DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
Esse Comic está finalizada!
Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
Histórias de amor - Antes
Traduzido por Virgílio212
Rita Baga era uma contadora de histórias nascida e criada na capital. Ela era muito alta e poderosa, no entanto, como todos os contadores de histórias, seu corpo era esbelto para voo rápido e grande resistência. Ela concluiu rapidamente que seu amigo Mahissu esteve em contato especial com a Rainha e que este conhecia sua aldeia natal.
Sua ambição era grande e ela decidiu tomar seu lugar. Rita precisava saber onde ficava a aldeia, para poder-lhes passar todas as novidades, ao mesmo tempo em que perguntaria aos moradores as melhores fofocas reais para contar. E para isso, ela tinha um plano.
Algumas semanas atrás ela tinha visitado a capital. Mahissu estava lá, com sua pulseira mágica que lhe dava o novo status de conselheiro. Ela sabia que ele não era indiferente aos seus encantos, então se aproximou dele.
Era uma tarde e eles se isolaram em um lugar tranquilo sem testemunhas. Depois de alguns beijos, ela repetiu seu pedido: onde era a aldeia natal da Rainha?
Mahissu gentilmente respondeu que ela mesma poderia procurar.
Rita deu-lhe um soco na cara.
Mahissu respondeu com uma joelhada na barriga, depois com uma cotovelada que ela parou com uma das mãos. Com a outra, ela agarrou seu pescoço e enterrou sua cabeça no chão. No momento em que Mahissu se levantou, ela o chutou, o que o jogou em uma árvore. Ele recebeu o choque, cuspindo sangue enquanto observava Rita correr em sua direção... Foi então que ele mostrou a língua para ela e voou verticalmente.
Rita não freou a tempo e seu corpo se chocou contra uma árvore em seu caminho, então ela voou atrás dele. Eles se perseguiram no céu em altíssima velocidade e, a partir de uma certa altura, Mahissu começou a voar de cabeça para baixo assim como Hanasia havia feito com ele alguns meses atrás.
Ele tinha um sorriso de deboche e zombou de sua velha amiga:
— Ficando um pouco pra trás, Baga?
Ela o alcançou facilmente porque ele não podia voar rápido o suficiente nesta posição. Ela tentou agarrar suas pernas ou sua cauda, mas ele desviou rapidamente e ela acabou batendo o rosto em seu pé. Ela voou para trás, desorientada pelo choque, um jato de sangue jorrou de suas narinas. Mahissu não ia deixar essa oportunidade passar. Ele alterou sua trajetória e, com as mãos estendidas, agarrou-a e empurrou-a para o chão cinqüenta metros abaixo. Eles atingiram o chão com um estrondo, jogando terra ao redor. Rita sofreu todo o impacto nas costas. Mahissu levou um choque terrível nos antebraços, porque havia demorado para deixar de empurrar.
— Bem, não está mais no clima para lutar? — ele zombou quando Rita, muito mal para se levantar, gemeu de dor.
Ela, no entanto, o envolveu calorosamente com o braço, ele deixou que se beijassem novamente. Então, exaustos demais para continuar lutando, eles fizeram amor.
Bem mais tarde, depois de se banhar em um rio para se refrescar das brigas e travessuras, Rita se colocou na frente de Mahissu:
— Então, e a aldeia?
— Não posso trair o juramento de um contador de histórias, Rita.
Ela socou o rosto dele novamente. Ela então parou, porque suas costas ainda estavam terrivelmente doloridas. Mahissu recuperou o equilíbrio, preparou o punho e o esmagou na bochecha de Rita. Apesar do choque, ela se movia menos que ele. Ele levantou a cabeça, pronto. Rita deu um soco giratório e ele caiu no chão um metro para o lado. Ela esperou.
Atordoado, mas consciente, o contador de histórias se levantou, cambaleou em sua direção, colocou a mão em seu ombro e suspirou. Ela estava impassível. Ele se endireitou e inalou. Seu punho se chocou com força na contadora de histórias, que recuou com um passo para o lado após perder um de seus dentes, junto a um dos dedos de Mahissu. Ela retomou sua posição.
Sim, Mahissu sabia que não tinha chance alguma nesse duelo. Mas ele não iria desistir tão facilmente. Rita bateu seu punho cerrado em sua outra mão aberta. Ela sabia que o próximo golpe seria o último.
— É bom você não morrer, eu quero minhas informações.
Seu braço foi posicionado para trás, em seguida avançou contra ele na velocidade do som, quebrando a mandíbula de seu oponente, que caiu no chão, inconsciente.
O som da água o acordou. Ele estava meio submerso no rio. Ela o colocou ali para que a água fria ajudasse a desinchar sua bochecha. Ele abriu os olhos, não sendo capaz de mover mais um único músculo.
— Então? — disse Rita, que tinha notado seu despertar.
— Norte-noroeste, passando pelo deserto de Kakkara, depois à esquerda do Pico Nevado, siga oeste, planície, rio, planície, depois uma série de crateras. — ele respondeu de uma vez. — Vai estar logo ao lado.
— Ok. — ela respondeu de forma simples, voando e desaparecendo no céu.
Mahissu voltou a dormir, mas foi rapidamente acordado por uma voz vinda de seu bracelete, que não estava longe, logo ao lado de suas roupas.
— Conselheiro da Rainha Mahissu! O que você acha que fez?!
— ?... Bem, você sabe, você viu, não viu?
— Você tem grandes responsabilidades! — disse a voz tsufurujin com um forte sotaque. — Você não pode lutar de forma tão imprudente, colocando sua vida em perigo por algo tão fútil!
— Pff!t E por que você se importa?
— E se ela roubasse sua pulseira?
— Por que Rita roubaria a pulseira?
— Prometa-me que nunca mais fará isso!
— Haha! Sem chance.
— Então por que você quis tanto manter a localização da aldeia em segredo? Outros contadores de histórias sabem onde ela fica! E você nem é mais um contador de histórias! Por que insistiu tanto?
— Aaah... — ele disse, levantando-se com muita dor. — Você não entenderia. Eu nunca me importei em não revelar a localização da aldeia.
— Mas... mas... por que então?
— Pelo ótimo tempo que passamos juntos, obviamente! Além de que Rita teria ficado desapontada se conseguisse ter a informação tão facilmente.
— Um punho na sua cara, isso foi um grande momento?!?
— E se foi!
Mahissu, finalmente vestido, trotou para a capital, a quilômetros de distância, pois não tinha forças para voar.
No país tsufurujin, um técnico-contato cortou o microfone e gritou para o teto.
— Ah, mas eles são idiotas, mas tão idiotas! Saiyajin cretino! Macaco arrogante! Masoquista estúpido!
— Como você está? — Chiin-Lee perguntou entrando na sala.
— Chiin-Lee Rosids! Você já viu em que estado o conselheiro está?
Ela olhou para as telas que mostravam os sinais vitais de Mahissu, bem como uma foto. Rosto inchado, feridas sangrentas… Ela entendeu que ele tinha acabado de participar de uma briga infernal, provavelmente por motivos ridículos.
— Os saiyajins não se comportam como nós...
— É o mínimo que podemos dizer. Se não estivéssemos lá, eles já teriam se matado há muito tempo!
— Você gostaria de fazer uma pequena pausa, Blubber?
— Kofff, sim. — disse ele, deixando seu assento deslizar para longe do console. — Não me entenda mal, eu realmente amo saiyajins.
— De verdade? — Tchin disse, não convencida.
— Sim, eles são realmente muito fofos, com os cabelos bagunçados e o rabo abanando! Especialmente bebês! E tão lindos quando voam no céu!
— Hmm, verdadeiros bichos de pelúcia.
— Mas eles são estúpidos, tão estúpidos às vezes! É terrível o quanto eles podem se machucar por nada.
Os dois tsufurujins flutuaram em seus assentos em direção a um terraço ao ar livre com vista para toda a cidade e para onde, acima de tudo, havia lanches disponíveis.
— Isso tudo é uma questão de educação. — continuou Blubber. — Você sabia que se criássemos um bebê saiyajin entre nós, ele seria tão inteligente quanto um tsufurujin? E poderia perfeitamente ler, escrever e calcular equações quadráticas como qualquer um de nós?
— Hum. — disse Tchin, pensando brevemente no horrível saiyajin que eles haviam transformado em uma arma viva dentro de suas paredes. — Acho que o cérebro deles ainda é muito diferente do nosso.
— Isso é especismo, senhorita Chiin-Lee. Todos os seres têm a mesma chance ao nascer, isso é comprovado graças a todas as formas de vidas extraterrestres que compõem a federação do universo! Você verá, um dia no futuro, os saiyajins e os tsufurujins andarão pelas mesmas ruas, vivendo em perfeita harmonia, e com outras espécies alienígenas também.
— É uma imagem e tanto.
— Primeiro será necessário sair dessa terrível situação com o império extraterrestre, mas depois, nossos dois povos poderão se aproximar para uma amizade duradoura.
— Um acordo de mil anos...
— De até dez mil anos!
— Eu estava me referindo ao nascimento do próximo saiyajin milenar.
— Ah, ele ou ela será detectado ao nascer, operado e viverá uma vida completamente normal.
— Haha! Você é definitivamente muito positivo, Blubber!
— É o curso obrigatório para as coisas melhorararem. — ele respondeu com um sorriso. E então se lembrou das atitudes absurdas do conselheiro saiyajin. — Embora possa demorar um pouco.
— Blubber Ericales Vaccinium, você gostaria de jantar comigo uma dessas noites?
— Jantar com minha chefe? É definitivamente uma boa ideia. Posso convidar meu ex?
— Absolutamente não.
— Ele está loucamente apaixonado por você e fala saiyajin fluentemente.
— Amanhã à tarde, às quinze e meia, em Reichi-les-bonnes-âmes, diga-lhe para trazer uma garrafa.
Os três tsufurujins se viam com frequência e, na ausência de histórias de amor bem-sucedidas, montaram vários projetos de reaproximação entre os saiyajins e os tsufurujins nos anos que se seguiram.
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