DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
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Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
A Ação Tsufurujin
A ação Tsufurujin
Nos escritórios do ministério, Chiin-Lee Litchi Chinensis Sapindaceae Rosids corria para não chegar atrasada à reunião. Ela virou na esquina do elevador e foi direto para a sala de reuniões. Então, parou de repente em frente à porta e olhou para ela. Esta reconheceu sua identidade e abriu-se sem emitir um ruído. Todos já estavam lá, mas a reunião ainda não havia começado. Até mesmo Hamamelidae ainda estava afastado da mesa, absorto em sua comunicação.
Ela se aproximou da cadeira, que foi deixada livre, e dirigiu-se a seu vizinho:
— Bom dia, Senhor Tracheobionta.
— Srta. Chinensis Sapindaceae Rosids. — ele a cumprimentou, abaixando a cabeça em respeito. — Você chegou bem na hora. Se me permite, eu gostaria de conversar com você depois da reunião.
— Seria um prazer.
Na extremidade da mesa, o ministro direcionou o olhar para sua tela e declarou que a reunião teria início agora.
— Senhoras e senhores, estamos aqui para discutir a lista de projetos em aberto, tendo em vista poder lidar com a ameaça do Guerreiro Saiyajin Milenar. Começaremos em sentido horário, com cada um de vocês descrevendo de forma suncinta o seu projeto, o progresso dele e o pedido de financiamento. Quando todos tiverem falado, vamos debater e decidir o que fazer
Hamamelidae encerrou sua ligação com um movimento de mão e guardou o seu dispositivo ao se sentar. Ele era o primeiro designado a se apresentar.
— Senhor Ministro, eu sou o porta-voz do projeto da arma nuclear em miniatura. Se acreditarmos nas previsões dos cientistas, então esse Guerreiro será tão poderoso que, mesmo se conseguíssemos detonar a bomba bem perto dele, ele ainda assim resistiria. Estamos próximos a finalizar uma bomba que entraria pelo esôfago do monstro. Parece que, uma vez transformado, ele seria grande o bastante para que essa estratégia fosse viável. Há ainda muitos detalhes a serem definidos, mas deve estar tudo pronto dentro de alguns meses. Eu devo dizer que a bomba será muito, mas muito pesada mesmo. Seria necessário um Saiyajin por exemplo, para arremessá-la em sua direção. Ou, claro, um dispositivo balístico. O problema principal, que não está sob a minha responsabilidade, é saber como fazer ele engolir a bomba. Quanto ao financiamento do projeto, eu peço apenas que continuem pagando os salários do meu grupo e mais três bilhões e quatrocentos milhões de jenis nos próximos três meses. Para a construção do protótipo.
Os pesquisadores todos engoliram a seco alto. O que eles esperavam? Era o preço normal para a construção de uma bomba nuclear em miniatura, pensou Chiin-Lee. Eles votaram a favor, ela votou contra. Que eles lidem com isso. Era a vez do seu vizinho.
— Ministro, sou Moraceae Urticales Tracheobionta. Assumi o lugar do gerente do projeto anterior, que foi morto pela nossa própria cobaia. Nós cuidamos de um Saiyajin e treinamos ele. Moldamos um guerreiro cujas força e técnicas ultrapassaram nossas esperanças. No momento, e sem sombra de dúvida, ele não só está entre os Saiyajins mais poderosos que já existiram, mas também, de acordo com nossos cálculos, ele seria capaz de matar o Guerreiro Milenar que observamos mil anos atrás.
— Sem falsas esperanças, — ele continuou enquanto observava as reações de seus colegas — estamos certos de que o que vamos ter de enfrentar será ainda mais forte do que isso. Nossa cobaia tem armadura física e aprendeu técnicas tanto Saiyajins, quanto Tsufurujins. Com o tratamento que lhe administramos, sua força cresce dia após dia. É quase… aterrorizante. Nós também implantamos um bloqueio em seu cérebro e tivemos de usá-lo com frequência. Devo dizer que uma vez que chegarmos próximo ao Guerreiro Milenar, ele destruirá tudo em seu caminho. Mas uma vez que a ameaça tiver sido eliminada, nós seremos capaz de desligar a nossa cobaia destrutiva com um mero apertar de um botão. O meu orçamento mensal é precisamente o mesmo de antes.
— Ministro, — disse Chiin-Lee após um silêncio — aquilo no que estou trabalhando depende de todos os outros projetos, portanto eu gostaria de ser a última a me apresentar, se o senhor não se importar.
O ministro fez sinal positivo com a cabeça e o outro vizinho dela preparou a garganta.
— Senhor ministro, sou o porta-voz do projeto de reconhecimento. Minha equipe, assim como os nossos robôs-espiões estão viajando por todo o território Saiyajin, a procura daquele que se tornará o Guerreiro Milenar. Como nós nunca estudamos o anterior antes de sua transformação, é difícil adivinhar como podemos distinguir ele dos outros. Nossa equipe desenvolveu várias teorias e nossos robôs estão procurando os Saiyajins que têm essas características. Por hora, nós encontramos dois ou três indivíduos. Como recebemos autorização para eliminar aqueles que seriam um risco, dois deles foram mortos. Mas, francamente, eu não acho que pegamos o certo. Quanto ao orçamento… Nenhuma mudança.
— Ministro, sou o porta voz do laboratório que está produzindo a arma biológica que irá, tenho certeza, matar o Guerreiro. Ela não é transmitida pelo ar, o que reduz as chances de pandemia. Além disso, eu te asseguro que ela não surte efeito algum nos Tsufurujins. A arma é resistente ao calor que o poder desse monstro poderia gerar. Ela penetra na pele e se multiplica no sangue Saiyajin. Tudo o que precisamos fazer é lançar um recipiente cheio de plasma nele e ele morrerá em questão de horas. Eu garanto. Mais uma vez, o problema é como incutir o vírus nele. Madame Sapindaceae Rosids vai falar a respeito disso. No que concerne nosso orçamento, eu não peço por muito, meu time de cientistas já está trabalhando em outros projetos. Só precisaremos de trinta mil jenis por mês para continuar produzindo o vírus. Seria um problema se eles faltassem no momento que o Guerreiro Milenar aparecesse.
O ministro voltou-se para Chiin-Lee.
— OK. Bem, até onde eu sei, sou responsável por tudo o que diz respeito a dar suporte a cada um desses projetos. Nós, portanto, contruímos o protótipo de um robô multi-tarefa. Não se surpreendam, parece uma tartaruga.
Um holograma de uma tartaruga de metal apareceu no meio da mesa, girando. Os outros gerentes de projetos perceberam que as patas e a cabeça da tartaruga também eram de metal, o que não era uma surpresa, já que se tratava de um robô. As outras partes do animal desapareceram, para serem mostrados em seus lugares, dispositivos eletrônicos e tubos, que certamente tinham funções específicas.
— Por que uma tartaruga, vocês se perguntam? É porque, dependendo do que acontecer, o robô teria de aparecer em frente a Saiyajins selvagens, e se tem teorizado que eles aceitariam mais facilmente um animal que eles reconhecem do que um que eles nunca viram antes, mesmo que ele tenha uma aparência um pouco mais estranha. Nosso escritor literário planeja fazer dela a "rainha das tartarugas", que vem combater o Guerreiro Milenar. Ela será capaz de falar e teremos um ator de voz que dublará ela em tempo real. Ela voa, é óbvio, pois é um robô, mas isso já não é tão óbvio para uma tartaruga. Ela tem uma câmera e pode ser controlada remotamente. Um time está sendo formado para assegurar que funcione perfeitamente em campo.
— Agora, sobre suas funções. O grande tubo que vocês podem ver aqui é um canhão. Ele foi construído para atirar a bomba do primeiro projeto. Por outro lado, a tartaruga em si não tem nenhuma arma embutida. Seriam necessárias muitas armas para lutar contra um Saiyajin, mesmo um normal, então para nos livrarmos do problema, decidimos colocar reatores aqui e aqui. Esses permitirão que a tartaruga fuja, já que ela vai poder alcançar 430km/h em menos de três segundos. Um bolso, como vocês podem ver aqui, vai guardar hermeticamente o vírus. Se a tartaruga tiver a chance de se aproximar em velocidade do Guerreiro Milenar sem ser destruída, então poderá ejetar seu produto nele.
— E finalmente, vamos pôr todo o material necessário para curar um Saiyajin machucado nos bolsos que restaram. É para o indivíduo do segundo projeto, evidentemente. Percebam também que essa antena super poderosa que nos permitirá guiar o robô, também servirá para controlar nosso Saiyajin através de retransmissão.
Eles discutiram sobre as finanças e para tudo se chegou a um acordo. O problema do Saiyajin Milenar seria tratado de uma forma ou de outra. Quando todos começaram a sair, Chiin-Lee voltou-se para Tracheobionta.
— Se não for pedir demais, você poderia esperar por mim? Tenho algo que eu gostaria de tratar com o Ministro.
Ela se levantou para ir conversar em particular com ele, aproveitando o fato de que ele ainda não havia telefonado ninguém.
— Eu gostaria, se nao se importa, de lhe pedir algo para mais tarde. Eu gostaria que, quando o Guerreiro Milenar for eliminado, todas as instalações contruídas para o quarto projeto sejam destruídas, assim como todos os estudos a respeito dele. Como eu sei que ninguém vai concordar com destruir a fórmula do vírus, eu peço que ela seja classificada como ultra confidencial.
— Você teme que o vírus seja usado para cometer um genocídio contra os Saiyajins, não é?
— Precisamente.
— Vou pensar a respeito.
Voltando-se para Tracheobionta, falou:
— Por gentileza, siga-me. Eu quero lhe mostrar as nossas instalações e te informar de um pedido.
Eles foram até o elevador.
— Você não passa tanto tempo em nosso laboratório. Eu já até ouvi que você condenou absolutamente o uso desses métodos no Saiyajin. Por favor, não venha me dizer que você faz parte das Pessoas pelo Tratamento Ético de Saiyajins.
— Não, senhor. Embora... Bem, eu tolero esse projeto, porque sei que é necessário. Mesmo que eu ache que a hipótese desse Saiyajin ser dopado, hipnotizado... enfim, que sofrer para fins experimentais seja insuportável, eu ainda considero isso uma chance de salvar o mundo. Por isso, eu não vou fazer nada contra.
Eles saíram do elevador. Trachebionta fez sinal para um carro que estava esperando, que em seguida chegou perto deles e se abriu. Eles entraram, o carro se fechou e saiu do edifício.
— Prédio do governo, número 40, quarto salão. — anunciou Trachebionta. A tela interna mostrou um sinal afirmativo e o carro seguiu seu caminho. — Você vê, chegamos em um ponto no nosso trabalho em que a cobaia precisa de exercícios. Nós o ensinamos a lutar, mas ainda lhe falta prática. Nenhuma de nossas máquinas atinge o seu nível. Estão longe disso! Ele precisa é de um oponente que seja tão forte quanto o Guerreiro Milenar.
O carro chegou ao prédio de destino. Freou próximo à entrada e o detector reconheceu os passageiros. Uma porta enorme se abriu. Em seguida, passou por um túnel e desceu até as instalaçóes subterrâneas.
— Portanto, eu gostaria de enviar a cobaia para o meio do território Saiyajin.
Eles passaram por um corredor e entraram em uma sala de controle. Um grande vidro os permitia ver o que estava dentro. Havia um tipo de estufa, mas distante. Vários metros de acrílico separavam o guerreiro da sala escura onde estavam os cientistas. O Saiyajin não os podia ver. Várias telas mostravam o Saiyajin, que era permanentemente monitorado por câmeras.
O monstro estava sujo e nu. Em sua musculatura enorme, podiam-se ver veias, consequências das incontáveis drogas que lhe foram administradas. Ele dormia, mas não estava deitado. Na verdade, estava sentado, como se já preparado para pular. Sua cauda se movia rapidamente para frente e para trás. Mesmo enquanto dormia, ele estava agitado.
"Eu vou acordá-lo." Disse Tracheobionta. Chiin-Lee achou que ele ia ligar um de seus dispositivos de controle no Saiyajin, mas ele apenas apertou um botão que fez a câmera emitir um ruído. O barulho de uma mera pedra caindo no chão.
O Saiyajin instantaneamente olhou na direção da câmera, pronto para o combate. Suas olheiras eram escuras e seus olhos, vermelhos de sangue. O olhar era aquele de uma pessoa insana... Insana e furiosa. E ele estava agora olhando diretamente para a câmera. Era aquilo que eles queriam enviar para o território dos Saiyajins?
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