DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
Esse Comic está finalizada!
Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
As fases de luto de um tsufurujin (quando o morto é ressuscitado)
Traduzido por Virgílio212
O endereço da casa de Chiin-Lee é tão complicado de citar que decidimos que não valia a pena tentar traduzi-lo para o português. Então, na casa de Chiin-Lee, em algum lugar da cidade, havia um clima de luto. As paredes da habitação, sem esperar uma ordem dela, ficaram automaticamente roxas escuras quando ela entrou. Elas sabiam.
Chiin-Lee Rosids então se deitou em seu sofá, porque assim como em todas as civilizações em qualquer época, o sofá da sala sempre substitui a cama durante o dia. Ela perdeu horas olhando para o teto. Ela não fechava mais os olhos porque via o rosto de Hanasia. A sala de estar em um ponto começou a tocar um pouco de música. Ela sussurrou "não", e a música parou. Ela preferia o silêncio.
A porta de sua casa se abriu, reconhecendo sua amiga Abricota que entrou imediatamente. Ela olhou para um dispositivo, que, entendendo seu pedido, mostrou a ela com uma seta silenciosa onde estava Chiin-Lee. Era a sala ao lado, ela estava lá em um instante, com um grande sorriso, preparada para animar sua amiga com toda a energia que pudesse reunir.
Mas sua amiga era uma amiga de verdade e imediatamente mudou de atitude quando viu em que estado Tchin estava. Não era uma tristeza passageira. Claramente, agora não era hora de exasperá-la para empurrá-la com vontade para a alegria. Respeitando seu silêncio, Brie não disse nada e sentou-se no sofá, bem ao lado de Tchin, para lhe dar um pouco de calor humano-- tsufurujin.
Um tempo infinito passou em silêncio.
Então Chiin-Lee virou-se para Abricota e disse:
— Desculpe, estou desperdiçando seu tempo...
Sua amiga lhe deu um grande sorriso e a pegou nos braços.
— Estou aqui pra isso! Oh minha Tchin, está se sentindo melhor?
— Bem melhor, graças a você. Obrigada. Você pode tirá-los.
Abricota soltou-a, abriu o bolso da bolsa flutuante e tirou dois enormes pastéis "especiais de depressão", iguarias recheadas com uma droga eficaz para elevar o moral: o açúcar.
Elas comeram, e então Brie começou a conversa.
— Ouvi que você desistiu.
— Sim.
— Foi uma decisão rápida, feita em apenas alguns minutos após a batalha, certo?
— Você deveria estar lá... foi insuportável. Política, política... Não sou feita para lidar com isso. Eu imediatamente entendi que não me interessaria nem amanhã ou depois, então... em vez de tirar uma tarde de folga, tirei todos os dias.
— Há pelo menos trinta empregos interessantes esperando por você de qualquer maneira. Todos querem ter a grande Chiin-Lee Litchi Chinensis Sapindaceae Rosids, comandante do exército saiyajin, conselheira da Rainha Guerreira, presidente da nova agência espacial, tenente honorária do exército rebelde...
— Eu não possuo nenhum destes títulos, você apenas os inventou.
— E mesmo assim, só para contar sua história, você precisará de duas vidas inteiras de entrevistas.
— Bem, elas vão ter que esperar. Não voltarei a trabalhar tão cedo.
— Vamos de férias?
— Haha! Se você quiser. Mas penso mais a longo prazo. Eu gostaria de visitar a terra saiyajin. Talvez me tornar uma embaixadora, criar novas estruturas. Ter laços diretos e honestos com os saiyajins.
— Uau! Grandes projetos! Mas antes de ser comida viva pelos saiyajins, pense a curto prazo e use seus privilégios para ter acesso às melhores férias, para você, sua melhor amiga e seu novo namorado, certo?
Chiin-Lee sorriu, deixando apenas o silêncio para todas as respostas.
Quando Abricota, que comia mais devagar do que ela, terminou a iguaria, ela deu o sinal: ela esperou educadamente, mas havia limites... A amiga entendeu e ela pegou os outros dois pastéis.
Tchin deu uma uma mordida digna de um saiyajin e fez um gesto com a mão na direção da TV. A tela 3D foi ligada.
— O território saiyajin é selvagem e muito maior que o nosso... é lindo de se visitar, sabe.
Surgiram imagens de uma planície, depois uma floresta luxuriante.
— Tchin, eles nem têm banheiros.
— Aqui é a selva do equador, 3º meridiano. Todas essas cores são naturais! E há saiyajins que não podem voar, mas podem nadar na água por vários minutos sem respirar.
— Pelo menos esses se lavam.
— Lá estão os céus do norte e do sul. No inverno neva e no verão os dinossauros dente-de-serra saem de sua hibernação e vão procurar comida. Muitas vezes, um saiyajin perdido que morreu de frio durante o inverno.
— Você tem um ícone “importante” piscando em vermelho brilhante ali embaixo.
— Duvido que esteja detectando um terceiro saiyajin milenar. Com suas negociações com o resto do universo e seus debates e mudanças sem fim, qualquer outra coisa seria mais importante para eles. Você vê, é por isso que eu quero desistir. Quem se importa com quais serão os termos dos tratados comerciais com os extraterrestres! Veja,aqui há um vale que vi há alguns dias. Saiyajins caçam lá porque está cheio de animais enormes... Brie, não abra!
Sua amiga já havia feito os gestos com as mãos e o ícone havia se expandido. Não havia mensagem, era uma notificação, alguém havia apontado como importante uma câmera de vigilância em território saiyajin. Tchin estava prestes a “clicar” na ação de fechar, quando seu cérebro deu uma segunda olhada.
Uma câmera em território saiyajin, importante? Agora?
Ela abriu.
Era a aldeia natal de Hanasia, bem, sua realocação. Era tudo ao vivo.
Ela estava lá. A Rainha dos Saiyajins estava conversando e comendo calmamente em sua aldeia.
Ela estava viva.
Era impossível, mas ela estava viva.
— Ela está viva!!Tchin se levantou gritando essa frase. Ela repetiu, ainda mais alto.
Brie não reconheceu Hanasia, pois todos os saiyajins eram parecidos. Mas ela suspeitava que a câmera não havia mostrado uma pessoa aleatória. Ela olhou para sua amiga que estava entrando à beira da histeria.
Chiin-Lee estava chorando.
Ela se jogou no sofá para um abraço com a amiga que caiu no encosto do sofá sob o peso. Brie ouviu sua voz abafada repetir: "Ela está viva...
— Mas como? — ela se perguntou com o pouco ar que ainda tinha em seus pulmões.
Tchin se levantou e a libertou.
— Vou perguntar a ela! — ela gritou, seus olhos úmidos e brilhantes.
Ela se virou para a tela, fez movimentos rápidos e encadeou uma dúzia de palavras de comando.
Brie percebeu então que ela não iria usar um aparelho de rádio ou algo assim, ela estava encomendando uma nave! E a compra já foi validada! Ela não estava errada, sua amiga era realmente capaz de permitir que ela tivesse as melhores férias se ela quisesse...
— Tchiiiiin… — implorou Abricota, mas tarde demais, a amiga já havia saído da sala.
Brie se levantou e a seguiu até a sala ao lado. Uma mala aberta acabava de ser jogada no meio e, sem escolher muito, Tchin mandou algumas roupas para dentro. Depois vários acessórios, comunicação, higiene, medicina, defesa e sobrevivência. Para surpresa de Brie que não esperava que Tchin tivesse esses três últimos em seu quarto. Qual era o seu uso diário de armas? E até o resto! Ela estava se preparando para um apocalipse zumbi?
— Você vai embora agora!?
— Não, em oito minutos!
— Maaaaaaas!... Mas é errado! Eu... tenho certeza que é proibido ir lá!
— Vou dar um jeito, tenho conexões!
— Ah, qual é! Você precisa de um visto! Vacinas! Repelente de pulgas!
Tchin mostrou o objeto que tinha em mãos, antes de jogá-lo na mala. Era algo no qual estava, literalmente, escrito “anti-pulgas”.
— Eu estava brincando! Bem... mais ou menos.
A mala se fechou e começou a flutuar enquanto seguia Tchin como um cachorrinho. Bem, em Plant, eles dizem mais como um Gzbruitty. Abricota correu em direção à porta e bloqueou toda a abertura com seu corpo, coisa muito fácil para qualquer tsufurujin. Ela falou em alta velocidade:
— Tchin Tchin, minha querida Tchin você não acha que está reagindo com um pouco de imprudência devido a um choque emocional e que talvez isso mereça um pouco de reflexão antes que você saia por aí e... (suspiro!) e que você deveria se perguntar um pouco antes... (suspiro). Ei, bem, na verdade é só isso.
Tchin, sua Tchin respondeu com um grande sorriso. O suor escorria na têmpora de Brie, ela não sabia se sua amiga havia passado da fase de pura loucura, ela parecia tão feliz e segura de si. Também notou que ela não tinha acabado de fazer a mala. Ela também tinha anexado ao seu lado direito uma arma letal, certamente não vendida comercialmente.
— Você vem comigo? — ela disse com os olhos brilhantes.
Brie se encolheu de dor e surpresa, no segundo em que ela se imaginou andando em solo saiyajin seu suor ficou frio e seu estômago revirou.
Um leve zumbido do lado de fora indicava que a nave encomendada já estava pousando na frente da casa. Apavorada, Brie virou a cabeça para este exterior que ela não podia ver de onde estava, as paredes e janelas permaneceram roxas.
Tchin pegou a mão dela.
— Pronta para a maior aventura da sua vida?
— Eu... não posso... tenho... trabalho amanhã…
— Você encontrará outro quando voltar! Todas as empresas sonham em ter a enorme Apricot Prunus Armeniaca Rosidae Plantae perto de sua máquina de café! A gerente da sala de reuniões. A rainha da fofoca em oito andares de escritórios. A especialista em várias e variadas interrupções! Tenente honorária do sindicato pela criação do oitavo intervalo matinal obrigatório! A campeã universitária da corrida cem metros (em apenas 58 segundos, pelo menos)! A absoluta contadora da verdade global! A melhor amiga do universo!
A nave decolou e em poucos minutos chegou ao mar, de onde acelerou em direção ao próximo continente. De suas grandes janelas na frente, muito rapidamente podia-se ver apenas água em todas as direções. Na cabine, músicas populares estouravam nos alto-falantes, felizmente abafando o canto horrível de Tchin, que gritava alegremente as palavras. E nessa viagem improvisada, Brie tremia com todas as suas forças, imaginando a cada momento o que ela estava fazendo ali.
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