DB Multiverse

DBM Universo 4: Buu

Escrito por Arctika

Adaptado por Shadow the Hedgehog

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...


Parte 1 :0
Parte 2 :123456
Parte 3 :78910111213
Parte 4 :14151617181920
[Chapter Cover]
Parte 4, Capítulo 15.

Capítulo 15

Traduzido por Shadow the Hedgehog


Transferência para o Outro Mundo

O Buu olhou a sua volta, uma expressão de pura fúria no rosto. Ele havia vagado pelo planeta por duas horas, em busca de uma solução para desmascarar o vil instigador da emboscada contra ele. Louco de raiva, ele devastou o planeta no seu caminho, esfriando-se o melhor que pôde.


Ele não sabia por onde começar. Ele não sabia a identidade dos magos, a sua origem, a sua aparência. Em seu pânico, ele os massacrou às pressas e não podia mais interrogá-los. Tudo o que restou foi aquele pedaço de pano que ele pegou antes, o último vestígio da passagem pelo mundo vivo daqueles miseráveis ​​vermes bruxos.


Ele olhou para aquilo com amargura e desgosto, e se perguntou se seus poderes mágicos teriam alguma utilidade em tal situação. Até mesmo as suas próprias habilidades lhe pareciam um mistério do qual nada sabia. Isso o frustrava tanto quanto o exultava por não saber toda a extensão das suas capacidades.


Ele jogou o pedaço de pano um pouco longe e estendeu a sua crista, exclamando:

— Transforme-se no seu dono, vivo e curado!


Um raio de cor malva atingiu o tecido que…se decompôs, sob os olhos irritados do Buu. Aparentemente, ele não poderia reviver os mortos ou criar uma cópia deles, com as suas personalidades e memórias originais. E, vendo as cinzas do material, ele se xingou internamente por não ter tentado algo menos arriscado, como revelar as memórias do indivíduo ou conseguir uma resposta simples. Tudo o que ele parecia ser capaz de fazer era curar feridas e transformar o que queria em outro objeto. Ele não era tão poderoso e versátil quanto pensava.


O Gênio soltou um grito de raiva e varreu o ar bruscamente na frente dele, a palma da sua mão aberta. As centenas de árvores gigantes à sua frente desapareceram, dilaceradas pela violência do seu gesto, e deram lugar a uma grande nuvem de fumo e chamas vermelhas, seguidas do enorme alvoroço causado por uma explosão gigantesca. O Buu não se importava mais com este mundo e os seus recursos. A sua própria sobrevivência estava ameaçada. E isso era intolerável.


Ele não tinha nenhuma pista, nenhuma maneira de prever um ataque futuro…Ele estava indefeso e mais vulnerável do que nunca…e ele não podia mais interrogar os bruxos, agora que eles estavam mortos.


…Mortos?

Mas é claro!


O Buu teve um lampejo, vendo o Son Goku novamente no além, diante do Rei Enma. Não havia problema em estarem vivos ou mortos…eles estavam sempre ao alcance! Ele mesmo estava além do conceito de vida e morte, ele poderia acessar os dois mundos sem dificuldade. O Gênio riu contente, regozijando-se que mesmo no outro mundo, as suas vítimas não podiam escapar dele. E, não estando ele próprio morto, o Enma não o seguraria. Nada poderia detê-lo.

O Buu imaginou o escritório do Rei Enma e instantaneamente se teletransportou para o mundo dos mortos. Ele apareceu diante do gigante de pele vermelha, que saltou com tanta violência que caiu para trás, fazendo todo o prédio tremer. Ao redor do Buu, funcionários de jaquetas brancas perderam o equilíbrio, em choque, enquanto as pequenas nuvens brancas que eram as almas dos mortos recuaram vertiginosamente. Elas não estavam com medo do Gênio que sequer haviam notado, mas sim do tremor geral que quase as derrubou da plataforma.


O Buu debochou enquanto o gigante se esforçava para se recuperar, o suor escorrendo por sua larga testa carmesim. Ele olhou para o intruso com olhos preocupados e ressentidos, e murmurou com uma voz ansiosa:

— Você! O que está fazendo aqui!? Você não tem o direito de estar aqui!


O Gênio sorriu, fazendo o gigante suado estremecer. Ele se deleitou em aterrorizar o guardião do mundo dos mortos que, embora fosse todo-poderoso diante de qualquer alma que perdesse a sua vida, era no final das contas mais fraco do que um mero Kaioh diante de um ser vivo. Principalmente cara a cara.


Ele sibilou baixinho, andando inocentemente enquanto observava o Rei Enma com o canto do olho. Este último tinha os punhos cerrados, mas não se atreveu a provocá-lo mais.


— Hehe… — sussurrou o demônio rosa cujos olhos brilharam com diversão. — Não tenha tanto medo assim, Majestade! Só estou lhe fazendo uma visita de cortesia. Possuindo o seu grande herói, Son Goku, é natural que eu o honre com a minha homenagem! E então…talvez o senhor pudesse me ajudar…


Uma veia inchada apareceu na testa do Enma, que gritou enfurecido:

— De jeito nenhum que eu vou ajudar um canalha que está me causando tantos problemas! Os mortos estão se acumulando há meses por sua causa, você é muito pior do que aquele tirano do Freeza naquela época! Portanto, morra de uma vez por todas e você verá o destino que eu reservei para você!


Uma sombra escura obscureceu furtivamente o olhar do Gênio, cujos olhos brilharam com uma luz vermelha. Dois raios finos passaram pelo Enma, cortando impecavelmente a parede do prédio atrás dele. A estrutura desabou, deixando-o sem palavras.


— Aconselho a não se opor a mim, Rei Enma — sibilou o Buu com raiva. — O senhor vai me dar uma mão, ou acredite, não serão tijolos que eu vou destruir da próxima vez.


Antes que o gigante pudesse responder qualquer coisa, o Buu voltou para a fila de fantasmas que os observavam, apavorados. Essas almas mortas eram tão patéticas, esperando desesperadamente por seu lugar no céu ou no inferno. Ele estava tão cansado disso…mas se deleitou ao pensar que o Son Gohan e os outros ficariam privados disso para sempre. Eles agora pertenciam a uma causa muito mais nobre…sua conquista sobre a vida e sobre a morte!

Concentrando-se no seu objetivo agora, ele sondou o imenso fluxo de almas que continuava no horizonte infinito do mar de nuvens. Havia milhares, milhões de almas esperando pelo julgamento da sua eternidade. Suas próprias vítimas eram bastante recentes, então deveriam estar no fim da fila. No entanto, ele rapidamente atingiu o limite da sua percepção e sentiu que a cauda ainda era extremamente longa. Ele não teve paciência para procurar.


Ele bateu o pé com força no chão, quebrando os ladrilhos. O Enma se encolheu quando o Buu se virou para ele com um olhar zangado.

— Então, é hora de fazer a sua parte. Estou procurando por bruxos que matei há pouco mais de duas horas. Morte brutal, decapitação e tudo mais. Eles estão nessa fila. Traga-os para mim agora!

— Você está…você está brincando? — gaguejou o Enma, cerrando o punho. — Eles estão longe de passar por mim, não sei nada sobre eles, não conte comigo para encontrá-los. E eu não vou o ajudar. Você não pertence aqui, apenas os mortos têm o direito de estar neste mundo. Desapareça e deixe os mortos em paz. Você já está causando danos o suficiente no plano físico.


Desta vez, o Buu não escondeu o seu aborrecimento. A expressão em seu rosto mudou de raiva para ódio puro. Ele começou a levitar alguns metros acima do chão, na frente dos olhos aterrorizados do guardião e seus asseclas. Uma deslumbrante aura malva emanou ao redor dele, relâmpagos crepitantes explodindo dele para atingir os arredores. O Rei Enma se escondeu atrás da sua mesa, enquanto o Buu soltou um grito estridente e desproporcionalmente poderoso. A cor das nuvens e do céu eterno do mundo dos mortos se dividiram em faíscas de um azul escuro e carmesim, fazendo com que parecesse que o universo além estava se quebrando por completo.

O Buu fixou seu olhar frustrado nas almas que se encolhiam assustadas e estendeu a mão para a primeira delas. De repente, ele a borrifou com uma onda de energia avassaladora, as pequenas partículas esbranquiçadas se apagando na menor poeira. Os outros mortos fugiram aterrorizados, enquanto o Buu olhava novamente para o Rei Enma, que estava paralisado. Ele ergueu o braço no ar e criou uma bola monumental de energia que cresceu rápida e exponencialmente. Parecia um enorme planeta elevando-se sobre o minúsculo salão de recepção.


Enquanto o Rei Enma estava paralisado de pavor, o Buu escrachou em um tom ameaçador:

— Mentir para mim é o pior erro que você pode cometer. Eu sei ler mentes e decifrar os sinais mais comuns. Cada alma morta está em seu poder. Se você se recusar a me obedecer, vou destruir o seu miserável plano existencial de uma vez por todas! Adeus aos mortos, adeus ao paraíso, e mais do que nada, adeus para a eternidade! Então, traga-os para mim…IMEDIATAMENTE!!!


A bola de energia envolveu-se em relâmpagos poderosos, e isso convenceu o Rei Enma, que caiu de joelhos na frente do Buu, com as mãos no chão, totalmente desesperado.


— C…claro! — implorou ele. — En…entendi, vou trazê-los para você, mas..pare com essa loucura! Você causará um desastre irreparável se destruir tudo! O equilíbrio será quebrado para sempre!!


Relutante a princípio, o Buu ouviu a razão e aos poucos fez a esfera de energia desaparecer até que foi reduzida a uma minúscula poeira na palma da sua mão. Ele a fez desaparecer e voltou para o chão, olhando o gigante que ainda estava ajoelhado à sua frente. Ele olhou para ele com raiva e disse irritadamente:

— Vá logo.


O gigante obedeceu e, trêmulo, sentou-se atrás da sua mesa, colocando-a de volta no lugar, pegando seus cadernos e o martelo. Abalado e resignado, ele fechou os olhos, tenso, e bateu na mesa com a sua grande ferramenta. Imediatamente, várias almas fantasmagóricas apareceram em uma fila na frente do Gênio. Sem ter visto o Buu ainda, as pequenas nuvens gritaram entre si:

— Mas, que loucura foi essa? Onde nós estamos?

— Havia relâmpagos por toda a parte, era assustador!

— E aquele grito, foi horrível…até me lembrou do Buu!

— Cale a boca! Ele me traumatizou, você viu como ele nos matou?

— Nós falhamos, mas deixa para lá, outros vão cuidar dele, vamos ficar bem no Paraíso, foi o que ele nos garantiu, afinal…


O Buu tossiu, assustando as almas que se voltaram para ele. Surpresas a princípio, as almas sentiram uma profunda sensação de pavor surgindo nelas. Se elas já não estivessem tão pálidas, sem dúvida estariam mortalmente lívidas.


— B…Bu…Bubu…

— BUU!


Sem perder um minuto, o Buu esticou o braço para eles e agarrou todas as almas, envolvendo-as em seu membro alongado. Em um instante, os bruxos foram presos e imobilizados. Ele os ergueu um pouco do chão, mantendo-os firmemente presos. Depois de observar silenciosamente as almas em pânico por alguns momentos, ele sibilou docemente:

— Então, estes são os vermes…pensaram que poderiam ir atrás do perigoso "Majin Buu" e saírem impunes, hein? Vocês acharam uma boa ideia tentar me selar? Acharam que a morte os protegeria caso vocês falhassem? Foi isso que lhes deu coragem?


Antes de dar a eles uma chance de responder, ele emitiu uma poderosa corrente elétrica pelo braço que atingiu os bruxos mortos, causando-lhes uma dor imensa. Ouvir seus gritinhos patéticos o lembrava dos gritinhos abjetos do Babidi e isso deu ao Buu uma intensa satisfação, mas também um certo desprezo.


— Vocês tiveram a audácia de tentar me prender, como aquele mago imundo que serviu como meu mestre. Mas não sou mais aquele Buu que fica zangado por nada, aprendi a ter piedade e clemência. Então, vou lhes dar uma chance. Digam-me primeiro como vocês conheceram aquela porcaria de feitiço. Agora mesmo!

— N…não! — gritou uma das almas com uma vozinha assustada. — Nós juramos…nosso juramento…


O Buu reforçou o seu aperto com força por aquele atrevimento, que o engasgou com um pequeno grito de agonia.


— A falta de ar não vai o matar, mas posso sufocá-lo para sempre, sem problema nenhum — rosnou o Buu. — Ainda não tem nada a dizer?

— Aaah…isso não vai me fazer ceder…


O Buu libertou o fantasma, mas antes que ele caísse no chão, seu braço rapidamente se estendeu. A alma de repente se desfez diante dos olhares assustados dos seus companheiros. O Gênio voltou seus olhos cruéis para os sobreviventes:

— Copiei essa técnica de um ser abominável que enfrentei na Terra. Eu posso destruí-los com um único movimento, não há mais paraíso para vocês, nem mesmo o inferno. Apenas a remoção total da sua existência. Vocês sabem o que ainda precisam fazer.

— Nós…nós não temos garantia de que você nos deixará em paz depois de-


Antes de terminar a frase, a alma falante por sua vez desapareceu com outro gesto do Buu que estava perdendo a paciência. Em volta deles, o Enma e todos os outros não ousavam se mexer, apavorados com o espetáculo que assistiam.

— Ok, ok!! — gritou o próximo fantasma. — Fomos ao planeta Icarion, sua biblioteca possui arquivos inteiros sobre a história do universo, e seções reservadas para magia. Trabalhamos por vários meses, e com a ajuda do nosso chefe, conseguimos reconstruir um feitiço fiel ao do Bibidi para prendê-lo!

— Hum…entendo — disse o Buu, franzindo a testa. — Icarion…


Colocando essa informação de lado, o Buu estendeu a mão novamente e pulverizou o fantasma que acabou de responder. Os outros se estremeceram.

— Mas…mas ele tinha falado!! — exclamou um deles.

— Sim, e ele cumpriu o seu papel. Mas eu quero brincar um pouco! — zombou o Buu com um brilho malicioso nos olhos. — Ainda há quatro de vocês. Tenho três perguntas pendentes. Quem responder o mais rápido possível será poupado e um dos outros será destruído para sempre. O último sobrevivente poderá falar com o grande vibrador ali atrás. E então, vocês estão prontos?


Os quatro bruxos se entreolharam com medo. Todos estavam presos por um juramento mágico feito pelo seu empregador, caso fossem feitos de prisioneiros. Mas todos acreditavam que teriam um lugar no céu se falhassem. Diante do destino que os esperava, apenas a sobrevivência das suas almas importava. Cada um por si.


O Buu olhou irritado para o Rei Enma, que continuou a tremer. Ele já tinha conseguido o que queria, então não havia mais necessidade de tentar parecer ameaçador. Afinal…ele não era mais um monstro psicopata. Ele era uma criatura mais…refinada.

O Buu esticou a sua crista em direção ao chão. Um raio roxo cercou todo o prédio, que reapareceu como novo, sem as marcas de explosões ou rachaduras. O Rei Enma olhou ao redor com admiração.


— Que sirva de agradecimento — murmurou o Buu antes de se teletransportar com os fantasmas.

Alguns segundos depois, eles reapareceram no caminho da serpente. O Buu não tinha pensado em um lugar melhor para ficar a sós com aquelas almas. Se ele voltasse ao plano físico com os seus cativos, ele não sabia o que poderia acontecer com eles, já que eles não tinham autorização para deixar o mundo dos mortos. Pelo menos aqui ele tinha algo para ameaçá-los. Como condená-los ao inferno, destruí-los…

O Buu observou os vermes com um olhar divertido e determinado.

— Ok, vamos começar de novo, sim? Perguntas para um sobrevivente! Então, hum…há algum outro feiticeiro se preparando para me atacar? Quantos de vocês estão conspirando contra mim?


Os magos permaneceram em silêncio, agarrados ao seu último orgulho de lealdade. O Buu suspirou e gerou outro choque elétrico que provocou imensos gritos de dor nos espíritos torturados.

— Eu tenho uma maneira de fazê-los sofrer por toda a eternidade, se eu quiser. Vocês serão meros farrapos vazios e traumatizados pelo resto da existência da outra vida, e eu também não me importo com um final desses para vocês. Se não dançarem conforme a música, vocês sobreviverão, mas seus espíritos serão extintos. Agora repito a minha pergunta: quantos?

— Vi…vinte! — gritou um dos fantasmas. — Éramos uma irmandade de sete magos poderosos e tínhamos vinte aprendizes que estão treinando agora, e que viriam a assumir caso morrêssemos!

— Traidor, o que está fazendo? Você está dando a ele nossos alunos! — um de seus camaradas exclamou com raiva.


Este último desapareceu ao final da sua frase, pulverizado pelo Buu que deu uma grande gargalhada satisfeita. Os últimos fantasmas se estremeceram de horror, enquanto o Gênio ria cada vez mais alto.

— Haha, gosto muito deste jogo! Adoro vê-los entrando em pânico para tentar salvar suas vidas miseráveis! Que assim seja, vou manter minha palavra para o vencedor!


Ao refletir melhor, o Buu percebeu que havia uma maneira muito mais fácil de obter as respostas que ele procurava. Era tão óbvio que sequer o atingiu de imediato. Mas ele teve uma ideia brilhante e exibiu um sorriso sádico.


— Perfeito, vamos continuar! — ele exclamou alegremente. — Próxima pergunta: onde estão os seus alunos? Em qual mundo vocês prepararam a sua emboscada miserável?

— Quanto a isso…você pode morrer esperando para ouvir, até apodrecer — um dos últimos fantasmas conseguiu suspirar. — Eles estão com o chefe, e nenhum de nós vai lhe dize-

— E um novo desaparecimento, uau! — o Buu riu, retraindo o braço que acabou de estender. — Em última análise, os bruxos são vermes estúpidos. Até combinam com o meu joguinho: quem é o seu chefe e onde ele está? Quem desembuchar a peça final terá direito ao “Paraíso”!


As duas almas silenciosamente se observaram, aterrorizadas. Eles eram camaradas muito unidos, obrigados por um juramento de lealdade. Seu patrocinador era alguém extraordinário, a quem eles não podiam realmente ter a menor intenção de trair. O problema…é que este Buu era muito mais assustador do que eles esperavam. Eles esperavam falhar no seu objetivo e perder as suas vidas, mas nunca pensaram que seriam ameaçados no outro mundo! Eles enfrentaram uma praga poderosa demais para se vencer. Nem o seu líder e nem os seus alunos jamais seriam capazes de derrotá-lo. Eles tiveram que encarar os fatos e aceitar o seu destino. Se eles não o desafiassem, ele os deixaria em paz na morte. Era sua única opção.

— É o Kaioh-shin! — o da direita exclamou a toda velocidade, impedindo que seu atordoado colega falasse. — Ele está no seu reino celestial, junto com os nossos alunos, ele os está preparando para o atacar! Pronto, deixe-me sobreviver, por favor!


Um fino raio saiu dos olhos do Buu para perfurar a alma que acabou de soltar a informação final, e o desintegrou sem qualquer remorso. A última alma restante tremeu tanto que o Buu sentiu todo o seu braço tremer também.


— Mudei de ideia — disse ele mesquinhamente, velado por uma dobra obscura. — Não suporto covardes que querem salvar suas vidas a todo custo. O Kaioh-shin, hein…


Ele voltou os olhos para o último fantasma, que estava literalmente tremendo de medo.


— Bom! — exclamou o Gênio com alegria. — Você é o vencedor final! Você conquistou o direito de descansar em paz…


O fantasma deu um breve suspiro.


— …dentro de mim — terminou o Buu com um sorriso de escárnio cruel.


O seu braço se transformou em uma geleia espessa que cobriu o fantasma. Ele soltou um grito que rapidamente foi sufocado para desaparecer no nada, junto com o seu espírito. O Buu já havia assimilado o Vegeta, um homem morto do além. Então ele tinha certeza de que poderia absorver todos os mortos igualmente, se quisesse. Ele poderia ter obtido as respostas assim, absorvendo todos os bruxos. Mas ele foi movido pela raiva e pela necessidade de se divertir. Um foi o suficiente para ele. Isso deu-lhe ideias para atividades divertidas no futuro.

Olhando através das memórias do seu prisioneiro, ele foi capaz de verificar se todas as informações que extraiu deles eram verdadeiras.


— O velho decano dos deuses, hein? — o Buu pensou em voz alta. — Eu tinha me esquecido dele. Ele não desistiu, ao que parece. Que pena. Foi ele quem procurou por isso.

Desenhado por:

Eiki       45

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