DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 16, Capítulo 76.

PARTE DEZESSEIS: FLASHBACK

Capítulo 76

Traduzido por Virgílio212


No espaço do Universo 8, cada membro da família Cold enviou seus soldados para procurarem as Esferas do Dragão. Todos eles retornaram com a mesma conclusão: “Nada das Esferas; Fui flagrado e ameaçado de exclusão do torneio”. Mas, finalmente, todos eles encontraram algo útil para relatar.

— Nada nas arquibancadas e nos corredores dos outros universos. Só resta o prédio principal do Vargas. — relatou um dos soldados a Freeza, que estava sentado preguiçosamente em um banquinho.

— Mas é guardado por namekuseijins; nenhum de nós conseguiu entrar. — disse um segundo soldado, em posição de sentido.

— Eu irei; não há ninguém mais rápido do que eu! — gabou-se Burter enquanto se aproximava com um sorriso.

— E ninguém maior também! — retrucou Freeza. — Você é incapaz de ser discreto.

— Sem falar que você foi miseravelmente derrotado por alguém muito mais rápido do que você. — acrescentou Cooler, que não hesitou em criticar um membro da elite de seu irmão.

Freeza não prestou atenção e continuou:

— É preciso alguém pequeno, rápido e inteligente...

Cooler imediatamente voltou à sua forma original, então gesticulou para si mesmo:

— Você está falando de mim.

— Não, sobre mim. — respondeu Freeza com um sorriso.

— É simples. — interrompeu seu pai Cold. — Cada um de vocês fica com uma parte diferente do prédio. E nem um único argumento, fui claro?

— Sim, pai. — responderam os dois filhos simultaneamente. Mas havia claramente uma rivalidade aqui: quem encontrasse a localização das Esferas do Dragão primeiro venceria.

Eles só precisavam esperar pelo meio da noite, quando os participantes e espectadores do torneio estivessem quase dormindo, para então poderem procurar as Esferas do Dragão o quanto quisessem.

Alguns dos lutadores do torneio multiverso não precisavam dormir. Este era o caso de Cell, que permaneceu parado como uma estátua no meio de seu espaço. Esperar algumas horas não era nada para ele; ele esperou dez dias antes do início dos Cell Games. Buu do Universo 4 não precisava dormir, e nem Majin Buu do Universo 11, que simplesmente fingia estar dormindo por diversão.

Outro participante que não dormia era o Dr. Raichi. Ele estava sozinho em seu quarto, no escuro, flutuando alguns centímetros acima do solo. Como sempre, ele estava imerso em seus pensamentos. Ele nunca passou uma hora de sua existência sem preparar ou repensar os planos que ele esteva construindo com tanto cuidado por tantos anos. Seu último grande trabalho foi ajudar Tapion. Antes disso, ele tinha sido consumido por seu ódio pelos saiyajins. Esse ódio se acalmou um pouco, mas foi revivido com a chegada dos vargas. Se eles não tivessem anunciado que mais saiyajins estariam participando, ele nem teria vindo!

E haviam saiyajins em muitos mundos diferentes!

Alguns até ousaram se aproximar dele e falar com ele. Todos esses saiyajins... uma ameaça constante, um vírus que assombrava muitos universos. Raichi queria se livrar de todos eles.

Em seu próprio universo, ele havia cumprido sua missão. Ele acreditava que tudo estava acabado, que seu papel não era mais necessário. Mas a chegada dos vargas, com a menção de que os saiyajins poderiam estar no torneio, provou que ele estava errado. Ele não demorou muito para ver o primeiro grupo: os saiyajins vestidos com peles de animais, ecoando sua natureza bárbara. Depois de vê-los, ele inicialmente se retirou para seus apartamentos para pensar.

Outros, mais saiyajins de mais universos, chegaram mais tarde. Alguns ele reconheceu imediatamente, outros ele simplesmente assumiu: um saiyajin poderia se disfarçar como quisesse, ainda assim ele conseguiria farejá-los! Tudo o que ele queria era destruí-los. Ele simplesmente tinha que lutar e vencer.

Mas a rápida derrota do Universo 10 o fez perceber que seu plano era falho. Ele queria exterminar esses saiyajins, e se eles fossem embora, seria impossível.

Agora, enquanto ele pensava tudo isso, eles provavelmente já estavam todos mortos.

Dr. Raichi havia rapidamente elaborado um plano: um que foi rapidamente posto em ação. Esses saiyajins não eram nada fortes; ele havia encontrado outros muito mais poderosos. Eles eram fracos o suficiente para que um único só lacaio, se escolhido corretamente, pudesse exterminá-los. E ele fez sua seleção rapidamente.

Não demorou muito para ele preparar seu dispositivo, permitindo que seu soldado aparecesse assim que os saiyajins voltassem para casa no Universo 10. O pequeno chip foi incorporado na nave varga. Ao monitorar o ambiente externo, ele seria ativado quando fosse a hora certa.

O microchip assistiu enquanto os saiyajins atacavam os namekuseijins. Os últimos contra-atacaram, e a nave caiu. O microchip permaneceu inativo quando a nave foi reconstruída usando as Esferas do Dragão. O guerreiro dentro esperou em silêncio durante o duelo entre um saiyajin e um namekuseijin. Ela viu os Oozarus serem derrotados e retornarem a seus estados naturais, nua e sem pelos.

Os saiyajins sofreram outro revés. Após perderem o torneio e não terem acesso a tecnologia avançada, eles foram incapazes de vencer até mesmo um dos namekuseijins. Raiva e decepção eram óbvias nos rostos dos bárbaros que agora estavam se vestindo lentamente.

A soldada enviado por Raichi decidiu que era hora de sair do esconderijo. O microchip liberou a pequena quantidade de energia que continha... um ódio que tomou a forma de uma guerreira.

Era uma saiyajin. Quem melhor do que um deles para exterminá-los? Ela tinha cabelos compridos, armadura preta e um guarda no ombro direito, bem como uma guarda no quadril direito. Uma única roupa de pano vermelho cobria seus braços, e ela também usava uma saia vermelha.

Ela tinha lembranças de sua vida até sua morte... e um pouco além dela. Ela podia pensar por si mesma, mas apenas podia seguir a única ordem que havia recebido: destruir todos os saiyajins.

Quando seu corpo se materializou completamente, ela levou alguns segundos para contemplar o mundo, um mundo que havia desaparecido em muitos universos. Então ela voou para a cidade... se é que se podiamos chamá-la assim. Era um conjunto de cabanas arcaicas em mau estado. Hanasia tinha um plano: ela poderia se infiltrar e depois matar cada pequeno grupo que fugisse diante dela. Mas ela não queria perder tempo perseguindo-os.

Matando vários Saiyajins secretamente aqui e ali, ela poderia criar um pequeno pânico. Os saiyajins se agrupariam para se defender e caçar o que quer que os estivesse matando. Uma vez agrupados, ela poderia eliminá-los todos.

Hanasia foi rápida. Não havia dúvida, ela era de fato a guerreira mais poderosa deste planeta! Não foi difícil matar suas primeiras vítimas, algo que ela fez separadamente em condições isoladas. Então ela começou a eliminar grupos de dois, depois mais. Nenhum deles podia ver nada além de uma sombra, um movimento leve e mortal no ar.

Depois de várias horas, todos os saiyajins estavam se questionando. Alguns acreditavam que era um grupo de namekuseijins vingativos que haviam decidido eliminá-los todos. Hanasia adorava ouvir seus sussurros aterrorizados enquanto se perguntavam o que estava acontecendo. Quando um grupo saiu para informar o rei, ela decidiu segui-los, enquanto outros se reuniam na praça principal de sua pequena aldeia.

No pobre palácio do Rei Vegeta, uma cena incrível estava acontecendo. Rei Vegeta, escoltado por vários de seus guerreiros mais leais, foi confrontado com outro pequeno grupo de saiyajins. Pareciam querer tomar o poder, derrubar o rei, diziam. Eles apontaram que haviam perdido tudo devido à sua liderança.

— Queremos um novo rei que nos governe tão bem quanto seu pai o fez! — gritou um dos separatistas.

— Idiotas! Eu sou melhor que meu pai! — rugiu Vegeta. — Eu sou o rei! E por crime de traição, eu vou matar todos vocês!

— Se você ainda é rei, é porque nós permitimos! Só deixamos o trono para você por consideração a seu pai, que nos salvou dos tsufurujins: nada mais. Já faz muito tempo que você foi superado em poder! Muitos de nós podem derrotá-lo. Se você não renunciar imediatamente, obteremos o trono a força!

De fato, o pai de Vegeta (o ex-Rei Vegeta) era um herói de guerra. Na época, ele não passava de um guerreiro com um nível de poder decente sob o comando de um líder idiota. Ele havia manipulado seu caminho para uma posição de liderança no final da guerra contra os tsufurujins: uma guerra que ele administrou do início ao fim, mantendo a estratégia, a logística e a organização. Desde então, ele permaneceu o rei indiscutível, e seu filho foi o sucessor lógico. Arrebatado pela coroa, ele nunca tentou realmente manter o nível mais alto de poder, mesmo enquanto muitos outros estavam constantemente se aprimorando.

Hanasia sorriu. Isso era interessante. Olhando ao redor, ela notou que vários outros saiyajins estavam longe dos dois grupos de frente um para o outro... os dois grupos que poderiam derrubar o outro a qualquer momento. Esses outros saiyajins que permaneceram separados seriam do tipo que seguiriam ordens, independentemente de quem fosse o Rei. Entre eles, Hanasia identificou Bardock... foi então que ela decidiu intervir, para se mostrar. Ela caminhou lentamente em direção aos dois grupos que estavam discutindo. Inicialmente, ninguém percebeu, então os primeiros murmúrios foram ouvidos entre os saiyajins assistindo. Finalmente, todos os rostos se voltaram para ela: rostos com olhos arregalados.

Estava claro que quase todos a conheciam. Ela tinha uma boa reputação até o dia em que morreu de repente. Sua súbita chocou muitas pessoas... mas principalmente o Rei Vegeta e seus seguidores. Estupidamente, na frente de todo o seu povo, ele deixou escapar:

— Você... é impossível! Você está morta! Nós matamos você!

Todos os saiyajins pararam de observá-la e se viraram para olhar friamente para o Rei Vegeta.

— O quê? — gaguejou Bardock, aproximando-se nervosamente. Ele agora era o único entre ela e o Rei Vegeta.

O rei se encolheu. Talvez isso significasse algo... talvez tudo isso tenha um motivo? Mas ele rapidamente mudou de ideia. Ele ainda não entendia.

Hanasia entendeu imediatamente. Tudo fazia sentido.

— Rei Vegeta sempre temeu perder seu poder, suponho. — disse Hanasia. — Desde cedo alguns já haviam começado a superá-lo e queriam destroná-lo. Ele tomou seu lugar na frente de seu irmão antes que ele pudesse assumir... não é?

Vegeta entrou em pânico e respondeu enviando um forte ataque de energia na direção da saiyajin. Bardock, que ainda estava entre os dois, instintivamente se lançou sobre o ataque, bloqueando-o. Houve uma explosão, que se dissipou para revelar Bardock ainda de pé, o lado esquerdo de seu peito e ombro agora queimados. Ele sorriu:

— Eu também me tornei mais forte que você... ARGGH!

Ele sentiu uma dor incrível no peito e cuspiu sangue. Ele sentiu-se de repente perder as forças. Sua visão estava ficando turva. Abaixando a cabeça, ele viu um braço que perfurou suas costas... um braço cuja mão segurava seu coração ainda batendo.

Bardock caiu pesadamente no chão. Hanasia sorriu. Vegeta deu uma ordem. Não foi imediatamente seguida, mas então os saiyajins reagiram. Uma dúzia deles atacou a guerreira cujo braço direito ainda pingava sangue. Hanasia os deixou se aproximar, então reagiu com rapidez, precisão e graça. Ela deu socos e chutes violentos, aparentemente ao acaso, em cada um dos agressores. Alguns caíram; outros foram voando para as paredes que desmoronaram com o choque.

Alguns preferiram evitar ataques corpo a corpo, enviando rajadas de energia em direção a Hanasia. Estes ela evitou, ou rebateu com um aceno de sua mão. Seus próprios ataques foram muito mais devastadores, destruindo seus inimigos e metade do palácio.

No final da batalha, ela se viu sozinha com Vegeta. Ela o havia guardado para o final, saboreando seu olhar de desespero e medo. Ela o agarrou pelo pescoço e decidiu sair do palácio.

— Meu pobre Vegeta. — ela disse. — O você que eu conheci era muito mais jovem, além de mais bonito... e muito mais forte!

Do lado de fora, centenas de saiyajins se reuniram. Eles começaram a se aproximar das ruínas fumegantes do castelo, mas pararam quando viram Hanasia sair dos escombros, arrastando seu rei que já estava sufocando. Sem perder o sorriso, ela jogou o rei deposto no ar e jogou uma bola de energia que colidiu com ele. Após uma violenta explosão, seu corpo em chamas caiu entre os saiyajins.

Seguiu-se um silêncio mortal. Ninguém se mexeu; todos se perguntavam o que estava acontecendo. Finalmente, eles voltaram para si, observando Hanasia. Eles podiam ver o brilho assassino em seus olhos, o desejo que mostrava que ela iria matar todos eles.

Mas eles não desistiriam sem lutar. Eles atacaram primeiro.

Hanasia se divertiu no início, matando um a um com precisão, parando os ataques que eles enviavam e contra-atacando brutalmente. Mas ela logo se cansou disso. Ela voou imediatamente para cima enquanto observava os insetos abaixo dela, então carregou uma explosão de ki altamente concentrada em suas mãos. A bola de energia ofuscou os saiyajins abaixo; alguns voaram em direção a ele, outros para longe.

Ela atacou.

O ataque maciço destruiu os poucos saiyajins que voaram em direção a Hanasia, derrubando-os no chão, que estremeceu e depois foi destrúido. O ataque de energia azul continuou desintegrando a terra, cavando fundo e liberando terríveis terremotos. Fendas enormes se abriram, liberando fluxos de lava. O cataclismo continuou e continuou.

Toda a área foi devastada. O planeta não explodiu. Por milhares de quilômetros, a terra... nada além de rocha agora... não parecia mais com nada. Não havia florestas, grama, animais. A desolação nem poderia ser chamada de terra; era apenas uma lama enrugada de rocha e lava.

Todos os saiyajins foram com certeza destruídos.

Para ter certeza, Hanasia circulou o globo, seus sentidos apurados para notar até mesmo a menor leitura de energia. Mas não, não havia nada. Ela virou uma última vez sobre o vasto cemitério onde centenas... não, milhares... de saiyajins viveram, olhando uma última vez.

De repente, ela sentiu uma presença ao seu lado, a algumas dezenas de metros de distância. Alguém apareceu do nada. Ele não era deste planeta... ele era um ser bastante pequeno com pele roxa, orelhas pontudas e cabelos em uma crista na cabeça. Ele usava um uniforme azul.

Hanasia continuou olhando sem se mover. Ele olhou para o que ela tinha feito, surpreso. O homem de pele roxa tinha muitas perguntas. Então, finalmente, ele a viu. Ele voou em direção a ela, gritando.

— Quem é você? O que aconteceu!?

Hanasia fechou os olhos, sorrindo, e respondeu.

— Os saiyajins, eles se foram.

— O quê!? Mas quem é você? Me responda! Eu sou o Kaioh-shin do leste! Me responda!

Hanasia virou a cabeça para ele sem perder o sorriso:

— Eu sou um fantasma. — ela respondeu lentamente, seu corpo já começando a desaparecer na fumaça.

O Kaioh-shin parecia querer detê-la, estendendo a mão, mas ela desapareceu rápido demais no ar, como se nunca tivesse existido. Sua missão cumprida, ela não tinha mais razão para estar ali... porque os saiyajins haviam desaparecido daquele universo.

Desenhado por:

BK-81       64 65

BloodWolf      

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