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Hanasia, Rainha dos Saiyajins

Escrito por Salagir

Adaptado por Mulekda, Carinha, Gokan, Shadow e Virgilio

Esta história se passa no planeta dos Saiyajins, bem antes de eles serem a população assassina que pôs medo na galáxia inteira, na era do Rei Vegeta...
Se você já se perguntou como essas pessoas tão poderosas viviam em comunidade, se você quer conhecer qual foi destino dos guerreiros milenares antes do Broly, se as aventuras de uma lutadora frenética e emocional em um mundo de valentões tentá-lo, entre no mundo da saga de Hanasia.

Esse Comic está finalizada!


Parte 1 :123
Parte 2 :4567891011121314151617
Parte 3 :18192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Parte 4 :464748495051
[Chapter Cover]
Parte 4, Capítulo 47.

Depois da batalha

Traduzido por Virgílio212

 

A milhões de anos-luz de distância, uma espécie de Obi-Wan Kenobi engasgou e arregalou os olhos devido a surpresa. O suor escorria por sua testa e seu desespero foi notado pelas pessoas ao redor, que estavam cuidando de suas tarefas.

— O que foi? — perguntou um deles. — O que você sentiu, Mestre Binorgo?

— Meu filho viajante... sua vida acabou de deixá-lo. Longe, tão longe daqui.

Os outros presentes se viraram, sentidos. Eles pararam suas várias atividades, principalmente artísticas e manuais, exceto por uma criança que continuou a brincar de levitar pedrinhas.

Um adulto se aproximou:

— Infelizmente deveríamos ter esperado por isso. Ele havia escolhido uma vida de combate e perigo.

— Mas... — disse outro.

— Mas não vamos ficar de braços cruzados. — continuou o primeiro. — Sugiro trazê-lo de volta. Talvez então ele queira ficar conosco.

— Também acho que ele merece uma segunda chance. Ele era muito jovem para partir tão cedo. Nem cem anos!

— Estamos de acordo. — concluiu o patriarca. — Caros amigos, formem um grupo e vão em direção às outras capitais. Estarei esperando vocês aqui.

O mais novo levantou-se e esqueceu o seu jogo:

— Eu também vou, eu também vou!

Uma pequena tropa voou calmamente ao redor de seu planeta, para uma jornada em seis etapas.

 

Levaram apenas algumas horas para chegar à aldeia mais próxima, por conta da telepatia os cidadãos já estavam cientes. Eles foram recebidos com sorrisos e abraços. Um pequeno banquete de águas calmas havia sido preparado.

A multidão bebia e conversava sob árvores gigantescas e milenares, cobertas de flores e vegetação rasteira, vibrando levemente ao vento em comunhão com os seres bípedes com os quais conviviam em harmonia. De fato, vendo que um velho galho se aproximava da morte, a pessoa mais próxima se encarregaria de se levantar, tocá-lo e, concentrando-se, instilar a ele parte de sua força vital. O galho imediatamente rejuvenescia.

Eles discutiram o desafio para obter o artefato. Era um jogo alegre e inocente, mais uma tradição do que qualquer outra coisa. Depois de ter respondido sem um único erro a uma longa série de perguntas e inventado um pequeno poema para a ocasião, os visitantes partiram com a recompensa nos braços.

 

Eles atravessaram pequenas aldeias onde os habitantes acenavam sinais, desejando-lhes boa sorte e verdadeira felicidade.

 

Na próxima aldeia houve um funeral. Quando um ancião morria, ele era homenageado por trinta e três dias. Todos vieram se reunir em seu túmulo, do qual já cresciam plantas magníficas.

Apenas um ancião poderia morrer. Além do poder de cura superpoderoso desses seres, sua completa imunidade a doenças e da ausência de ameaças, se por algum acidente terrível um jovem morresse, obviamente seria trazido de volta à vida, coisa que esse grupo estava no processo de fazer.

Após conversas calorosas, o grupo escolheu um representante para enfrentar o campeão local. Os dois se cumprimentaram, sentaram-se em posição de lótus de frente um para o outro, começaram a levitar e fecharam os olhos. Todos os espectadores sincronizaram suas mentes e acompanharam o verdadeiro embate psíquico entre os dois adversários.

Foi um magnífico confronto lírico de mentes. Nem uma luta mental, nem palavras, mas sim uma malha de impressões, pensamentos e emoções. Uma arte que apenas o mais grandioso dos seres poderia se aproximar, que essa espécie perderia inteiramente durante sua quase extinção meio milênio depois. Foi um magnífico confronto lírico de mentes. Nem uma batalha mental, nem de palavras, mas sim uma emocionante troca de impressões, pensamentos e sentimentos. Uma arte que só o mais grandioso dos seres poderia dominar, coisa que essas pessoas perderiam inteiramente durante sua quase extinção meio milênio depois.

 

O desafiante não teve chance contra esse veterano. Mas isso não era importante. Ele nunca foi convidado a vencer. Quando foi considerado que o teste havia sido vencido com sucesso, eles foram parabenizados e foi-lhes oferecido a esfera sagrada.

 

 

A terceira capital era a maior aldeia do planeta. Lá vivia o grande patriarca, um ser poderoso e idoso, sobre quem repousava o poder dos artefatos hoje. No auge de seus cinco séculos, ele veio a recebê-los pessoalmente, em boa forma, apesar das rugas que denunciavam sua idade. Flutuava ao ritmo de uma música suave e ritmada, tocada por alguns amigos, grandes músicos treinados há muito tempo, e um pequeno iniciante muito feliz, que cometeu uma série de erros. O que não importava, porque essa música fazia sucesso, não importava o que acontecesse. Era resultado de milênios de aperfeiçoamento na arte da música.

O grupo entendeu e, exceto pelos dois que carregavam uma esfera cada um, todos fizeram surgir um instrumento musical em suas mãos com sua magia.

Eles tocaram juntos, aprendendo uns com os outros e criando um novo conjunto.

O velho patriarca agradeceu e deu-lhes seu artefato.

 

 

 

Na quarta capital, foi uma dissertação. Após trocas verbais que pareciam nunca terminar, eles receberam a quarta esfera.

 

Na quinta aldeia, pequenas pedrinhas foram lançadas por quilômetros. No final de seu trajeto não haviam alvos, mas sim jardins, e o objetivo era desenhar algo harmonioso. Eles partiram logo após outro banquete aguado e com agora cinco membros carregando os artefatos.

 

Na sexta, foi um confronto físico.

Conscientes de sua imensa força, o domínio de seus movimentos era essencial, e por isso os dois lutadores, poderosos guerreiros cujos corpos eram especialmente adaptados para serem fortes, trocavam socos e chutes em um pequeno espaço. , cercados por cordas leves que mal se seguravam em suas estacas.. Eles tinham a obrigação de reduzir os movimentos de ar criados por seus golpes para evitar que as cordas caíssem. Uma arte difícil já que seus punhos podiam facilmente perfurar uma pedra e um simples movimento de suas palmas criava um verdadeiro mini-furacão.

Houve um momento de forte angústia quando uma peça se soltou. O desafiante, rápido como um relâmpago, enviou uma onda pequena e precisa ao chão, que ricocheteou e empurrou a corda para cima. Outro vento poderia colocá-lo de volta no lugar. Seu oponente sorriu com a beleza e audácia da técnica, mas não ia facilitar para ele! Ele se colocou entre a estaca e seu adversário, e o atacou de frente. O desafiante estendeu o pescoço por meio metro, pois essa habilidade não se limitava aos braços. Passando ao redor do outro, ele soprou a corda que recuperou seu local original.

Seguindo outras sequências cheias de surpresas, eles foram parabenizados, receberam a última esfera, desejos de boa sorte e felicidade verdadeiras.

 

 

De volta ao ponto de onde partiram, colocaram os artefatos com o já presente lá. Reconhecendo-se mutuamente, as sete esferas vibraram em uníssono e brilharam.. Eles disseram as palavras e a mágica fez seu trabalho.

O céu, por mais que permanentemente iluminado por seus muitos sóis, escureceu e uma gigantesca criatura luminosa apareceu. Seus invocadores fizeram seu desejo.

— Devolva a vida e traga para casa nosso irmão falecido, ó poderoso Porunga!

— Isso... é fácil... — respondeu o deus dos sonhos.

A alma de Bourgo deixou o paraíso e começou a flutuar, invisível e inconsciente, em seu planeta natal. Então ele foi ressuscitado e seu corpo reconstituído.

O lutador namekuseijin piscou os olhos e virou a cabeça, vendo os rostos familiares que ele não via há tanto tempo.

O reencontro foi emocionante e caloroso. Devido à sua regeneração, Bourgo não apresentava cicatrizes ou ferimentos físicos, mas sua aparência havia mudado. Ele tinha ido longe e tinha visto coisas terríveis que outros não tinham experimentado. Alguns namekuseijins ficaram um pouco assustados com isso.

— Queridos amigos, gostaria de usar o segundo desejo das Esferas do Dragão.

— Você já não está pensando em nos deixar? — disse um parente em tom de reprovação. Um pequeno namekuseijin entrou em pânico com a ideia de que seu impressionante e interessante irmão mais velho já iria se teletransportar para outro lugar, para o desconhecido.

— Não, vou ficar aqui. Já vi muito e fiz ainda mais. Agora tenho o dever de lhes dizer. Contar sobre o universo, o mundo ao nosso redor. Nosso conhecimento está muito atrasado. Meu desejo será para outra pessoa.

 

 

 

Na aldeia de Hanasia, o dia mal estava raiando, porque este planeta só tinha um sol. Isso não impediu que muitas pessoas já estivessem acordadas, pela carícia de alguns raios de luz, e para aqueles que haviam dormido muito longe de um telhado, por algumas gotas sujas e violentas de chuva. Eles estavam todos seguindo normalmente quando Hanasia de repente, mas silenciosamente, apareceu no meio da praça da vila.

O primeiro a notar virou a cabeça e gritou:

— Hanasia!

 

 

Ela virou a cabeça de um lado para o outro. Sua aldeia? Recém-reconstruída, ela realmente não reconheceu as casas, mas os aldeões eram seus amigos de infância. Ela não estava mais no espaço? Ela olhou para suas mãos, seus braços e suas roupas. Ela não tinha mais feridas de sua luta e suas roupas não estavam mais rasgadas.

— E… ei. — ela disse surpresa.

— Que bom que veio nos ver. — disse uma de suas amigas mais próximas, dando-lhe um tapinha nas costas.

Hanasia se questionava em seus pensamentos: Estou na tal vida após a morte de que tanto falam algumas lendas? Não era tudo ladainha? Realmente é uma merda, morrer, se é para acabar exatamente onde eu morava! Mas isso quer dizer que eu falhei, e que todos estavam mortos também!

— Hanasiaaaaa! — gritou Harik, que acordou com a primeira menção de seu nome, correndo em sua direção.

— Ah, não, pare de incomodá-la. — ordenou um adulto em seu caminho, que ia acerta-lo com um chute. O garoto se esquivou do golpe habilmente deslizando pelo chão. Ele pulou por cima do outro saiyajin e voou por alguns segundos, seu máximo, para se encontrar em uma queda da qual Hanasia era o ponto de impacto. Braços bem abertos e de cabeça, ele caiu com um sorriso feliz.

Hanasia ergueu a cabeça para ele, sorrindo, ela ia recebê-lo como deveria ser, ou seja, mandando-o voando com um tapa para o outro lado da aldeia.

Mas então, diante da franqueza de seu pequeno acompanhante, ela mudou de ideia e o agarrou com os dois braços para abraçá-lo.

— Ah, Harik, nem em uma eternidade seria possível eu te aceitar, então estamos todos vivos!

O garoto colocou os braços ao redor de sua noiva e enganchou as mãos, determinado a não soltá-la pelo resto de sua vida.

Hanasia deu alguns passos em direção às amigas, ignorando o coala que carregava.

— Quais são as novidades, o que vocês sabem sobre o que aconteceu? Eu tinha ido lutar contra os demônios do frio no espaço. Tudo explodiu, e então... acabei aqui.

— Nós vimos a explosão! Estava bem alto no céu! — disse uma das pessoas ao redor. — Foi ontem, sabíamos que era você quem estava lutando, porque o contador de histórias nos contou sobre sua partida, com os tsufurujins e os alienígenas!

— De repente, você deve ter simplesmente caído aqui.

— Você estava terrivelmente alto se demorou um dia inteiro para cair!

— Vamos pessoal, uma festa para o retorno da rainha!

Alguns já haviam saído para caçar comida e para o rio encher alguns barris de água gelada. Hanasia olhou para o céu que estava claro e no qual não havia indicação do que havia acontecido à distância. Ela não sentiu nenhuma força, nenhuma luta acontecendo.

Um contador de histórias foi, portanto, à aldeia, ela deve ter dito a eles, como ordenado, que o novo recrutamento para o exército foi cancelado. Seu ex-contador de histórias residente, Mahissu, foi para o espaço com ela. Ela deve ter sido a única sobrevivente.

— Mahissu está morto. — ela disse em voz alta.

— Ha ha! Bem feito! — gritou Harik alegremente.

Ela o acertou na cabeça com um bom golpe, mas ele permaneceu agarrado.

 

Desenhado por:

Veruza      

Grenziger      

Arcady Picardi       41 78

Piccolo76      

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