DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 25, Capítulo 125.

Capítulo 125

Traduzido por Virgílio212


Um dia, um guerreiro colocou os pés em um planeta no limite do universo conhecido. Este mundo, com o tempo, veio a ser conhecido por suas especiarias deliciosas, que interessavam aos montes comerciantes espaciais e governantes intergalácticos. Muitos construíram rotas mercantis e diplomáticas com o planeta, cuja popularidade o precedia. Nenhuma violência perturbou esse mundo ou o ecossistema comercial formado a partir dele. No entanto, já há algum tempo, um antigo império havia colapsado, sendo substituído por outro, chefiado por um líder muito mais formidável. Este novo líder era acompanhado de seus servos igualmente terríveis, membros de uma raça que se acreditava estar extinta há muito tempo. Um deles, ao desembarcar neste planeta, proclamou-o como propriedade dos todo-poderosos e superiores saiyajins; a população ficou aterrorizada e poucos encontraram coragem para se opor a este emissário sanguinário. No entanto, longe de aceitar a rendição daqueles que não desejaram lutar, este servo do novo imperador foi tomado por uma fúria anormal ao ver parte da população defendendo seu lar, acabando por devastar o mundo que deveria conquistar sem cometer destruição desnecessária. Quase todos os habitantes foram mortos durante este genocídio, enquanto o saiyajin se via rindo sobre uma pilha de corpos sem vida. Então, após tal evento, ele foi rapidamente punido e brutalmente torturado por seu líder, um saiyajin ainda mais poderoso que ele, por não ter seguido suas ordens e ter ido contra o objetivo principal da missão: fazer daquele mundo uma joia comercial em seu império, uma decisão estratégica em sua busca por fortalecer seu reinado.

Tal evento foi um dos muitos que levaram Kakarotto a nutrir um ódio interminável contra a desprezível figura responsável: aquele que ele veio a entender como príncipe de sua raça, antes de, claro, esmagar o responsável pelo extermínio de seus conterrâneos, o temido Freeza, e sucedê-lo como o novo imperador de boa parte do universo. Ele sempre odiou Vegeta, sua atitude condescendente e seu desprezo pelas classes baixas, incluindo ele e seu irmão Raditz. O que ele não teria dado pela simples oportunidade de esmagar o rosto de Vegeta contra uma rocha, arrastá-lo por centenas de metros, quebrar todos os seus ossos e deleitar-se com o menor dos estalos causados pela travessia! Tantas vezes ele sonhou em pisotear o cadáver arrogante de Vegeta, explodir aquele lacaio careca dele e desmembrar, massacrar centenas de milhares de pessoas apenas para satisfazer aquele "desejo sombrio", aquele instinto primitivo fixado profundamente em sua alma que sussurrava para destruir tudo e todos ao seu redor.

E hoje, dono de um poder inimaginável, poderia facilmente satisfazer seus impulsos. Poderia soltar as frágeis rédeas que continham sua loucura assassina, os desejos que seu superior sempre manteve sob controle, suprimidos pela avassaladora força deste, e liberá-los — contra outro Vegeta, entre todos os competidores! Lembrando-se de cada humilhação sofrida nas mãos da contraparte de seu universo, ele imbuiu toda a extensão de seu punho com seu ressentimento — algo que seu oponente do Universo 18 respondeu com um sorriso; o que funcionou como ainda mais combustível para a fúria do Oozaru, cujo partiu em direção a ele com uma velocidade assustadora.

Encarando-o sem mover-se, o ex-príncipe manteve-se firme e de braços cruzados, ambas as pernas plantadas no chão. Ele podia sentir a raiva que movia Kakarotto em sua direção e buscava encará-la diretamente. Não necessariamente movido pelo desejo de humilhar a contraparte de seu melhor amigo, mas sim pelo desejo de testar a si mesmo. Algo nessa situação excitava-o: enfrentar um saiyajin "primordial", em sua forma mais bestial, amplificado pelo poder de um super saiyajin. Ele estava preparado para receber cada um de seus ataques, para ver até onde iam os limites de sua própria transformação de nível 2. Se o resultado fosse conforme esperado, derrotar Son Goku já não seria mais uma realidade tão distante.

Seu corpo absorveu a totalidade do impacto proveniente do ataque feroz do Oozaru, empurrando-o para trás por vários metros, criando um extenso sulco através do ringue enquanto suas pernas trêmulas afundavam-se no chão. O esforço exercido por Vegeta estava claro, dando o máximo de si apesar do poder de seu oponente. Suas veias estavam saltadas e suas costas arqueadas. Os relâmpagos ao seu redor se intensificaram ainda mais quando, segurando o punho do gigante em sua mão esquerda, cerrou seu punho direito na altura da cintura e depois acertou com força os nós dos dedos do macaco, empurrando-o para trás com uma onda de choque violenta que despedaçou a terra circundante. Kakarotto cerrou os dentes, recuando um pouco, o que permitiu que Vegeta se lançasse em direção a seu rosto.

Porém, antes mesmo que pudesse se aproximar deste, o macaco gigante havia desaparecido sob os olhares atônitos dos espectadores, inclusive das duas Pans, que se viram incapazes de acompanhar sua velocidade. Por sua vez, Vegeta já se encontrava girando habilmente no ar para esquivar-se do golpe do Oozaru, que já estava atrás de si, aterrissando com flexibilidade contra o chão em sequência. Kakarotto tentou pisoteá-lo diversas vezes, resultando em uma sequência de esquivas relâmpago por parte de Vegeta que, assim como sua contraparte durante a luta contra Raichi, desviava dos golpes sem nenhuma dificuldade aparente. O irmão de Raditz rosnou como um animal e, sem aviso prévio, lançou uma poderosa onda de energia de sua boca, reduzindo boa parte do ringue à sua frente a pó. Uma fumaça espessa subiu, revelando gradualmente a lacuna profunda causada por seu ataque. No entanto, não havia nenhum vestígio de seu oponente.

Este último, por sua vez, subiu aos céus a uma velocidade que nem mesmo a versão do futuro de seu filho foi capaz de acompanhar. Quanto mais o combate à sua frente se desenrolava, menos ele conseguia acompanhá-lo. Seu pai realmente não tinha nada a ver com sua versão anterior, aquela que enfrentou Cell em sua forma perfeita anos antes. A vaidade e o orgulho que compunham a essência mais pura do saiyajin já não eram tão acentuados quanto antes, ambos substituídos por uma grande determinação e uma vontade de lutar por algo maior do que si mesmo. Algo que até mesmo #16, alheio aos eventos do passado, podia notar nele.

— Não há maldade em seu coração. Suas intenções são puras, e, claro, este Vegeta é o completo oposto daquele do Universo 13. Apesar da identidade de seu oponente e do possível ressentimento carregado por este peso, Vegeta permanece calmo e luta nobremente. Definitivamente, ele é um grande guerreiro.

Ouvindo a conversa, ainda aprisionado, Buu também não pôde conter sua surpresa. A evolução do saiyajin de linhagem real era algo que genuinamente o fascinava: um Vegeta sem ressentimento ou ódio real oculto dentro de si, mas sim um pai e protetor, um guerreiro genuinamente orgulhoso e nobre lutando por causas justas, motivado pela busca de desafios e pela sua rivalidade. A mentalidade deste ex-príncipe era realmente uma fonte de interesse para ele, que possuía como parte de seu ser sua contraparte, um Vegeta ainda levemente tingido por ressentimento. Ele estava curioso para descobrir a razão—quais eventos levaram esse Vegeta do Universo 18 a se tornar sua versão atual.

Vegeta estendeu seu braço com a palma aberta em direção ao macaco gigante, os dedos de sua mão colados e em postura ereta. Acumulando energia em sua mão, começou a dizer:

— Big Bang...

Mas assim que as palavras saíram de sua boca, seu inimigo desapareceu novamente, sua velocidade ainda mais rápida do que antes. O próprio Vegeta do Universo 13 ficou assustado com essa velocidade, incapaz de vê-lo se mover. O Oozaru dourado se posicionou outra vez acima do ex-príncipe, gritando para ele com um sorriso que carregava consigo nada além de desprezo:

— Então, você acha que eu sou um idiota? Você tá errado!

O macaco gigante ergueu um de seus dedos em direção ao céu, concentrando seu Ki ao longo dos músculos do braço esquerdo. A quantidade anormal de energia, devido à sua natureza incontrolável, começou a afetar toda a arena, e até mesmo os espectadores se sentiram desconfortáveis diante do ataque que estava sendo preparado. Freeza, do Universo 8, sentiu arrepios ao perceber a natureza do golpe; ele conseguia sentir o desejo assassino permeando o ambiente, com uma intensidade psicopata, no mínimo, tão forte quanto a sua própria. Eventualmente, uma enorme esfera de Ki tomou forma na ponta do braço estendido de Kakarotto, que o abaixou violentamente, exibindo uma expressão sádica. O ataque avançou rapidamente em direção a Vegeta, que só teve tempo de estender o braço em direção à esfera de energia enquanto exclamava:

— ... Attack!

A técnica emergiu da palma de sua mão para colidir com a do oponente. As duas esferas de energia chocaram-se com força total, liberando gigantescas rajadas de vento que forçaram os participantes a firmarem os pés no chão, para não serem levados por elas. Cell foi um dos poucos que não se moveu um centímetro sequer, enquanto seus seis filhos foram arremessados e pressionados contra a parede do espaço atrás dele. Ao contrário da maioria, ele parecia bastante decepcionado com o mísero "espetáculo". Até agora, ambos os oponentes mal haviam ultrapassado o nível de energia exibido por Gohan durante seu próprio torneio, os Cell Games. Vegeta continuava a se recusar a mostrar sua verdadeira força, algo que deixava Cell confuso como um todo. Por um lado, ele não queria nada mais do que ver o máximo de suas capacidades o quanto antes; por outro, mal podia esperar para descobrir por si mesmo a extensão de seu poder. Internamente, ele elogiava Vegeta, enquanto seus Jrs., inicialmente surpreendidos pela onda de choque, recuperavam sua postura sem um único arranhão ou machucado.

A luz ofuscante da poderosa explosão finalmente se dissipou, revelando um Kakarotto levemente ferido, com algumas mechas de seu pelo chamuscadas, e fumaça escapando de suas narinas e de sua boca gigantesca. Quanto ao seu oponente, este estava jogado no centro de uma cratera no ringue, com parte do corpo enterrada nos destroços deste. Sangue fluía através de vários recém adquiridos ferimentos, alguns visíveis através de rasgos que permeavam sua roupa. Partes carbonizadas de sua pele causavam-lhe uma dor intensa e constante.

— Pai! — gritou Trunks do Universo 18, em pânico.

Sua contraparte do Universo 16, embora tivesse Vegetto como pai, também foi afetada pela cena. Afinal, seu pai original, Vegeta, desempenhou um papel importante em sua formação, e sua presença ainda lhe causava certa carência. Memórias de quando Vegeta o abraçou tomaram conta de sua mente, lembrando-se de quando lhe contaram que ele o havia nocauteado para lutar contra Buu e permitir que eles escapassem. Quando finalmente o viu novamente, já era na forma eterna de Vegetto, à qual ele se acostumou com o tempo. Embora o amasse muito e reconhecesse nele traços claros de seu falecido pai, Vegetto era, no fim das contas, um ser diferente — um pai alternativo. Ver Vegeta, o verdadeiro, passando por tantas dificuldades e gravemente ferido, trouxe de volta essas memórias e, com elas, fortes emoções.

Lágrimas enchiam os olhos de Trunks, sem que ele percebesse que Son Bra o observava em silêncio pelo canto do olho. Ela realmente não compreendia o tipo de sentimento que tomava conta de seu irmão, já que seu pai sempre foi Vegetto; contudo, optou por manter sua confusão para si, decidindo que aquele não era o momento para ser rude. Quanto ao ser fundido em questão, Vegetto mantinha sua atenção no Super Oozaru ao lado de Gohan e Piccolo. Uma certa inquietação tomou conta do trio ao presenciarem aquela monstruosidade dourada, um sentimento cuja origem lhes era um mistério.

Vegeta começou a se levantar, endireitando as costas enquanto se apoiava em seus braços ensanguentados. Enquanto o fazia, murmurou para si:

— Pfft, comparado aos ataques de Majin Buu naquela época, os seus são uma piada. Espere até eu me recompor, você vai ver...

Subitamente, uma sombra cobriu todo o chão ao seu redor, ocultando as luzes artificiais da arena. Ao erguer a cabeça, sua expressão foi tomada por surpresa e um certo medo, ao perceber que Kakarotto, irritado pelos danos sofridos na colisão de seus ataques, se lançava sobre ele, gritando:

— Filho da puta! Você já está nas últimas, vamos acabar logo com isso!

— Urgh... Merda! — praguejou Vegeta, cuspindo sangue enquanto falava.

Elevando sua energia ao máximo, Vegeta concentrou-a em suas pernas e impulsionou-se para trás, criando uma larga vala devido à pressão do salto. Ele sabia que ainda não conseguia se mover direito e precisava ganhar tempo para se recuperar do choque, que havia deixado seus membros dormentes. O pé do macaco gigante desceu sobre o local onde Vegeta estava apenas décimos de segundo antes. Sem pausar sua ofensiva, o gigante cavou o pé na rocha do ringue em direção ao super saiyajin ferido, como se estivesse chutando uma bola. Reagindo rapidamente, Vegeta rolou para o lado, mais uma vez escapando por pouco do ataque. No entanto, Kakarotto moveu-se em alta velocidade para ficar atrás dele e, exibindo um sorriso predatório, juntou as mãos acima da cabeça e, em um golpe que usou toda sua força, desferiu-as contra Vegeta, que naquele momento estava completamente indefeso e imóvel.

O impacto ecoou por toda a arena, rachando e quebrando boa parte do ringue. Pan, do Universo 18, cobriu os olhos, enquanto seu pai repousava a mão em seu ombro. A tensão que tomava conta dela também podia ser sentida em Gohan, mas ela também percebia a calma e confiança que emanavam dele — sentimentos tão genuínos que acabaram influenciando-a. Então, lembrou-se da promessa que havia feito a Vegeta de manter os olhos na luta dele, independentemente do que acontecesse. Lentamente, ela ergueu a cabeça, encarando a cena que se desenrolava à sua frente. No ringue, Kakarotto ria com prazer, sem sentir mais nenhum poder emanando do local onde havia desferido o golpe, ainda com as mãos plantadas no chão. Soltando uma risada sarcástica, ele exclamou:

— Menos um Vegeta! E o próximo seguirá em breve, ha ha ha!

De canto de olho, mantinha sua atenção no foco de tudo aquilo: seu líder, que o encarava com uma expressão tensa. Uma alegria intensa tomou conta de si ao ver aquela escória tremendo diante de seu novo poder. Sua alegria, entretanto, durou pouco. A expressão deste foi rapidamente substituída por um sorriso de satisfação e, antes que pudesse processar o que aquilo significava, notou uma movimentação rápida atrás de si e sentiu-se puxado para trás por seu rabo. Agonizando, virou-se e viu Vegeta, com apenas um único ferimento a mais, um arranhão na testa, de onde o sangue fluía constantemente, encarando-o. Este último, enquanto o segurava, ironizou:

— Eu não acho que você é um idiota... você é um!

Com força sobre-humana, ele ergueu a enorme criatura antes de esmagá-la violentamente contra o chão. Um som de estalo ecoou das costas do animal, espalhando-se por todo o asteroide enquanto este gritava de dor. O Oozaru sequer teve tempo de recuperar a postura antes que o ex-príncipe o erguesse outra vez pelo rabo, criando outra cratera quando seu corpo atingiu o ringue novamente, fazendo-o estremecer. Como uma criança testando a durabilidade de seu brinquedo, Vegeta continuou a esmagar o enorme corpo do adversário contra a superfície de combate, que rachava cada vez mais. Quando se cansou, ele começou a se divertir de outra forma: erguendo o Oozaru outra vez, passou a girá-lo ao seu redor, aumentando gradativamente a velocidade. Kakarotto teve dificuldade para conter a ânsia de vômito à medida que perdia a noção de espaço, ficando desorientado em meio à confusão.

Subitamente, Vegeta cessou o movimento, parando de forma abrupta o giro do primata gigante. Logo em sequência puxou-o para perto e desferiu um golpe feroz em seu apêndice; soltando o rabo do Oozaru, o impacto resultante do golpe lançou-o violentamente contra o escudo. O impacto foi seguido pelo som de um gongo enquanto a armadura de Kakarotto se despedaçava parcialmente. O saiyajin bestial liberou uma mistura de saliva e sangue pela boca após a colisão. Alguns segundos depois, quando seu movimento horizontal cessou, ele desabou de bruços contra a superfície inferior do ringue. Vegeta, flutuando a alguns metros acima dele, agarrou novamente seu rabo e disse, sarcasticamente:

— Você pode ser grande, mas não é muito resistente!

Com um único movimento poderoso, ele puxou e arrancou a cauda do enorme primata, que gritou de dor, seguido por espasmos incontroláveis enquanto perdia gradativamente seu imenso tamanho em meio a grunhidos. Logo, a enorme fera deu lugar a um homem de tamanho comum, com sua armadura parcialmente quebrada e um fio de baba escorrendo por seu queixo. Seu oponente havia dado inicio a um turbilhão de frustração que tornou sua mente um caos, estava à beira de um colapso, sua mente mergulhada em frustração e caos. Incapaz de controlar seu corpo e atormentado pela súbita perda de poder, ele parecia mais uma sombra do guerreiro que, momentos antes, exibia uma força descomunal. Porém, sua crise mental foi interrompida por uma voz que o trouxe de volta à realidade.

— E agora, você nem mesmo é resiliente! Mas admito que me divertiu bastante.

Sob a influência da raiva que turvava sua mente e da angústia que fazia suas pernas tremerem, ele mordeu o lábio inferior, recompondo-se através da dor. À medida que sua percepção retornava, ele cerrou e abriu o punho algumas vezes, satisfeito ao descobrir que ainda conseguia se mover, ao menos um pouco. Seu olhar recaiu sobre Vegeta, que o encarava com um olhar orgulhoso, o que só serviu para intensificar sua fúria. Não, ele não iria desistir enquanto seu maior inimigo, a pessoa digna de todo o seu ódio, permanecesse ali, insuportável e pretensioso, desprezando-o mesmo com tantos machucados.

A luta ainda não havia terminado. Ele precisava continuar, precisava liberar toda a sua raiva e loucura acumuladas sobre essa figura tão odiada. Rangendo os dentes, Kakarotto deu alguns passos à frente, mas então parou, confuso, assim como todos os espectadores. Vegeta já não estava cercado por raios, apenas por uma aura dourada, um pouco mais brilhante que a sua própria. O ex-príncipe havia retornado ao nível um, igualando-se ao seu adversário. Levantando a mão à sua frente, Vegeta dobrou os dedos, exceto o polegar, convidando seu oponente a se aproximar.

— Terceiro round. — proclamou ele. — Venha, vou te mostrar não apenas por que você é um idiota, mas também o quão patético você é.

Desenhado por:

dbm_1051      

DBM_125      

DBM_CH125      

DBM      

Schalepetri et HomolaGabor      

Homola Gábor      

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