DB Multiverse
Hanasia, Rainha dos Saiyajins
Escrito por Salagir
Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio
Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.
Esse Comic está finalizada!
Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
Um novo império
Traduzido por Shadow the Hedgehog
Blizzard sentiu o ataque quente esmagar sua caixa torácica. Abruptamente interrompido em seu salto, seu movimento foi revertido em dor! Seu corpo foi atirado através do teto já destruído. Enquanto gritava, ele se esforçava para arrancar a bola de energia que já havia entrado pela metade em seu corpo. Por seu tamanho gigantesco, era um pedaço minúsculo e esquivo de carvão incandescente. Atirado para cima, ele passou por todos os andares superiores.
O Príncipe demônio estava empurrando e empurrando, com todas as suas forças. Ele estava concentrando seu ataque e, embora agora estivesse muito longe dele, ainda estava se valendo de suas forças para aumentar seu poder e continuar a devastar o corpo do Imperador a partir de dentro.
Este último continuou sua ascensão, subindo cada vez mais alto, e de repente, não muito longe da altura dos satélites geoestacionários, o ataque explodiu em seu corpo. Blizzard explodiu em inúmeros pedaços, dos quais os mais centrais e vitais foram desintegrados. A explosão de energia pura aumentou de tamanho à medida que empurrou o resto da sua couraça, crescendo cada vez mais, expandindo-se para o vazio, sem ar para retardá-la.
Os habitantes da capital olharam para cima para ver um segundo sol aparecer de repente e crescer ameaçadoramente. E de repente o ar foi empurrado para baixo, e uma terrível onda de choque esmagou as casas e os habitantes, ferindo a maioria das pessoas do lado de fora, matando algumas, destruindo muitos edifícios.
Snower, seu corpo fuminando por segurar seu ataque por tanto tempo, suas mãos ainda levantadas, ofegou fortemente. Ele mal parecia capaz de ficar em pé. Foi uma visão incrível ver um terrível demônio do frio exausto.
Os rebeldes e guerreiros da corte não ousaram se mover novamente. Snower baixou a cabeça e continuou a respirar forte, seus olhos bem abertos. Ele próprio não esperava estar em tal estado. Ele nunca havia se forçado tanto em sua vida.
Quando alguns se atreveram piscar os olhos, um guerreiro da corte falou:
— Não se deixem enganar, nosso Príncipe ainda é mais do que capaz de matar todos vocês com um só gesto!
O público estremeceu e esperou mais um pouco.
O demônio ergueu a cabeça e se virou para este guerreiro.
— Exatamente isso. Meu bom Dilat, e quanto a Blizzard?
— Ele está morto.
— Está confirmado! — Snower gritou. — Dilat é capaz de rastrear uma forma de vida a partir de anos-luz de distância! O meu pai, Imperador Blizzard, está morto! Estou assumindo o comando, e as coisas vão mudar!
A maioria dos rebeldes assumiu suas posições de combate.
— Chega de lutas — disse o novo Imperador. — Acalmem-se, e deem a Krämm e a todos os sobreviventes algum cuidado! Neste momento, ordeno a todos os nossos exércitos que parem de lutar. Todos os planetas que exigem independência a terão concedida, imediatamente! Os rebeldes não são mais considerados inimigos do Estado. Isso inclui vocês. E se vocês quiserem fazer parte do meu novo exército, que será necessário para combater qualquer nostálgico do velho império, terei a honra de recebê-los.
— Um… novo império? — lançou um rebelde.
— Sim, um novo império, mais humilde e mais aberto — disse o demônio. — Chega de conquistas destrutivas. Chega de megalomania.
Tanto os rebeldes quanto os guerreiros da corte ficaram pasmos. Snower deixaria o império se desmoronar? Assim, sem mais nem menos?
Eles relaxaram um pouco, no entanto, quando os empregados do palácio entraram na sala, junto com robôs médicos, e se moveram por ela, atendendo aleatoriamente lutadores de ambos os lados. Muito rapidamente, os guerreiros presentes se juntaram novamente em grupos de soldados e rebeldes, mas cada um foi tratado sem discriminação.
Snower sentou-se em um de seus tronos flutuantes favoritos e um robô fez alguns exames, que espantaram ainda mais o público. Snower precisava de cuidados!…
Algumas palavras foram trocadas, mas a sala permaneceu imersa em silêncio. Os rebeldes suspeitavam de Snower e ficaram de olho nele. Os soldados da corte, por outro lado, ficaram de olho nos rebeldes.
— Primeiro comunicado à imprensa — disse o demônio do frio a seu escriba. — "Ataque terrível ao palácio do imperador. Blizzard está morto! Declaração iminente de Snower!" Envie isto para todos os meios de comunicação do universo imediatamente. Peça-lhes que anunciem, peça-lhes que se preparem. Em uma hora estou fazendo meu discurso, não quero ficar sem público.
Ele se voltou para a sala.
— Então, queridos ex-rebeldes, quem entre vocês quer se juntar ao meu exército? O resto de vocês, peço que saiam, esta é uma sala de audiências privada. O fato de não ter mais um teto não muda nada.
— Senhor Snower — disse um enorme rebelde (que acrescentou "Senhor" para a ocasião porque sabia onde estava e tinha um instinto de sobrevivência) —, entendemos que o senhor quer tomar o lugar de seu pai. Mas deixar o império desmoronar e os planetas se tornarem independentes, achamos isso difícil de acreditar. O que gostaria de fazer? O senhor nunca mostrou o menor desvio do alinhamento do império em suas próprias políticas até agora.
— Foi porque eu não queria ser colocado na prateleira, ou mesmo assassinado. Meu poder era quase inexistente até agora, e tentar mudar o alinhamento de meu pai de dentro para fora não tinha nenhuma chance de sucesso. Mantive um perfil discreto, enquanto me posicionava em pontos estratégicos e ajudava contra ele em segredo. O controle de minha família é enorme, eles veem absolutamente tudo. Eu estava acorrentado. Eu tinha que ser terrivelmente discreto e reduzir o número de intermediários. Mas eu consegui fazer muito. Neste momento, cada vez mais pequenas organizações estão surgindo para ajudar a grande mudança pela liberdade e contra o império. Alguns deles sabem que eu sou o criador, outros não. A propósito, Sr. Prolidane, o senhor se lembra daquela chamada de rádio em 16 de agosto de oito anos atrás com as informações secretas sobre o transporte de combustível? Aquele era eu, em pessoa.
O guerreiro arregalou os olhos de espanto, lembrando-se dessa distante missão de sabotagem, e também ficou surpreso por Snower saber seu nome.
— O que o senhor ganha com isso? — disse outro rebelde, igualmente desconfiado.
— Libertar o universo de um jugo absurdo por milhares de anos, isso não é um ganho por si só?
Todos mantinham suas sobrancelhas sulcadas. Eles não podiam lhe dizer de forma direta, mas ninguém acreditava na repentina reviravolta de Snower, e tinham certeza de que em pouco tempo ele voltaria às batalhas e se tornaria o tirano do frio que este império estava acostumado a ter.
— Se o universo for liberado, não serei mais necessária. — disse uma lutadora que usava maquiagem metálica de combate em suas bochechas e uma lâmina afiada em cada braço. Ela virou as costas para o demônio e caminhou em direção à porta mais próxima, que estava totalmente aberta.
Os rebeldes prenderam a respiração enquanto viam-na ir embora. Todos os olhos estavam voltados para a sua partida. Snower atiraria nas costas dela? Este seria o momento da verdade. Foi tudo uma conversa fiada e sádica de duplo sentido em que a conclusão seria obviamente "sigam-me ou morram"?
— Faça como quiser, Gatilyla — disse ele de forma simples, desinteressado, olhando para uma tela de rolagem de informações.
Então o som de seus passos não alcançava mais os ouvidos. Ela não tinha sido impedida de partir, isso era uma prova de boa fé para os rebeldes. Mas ninguém se atreveu a se aproximar. Entrar no exército do demônio, mesmo que fosse para participar da criação de um mundo de liberdade, seria considerado oportunista. Seria entrar no terreno do inimigo. O império tinha feito tanto mal! Mesmo que fosse egoísta, o que eles queriam em seus corações era ver o império reduzido a cinzas, não mudá-lo!
Yshar, o Destro, deu um passo adiante, lentamente e hesitante.
— Um grande mestre me disse que minha mão esquerda, que em meu planeta é usada para perdoar, não perdoa ninguém há muito tempo. — Ele levantou seu braço, que mostrou sinais de batalha: uma peça de roupa foi rasgada, e ele tinha uma ferida superficial agora enrolada em uma fita curativa, um presente dos médicos do palácio.
— Sejamos francos: não é nossa desconfiança em relação ao senhor, que continua sendo um demônio do frio, que nos impede de nos regozijarmos com o anúncio da provável libertação dos planetas colonizados. É o nosso ódio ao império. Pois sim, lutamos mais frequentemente contra um emissário do que por uma boa causa. Este império que devastou os países de muitas pessoas aqui, até mesmo guerreiros da corte. Este império, que seja qual for a desculpa que o senhor dê, você também governou, Sn… Senhor Snower. O senhor liderou exércitos que criaram este mal. O senhor é uma parte integrante deste mal. Você é realmente digno de liderar este renascimento?
O fim de seu discurso fez seus amigos estremecerem. Yshar queria morrer? Mesmo que a questão tivesse uma justificativa ética, Snower era antes de tudo o novo líder, porque literalmente ninguém no universo, exceto talvez seu irmão, poderia detê-lo! Fazendo essa pergunta, ele estava brincando com os nervos de Snower, mais do que aquele que havia deixado a sala antes. Mesmo que o demônio decidisse responder com um sorriso, era óbvio para alguns que Yshar seria assassinado em poucos dias.
Snower não estava sorrindo, mas ele respondeu gentilmente.
— De fato, eu não tenho nenhuma razão para ser amado. Minha legitimidade, vou ganhá-la ao longo dos anos. Não pense que pretendo ficar sentado em meu trono. — Alguns dos guerreiros da corte não apreciaram esta indireta ao seu antigo imperador. — Conheço muito bem a política de cada mundo e sua organização. Vocês precisam de um cérebro como o meu para administrar esta transição. Vocês precisam da minha força para esmagar todos aqueles que trariam de volta o antigo Império. Vocês testemunharão minha eficácia. E se vocês não acreditam em mim, sintam-se livres irem embora, ou para tentarem me matar.
O fim do discurso de Snower fez algumas pessoas sorrirem. Depois de vários milênios sob várias famílias de demônios do frio, todos sabiam que matar um deles era quase impossível. Então, depois de uma pausa, houve um segundo sorriso: esse ato impossível era exatamente o que os rebeldes haviam tentado hoje.
— Senhor Snower — respondeu Yshar, sem se esquecer da sua causa original — o senhor pessoalmente liderou um grupo punitivo contra meu planeta natal, após um ataque terrorista. O senhor matou três mil duzentas e dezessete pessoas naquele dia. Em seguida, o senhor montou uma câmera para mostrar ao meu povo a execução da líder “terrorista”. Com sua mão, o senhor matou a governanta democraticamente eleita do hemisfério norte.
Snower não respondeu imediatamente porque sentiu que este rebelde não estava esperando por uma resposta. Ele preparou seu contra-argumento, no entanto, porque se o silêncio fosse muito longo, ele se tornaria um silêncio de culpa.
Yshar levantou a mão esquerda em um gesto nervoso que poderia ter parecido um ataque. Então ele apontou para o demônio, numa postura que significava "olá" para alguns povos, "morra, filho da puta" para outros, e "é você que está fedendo?" para os nativos jeuhtlavédis.
— Senhor Snower, eu o perdôo por suas ações passadas e formalmente peço para fazer parte de seu exército de renovação.
É isso mesmo. Um rebelde havia oficialmente trocado de lado. Outros membros da rebelião ficaram aliviados. Eles não precisavam mais ser os primeiros. O movimento já havia começado, eles podiam simplesmente segui-lo. Não serão eles que serão lembrados na história por mudarem de lado.
E além do mais, se o governo não lhes conviesse, eles sempre podiam se rebelar: eles tinham ampla experiência nisto…
— Seja bem-vindo, Yshar, o Destro. Pelo seu nível e pelas suas habilidades, acho que você vai conseguir integrar um esquadrão urbano, diretamente como líder, é claro.
Os mais lentos finalmente notaram que Snower parecia conhecer cada um dos guerreiros rebeldes! E até mesmo detalhes de suas habilidades! Eles ficaram impressionados com suas informações e seu envolvimento. Então os demônios do frio realmente eram capazes de reter todas essas informações sobre tantos indivíduos?
Na verdade, Snower tinha estado envolvido na organização deste ataque. É por isso que ele fazia parte disso. Ele tinha acabado de reler os arquivos dos cerca de cem rebeldes presentes, assim como os dos guerreiros da corte presentes no palácio e na cidade. Não eram muitos, no final das contas.
Pouco a pouco, os rebeldes foram embora ou se alistaram no exército. Alguns guerreiros da corte saíram, sem se atreverem a renunciar abertamente. Na saída da cidade, alguns antigos inimigos terminaram seu duelo até a morte no palácio.
Quando Krämm recuperou a consciência, ele proclamou que acreditava em ações, não em palavras, e que só se comprometeria quando a nova política de Snower fosse visível. Ele foi embora, com a espada mais perigosa do mundo em sua mão, e nunca saberá se ela poderia ter cortado um demônio do frio.
Um soldado aproveitou o silêncio para fazer uma pergunta:
— Mas… e seu irmão, Frosty… ele está com o senhor?
— Infelizmente não. Ele não deve voltar vivo de sua expedição.
Uma pequena brisa de pânico varreu a assembleia. Alguns guerreiros da corte acharam que deveriam ter repudiado Snower imediatamente e ficado do lado de Frosty.
— Meu irmão os assusta? — Snower perguntou quase ironicamente.
— Seu irmão nos apavora. Todos sabem que ele é ainda mais forte do que o senhor. Mesmo o senhor, nós nunca teríamos tentado atacá-lo. Foi o seu pai moribundo que atacamos hoje. Eu nunca teria vindo de outra forma.
Snower sorriu por dentro. Era sempre bom ouvir lembretes da superioridade dos demônios do frio sobre os outros.
— Exceto eu, apenas uma pessoa no universo conseguiu matar demônios do frio nos últimos tempos. E é com ele que Frosty vai se encontrar.
— Sabemos que este "Saiyajin Lendário" teve dificuldades contra Ice Kurima. Também ouvi dizer que ele morreu atirando-se no espaço.
— O senhor deveria ler minha história, Cal Toufi. Eu não deixo nada ao acaso. Eu sempre tenho sucesso em todos os meus planos, porque eles sempre têm vários caminhos para o sucesso. Vocês podem considerar Frosty como morto, mesmo que ele ainda não saiba disso.
Hanasia se aproximou de uma pilota da nave.
— Esta arena é como um planeta ou vamos flutuar como se estivéssemos agora na nave?
— O que você está dizendo? — respondeu a navegante chamada Tuik. — Nós não estamos flutuando, temos gravidade artificial!
— Bem, sim, tenho a impressão de pesar três gramas. A cada passo, dá impressão de que eu vou me lançar para o teto. Na verdade, foi o que já aconteceu com alguns.
Tuik olhou apreensivamente para as pequenas cavidades no teto, criadas por vários saiyajins batendo com a cabeça enquanto se moviam. Ela ficou pasma: suas cabeças deveriam estar fraturadas, e não o teto!
— A gravidade da nossa nave é 4π m/s². Essa é a norma ISO-5555 "Interstella". Não posso fazer nada se o seu planeta é dezesseis vezes maior! (Esta é uma aproximação de sua parte, o povo de Tuik conta na base 16).
— E na arena, é tudo assim tão fraco também?
— Deve estar à altura dos padrões do império, então… espere, não… — ela datilografava em um console. — Esta é uma zona de guerra, então talvez…
— Cento e vinte e um vírgula trinta e sete metros por segundo ao quadrado — disse uma voz silenciosa atrás delas. — Pressão atmosférica de 842 Hecto-Hercules. Nitrogênio 58%, oxigênio 34%, dióxido de carbono 6%. Temperatura, 288 Kelvins e 3 Hobbes.
Ambas olharam para o lutador que havia entregue esta informação monótona como se estivesse lendo uma lista de compras.
— Bem — disse a navegadora —, na arena a gente vai ser mais pesada.
— Mas eu não comi tanto assim.
Tuik ignorou, revirando os olhos. Acima de tudo, ela pensava que tinha que ficar bem em sua nave, à distância, porque se ela colocasse os pés na arena, seria esmagada pelo próprio peso. Ela não era dotada de músculos saiyajins.
— Senhor Frosty, um pequeno grupo de naves rebeldes está se aproximando, elas vêm do planeta.
O demônio gesticulou e a tela mostrou o que seu soldado havia anunciado. O toque caótico dos exércitos rebeldes pode ser reconhecido pela disparidade de seus veículos espaciais. Alguns eram naves civis modificadas, alguns eram de um exército independente, alguns de um sistema, alguns de outro… era muito díspar. Por outro lado, havia também um bom número de naves claramente vindas do mesmo fabricante. Limpo, parecendo novo. Ele deduziu que fosse o exército local do planeta. Elas navegavam pelo espaço com bastante facilidade para um povo supostamente isolado.
— Eles estão bem informados — disse ele. — Portanto, há muitos traidores no império e isso realmente precisa ser resolvido. Vou comissionar Snower para fazer um caso especial sobre esse assunto. Ele certamente saberá como fazer isso e podemos confiar nele.
— Ainda estamos longe do planeta, mestre. A batalha espacial é inevitável. Devemos implantar os canhões?
— Sim. No entanto, reúna o exército e preparemo-nos para o combate corpo a corpo. Duvido que nos tenha sido enviada uma armada que não resistiria aos nossos canhões.
Pequenos alarmes e luzes vermelhas dispararam por toda parte e os soldados se aprontaram.
Avoka imaginou os milhares de futuros possíveis dessa primeira batalha de mísseis. Yikoun bateu os pés e babou impacientemente.
Frosty se moveu em direção ao centro da arena, rompendo as linhas que os soldados haviam começado a formar. Estes últimos estavam dando grandes saltos de pânico para trás para evitar ficar no caminho do demônio do frio. Ele olhou para o céu, satisfeito. Onde seres normais só podiam ver a pequena luz gerada pelo escudo, ele podia distinguir as pequenas variações e assim perceber perfeitamente os pontos que se aproximavam. E então os mísseis disparados por sua estação se afastam. Ele sorriu de satisfação. Frosty adorava os ataques com mísseis. Eles eram como bolas de energia, mas independentes, pequenos robôs kamikaze. Os seres inferiores poderiam vê-los à distância, especialmente no espaço, e fazer o que pudessem para combatê-los. Normalmente, lançando mais mísseis. Sendo que um demônio do frio simplesmente permaneceria no seu caminho, e os deixaria explodir em seu corpo. Frosty gostava dos mísseis porque eles o faziam rir.
Mahissu pegou Hanasia pelo braço e a puxou para uma vigia.
— Olhe, minha Rainha. Aquele ponto, não seria…
— Bem, sabe — disse Hanasia, irritada —, é bom quando estamos juntos, garanto. Mas você tem que me deixar respirar um pouco também, entendeu? Não sou sua Rainha, não pertenço a ninguém.
— Hã… — disse Mahissu, arregalando os olhos. — É uma expressão, você é a Rainha de todos os saiyajins, então é a minha Rainha também… E que papo é esse de deixar respirar? Você acha que sou muito grudento? Eu? Isso está totalmente errado! E, francamente, não pensei duas vezes quando você transou com aquele chefe da guarda, quando você me prometeu no dia anterior que me queria, e…
— Oh, o arquivo morto! Veja, se isso o incomoda tanto, prefiro simplesmente que a gente termine. Você é muito grudento.
— O quê!… Agora essa é boa! Quem veio me interromper no meio da minha viagem, enquanto eu estava voando a milhares de quilômetros de distância da capital, só para vir transar? É assustador, a propósito, que você possa saber onde estou a qualquer momento e possa cobrir essa distância em poucos minutos. Mas… mas, além disso, por que você está me contando tudo isso? Eu não estava falando sobre isso de jeito nenhum! Veja aquilo!
Ele estava apontando para a escotilha.
Na frente deles, uma plataforma estava crescendo visivelmente. Hanasia se encolheu. A horrível aura de seu oponente a aterrorizou a ponto de fazer seus ossos tremerem.
— Ataque de míssil detectado! Tuik gritou.
— Contra-ataque enviado — respondeu outro piloto, mais calmo. Hanasia foi capaz de seguir os pequenos tubos que disparavam de suas naves com seus olhos. Eles logo se tornaram pequenos demais para que ela continuasse a vê-los… mas ela viu suas explosões à distância, gigantescas e brilhantes.
— Segunda salva! — gritou alguém.
Por um minuto, Hanasia não conseguiu ver a estação se aproximando, devido às explosões incessantes entre eles. E de repente, quando as explosões diminuíram, ela a viu se aproximar e viu exatamente isso: uma enorme nave de ferro que ultrapassava o tamanho da capital saiyajin. Eles haviam chegado.
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