DB Multiverse
DBM Universo "do Futuro": Twin Pain
Escrito por Foenidis
Adaptado por Henrique, Felipe & comunidade
No mundo alternativo conhecido como "do futuro", do qual Trunks veio a bordo de uma máquina do tempo, todos os nossos heróis foram mortos por ciborgues... Esta história dá os detalhes, ela conta uma parte da história comum aos universos 12 e 14.
123456789101112131415161718192021222324252627282930Traduzido por Virgílio212
Revisão por Shadow the Hedgehog
O gesto o surpreendeu no início... mas acabou por se tornar inacreditavelmente reconfortante.
Ele tentou engolir os soluços que o sacudiam.
Seu cérebro estava dominado pela tempestade sob um oceano de tristeza e culpa, não estava mais em condições de pensar... de analisar... de reagir...
Ele não sabia quem era dono destas mãos macias... dos sedosos cabelos loiros... deste brilhante olhar azul...
Apenas era capaz de compreender o reconfortante calor de sua presença.
A razão de Kulilin havia sido virada do avesso, consequência do violento impacto causado pela morte de Yamcha.
E dócil, sem qualquer tipo de reação, deixou-se persuadir pela ciborgue...
Sequer conseguia fazer sentido das vozes que escutava, todas soavam abafadas como por um véu de algodão...
#17 aproximou-se de sua irmã ajoelhada ao lado do guerreiro, já perdido em seu desespero. Ele não entendia a curiosa atitude:
— Qual o problema com você...?!
#18 levantou o olhar para o irmão... ela respondeu com uma voz suave, quase hesitante:
— Eu não sei... acho que estou com pena dele...
#17 rosnou descontente, esticando um dedo ameaçador para o homem caído:
— Você não me deixa escolha! Irei me livrar dele e resolver o problema!
#18 se levantou veemente:
— Pare com isso! Ele sequer sabe onde está!!
Ambos pares de olhos azuis se chocaram... ela sabia que ele era capaz de matar seu protegido em um instante... já ele, sentia que ela estava pronta para fazer qualquer coisa para salvar a vida daquele poço de lágrimas...
A situação era algo novo para eles... foi a primeira vez que discordaram de algo com tamanha intensidade.
Mesmo o estrondo da enorme explosão que seguiu sequer foi capaz de tirar Kulilin de seu estado catatônico... e, como uma marionete sem fios posta contra uma forte brisa, ele se deixou levar não demonstrando absolutamente nenhuma reação. Ele acabou sentado mais longe... o olhar perdido e os braços jogados de forma frouxa sob o chão.
Foi através de um úmido e difuso véu que avistou o dourado projétil descendo sobre duas estranhas silhuetas....
O míssil de luz amarela aparentava ser uma criança protegida pelo sol...
Depois de uma coreografia que o perturbado cérebro do pequeno homem não pôde entender... a pequena e dourada figura ficou sozinha.
Ela se aprixomou dele... ele pareceu ouvir um estranho som... seria ele um dos misteriosos guardiões do outro mundo...?
Son Gohan sacudiu com preocupação os ombros de Kulilin que parecia vê-lo sem realmente olhar para ele:
— Kulilin! Você está bem...? Me responda...! Sou eu, Gohan!
Desconcertado pela falta de reação do amigo, o jovem guerreiro volta a seu estado normal, falando com ele em voz baixa:
— Assim ... acho que está melhor, você me reconhece agora...?
A angústia subiu à garganta de Son Gohan:
— Kulilin... por favor... diga alguma coisa...
Seu amigo estava em outro mundo... um mundo no qual ele não era capaz de entender mais nada...
O jovem saiyajin se sentou, seus olhos embaçando... era tarde...
Lágrimas silenciosas correram pelo rosto da criança enquanto seu olhar ia de encontro ao corpo ensanguentado de Yamcha...
Tarde demais!
E ali...
Tremendo, ele caminhou com passos mecânicos em direção ao corpo imenso... a sensação de uma lança perfurando seu coração tornando-se cada vez mais presente quanto mais se aproximava...
Assim como no dia da morte de seu pai, ele se sentiu inútil... incapaz de fazer algo sobre... desejou que nada disso estivesse acontecendo, que tudo não passasse de um pesadelo...
Mas, infelizmente...
Com a cabeça abaixada, olhou para o que restava do avô alegre que o mimava de forma tão gentil...
Em seguida, desabou, abalado por um choro forte ele colocou a cabeça sob o corpo ainda quente, cerrando os pequenos punhos sob o constrangimento de uma tristeza imensurável.
Ele levantou a cabeça para examinar os arredores, seu rosto coberto por lágrimas... nenhum vestígio de sua mãe!
Engolindo suas lágrimas, engolindo sua dor... ele se levantou lentamente.
Porque se Chi-Chi não estava lá...! Era impossível para ele não notar os dois ciborgues que o observavam em silêncio a poucos passos dele...
Mesmo com tudo, atingiu-os com todas as suas forças de Super Saiyajin... mas pareciam não ter sofrido danos!
O filho falou de forma raivosa:
— Onde ela está...?
#17 ignorou completamente a questão:
— Mais um na família Super Saiyajin... surpreendente! Nosso querido Gero não parecia ter considerado essa possibilidade...
#18 ri:
— Você está brincando... ele sequer sabia que a palavra existia...
#17 continuou:
— Não importa de qualquer maneira... Super ou não, isso não muda absolutamente nada...
Os olhos infantis de Son Gohan transbordavam incopreensão para esses dois seres que desafiavam toda a lógica...
Ele apontou para os restos mortais de seu pobre avô:
— Por quê? Por que você fez isso... ele era completamente inofensivo!
#17 corrige:
— Isso é verdade! Completamente inofensivo... mas arrogante!
Sua raiva era tão brutal quanto a profundidade de sua dor... uma onda intensa de energia transbordou do corpo da criança que se ascendeu com uma intensa luz dourada, ele gritou:
— Meu avô não era assim! Eu o proíbo de falar dele assim !
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