DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118119120

Round 3

Parte 25 :121122123124125
[Chapter Cover]
Parte 24, Capítulo 117.

Capítulo 117

Traduzido por Virgílio212


No apartamento compartilhado pelos quatro saiyajins, o clima não era ameno, muito pelo contrário. Não se tratava de um caos visível, mas Nappa e Raditz não ousavam proferir uma única palavra enquanto se sentavam ao redor da mesa do cômodo. À frente deles, com as costas apoiadas na parede, seu líder parecia congelado em um estado de silêncio constante, mantendo os braços cruzados. Por outro lado, Kakarotto estava adormecido sobre a mesa da sala, depois de continuar proclamando em voz alta que derrotaria a contraparte de seu líder, a quem apelidou de "Lendário Fracassado" para humilhá-lo ainda mais. Desde a primeira provocação, veias surgiram na testa do imperador, e mesmo com Kakarotto agora adormecido, a tensão que emanava dele não diminuíra. Cansado de esperar, Raditz ousou quebrar o silêncio:

— Er... — ele disse, visivelmente hesitante. — O que fazemos agora, Vegeta? Apenas meu irmão continua na competição. E, dado o nível daqueles neste torneio, não creio que ele permaneça nela por muito tempo. Devemos ir embora como outros já fizeram?

— Esse idiota não tem a mínima chance contra o Vegeta deles. — acrescentou Nappa. — Tenho certeza de que ele deve ser tão forte quanto você. Se você atingiu aquele nível de transformação, estou certo de que o deles também é capaz de fazê-lo.

— Ficaremos até o fim. — interrompeu o orgulhoso saiyajin, sua voz severa. — Vamos assistir esse idiota ser desmantelado por minha contraparte e, então, ficaremos para acompanhar o restante do torneio. Quem sabe, os saiyajins dos outros universos ainda possam nos mostrar coisas interessantes. Foi observando-os que consegui compreender o verdadeiro potencial da evolução saiyajin e então transcendê-la. É possível que possamos aprender ainda mais; não há razão para perdermos tal oportunidade.

Nappa assentiu, enquanto Raditz permaneceu sem esboçar nenhuma reação, imerso em seus próprios pensamentos. Duvídas começaram a surgir aos montes em sua cabeça quando o viu enfrentar Raichi na rodada anterior. O fato de que ele havia visto-o massacarar todo seu povo no momento que reapareceram diante de seus olhos na rodada anterior não era o que lhe incomodava, dado de que sabia que não passavam-se de fantasmas. O que incomodava de fato o irmão de Kakarotto eram as intenções reais de seu líder, cuja loucura viciosa ele viu tomar conta enquanto massacrava a contraparte dos três ali presentes com sadismo e uma centelha de prazer nos olhos. Raditz conhecia bem o líder deles: não era segredo para ele de que, caso a situação desenrola-se de uma forma desagradavél, ele destruiria todos antes mesmo que pudessem piscar. Ele os manteve consigo apenas porque mostraram-se úteis na gestão de seu universo: administrando alguma zona em éspecifico, conquistando planetas inexplorados e reprimindo rebeliões dirigidas contra seu império.

Porém, Vegeta havia alcançado um nível de poder ainda mais alto que o anterior, dando-lhe ainda mais certeza que se havia uma hora para se livrar deles, a hora era agora, dado seu novo poder. Seus medos e incertezas tinham um bom fundamento. Observando Vegeta expor o plano de permanecer no torneio, Radtiz também criou um próprio: convencer o Rô Kaioh-shin de que seu sobrinho alternativo do Universo 18, aquele pelo nome de Son Gohan, havia sido quem havia contado-lhe sobre sua magia, pretendendo que fosse ele o portador de tal poder. Explicando que esse mesmo sobrinho alternativo não pareceu hesitar em usar seu poder avassalador para forçar ele, Nappa e Kakarotto a seguirem o que lhes foi dito por ele. O filho mais velho de Baddack nunca teve essa tendência à conquista e muito menos a carnificinas em grande escala, ele só desejava viver em paz e em seu próprio canto, ter uma vida que ele considerava tanto tranquila quanto digna, cheia de boas brigas e comidas que ele pudesse dividir com seu irmão, a única pessoa que lhe restava no mundo com algum semblante de respeito por quem ele era. Se ele conseguisse eliminar Vegetta e Nappa, o universo deles e todos que chamam-no de casa ficariam melhores por isso... E então ele conseguiria o que sempre quis. Naquela hora sua decisão já estava tomada: independente se Kakarotto perdesse ou ganhasse a luta, ele iria ver Rô Kaioh-shin sob o pretexto de renegociarem termos, sendo ele o único portador do poder desta vez. Um meio de se manter acima de seu irmão de forma a constantemente mantê-lo sob pressão, dado sua natureza incontrolável, era parte essencial do plano; mas, desta vez, ninguém ficaria acima dele.

Para os membros do Universo 11 em seus apartamentos, a preocupação era uma ideia longínqua. Pelo contrário, Babidi parecia mais animado em encorajar seu campeão enquanto prometia-lhe montanhas de doces sem fim para cada uma de suas vitórias futuras. Movido pela sua ingenuidade, Majin Buu aplaudia cada uma das promessas que lhe eram feitas. Quanto a Daburá, ele suspirou frustrado, já não suportando mais todo esse show que não chegava a um décimo daqueles que tinha direito de volta em sua terra natal, o Reino dos Demônios. Ah, o que ele não daria para voltar nem que fosse apenas por um dia para aquele lugar tão mágico, composto por cascadas de escuridão, súcubos dançantes e meteoros flamejantes que preenchiam o céu; isso com a permissão de seu mestre, claro! Os banhos de sangue em que se mergulhava toda a noite, o lugar onde era aplaudido por toda a corte simplesmente por cruzar seus caminhos e as arenas onde assistia seus súditos se engajarem em combate com o propósito de ganharem prestígio e agradá-lo...

Daburá levantou-se repentinamente, encarando Babidi enquanto questionava-o:

— Mestre, permita-me retirar por alguns instantes, irei explorar o asteroide ao redor da arena para... clarear minha mente.

— Claro claro, vá em frente. — respondeu seu mestre distraído, muito ocupado motivando Buu para dar-lhe qualquer tipo de atenção. — Não é como se eu ainda tivesse uso para você, dado seu fracasso... Então vá, poupe-me de encarar-lhe pelo tempo que for!

O antigo Rei dos Remônios curvou-se, retirando-se dos apartamentos com uma aura aflita; acompanhando seu voo para longe estava Cell, que com seu olhar divertido não pôde deixar de aproveitar-se dessa distração momentânea para relembrar da diversão que teve em sua luta contra o tal. Longe o suficiente da arena, mas sem afastar-se o suficiente para que essa ficasse fora de seu campo de visão, Daburá cerrou os punhos e liberou uma poderosa onda de energia contra um dos tais planetas artificiais, fazendo-o desaparecer por completo sem deixar vestígios. A pergunta que o Kaioh-shin do Sul havia lhe feito voltou à sua mente:

— Daburá! Por que você está aqui? Você não disse que nunca deixaria o mundo dos demônios? [...]

— Meu amado reino não é nada comparado à vontade do meu mestre Babidi. – ele respondeu-o.

Sua resposta foi sincera: quando o mago apareceu em seu mundo, ele não teve nenhuma consideração por ele, pelo menos não no início. E então, subitamente, decidiu colocar-se a serviço desse ser cujos poderes julgou capazes de causar uma quantidade de terror semelhante àquela que prezava, acreditando que finalmente poderia dar ao mundo dos mortais, que nunca deixou de desprezar durante milênios, o que eles mereciam. Com a consideração, nasceu nele uma sede de conquista e combate, e ele faria qualquer coisa para garantir que os planos de seu novo mestre, Babidi, fossem cumpridos. No entanto, foi tamanha sua decepção quando essa massa de chiclete infantil emergiu do mítico casulo que dizia abrigar o monstro mais destrutivo que o universo já conheceu! Embora o poder formidável dessa entidade fosse inegável, o sentimento de que o Majin nada mais era do que uma fonte de problemas que eventualmente se voltaria contra eles próprios não deixou sua mente. Se tais problemas viessem a surgir durante o torneio, ele pretendia resolvê-los com as próprias mãos e faria o necessário para recuperar algum valor aos olhos de Babidi.

Destruindo mais algumas das esferas gasosas que cruzavam seu caminho durante as horas seguintes, ele respirou fundo e, frustrado, decidiu retornar discretamente à arena, escondendo sua energia. No entanto, enquanto o fazia, uma figura apareceu repentinamente à sua frente em um único segundo, pegando-o de surpresa. Ele rapidamente reconheceu a silhueta imponente como pertencente ao Kaioh-shin do Sul, na qual seus pensamentos haviam se focado algumas horas antes. Este último dirigiu-se a ele com uma voz insatisfeita:

— Gostaria de pedir que parasse de destruir o cenário, Daburá! Criar esses astros artificiais exige muitos recursos, recursos estes que os vargas não têm o suficiente sobrando para serem gastos em tamanha quantidade!

— E o que você espera de mim, um pedido de desculpas? — provocou o Rei dos Demônios. — Acredito que não estou infringindo nenhuma regra. Não me recordo de nada que nos impeça de pulverizar estes planetas se assim desejarmos!

— Nesse caso, — retrucou o Kaioh-shin com uma voz calma, mas severa. — imagino que você não se importe de explicar ao seu mestre por que um de seus participantes fez com que todo o seu universo fosse desclassificado da competição e enviado de volta para casa.

A ameaça foi suficiente para que Daburá, assustado com a ideia do que Babidi teria reservado para si caso tal coisa ocorresse, conseguisse controlar sua frustração.

— Muito bem. — resignou-se. — Sinto muito. Se não se importa, gostaria de voltar para o apartamento; meu mestre me espera.

— Espere, você se importaria se eu o acompanhasse? — disse o Kaioh-shin, questionando-o. — Eu e Vegetto do Universo 16 estamos realizando um jogo bem divertido!

— Do que se trata? — Daburá perguntou relutante, esperançoso de que responder ao deus renderia a ele um passe livre o mais rápido possível.

— Os homens dos demônios do frio do Universo 8 estão procurando pelas Esferas do Dragão na arena sob as ordens de seus mestres, e nós estamos nos teletransportando rapidamente na frente deles para assustá-los e dissuadi-los de continuar sua busca. Assustei um deles tanto que, ao tentar escapar de mim, ele acabou tropeçando e ficou inconsciente, batendo a cabeça no chão! Fui obrigado a levá-lo de volta para a nave deles, onde tenho certeza que seus companheiros vão cuidar dele. Resumindo, estamos atuando como uma espécie de patrulha noturna. A ideia não lhe interessa? Tenho certeza de que seria uma ótima distração!

— Sem chances. — Daburá rosnou enquanto o Kaioh-shin ria de seu próprio dito. — Se não se importar, prefiro reunir-me ao meu venerado mestre e pôr fim a esta conversa fútil.

— Como quiser. — respondeu o ser divino. — E lembre-se: sem destruição desnecessária de qualquer tipo!

Daburá resmungou para si mesmo enquanto se separava da figura, que desapareceu segundos depois.

Aproximando-se da arena, sua visão aguçada proveniente de sua natureza demoníaca pôde captar um movimento suspeito nos arredores da estrutura não muito distante de onde estava, levando-o a se dirigir ao local. Voando sobre a área, ele manteve-se utilizando de sua visão, mas não captou mais nada de estranho. Convencendo-se de que deveria estar cansado e de que já tinha passado da hora de retornar ao seu mestre, decidiu não compartilhar nada disso com ele, sabendo que este o puniria por falar bobagens. Ele retomou seu rumo de volta ao apartamento de seu universo. Enquanto saía, de uma fissura bem específica entre um grupo de rochas que não foi capaz de notar, um par de olhos brilhantes seguiu-o, observando o demônio que se afastava da área dos fundos do Universo 4.

Certificando-se de que mais ninguém o veria, Buu do Universo 4 emergiu de seu esconderijo na forma de uma cabeça miniaturizada. Dando uma última olhada ao redor de maneira furtiva, apenas para garantir, ele procurou pelo poder de Vegetto para ter certeza de que este ainda vinha da arena, buscando por ele após ouvir a conversa entre Daburá e o Kaioh-shin do Sul ao longe. Encontrando-o, isso confirmou seus temores: sua tarefa seria mais complicada do que o esperado dadas tais circunstâncias. Sabendo que estava sozinho ali e ninguém iria notá-lo, abriu um largo sorriso e exclamou:

— Tadá! Até agora está correndo tudo bem. Consegui esconder esse pedaço de mim quando me trouxeram de meu universo! E agora é hora de tornar este torneio mais interessante! Vamos ver por quem vou começar...

Seu olhar voltou-se à área vizinha, a do Universo 3.

— Vamos, vamos... pela esquerda e avante! Vamos começar com esses cavalheiros... — ele sussurrou para si enquanto adentrava na área dos apartamentos e, como um fantasma, atravessou a única porta presente no corredor.

Ele se viu em uma sala do centro onde Raichi dormia, levitando em sua bola de cristal que permanecia a alguns centímetros do chão. No quarto contíguo à sala, com a porta escancarada, via-se Tapion dormindo em sua cama, sua espada encostada do lado de fora na parede de entrada, ao lado da porta.

"Vamos começar com Tapion," pensou o Gênio. "Terei que tomar cuidado para não acordar Raichi; seus sentidos são afiados."

Buscando não fazer nenhum barulho, encolheu-se até ficar do tamanho de uma bola de tênis. Ele entrou lentamente no quarto onde o companheiro de Raichi repousava e, ao alcançá-lo, refletiu sobre como iria fazê-lo. Sua próxima luta o colocaria contra Cell, e pelo que sabia deste último, não havia dúvidas de que o lutador do Universo 17 venceria sem nenhuma dificuldade, principalmente se focasse em atacar seu oponente diretamente. Portanto, buscando garantir que Cell fosse forçado a atacar apenas a criatura, uma ideia surgiu em sua mente, e por que não aproveitar a oportunidade para fortalecer os poderes da criatura gigante?

"Certo, vamos lá," monologou consigo mesmo, colocando delicadamente a ponta de sua antena sobre a testa de Tapion. "Aqui, uma maneira melhor de utilizar o seu monstro. Protegido dessa forma, será impossível acertá-lo diretamente. Tenho certeza que isso renderá um espetáculo bastante cativante!"

Tendo completado a transferência de informações a este, decidiu aproximar-se de Raichi, monitorando-o cuidadosamente por quaisquer reações enquanto o fazia. Ele poderia ter lido sua mente para ter certeza de que não acordaria, mas desconhecendo a figura, temia que o efeito oposto ocorresse. Considerando sua natureza imprevisível, o cientista poderia muito bem estar equipado com algum tipo de defesa mental. Para ele, uma ideia brilhante já tomava seus pensamentos: repetindo o gesto prévio, Buu tocou a esfera cristalina com sua antena, recarregando sua energia.

"Prontinho," Buu sorriu. "Dado seu próximo oponente, seria verdadeiramente lamentável se você não fosse capaz de utilizar todo o seu exército. Presumo que precisará dele como um todo. Não vejo necessidade de adicionar potência extra a nenhum daqueles que o compõem; sinto que como estão, você será capaz de nos presentear com uma luta interessante."

Satisfeito com seu serviço, ele saiu do apartamento. Continuando seu caminho, cruzando os espaços designados pela área interna da arena, passou pelas entradas dos Universos 2, 1, 20 e 19 sem importar-se em entrar, dado que esses universos já não possuíam mais lutadores qualificados. Enquanto seguia seu caminho, não pôde deixar de encarar a entrada do penúltimo desses, o Universo 20, com uma pitada de arrependimento em seu olhar. Absorver Broly poderia ter sido uma oportunidade única... Mas, pensando bem, a personalidade tempestuosa do Lendário Super Saiyajin poderia ter causado o caos em seu subconsciente. Balançando a cabeça rapidamente, manteve o foco de sua jornada, atento a Piccolo, que levitava sobre o corredor de entrada do Universo 18, bem como a Vegetto, a qual evitou por pouco quando cruzaram caminho enquanto este se teletransportava em alta velocidade. Ele adentrou o corredor do Universo 18 e parou abruptamente antes de entrar no principal — e único — apartamento ali presente.

"Vamos ser mais discretos por aqui, tem gente demais lá dentro. Se bem que o único que poderia ter chance de me ver é Piccolo, e ele ainda está lá fora. Ok, vamos ficar atentos."

Atravessando a porta, ele já sabia por quem começar. Ele se esgueirou lentamente em direção ao quarto de seus antigos inimigos, os filhos de Goku e Vegeta. Ele se lembrou com certa nostalgia dos confrontos lendários que havia vivido com todos aqueles saiyajins há duas décadas, quando era apenas um Gênio desprovido de inteligência. Na época, ele já era o ser mais poderoso de todo o universo, mas as lutas que travou contra Goku, Gotenks, Gohan e Vegetto lhe permitiram atingir um nível que transcendia por muito todos aqueles a quem havia enfrentado. Graças a eles, ele se tornou um ser verdadeiramente digno do título de divindade, forçando-se a superar e evoluir, sozinho contra adversários formidáveis, cada um mais poderoso que o outro. Agora, todos eles compunham partes essenciais de quem ele era. Mesmo não admitindo, a oportunidade de reencontrar todos foi algo que o deixou verdadeiramente radiante. Ele queria reviver as sensações que experimentara naquela época na Terra e não deixaria que a oportunidade passasse sem que isso ocorresse.

"Son Goku, Vegeta, tenho certeza que vocês não gostariam que alguém vos ajudasse," ele pensou enquanto passava por seus quartos.

Ele suspeitava que ambos haviam melhorado incrivelmente desde a luta contra suas contrapartes em seu próprio universo e sentia isso especialmente em Vegeta, que claramente mantinha algo oculto. Isso é algo que, com entusiasmo, esperava ver nas próximas lutas. Chegando diante da porta atrás da qual os jovens guerreiros dormiam pacificamente, ele a atravessou e se colocou entre as duas camas, bifurcando sua antena em duas para colocá-las sobre a testa de ambos.

"As duas metades de Gotenks, por outro lado... contra mim vocês definitivamente precisarão de um bônus! A luta não vai durar nem mesmo um minuto se vocês decidirem não se segurar contra mim! Então, estou lhes contando todos os segredos que descobri sobre fusões através das minhas explorações pelo universo. Com isso, vocês não devem ter mais problemas com o tempo ser cortado conforme o uso de poder, vocês poderão ir além sem se preocuparem com tal coisa."

Apesar de ansiar por um grande confronto, Buu permaneceu cético. Na verdade, apesar de seu incrível poder, o comportamento do saiyajin fundido realmente deixava a desejar. Era algo que ele sabia que poderia arruinar este momento tão esperado por ele. Memórias da insolência do jovem Gotenks preencheram sua mente, aquele que nasceu da junção das crianças, e percebeu que eles não haviam amadurecido muito desde então. Ele esperava o melhor, mas também o pior. Retirando-se, soltou um suspiro silencioso.

"E agora, ao meu herdeiro!" disse para si mesmo.

Desenhado por:

BK87      

BK-81       64 65

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