisso!

— Você está com medo? Interessante… — o guerreiro indagou, fechando ainda mais seu punho.

— Pare! Eu não vou ser o mesmo se você arrancá-lo!

Como uma forma de resposta, Vegetto puxou um pouco mais do cabo. O monstro se jogou em sua direção gritando:

— Não toque neleeeeeeeeee!!!

Mas antes que Buu tivesse a chance de tocar em Vegetto ele já havia arrancado o casulo que continha a parte boa de Buu. O monstro caiu sobre o chão, gritando por mais alguns segundos antes de se fundir com o mesmo. A fusão suspirou, pegando os casulos que continham seus amigos e disparou em busca de uma saída. Os músculos de Buu já haviam se contraído de forma grotesca, fazendo o monstro gritar enquanto fumaça saía de seu crânio.

Quando o saiyajin finalmente achou uma saída ele avançou contra a mesma, finalmente do lado de fora Vegetto, assim como os casulos, voltaram a seu tamanho inicial quase instantaneamente. Meio surpreso e meio aliviado, ele deixou seus amigos no chão antes de lançar um olhar sério contra Buu, este se encontrando no meio do ar contorcendo-se como se sofresse convulsões. O monstro gritava o quão alto podia, suas mãos sobre o seu corpo e garganta. Aparentemente retirar os casulos não foi indolor. Vegetto se viu admirando a alteração de forma do monstro.

Primeiro ele cresceu, tornando-se uma verdadeira montanha de músculos e aumentando sua força. Vegetto temeu ter cometido um erro até Buu começar a diminuir, os recém adquiridos músculos começaram a derreter até se tornarem inexistentes, assim como eles suas características foram se tornando cada vez mais suaves. O monstro agora parecia uma criança, além de aparentar ser mais fraco que antes.

Quando a transformação terminou Buu já não gritava mais, na verdade ele se via ofegante, deixando seus braços soltos assim como seu corpo. Assim que recuperou seus sentidos, um sorriso sadístico tomou conta de seu rosto. Ele gritou, mas não de dor como antes: apenas um ser consumido totalmente pela loucura seria capaz de emitir tal grito. Então mirou contra o chão e jogou contra o mesmo uma devastadora esfera de fogo. Respondendo imediatamente, Vegetto jogou sua própria energia que colidiu com a outra. As duas esferas desapareceram. Soando e de saco cheio, Vegetto berrou:

— Você está louco! Apenas espere!

Buu não estava prestando atenção em seu oponente, preferindo levantar seu braço enquanto preparava um ataque maior. Infelizmente para ele, Vegetto rapidamente foi à sua frente colocando as mãos uma ao lado da outra, juntando-as sobre as palmas e atirando uma massiva onda de energia contra seu oponente. Buu foi completamente queimado e seu ataque desintegrado. O monstro encarou a fusão mas não foi capaz de bloquear o chute contra seu estômago. Jogado ainda mais longe, escutou seu adversário gritando para ele:

— Agora vou acabar com isso rápido!

E Vegetto apareceu à sua frente colocando a mão sobre ele. Buu sentiu uma pontada em seu estômago seguido de uma estranha sensação como se uma parte sua estivesse morrendo. Ele abriu os olhos e viu que seu oponente havia feito um enorme buraco em sua barriga. Espantado, ele não reagiu instantaneamente. Vegetto repetiu o mesmo ataque até que tudo que havia sobrado do corpo de Buu era um pequeno pedaço.

— Adeus! Espero ter minha vingança quando você reencarnar no corpo de alguém bom!

Então destruiu o pequeno pedaço com sua mão. Finalmente a ameaça havia sido erradicada. Vegetto respirou aliviado. Seu cabelo havia se tornado preto novamente, assim como seus olhos. Ele limpou o suor de sua testa e sussurrou sob sua respiração:

— Eu consegui...

— Ele conseguiu! — exclamou Dendê, lágrimas escorrendo de seus olhos. Vegetto colocou dois dedos em sua testa e apareceu no reino dos deuses. Kibitoshin e Rô Dai Kaio Shin estavam lá, mais felizes que nunca.

— Parabéns, meu garoto. — disse o mais velho enquanto dava um tapinha nas costas de Vegetto.

Agora, era importante reviver todos e restaurar a terra, ainda sim as esferas estavam inutilizáveis de momento pelo desejo feito por Bulma alguns dias antes. Vegetto suspirou desapontado enquanto seu olhar caiu sobre o pequeno namekuseijin que tentava acalmar o ‘campeão do universo’ tanto quanto podia. Os namekuseijins! Isso! Vegetto, agora animado novamente, olhou ao céu e gritou:

— Senhor Kaiô! Você pode me escutar?

— Sim, — respondeu o deus. — Eu presenciei sua jornada contra Buu. Parabéns meu garoto.

— Obrigado, mestre. Mas agora eu preciso do seu serviço…

— O que foi?

— Eu gostaria que você me permitisse falar com os namekuseijins...

Um silêncio duvidoso seguiu o pedido. Então Kaiô disse:

— Não sei se isso é permitido…

— Por favor. — implorou Vegetto. — É algo urgente.

— Tudo bem… — permitiu Kaiô procurando pelo planeta dos namekuseijins.

Alguns segundos depois, Vegetto escutou o deus:

— Está tudo ok, o link está feito!

— Obrigado mestre! Namekuseijins, vocês me escutam?

— Nós o escutamos bem. — disse a voz do chefe no ouvido de Vegetto.

Naquele momento, Satan colocou suas mãos sobre as orelhas e disse a Dendê com pânico na voz:

— Garoto, eu estou escutando vozes na minha cabeça! Isso não é normal!

— Silêncio! — interrompeu Dendê. — Ele está falando com o chefe do meu povo!

O terráqueo piscou antes de focar sua atenção no saiyajin que estava encarando o céu com um olhar esperançoso.

— Chefe, eu preciso das esferas do dragão mais uma vez para restaurar meu planeta e reviver meu povo!

Outro cara maluco… pensou Mr. Satan enquanto tentava determinar de onde as vozes vinham.

— Eu tenho as esferas comigo. Nós aumentamos seus poderes e agora Porunga pode reviver quantas pessoas quiser! Apenas me diga o que deseja e direi ao dragão!

— Isso é ótimo, obrigado. Primeiro, eu quero que as construções e as paisagens voltem a ser como eram antes das batalhas. Então, quero que você reviva todos os terráqueos, exceto os criminosos. Então… Eu quero me tornar dois de novo, Goku e Vegeta.

Vegetto viu que, ao redor dele, as paisagens estavam se reconstruindo, ele sentiu o ki de todos da terra inundando-o… Ele fechou seus olhos, esperando ser dividido… Que não veio. Foi aí que escutou dito em seus ouvidos:

— Eu sinto muito, mas a divisão de seu corpo não é possível, Porunga não é forte o bastante.

Vegetto sentiu seu coração parar por um segundo. Ele respondeu então, esperando esconder o máximo possível como realmente se sentia:

— Está tudo bem. Use o terceiro desejo para você… Eu não preciso mais dele… Obrigado por tudo, chefe.

— Tudo bem. Até mais.

O link foi quebrado. Como ele iria entregar a notícia a Chi-Chi e Bulma? Acima de tudo, ele temeu desapontar seus amigos e família. Vegetto olhou para Dendê que disse que havia começado a curar Piccolo e Goten e havia acabado com Trunks. Quando foram curados, os quatro homens levantaram praticamente instantaneamente, procurando por algum ponto de interesse, por qualquer coisa que pudessem reconhecer. Seus olhos caíram sobre Vegetto. Ele sorriu e estendeu sua mão a eles.

— Encostem em mim, estamos voltando…

Na plataforma celeste, houve um grande espanto…

— Se estamos vivos, quer dizer que ganhamos, certo? — disse uma esperançosa Bulma.

— Parece que sim. — respondeu Yamcha. — eu não sinto mais o ki de Buu… Por outro lado, têm um que eu não conheço… e é um realmente poderoso.

— É o de Goku? — perguntou Chi-Chi, seus olhos brilhando.

Kuririn balançou sua cabeça em um sinal negativo.

— Parece um pouco com ele mas… Eu sinto o de Vegeta nele…

— Vegeta? Você tem notícias do Vegeta? — gritou Bulma, desesperada.

— Errrr… Eu não sei… Eu realmente não entendo. — balbuciou o guerreiro.

— Eu entendo o que você quer dizer, Kuririn. — confirmou Yamcha. — É realmente estranho. Mas é… Familiar… Caloroso… Como o Goku mas… Também é distante e… Melancólico… Como Vegeta.

— Aaarg! Eu estou cansada de ser a única que não entende nada! — murmurou Bulma.

— Eu também… — suspirou Chi-Chi.

— Ali está ele! — exclamou Kuririn.

Todos os guerreiros assumiram posição de combate, esperando ver um novo oponente. Vegetto, Gohan, Goten, Trunks Piccolo e Dendê apareceram no meio do grupo.

— Videl, minha garota! — exclamou Satan correndo em direção a sua progenitora.

— Quem é esse cara? — perguntou Videl enquanto apontava para Vegetto, ignorando seu pai ao mesmo tempo.

Houve puro silêncio. Então o saiyajin falou.

— Eles usaram os brincos Potara.

— Os o que? — perguntaram ambas Bulma e Chi-Chi.

— Os brincos Potara. — repetiu Vegetto. — É um par de brincos que permitem a fusão de duas pessoas… Para sempre.

Chi-Chi desmaiou. Ela esperava ter seu marido de volta. Já Bulma… bem, ela permaneceu quieta.

Desenhado por:

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